- Você está certo Jasper, não posso deixar que minha vida seja traçada e delimitada por um título da minha família ao qual eu nem desejei.

- Bro, é assim que se fala, agora tome seu rumo, pois o meu estou correndo atrás.

Foram essas as palavras de Jasper que me fizeram surtar e realmente lutar pelos meus ideais. Esquecendo completamente que acabara de tomar um belíssimo chifre, seguido de um chute no saco, que aquela vagabunda da Tania havia me dado, após 7 anos de namoro.

Fui criado nos moldes da aristocracia britânica, cercada de podres poderes e ridículos escândalos, como os Brandons adotando uma americana, que havia ficado órfã. Depois de simplesmente começar a namorar por imposição do título que carrego, Sir Edward Cullen, minha família havia literalmente forçado meu namoro com a duquesa de Beckham, Tânia Denali.

Aquilo que havia começado como uma simples bagunça de adolescentes no dia em que fomos ao vinhedo dos Windsors, fora delimitado para tornar-se um próspero casamento pela minha querida e possessiva mãe, Elizabeth Mansen.

- Eddie querido. – Minha mãe estava estranha desde que havia decidido investir minha "mesada" na banda do meu melhor amigo.

- Sim, Elizabeth. – Por imposição dela, mãe, apenas na frente das amigas mais intimas, fora isso, deveria chamá-la por seu nome.

- Acredito que esteja na hora de você, dar continuidade ao seu relacionamento com Tania, querido.

- está falando sobre o que mamãe?

- você sabe que eu odeio isso. Está sendo criança agora?

- Agora não, sempre, não é isso que você sempre diz "Você é sempre uma grande criança Eddie", ué, estou sendo como sempre.

- Chega Edward. Você me entendeu, oficialize seu relacionamento com a Denali. Faça a junção das famílias.

- Ok chefona, mais alguma determinação em busca de destruir minha vida?

- Sim! Livre-se daquela estúpida banda.

Eu odiava minhas discussões com aquela senhora. Sai bufando pela sala e peguei a chave do meu bentley preto, partindo em direção a casa de Tânia. Minha mãe estava certa em uma coisa, eu deveria mesmo me unir a Tânia, mas da forma como eu queria, com um rápido casamento em Las Vegas, baby!

Sabe quando algo cheira mal e você não faz a menor idéia de onde vem o cheiro? Pois é, eu tive essa impressão o caminho todo até a casa da Tânia, e deveria ter percebido que era minha cabeça queimando com os cornos que aquela vaca estava me botando.

"JAMES, QUE PORRA TÁ ACONTECENDO AQUI?" Assim que entrei no quarto de Tania, carregando duas de suas criadas, peguei James meu segundo melhor amigo, comendo de quatro aquele rabo que sempre me foi negado por aquela vaca, que ainda por cima me soltou um... "TÁ TUDO ACABADO ENTRE NÓS EDDIE, AGORA CONTINUA JAMES, DEIXA O ROMANTICUZINHO SOFRER SOZINHO"

Meu erro? Ter tratado aquela vaca como uma dama. Demorei quase um ano para conseguir chegar nos peitos daquela vaca, dois anos e meio sem transar, e sete anos sem comer, dedar ou sequer lamber aquele rabo, que agora, James estava esporrando.

Estacionei o carro em frente a nova republica que Jasper morava e fui até a garagem, onde provavelmente a banda estaria ensaiando.

- Hey galera! Prontos para conquistar o Novo Continente?

Toda a banda me encarava atônita

- Cullen, o que você está falando irmão?

- Estou falando Jazz, meu chapa, que estou injetando toda a minha grana no sucesso de "The Zombies" na América. Vou pagar a grana que o Simon Cowel pediu para estourar vocês no mercado americano. Embarcamos no máximo ao final dessa semana.

Jazz veio correndo como uma gazela e pulou no meu colo, cobrindo-me de beijos.

- AH CARA!!!!!!!!!!!!! Eu vou tomar Alice Brandon para mim e ainda conquistar a América!!!!!!

- Ok, agora me solta seu viado. Britânicos já possuem fama de frescos por causa da postura do Simon no American Idol (n/a: Não me xinguem... eu adoro esse programa).

- Mas Cullen, que merda de cara é essa? Brigou com a Tania de novo pelo rabo dela?

- Não Jazz, peguei a vaca dando o rabo pro James.

