Depois de um longo tempo eu consegui escrever algo espero que gostem...

Par: jovemK/J

Não ganhei, nem vou ganhar nada com isso e eles não são meus...

Desculpem erros e tudo mais, era de madrugada quando veio isso em minha mente para eu escrever, e era algo que eu não podia rejeitar, já que eu não vi muitas fics desse par por ai o que é uma pena.

Boa leitura.

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Assim que J falou a verdade, após sair do enorme neuralizador, eles começaram a flertar inconscientemente é claro.

"Você tem uma namorada?"

"Tenho você"

E também.

"Nós dançamos musica country?"

"Sim senhor"

Eles andavam perto demais, os toques eram constantes, nas costas ou no braço, era como se fosse impossível ficar sem tocar um ao outro por um longo tempo e também havia olhares, mais pela parte de K, mas ainda sim queriam dizer algo.

Então chegou a noite antes do dia 16 de julho de 1969 e J não podia acreditar, tudo fez sentido na mesma hora para ele, ele não podia deixar K ir para Flórida, ele apenas não podia.

"K eu não vou deixar você ir para florida" era quase um comando.

"Me impeça" K o desafiou se desvencilhando de J.

J não teve tempo para pensar, mas os segundos que ele teve ele resolveu falar a verdade, mesmo podendo estragar tudo.

"Você vai morrer lá" J explicou chegando mais perto de K.

Ele não terminou de falar quando K deu um soco nele.

"Isto foi por mentir para mim" K falou zangado.

J achou justo, mas ainda sim não deixou de doer.

"Me desculpe"

Outro soco.

"E isso foi por me dizer a verdade"

J se irritou.

"Eu só estou tentando te proteger..." ele falou meio segurando meio apoiando em Griffin.

"A verdade mais amarga é melhor que a mentira mais doce" Griffin falou o que irritou um pouco mais J, Griffin falou que K tinha que fazer isso, ir até a Florida.

J se sentiu miserável, quase perdido.

"Eu posso salva-lo?" J estava quase implorando "Tem algum futuro em que eu salve a vida dele?"

Talvez seja por que J quase implorou, pedindo, não podendo aceitar, ou talvez fosse só o futuro.

"Sim" Griffin respondeu com um pequeno alivio, porem ele acrescentou com algum pesar "Onde há morte, sempre haverá morte".

J não compreendeu na hora, mas só de saber que ele podia salvar K era um alivio, ele chegou perto de K.

"Se você realmente é um bom agente não me deixará morrer" K o olhou, J deu um pequeno aceno "Então, somo parceiros? Me diz"

"Vamos lá" J concordou.

K deu um passo para ir, mas J o segurou e olhou nos olhos dele por um segundo antes de beija-lo duro, K ficou tenso por um segundo antes de segurar J e corresponder ao beijo urgente e desesperado.

"Eu não vou deixar você morrer" J falou assim que se separaram.

"Eu sei" K passou o polegar na bochecha de J como uma demonstração de carinho, o que era raro de se ver e a única testemunha ali era Griffin, até o momento esquecido.

J manteve sua promessa.