Bom, essa história é altamente inspirada na fanfic 'Deadeye', que deve ter sido a primeira fic militar de Oregairu a sair por aqui e eu amo essa história, mas já se passaram quase três anos passados e nenhum capítulo foi lançado depois, então decidi fazer a minha versão dessa história.

Também estou consciente que a esmagadora maioria das fics de Oregairu são em inglês e o fanfiction não é o lugar mais recomendado para postar histórias em português, mas o fandom de Oregairu em português é muito pequeno (o que é uma pena...) e esse continua sendo o melhor lugar para postar.

Nessa história o Hachiman está bastante OOC porque ele é um soldado e já viu algumas merdas, além dessa história se passar sete anos depois do tempo da LN e anime, então fiquem avisados. Boa leitura!


Era uma hora da madrugada de um lindo dia de primavera. Tudo estava quieto na cordilheira Hindu Kush no Afeganistão, pelo menos por enquanto. Sentado atrás de um pinheiro está um soldado, com o sol nascente do Japão costurado orgulhosamente em seu ombro.

O nome do soldado é Hikigaya Hachiman.

Até hoje ele se lembra do dia onde recebeu uma proposta bastante inusitada de um conhecido de seu pai, onde depois de alguns minutos de conversa ele o convidou a fazer parte do programa de jovens soldados do JSDF, e não é preciso dizer que ele recusou o convite, porém aquele homem ainda deixou a proposta em aberto e se caso eu mudasse de ideia era para contatar ele.

A/N: JSDF - Japan Self-Defense Forces em inglês. são as forças armadas do Japão.

Alguns dias depois, o fim do seu segundo ano se aproximava e ele estava na sala do clube de serviço quando as duas pessoas que ele achava que eram suas amigas deram uma notícia inacreditável, e como a única coisa que ele achava que era genuína se transformou nesse evento risível, ele pensou: O que eu tenho a perder entrando nesse programa? Nada. E no dia seguinte ele ligou para aquele homem e pediu para entrar no programa de treinamento de jovens do exército japonês.

É claro, tudo isso fazia parte do passado e esse acontecimento fez com que ele mudasse totalmente em todos os sentidos. Muitas coisas aconteceram depois disso e hoje em dia ele só tem a agradecer por ter deixado o seu eu patético no passado.

Ele olha em volta do local mais uma vez antes do seu comunicador vibrar com a voz de um certo major. Bem, de volta à realidade.

[Oito? Algo interessante até o momento?]

"..."

Gemendo, ele coloca a sua Remington M24 no chão cuidadosamente e alcança o seu bolso de trás para pegar seu rádio. E após pressionar o botão de conversa, ele fala calmamente e com voz baixa.

"Nada digno de nota até o momento, está tudo bem tranquilo por aqui, Okazaki. Assim como têm sido nos últimos cinco dias. Nada muda tão rápido nessas montanhas."

[Sério, eu ainda não consigo acreditar que eles te enviaram. Eu pensei que você já tivesse terminado a sua turnê no Afeganistão.]

"Eu tinha. Eu estava na Somália antes que eles decidissem me transferir para cá. Disseram que os caras aqui precisavam de outro atirador depois que o último deles perdeu a perna por causa de um IED."

A/N: IED significa 'Improvised explosive device' que é conhecido no nosso bom português como bomba caseira, mas decidi deixar em inglês mesmo.

[De qualquer forma, nós temos muitos atiradores de reserva em casa. Eles não precisavam enviar o melhor dos melhores.]

"Quem sabe o que o comando está pensando. Primeiramente, o que estamos fazendo aqui? Achei que o Japão tinha acabado com as operações da ONU no Afeganistão."

[Ouvi algo sobre a ONU ter uma presença maior na região devido as novas ameaças e do aumento de atividades terroristas ao norte, de acordo com o último relatório da missão. Um dos superiores decidiu que enviar o Grupo de Forças Especiais como segurança adicional em áreas remotas do país seria uma boa ideia. Para mim isso é um desperdício de dinheiro e de bons homens, mas eu não posso fazer nada sobre isso.]

"Quem sabe o que eles estão pensando. Tudo que eu quero fazer é ir para algum lugar que não seja um deserto."

[Então me explique o porquê de um certo oficial estar se esgueirando por um deserto enquanto ele poderia estar confortavelmente numa cadeira nessas horas.]

"É mais divertido aqui fora, e atualmente não tenho nenhuma unidade sob a minha jurisdição. E a propósito, que horas são agora? Já podemos sair daqui?"

[Sim. Agora são quase 1:30. Vá para a ZP e vamos te trocar por outra pessoa. É o seu dia de folga, afinal.]

A/N: ZP – Zona de pouso ou Landing zone em inglês.

"Entendido."

Após pegar o rifle do chão, Hachiman estava pronto para sair.