- Ai que caralho man! Então é uma boa hora de partirmos.

- Só é.. A surtada da minha mãe ainda não imagina que ao invés de pedir a vaca em casório, estarei me mandando para a America. Oh Yeah baby,.. chupa essa velhinha!

- Cara, sou teu fã!

Assisti até o final do ensaio da banda, enquanto fechava todos os detalhes para nosso embarque e primeiro show, que por imposição de Jasper seria em Port Angeles, uma cidadezinha minúscula, porém onde ele tinha certeza de encontrar a pequena Brandon.

Flashback on

- Hey Cullen, vamos até o vinhedo Brandon?

- Jazz, bom dia para você também, afinal que horas são e o que você pensa em fazer lá?

- Soube que as irmãs Brandon da América estão de férias no vinhedo, e soube também que são deliciosas.

- Cara, você diz isso agora porque ainda não viu as pirralhas. Elas são 3 ou 4 anos mais novas que a gente brô.

- Foda-se. Você fica nessa cama de moribundo que eu vou lá azarar.

- Divirta-se, afinal eu já tenho a Tania.

Jasper sumiu por toda a semana, depois daquele telefonema, voltando a aparecer muito estranho e focado em se tornar outra pessoa.

- Cara, nesse momento eu queria muito ter seu título.

- Porque diz isso bro? Sabe bem o inferno que é fazer parte da nobreza..

- Me apaixonei pela Brandon mais velha, embora tenha certeza que você estaria de quatro pela Isa, se tivesse ido comigo...

- Eita bonitão, ta de quatro pela louca da Alice?

- De quatro, de cinco, enfim, de quantas patas você imaginar. Preciso fazer grana, dinheiro e ser famoso para a família permitir que eu a namore.

- Tá louco mesmo!...

- Louco é pouco Cullen, preciso de ajuda para ganhar dinheiro com aquilo que sou bom.

- Sabe que eu te patrocino no que quiser.

- Cullen, seja meu empresário. Vamos colocar o The Zombies no mapa da música mundial.

- Ok, mas tudo isso por uma garota?

- Cara, é A garota. Espero que um dia você ache a sua.

Flashback off

Uma semana dali, estava embarcando para a América com a senhora Elizabeth gritando no meu encalço, Tania e James me saudando como grandes filhosdaputa amigos que eram ao lado do restante da minha família.

A única a me apoiar havia sido Rosálie e meu cunhado Emmett, que inclusive ofereceram suas economias para ajudar com a banda.

- Irmão, deixe que seu coração lidere essa banda, afinal, você sempre foi muito bom com isso.

- Viado querido. Coma as americanas por mim.

E assim embarquei com Jasper para vivenciar seu sonho e enfim, minha vida.

A viagem fora cansativa e nela pude pensar em tudo que havia feito de errado pela vida toda, por causa do pulso firme ao qual fui criado.

Ter tratado com delicadeza, respeito e amor, aquela vaca, me fez ver o quão ridículo havia sido durante todo o namoro. Afinal, se eu tivesse sido homem e não babaca, tinha pelo menos comido aquele rabo.

Eita porra, aquela aeromoça havia piscado... hummm... hora de por em prática meu teste.

- Teu nome gracinha?

- Rachel, porque senhor, posso lhe ajudar? – Hummm sorriso matreiro e piscadela?

- Pode sim, preciso me aliviar, acho que enfim, tenho medo de voar...

Ela me guindou até o banheiro da primeira classe e "delicadamente". Ei, eu disse delicadamente? Nem fodendo, aquela vadia estava com o maior tesão que eu já havia visto, mesmo em filmes pornôs.

- Cala boca vagabundo. Você é muito gostoso sabia?

A mão dela já estava sobre meu pau, e eu? Porra cara, eu tava ficando duro pra caralho, opa desculpa o pleonasmo, mas tava duro porra!

- Faz o que quiser, mas... nada de desmanchar o coque ou estragar a roupa, afinal, estou "trabalhando".

Já disse que a vaca tinha um par de peitos enormes e a anca? Aquele deveria ser o rabo mais apetitoso que eu vi na minha vida.

Ela já estava roçando sua mão sobre meu pau e eu estava tentando ainda abrir os botões daquele casaqueto dela.

- Porra, vou te ensinar como meter num banheiro de avião...

