Resenha: Irá uma reles escrava conquistar o orgulhoso príncipe dos sayajins? Ou irá ele sucumbir a à maldade que está dentro de seu ser? Uma historia que retrata a dura vida de uma escrava, que sonhava com um conto de fadas com príncipes e castelos...

A/N: Fic original em Inglês de minha autoria (título original, Fairy Tale Gone Wrong), a original está terminada, portanto updates serão rápidas, pois apenas preciso traduzir os capítulos. Por favor não deixem de comentar, quaisquer opiniões são válidas!

Disclaimer: Não sou dona de DragonBall Z nem de quaisquer citações relacionadas ao mesmo.

Capítulo 1

Acabara de amanhecer outro dia em Vegeta-sei...escravos deveriam acordar antes do amanhecer e trabalhar até que o Sol se pusesse, o rei tomava conta dos problemas do planeta enquanto seu filho – príncipe Vegeta, que naquela época tinha apenas cinco anos de idade, treinava duro, algumas vezes chegava a desmaiar de fadiga e exaustão física, naquela época fazia tais absurdos contra seu próprio corpo apenas para agradar seu pai, que sempre dizia a seu filho 'Você será um super sayajin, você tem o dever, é sua obrigação. Eu me nego a ter um filho fraco.'. Então Vegeta não conseguia , mesmo em sua pouca experiência de vida, deixar de treinar, ele apenas pensava em seu objetivo de se tornar um super sayajin, mesmo que aquele objetivo tivesse sido exigido pelo seu pai; ele faria de tudo para tornar seu pai orgulhoso, mesmo que ele tivesse de sacrificar seus próprios desejos.

"Meu único desejo é me tornar um super sayajin."

O enorme castelo possuía inúmeros quartos, salas para treinamento, laboratórios e até mesmo salas de tortura para aqueles que ousassem ir contra as leis de Vegeta-sei. Assim todo este império necessitava de uma vasta quantidade de trabalhadores, os quais de modo algum pudessem retirar dinheiro do rico planeta; seria prejuízo demais, os saya-jins jamais pagariam para terem seu império limpo. Este fora o principal motivo pelo qual sayajins, a raça guerreira, exterminar planetas e tomar parte de seus habitantes como escravos.

Tais escravos não possuíam quaisquer direitos, apenas possuíam um pequeno quarto e um pouco de comida. Escravos não poderiam se relacionar amorosamente com sayajins muito menos se reproduzirem com os mesmos; escravos eram tidos como seres fétidos, piores que animais, porém poucos, devido a uma complicada série de fatores conseguiam se esquivar de algumas conseqüências da vida de escravo, alguns como Bulma, Bulma Briefs.

Bulma era uma pequena garotinha natural do planeta Terra, que juntamente com sua amiga Chichi foram capturadas e tidas com escravas. Ambas tinham quase a mesma idade do príncipe Vegeta; algumas vezes Bulma com seu jeito faceiro tentava fazer com que pequeno Vegeta brincasse com ela da mesma forma que as crianças comuns faziam; porém após inúmeras tentativas ela viu que seu esforço era simplesmente inútil.

Bulma era muito apegada a Nana, uma jovem senhora que tomara conta de Vegeta desde que ele nascera. Ela o informava das notícias do castelo, cuidara de suas roupas sujas e rasgadas e quando um pequeno bebê até trocara suas fraldas.

Bulma e Chichi eram escravas comuns, escravas do tipo que deveriam fazer de tudo um pouco; cozinhando, limpando, lavando roupas, ou tomando conta das mais diversas tarefas que poderiam aparecer no decorrer do dia-a-dia. Bulma sempre tivera uma certa admiração para com Vegeta, assim sempre que algo relacionado a pessoa dele aparecesse ela fazia questão de solucionar com suas próprias mãos; se Nana tivesse de dizer algo a Vegeta Bulma se voluntariava rapidamente para fazê-lo, e nada poderia fazê-la esquecer do bom relacionamento que ela tivera com o príncipe quando ambos foram crianças; ela jamais esqueceria Chichi e ela própria observavam o pequeno Goku (que por sua vez era um soldado de classe baixa) treinando com Vegeta; Bulma os animaria , torcendo em cada batalha, e depois de toda batalha tentava fazer com que Vegeta brincasse com ela, Chichi e Goku, como toda criança normal, mas sem êxito pois o orgulhoso príncipe 'não iria se rebaixar à atividades fúteis', como ele mesmo colocava.