A ZP ainda está a cinco quilômetros de distância, é uma boa caminhada. Já vai ser umas 2:30 quando eu voltar. Merda, eu só quero chegar logo no quartel e descansar um pouco.

"Tatsuya! Acorde! Estamos saindo!"

Nesse momento um outro soldado saiu debaixo de um arbusto. Limpando o cabelo preto espetado e esfregando os olhos negros, ele acena para o Hachiman, pega o seu telêmetro do chão e tira o pó do dispositivo antes de colocá-lo de volta em sua mochila. Colocando o capacete na cabeça e pegando a sua M4 do chão, ele caminha até o Hachiman e acena novamente, sinalizando que está pronto para ir. Mas pouco antes de os dois começarem a andar, o rádio do Hachiman emite novamente a voz do seu major.

[Oito, temos um problema.]

"O que é?"

[Comboio americano foi emboscado. Cinco hostis armados com AKs. Eles dizem que estão chegando mais e já pediram apoio aéreo, mas provavelmente não chegarão a tempo.]

"Alguém mais na área?"

[Negativo. Eles estão presos, aparentemente eles têm um sniper no topo da montanha que está à sua frente. Você é a única ajuda que eles têm no momento. Há um ponto a 600 pés a nordeste. Você e o cabo Tatsuya devem poder atirar no sniper que está lá.]

Merda! Parece que a minha cama vai ter que esperar mais um pouco.

"Entendido. Estou indo para lá agora."

[Boa sorte a vocês dois.]

Os dois soldados correram para o ponto indicado o mais rápido que podiam. Hachiman ouve alguns tiros a distância, e ele corre ainda mais rápido com Tatsuya logo atrás dele. Correndo entre os galhos e pulando sobre as pedras, os soldados alcançam a cordilheira em apenas alguns segundos. Deitado no chão em posição de bruços, Hachiman olha através do binóculo de visão noturna do seu rifle.

"Tatsuya! Me dê a localização do tiro!"

Seu confiável observador se deita ao lado dele, puxando o seu telêmetro e examinando a área. Ele vê um flash brilhante no canto superior direito que levava ao topo de uma montanha. Ele informa o Hachiman da posição do sniper inimigo. Hachiman vê o leve brilho do corpo do homem contra o céu noturno escuro através da luneta com visão noturna em sua M24.

E com um clique rápido no gatilho, eles vêem a bala ser cravada na garganta do homem, que já estava morto antes de cair no chão. Ele puxa o ferrolho para trás e empurra para frente para colocar um novo projétil na câmara. Ele sorri ao ouvir o som de chumbo gasto caindo no chão. Hachiman escuta Tatsuya rir um pouco depois do tiro e ele acaba sorrindo também.

"Alvo atingido. Bom tiro, Oito. Há outro alvo a alguns metros para a direita, provavelmente o seu observador. Mate ele."

"Encontrei ele. Disparando."

"Alvo atingido. Bom tiro. O vento está se deslocando um pouco para a direita. Certifique-se ter isso em mente no próximo tiro."

"Eu irei."

Apesar de estar atuando como um Sniper, Hachiman se formou na Academia Nacional de Defesa do Japão e é um oficial comissionado. Ele é uma das raríssimas exceções por ser um oficial que ocasionalmente é utilizado em missões extras de combate, pois antes disso ele fazia parte da infantaria japonesa e não apenas era um exímio atirador, mas também um dos soldados mais qualificados da JGSDF. Ele foi o número um da sua turma tanto na Academia como na Escola de Snipers do Exército, e a sua personalidade solitária finalmente havia se tornado uma boa característica. Nesses locais eram cada um por si, e ele fez um bom uso das suas habilidades. Ele não tinha nenhum relacionamento, apesar de ter feito alguns bons colegas nas Academias. E um deles é o Okazaki, que é o seu superior imediato nessa missão.

"Temos mais alguns alvos abaixo no lado direito da estrada. Eu estou vendo três deles. Os nossos aliados estão à esquerda, veja. A velocidade do vento é de cerca de 3 km/h vindo do leste, a distância é de aproximadamente 150 metros. Tiro fácil."

"Entendido. Encontrei ele. Disparando."

Quando o terrorista ouve o som do disparo do M24, ele rapidamente abaixa a cabeça atrás de uma pedra enquanto a bala passa sobre a sua cabeça e atinge uma pedra atrás dele. Ele aponta a sua AK para a montanha e descarrega um carregador inteiro na direção da equipe dos atiradores japoneses.

"Meu deus, o que esse cara está pensando? Honestamente, parece que os caras contra quem estamos lutando estão ficando cada vez mais burros."

"Provavelmente ficaram sem homens, ou talvez eles não tenham um treinamento adequado."

"Concordo. Atire novamente, Oito."

"Entendido. Disparando."

