Saudades – A tokka fanfiction.

O telefone toca...
Faz quase seis meses que ele se foi...
Ele me disse que voltaria...
E eu estou esperando por isso...
Ansiosamente

Mais um toque...
Eu queria dizer a ele o tamanho destes meus sentimentos...
Piegas né? Tô sabendo...
Mais eu o amo...
Verdadeiramente

Terceiro toque, resolvo atender...
Apesar de já saber quem era...

-Alô???
-Oiiii!!!! Como vai minha super-heroína preferida!?!?! "A ceguinha Destemidaaa" Tãtãtãtããããããã!!!!
-Não me chama disso, sabe que não gosto
-Mas Tophzinha! Essa é a razão pela qual eu faço!!! É tãããããão divertido...! XD
-Tchauzinho "Sokkinha"... '
-Não desliga, Toph!!! Eu só tava brincando, ô!
-Ah, bom.
-Afe, que gênio...
-Você me conhece a mó tempão, Sokka... Sabe como eu sou, então se não gosta, não me ligue toda semana, ok???
-Eu bem que gostaria... snif... Mas você é cega. Não posso mandar cartas.
-Quer dizer então que se eu não fosse cega teria de me contentar com uma lasquinha de papel frio ao invés de ouvir tua voz toda santa Quarta-feira??? É isso que está dizendo??? - Toph se zangou profundamente com aquilo.
-Aham. Me pouparia stress. XD
-COMO!?!?! - Quem estava ficando estressada era a Toph - Tchauzinho, Soneca... Até semana que vem, sentirei saudades...
-TOPH NÃO DESLIGA VOCÊ SABE QUE EU TAVA BRINCANDOOOOOOOOOO!!!!
-Tu, tu, tu, tu.... - Toph imitara o telefone.
Sokka acreditou que ela tinha desligado e fez a maior presepada:
-TOOOOOOPPPHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-Valeu Sokka, eu já nasci cega... Agora meu melhor amigo quer que eu fique surda também...
-Maus...~^'
-Melhor ficarmos com as cartas, Soneca...
-Como 'cê ia ler??? - Sokka quis saber.
-Eu sei lá... - Toph deu de ombros - Peço pra tua irmã ou algo assim, eu só não quero perder minha preciosa audição, Soneca. Eu amo minhas músicas, não posso abrir mão disso. Sinto muito.
-Eu que sinto muito...
-Por quê?
-Porque existem coisas entre nós que Katara não pode saber... - Sokka sussurrou de repente.
Toph cora:
-Co-como!?! Como o quê?
-Toph. - O tom de voz de Sokka se tornou sério.
-Quê?! - A garota já estava vermelha... O coração batendo forte no peito.
-Eu te amo.

Repentinamente o telefone escapa de minhas mãos como uma pluma...
... Caindo no chão como um trovão... O estrondo tomando conta de todo ambiente...

Eu não estava esperando por isso...
... Simplesmente, somente...
... Não esperava...