Ela estava simplesmente abrindo minha calça e já tirando meu pau da boxer, enquanto eu estava ali, atônito e pulsante, e quer saber? Adorei ser dominado.

Senti quando sua mão agarrou meu pau e começou a bater uma para mim. Porra, que mãozinha deliciosa, imaginei aqueles lábios rubios me chupando. Ah é, já disse que o batom dela era escarlate, daqueles que tu quer arrancar na marra? Porra o cara aqui de cima me curte de boa!!

Eu estava praticamente gozando em sua mão, mas percebi que estava sendo o "velho Edward" e agora, não não querida.... Aqui é o novo Ed, indo conquistar a América, e baby... I'm really sorry.

- Abaixa a porra da saia que eu quero te enrabar delicia.

Rachel parecia ter despertado de algum sonho muito perverso e abriu um sorriso maravilhoso, me deixando a imaginar o que seria aquela boquinha no meu pau.

Prensei Rachel contra a porta do banheiro, ainda a tempo de escutar sua respiração falhar. Pensei em quantas vezes minha mãe havia me chamado para falar de "amor" e não sexo. Caralho, a falta do meu pai era visível no meu trato com as mulheres, mas agora eu mudaria isso, usando todas as sacanagens que Jazz e Emm me ensinaram, começando a tirar a camisinha do bolso traseiro da calça e vestindo o "muleque".

A aeromoça estava ali na minha frente gemendo e eu não pensei duas vezes, enfiando a mão em seu pescoço e a outra no meio de suas pernas. Sua calcinha ainda estava no lugar, e aquilo por algum motivo me irritou...

- Vadia querida, não mandei se arrumar para receber meu pau nesse rabo?

Senti ela tremendo toda e logo passei a empurrar sua calcinha para baixo. Deixei que ela ficasse no meio de sua coxa e não esperei mais, fodendo-a com meus dedos.

Anos de namoro com aquela vagabunda da Tânia haviam me tornado um homem, digamos que com certas habilidades manuais. Porra, eu era o cara com os dedos, conseguia arrancar o gozo dela com apenas cinco investidas dos meus dedos, e talvez por isso, ela tenha se apegado tanto aos meus dedos e não ao meu pau.

Senti Rachel ficando mole e não parei de investir contra ela. Sua umidade era abundante e eu sentia que não demoraria muito e eu a faria gozar, mas meu desejo era outro, e me desculpe Rachel...

- Eu preciso foder teu rabo....

Rachel empinou sua bunda, me dando a liberdade para fodê-la. Mamão obrigado por me tornar um bom moço, mas PORRA CAMARADAS, obrigado por me tornar viciado em rabos.

Tirei meus dedos daquela gruta, mas antes, dando uma última dedada em seu ponto G. A senti abocanhar meus dedos com muita fome, ok! Toque certeiro de que seu gozo estava pronto para sair.

Deixei meu dedo pressionando seu clitóris e simplesmente, sem pedi licença e nem avisar, enrabei-a.

Rachel gritou bem no momento que o avião inteiro gritou por causa de uma turbulência. Fiquei ali, experimentando meu primeiro rabo oficial, e CAMARADAS, que rabo delicioso esse.

- Porra, sempre gostei de apertadinhas, mas teu rabo... Caralho Rachel.... vou acabar com as tuas pregas...

Senti os espasmos invadirem Rachel que estava ali apenas gemendo com a cara grudada na porta e percebi uma coisa, adoro monólogos sexuais. Eu perverso e a mina só gemendo...

Comecei com o vai e vem lento, pois uma coisa eu sempre soube, se alguns troços doíam a sair, imagina meu pau, que não é nada pequeno entrando.

Agradeci ao papai do céu que Rachel começou a rebolar sobre meu pau, e eu não pensei duas vezes a dedilhar mais forte seu clitóris, alternando entre ele e a uma pequena dedada, que a faria arrebitar mais ainda aquele rabo.

Acho que ela praticamente desfaleceu no momento em que mordi seu pescoço e estoquei com gosto contra aquele rabo.

- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

- Chama meu nome... gostosa.. chama meu nome...

- Eu... Não... Sei............

-Porraaaa que rabo Rachel...- Eu havia gozado no rabo daquela deliciosa aeromoça.

Ela estava ofegante, afinal, eu tinha parado de contar na terceira gozada que ela havia tido. Aproveitei e me sentei novamente na privada, tirando a camisinha e a jogando no lixo. Percebi que ela estava virada de frente a mim.