Com o tempo, eles perderam as relações relativamente boas de sua infância, portanto Goku treinava com Vegeta, e por mais que Bulma quisesse estar próxima de Vegeta, o príncipe a tratara de forma fria, sem se quer mostrar apreciação em relação aos serviços de Bulma. Rei Vegeta não permitia que seu filho Vegeta ficasse se relacionando com escravos, quaisquer que fossem seus níveis. Com o passar do tempo Vegeta se tornara cada vez mais frio, amargo e preconceituoso, da maneira que seu pai o queria. Nana não entendia como aquele pequeno garotinho que ela vira crescer se tornara um rapaz tão sardônico; No entanto Bulma ainda tinha fé que ele se tornaria uma pessoa melhor. Pelo menos seu coração tinha tais esperanças.

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O sol ainda não tinha nascido, porém os escravos já estavam em sua labuta diária. Bulma foi chamada para ir coletar as roupas sujas do príncipe além de substituí-las por roupas limpas. Ela se dirigiu até o quarto do príncipe e bateu suavemente para não irritar o príncipe, porém por mais que ela batesse ninguém a respondia. Então ela resolveu entrar discretamente no quarto e fazer seu trabalho o mais rápido possível, mesmo sem receber permissão.

"Vegeta ?", ela não era acostumada a chamá-lo de príncipe ou qualquer outro título.

Não ouvindo nenhuma resposta ela foi direto ao guarda roupas colocar roupas limpas, já que ela ouvira os sons do chuveiro. Ela então após colocar roupas limpas no guarda roupas andou um pouco pelo quarto para coletar as roupas que necessitavam ser levadas, roupas sujas estavam espalhadas por todo o quarto. Bulma aproveitou para colocar branquíssimas toalhas fofinhas na cama de Vegeta. Com o passar do tempo e de suas atividades, Bulma nem se deu conta que o barulho do chuveiro havia desaparecido.

Ao cantarolar para si mesma enquanto organizava as roupas de Vegeta, Bulma sentiu uma presença ao seu lado. Ao olhar Bulma encontrou um par de negros olhos, cor de onyx a fitando friamente. E isso não era o pior. Vegeta estava tão nu quanto no dia em que veio ao mundo. Como escravos não poderiam olhar diretamente nos olhos dos sayajins, Bulma decidiu olhar para seus pés, temendo levar um tapa no rosto – o que demonstrou não seu uma boa idéia, já que ao olhar para baixo acabou encontrando uma parte da anatomia masculina que era a última coisa que ela deveria ver. Bulma então resolveu quebrar mais uma regra e olhar Vegeta diretamente nos olhos; era bem melhor do que continuar olhando para as partes íntimas do príncipe. Não fora a primeira vez que Bulma quebrou as regras, ela era muito cabeça dura, quase tanto quanto o príncipe daquelas terras.

"O que você está fazendo aqui? Escrava.", ele disse amargamente enquanto a fitava com seu olhar frio e calculista.

"Eu..Eu só estava pondo roupas limpas em seu guarda roupas..e..e pegando as sujas para lavar..", ela disse em um piscar de olhos. A cada momento ela ficava mais vermelha e envergonhada.

" Já chega!", Vegeta comandou.

Bulma então o reverenciou se curvando e rapidamente se retirou dos aposentos do príncipe, apenas ficando com suas bochechas mais rosadas ao se lembrar do que viu. A final de contas, sua única paixão ainda não tinha sido superada.

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Desde criança, Bulma sonhava com Vegeta, e queria muito ser uma princesa. Quando ela ainda conseguia fazê-lo conversar de forma civilizada e de uma maneira ou de outra conseguia convencê-lo de praticar alguma atividade com ela, Bulma apenas se apegava mais e mais a Vegeta. Uma bela tarde ambos estavam deitados na grama admirando as luas de Vegeta-sei, numa rara ocasião em que Vegeta não estava treinando nem reclamando sobre alguma coisa, Bulma e seu mole coraçãozinho de menina, esticou seu braço e tocou a mão de Vegeta levemente, com todo seu carinho por ele. Surpreendentemente ele não a empurrou de perto de seu corpo.

"Vegeta.", Bulma disse suavemente.

"Que foi?", ele disse um pouco irritado.

"Me promete que um dia, quando crescermos, você vai me fazer sua princesa.", ela pediu inocentemente.

"Hmph", foi sua única resposta.

Daquele dia em diante Bulam apenas não conseguia apagar de sua memória aquela jura de amor. Mal ela sabia que tal promessa nunca deveria ter sido feita, muito menos seria realizada.

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