Sabe aquele sentimento que você tem quando SABE que é por alguma coisa que alguém está te encarando

Considere isso e imagina 200 vezes mais desconfortável, agora você entende minha vida!

Sempre fui nerd na escola. Desde que me considero gente eu lembro que era aquela que era bem... diferente. Eu nunca pratiquei esportes. Provavelmente é porque eu nunca consegui me misturar com aquelas pessoas. Nunca apreciei aqueles objetos voando envolta da minha cabeça a alta velocidade. Eu era do tipo quieta, eu gostava de ler e escrever e SEMPRE prestava atenção às aulas.

Como todos meus colegas e eu ficamos mais velhos, os panelinhas se tornaram mais e mais populares. Eu era rejeitava por mais e mais pessoas TODOS os dias

Embora eu tinha amigo, não me entenda mal. Há Angela, Jessica, Eric e o Mike. A Angela e a Jessica são como eu em algumas coisas. A única coisa que nos diferencia é que elas queriam ser populares.

Ser popular NUNCA me interessou. Eu ouvia as pessoas falando deles. Mas é claro que eu sabia que as pessoas falavam nas minhas costas também, mas as razões eram diferentes.

O Eric foi a primeira pessoa que eu conheço quando vim pra Forks, Washington quando tinha 5 anos. Ele não mudou muito desde lá. O Mike se mudou pra casa do lado da Jessica e anda conosco desde lá.

E eu, Bella Swan, bem...é uma longa história...mas aqui vamos nós.
Então, como já te disse eu sou nerd. Nunca fui popular nem nada do tipo. Mas um dia como hoje pôde mudar tudo isso.

Primeiro período: ciências
- Classe, temos um novo aluno, ele veio da flórida pra cá - o Sr. Nutter anunciou.

Logo depois disso o garoto mais lindo que eu já vi na minha vida inteira entrou na sala. Eu tentei não encarar, mas foi muito difícil. Para tentar distrair minha atenção, olhei envolta da sala e disse a mim mesma que sentimentos eram mútuos.

- Esse é o Edward Cullen. Cullen, Por que não nos conta um pouco de você? – Sr Nutter perguntou meio que o obrigando.

O Edward girou os olhos e olhou pra sala. Seu olhar rapidamente observou a sala, mas quando seus olhos finalmente encontraram os meus, ele levou o olhar mais longe que qualquer um. O olhar em seus olhos pretos peculiares me fez sentir como se eu estivesse horrivelmente deformada. Seus olhos finalmente deixaram os meus e eu olhei pra baixo.

"O que há de errado comigo?"

Eu pensei, Olhei pra cima e o garoto me encarava novamente. O mais rápido que pude eu desviei o olhar, mas o ouvi ele pigarrear antes de começar a dizer.

- Bom, eu sou o Edward como todos já sabem – ele começou. Eu notei imediatamente o tom da voz dele, não era como uma voz de adolescente normal, era bonita, como se ele estivesse quase cantando – Eu morei na Flórida minha vida inteira, mas o trabalho do meu pai me fez mudar pra cá com o resto da minha família.

- Muito bem, pode sentar do lado da Swan ali. – O Sr. Nutter me apontou e eu quase corei e olhei pra cima.

O Sr. Nutter possivelmente podia não estar falando de mim? Espiei rapidamente à minha direita e o resto da classe. O lugar do meu lado era o ÚNICO vazio. Percebendo isso direcionei meu olhar para os rostos dos outros alunos da sala. Todos me olhavam espantados, com exceção de poucos rostos ciumentos das garotas extremamente populares.

Ele veio pra minha mesa de laboratório e sentou do meu lado. A primeira coisa que notei sobre ele, era sua pele pálida. As pessoas da Flórida normalmente são bronzeadas, não são? Edward tinha os mais bonitos traços definidos que eu já tinha visto. Ele parecia um super modelo

Ele se virou pra mim, e me deu um olhar "o que há de errado contigo" de novo. Quase tão rapidamente como ele entrou, ele rapidamente ficou fora de transe.

- Oi, eu sou o Edward – ele se apresentou.
- Então, eu ouvi. – Ele pigarreou – Bella – Eu disse.
- Prazer em conhecê-la Bella.

O resto do tempo foi basicamente isso... Alternadamente, Edward virava o pescoço pra mim e ficava me olhando. Como se eu não pudesse o ver, eu o ignorei. As vezes quando se tornou demais, eu virava e devolvia o olhar fixo. Mas rápido que o normal, ele ia virar a cabeça e fingir prestar atenção no professor o tempo todo.

Esse garoto parecia inquieto, ficava se mexendo na cadeira. Parecia que queria me tocar, ele hesitava, mas cedia. Os olhares que me lançavam parecia tentar olhar além dos meu olhos, e quanto mais ele olhava mais os olhos pareciam ter fome e ele se virava de novo.

Mas eu não estava acostumada com esse tipo de olhar, as pessoas raramente olhavam pra mim e quando olhavam era com desprezo, eu já estava acostumada, mas o jeito que ele me olhava... com uma certa curiosidade, medo e nervoso ao mesmo tempo, eu não estava acostumada. Era como se aquele olhar quisesse me dizer que ele era perigoso, mas sua pele pálida, seus traços perfeitos e seu rosto angelical me dissessem o contrário.

Mas eu não estava acostumada com esse tipo de olhar, as pessoas raramente olhavam pra mim e quando olhavam era com desprezo, eu já estava acostumada, mas o jeito que ele me olhava... com uma certa curiosidade, medo e nervoso ao mesmo tempo, eu não estava acostumada. Era como se aquele olhar quisesse me dizer que ele era perigoso, mas sua pele pálida, seus traços perfeitos e seu rosto angelical me dissessem o contrário.

O resto do dia passou lentamente e eu não conseguia mais prestar atenção em nada, só queria ir embora. Por mais que conversassem comigo eu não estava bem emocionalmente pra responder e principalmente conversar, finalmente quando o dia acabou eu peguei minha picape Chevy laranja desbotada pela sua idade e fui pra casa, fiquei feliz pela ausência de Charlie, afinal precisava de paz. Fiz a janta, jantei e coloquei o prato dele no microondas depois me arrastei até as escadas subindo como de tivesse levando um peso nas costas. Fui tomar banho, deixando a água quente cair sobre meus músculos contraídos, e tudo oque eu pensava era naquele rosto perfeito e por mais que tentasse esquecê-lo depois ele acabava voltando, não estava apaixonada, estava intrigada.

Vesti meu pijama de setim azul estampado com bolinhas brancas, sentei na cama e fiquei uns 15 minutos imóvel, como uma estátua esculpida há cem anos. Depois liguei o computador com o maior cuidado pra não fazer barulho que fica bem ao lado da minha cama não deu muito certo aquele trambolho fez barulho que raiva. Charlie havia chegado enquanto eu tomava banho.

- Oi Bells - O Charlie gritou de boca cheia lá de baixo - a comida está muito boa
- Oi pai, obrigada.
- Para de mecher nesse computador e vem dar um abraço no seu velho pai
- Estou cansada pai, já estou indo dormir.
- Ah deixa pra lá, você e esse computador, não tem jeito - ele gritou todo irritado
- Boa noite pai!

Fechei a porta emburrada, coloquei uma música baixa aos meus ouvidos, deitei na cama e apaguei a luz, adormeci me sentindo abraçada por alguém, não sei se foi sonho ou impressão.