- Foi a melhor esporrada que já levei gato... Qual é o seu nome?

Era isso que eu não fazia a menor noção de como lidar. Afinal, na Inglaterra seria agora que eu me apresentaria como "mamãe mandou", Sir Cullen. Edward Cullen, mas agora, eu estava na América e seria o garanhão...

- Ed benzinho. Para você, sempre Ed.

E finalmente fiz o que queria ter feito antes, engoli aqueles lábios delicioso, mordendo-os com sofreguidão e vontade. Escutei alguns gemidos e continuei pressionando seu corpo contra o meu.

Dei um tempo para que Rachel respirasse, afinal ela já estava ofegando novamente e dessa vez eu só fiz isso com beijos. Caralho mulheque!! Tô ficando bom em seu mau!

- Nossa, assim eu morro. Você é o melhor amante que já tive em vôo. Você realmente entrou para o Clube dos Ares...

- Gata, de boa, daqui até a América são quantas horas de vôo mesmo?

- São nove até seu destino Ed.

- Então ainda tenho mais tempo de me divertir nesse rabo....

Ela simplesmente abriu aquele sorriso maravilhoso e uma risada deliciosa jogando sua cabeça para trás, deixando o pescoço livre para minha boca...

Sai daquele avião praticamente seco de tanto comer aquela delicia. Marcamos de nos encontrar nos próximos vôos e peguei o número de seu celular.

Em terra, Jasper me perguntou todos os detalhes da minha incrível aventura aérea, e fui obrigado a confessar, Rachel havia feito miséria comigo naquele avião. Viciei nessa merda, graças a ela.

Os primeiros compromissos da banda eram a gravação da música que seria usada no jabá (N/A: Jabá = forma ilícita de fazer com que uma música seja veiculada na mídia), uma sessão de fotos para a mídia e a alguns spots para rádio.

Já se passara três dia desde a nossa chegada e ainda não havia fechado roteiro de apresentações com Simon. Estava certo que ao final da semana nos apresentaríamos em Forks e Port Angeles conforme Jazz havia solicitado, e os próximos show que iriam ocorrer na nossa temporada de três meses em Los Angeles, a Meca da mídia.

Jasper estava desligado de qualquer decisão que eu tomava, uma vez que passava todos os momentos livres procurando por Alice Brandon, sua paixonite de juventude e segundo ele, a musa das melhores letras da banda.

Eu precisava espairecer sobre tudo que estava acontecendo e desci para o bar do hotel. Peguei meu celular e não pensei duas vezes:

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Para: Rachel – Aeromoça Delicia

De: Ed

Tah em terra? Tava pensando nesse rabo e nessa boca.

Dah um toque

EC.

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Senti que a cadeira ao meu lado havia sido ocupada e me deparei com uma linda morena, sensual porem sóbria, estava com um terninho cinza e óculos.

- Boa noite, aceita um drink?

- Boa noite e não obrigada, já o estou bebendo.

Ok, eu nunca gostei de fora das inglesas, que dirá de americana, metida a boazuda. Se bem que aquela ali, tinha um belo colo... quem eu quero enganar? Tinha era um puta peito gostoso.

- Ó me desculpe pela minha falta de educação senhorita, achei apenas que quisesse conversar.

- Não, me desculpe eu, estou nervosa esperando por meu namorado Kellan.

Hora de puxar o carro, mina compromissada é problema na certa e o que preciso é de meninas que caiam aos meus pés e não que sejam difíceis.

Me despedi da garota a tempo de ouvir um armário de quase dois metros, bem parecido com Emmett, porém loiro chegando " Edna meu amor, desculpe pela demora", e colando sua boca naqueles lábios róseos e ... porra Ed, a mina namora, cai fora...

Subi ao quarto e me joguei na cama, afinal estava bem claro que naquela noite não rolaria nada. Assim que cheguei no meu andar, meu celular vibrou.... opaaaaaaaaaaaa!

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Para: Ed - foda boa

De: Rachel

Hey baby, vôo longo novamente. Soh volto US no FDS.

Voo WS – LA. Quem sabe?

XoXo

RM

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Que merda, definitivamente, no próximo show eu precisaria me dar bem.

Acordei na manhã do show com Jasper socando a porta do quarto e a campainha tocando. Levantei e abri a porta e por ela entrou um Jasper endemoniado.

- Cara eu ainda não achei... Porra, rodei a merda de Forks, e não achei ninguém que quisesse falar ou ainda "pudesse" falar sobre os Brandons.

- Bom dia pra você também man. Como assim "pudesse" falar?

- Sei lá Cullen, parece que a aristocracia aqui na América é meio perseguida. A maioria das pessoas confirmaram que eles mantinham casa ali, mas ninguém quis falar sobre onde eles moravam ou pelo menos onde as meninas estavam...

- Qualé Brow... Vai dizer que os Brandons aqui na América são tipo famosinhos?

- Não animal, mas a galera sabe que eles têm dinheiro e então eles possuem segurança e todas aquelas coisas anti-sequestro... Acredita que uma senhora me expulsou de uma loja a vassourada?

- Dude, você se deu mal. Quero ver achar sua Alice por aí...

- Bom cara, agora é se concentrar no show de mais a noite e seja o que rolar... Mas, você chegou a procurá-la aqui em Port Angeles mesmo?

- Não tive tempo, perdi muito lá em Forks mesmo, mas, vou ver se um dos holdings conseguiu achá-la aqui.

- Coragem irmão! Coragem! Porque daqui a exatos 40 minutos você faz sua primeira sessão de autógrafos!

- Pow Cullen, quebra essa e manda só a banda, o cantor aqui vai dar uma volta pela cidade atrás da gata dele.

- Tirando o biscoito da caneca Jaz! Você vai cumprir seus compromissos, ou está achando que dinheiro nasce em árvore?

- Ué, o meu nasce,o seu não?

- Palhaço! Vaza que vou tomar banho para acompanhar vocês.

**** - ****

Sessão de Autógrafo.

****-****

- Seu nome querida?

- Mayh, gato!

- Aqui está, para Mayh com carinho The Zombies – Jasper!

Próxima, e eu estava de olho, morena, baixinha, mignon, perfeita.

- Seu nome delicia?

- Camilla, ridiculamente com dois L's.

- Aqui gata, com dois L's e um beijo em cada um deles, melhorou?

Aquilo acabava com a moral da banda, mas fazer o quê? A mulherada hoje em dia não se contenta com pôster autografado e fotos, sempre querem mais.

- Gatão autografa meu peito?

- Claro gatinha... Seu nome?

- Carla.... ou me chame de CC e sou presidente do seu fã clube.

- Feito e com direito a foto e...- Se deu bem moleque! Tá pegando a peituda com direito a beijo na boca... UHUUUU. Caralho, só o Jasper se dá bem até aqui, ô vidão!

Encerramos a sessão de autógrafos com umas fotos da banda cercada por fãs, que não deixavam de ser muitas mulheres e alguns homens ou sei lá o que. Seguimos para o local da apresentação e os meninos foram repassar o som, enquanto eu organizava o recebimento.

Não eram onze horas da noite e a casa estava lotada, com um aspecto de burguesia e um cheiro almiscarado pelo consumo de bebidas e cigarros lá rodeava o local. Circulando pelo local, encontrei algumas possíveis vitimas, todas com ares de vulgaridade e certa cara de que "preciso ser domada", e bem querida, esse é meu número.

Fui chamado ao palco para apresentar a banda, afinal eu não fazia dava muito as caras e nesse meio, era melhor que eu pelo menos aparecesse um pouco. Fui até a frente do palco e peguei o microfone de Jasper.

- Boa Noite, com vocês: The Zombies.

A banda foi iluminada e Jasper entrou lentamente com sua guitarra e porra irmão, sem camisa? Apelação extra hein....

Fui para a coxia e comecei a direcionar o técnico de luz e som para que melhorasse alguns pontos. Chequei os copos de água, afinal aqueles loucos eram bem capazes de ter batizado a água antes que eu visse.

Resolvi acompanhar a apresentação sentindo de perto a emoção causada pela banda diretamente no público e quem sabe, arranjar uma companhia decente para passar a noite.

Escutei quando Jasper simplesmente errou um acorde grosseiramente e o encarei sisudamente. "Pow Bro, tá dormindo aí em cima caraio?". Olhei para ele e percebi que estava focando em algo. Segui seu olhar até me deparar com uma pequena gostosinha, cabelos castanhos e estátua como ele. Ai cacete, não é que ele encontrou a Brandon?

No instante seguinte, um anjo estava caído a minha frente.