Desta vez, a bala voa diretamente na testa do terrorista desavisado enquanto ele se levantava para dar alguns tiros nos americanos. Ele puxa o ferrolho para trás e coloca outra bala na câmara, e começa a mover o seu rifle para atirar no próximo terrorista.

"Alvo atingido. Bom tiro."

"Disparando."

"Alvo atingido. Bom tiro."

"Disparando."

"Alvo atingido. Bom tiro. Nós terminamos aqui."

Os dois soldados guardaram os seus equipamentos e começaram a descer a encosta da montanha para se encontrar com os americanos que haviam salvado.

"Vocês estão bem?"

"Nós estamos bem! Temos uma ZP montada logo em frente."

"Vocês têm espaço para mais dois?"

"Sim! Nós vamos precisar de alguma ajuda para mover a carga do caminhão! Vocês podem nos ajudar?"

"Sim! Nós vamos descer em um minuto."

"Tenham cuidado! Quem fez os testes do IED esta manhã fez um trabalho de merda. Tinha um IED na entrada da montanha e eles não captaram nada."

Hachiman pegou o seu comunicador e chamou o major Okazaki.

"Okazaki, consegui uma carona gratuita para voltar pra base, por isso não precisa acionar os nossos helicópteros para nos buscarem."

[Ok, vejo vocês em breve.]

Quando o Hachiman desceu e cumprimentou os americanos, ele ouviu a ordem do que julgou ser o sargento deles.

"Tudo bem! Todos, levem a carga pro helicóptero! Temos que deixar o time de atiradores na base da ONU antes de voltarmos."

O helicóptero chegou na base no mesmo horário em que alguns dos mantenedores da paz saíam para fazer as suas patrulhas matinais. A bandeira azul-celeste da ONU balançava violentamente enquanto o helicóptero se aproximava do chão. O time de atiradores sai do veículo. Enquanto os dois acenavam para o helicóptero em decolagem, um certo major decidiu surpreender a sua equipe favorita de atiradores de elite.

"Yo! Oito, Tatsuya, vocês finalmente voltaram. Como foi?"

"Foi bom, Okazaki."

"Oi, onde vocês estão indo? Eu e os caras vamos sair para tomar uns drinques. Vocês dois querem vir?"

Hachiman recusa educadamente a oferta de Okazaki enquanto caminha até o quartel depois de um longo dia de trabalho. Okazaki, irritado com a recusa, caminha até Hachiman e dá um tapinha nas costas dele para chamar sua atenção.

"Okazaki, além de estar cansado e de estar fedendo um absurdo, estou quase implorando por um banho nesse exato momento."

Tatsuya sorri com a declaração do seu parceiro e logo depois se dirige a um banheiro.

"Beber um drink enquanto está fedido não é nenhum pecado, Oito. E isso é uma ordem! Eu sou o seu superior, e você está cometendo um ato de insubordinação! Eu pensei que nós éramos amigos Oito!"

"Sua patente é só um grau maior que a minha, e eu tô muito cansado mano, sem brincadeira."

"Tudo bem, você vence dessa vez. Agora falando sério, requisitaram a sua presença no escritório do general às 08h00 de amanhã, parece que eles têm uma notícia importante para te dar."

"Ok, estarei lá. Boa noite Okazaki."

"Até logo, Oito!"

...

Depois de tomar um bom banho e se alimentar com um pacote de MRE, Hachiman estava do lado de fora do seu quarto e decidiu que aquele era um bom momento para fumar.

A/N: MRE – 'Meal, Ready-to-Eat' em inglês, é a comida dos militares.

Hã? Hikigaya Hachiman fumando? É sério isso?

Bem, depois que você lida incontáveis vezes com fumaça, pólvora e explosões, além de tiros, homens gritando para retornar o fogo e atirar granadas, colegas morrerem ao seu lado, dar e receber ordens, carregar munição para um lugar distante, estocar comida e MRE, tratar a maioria dos feridos que puder, dormir 2 horas por dia, depois acordar cedo para outro tiroteio enquanto conta a sua munição, verifica caixas de munição e vê se tem munição de segurança, pelo menos um pouco de estresse acaba chegando até você. E isso tudo é fichinha perto do que eu já passei... Bem, voltando ao assunto, nada melhor do que um pouco de nicotina numa hora dessas, assim como nada melhor que uma sessão de fumo depois de uma missão bem-sucedida.

Heh, se a Komachi soubesse no que o seu querido onii-chan se tornou... E eu te entendo, Hiratsuka-sensei, eu te entendo.

Depois de terminar a sua sessão de fumo, ele foi para a cama e agora estava olhando para o teto do quartel que ele havia chamado de lar na última semana, pensando no que o general falaria para ele amanhã de manhã. Não demorou para ele cair no sono.

Na manhã seguinte, Oito estava no lado de fora do escritório do coronel.

Toque, toque, toque. "Quem é?", uma voz rouca falou de dentro.

"Oito, senhor."

"Entre."

Hachiman entrou no escritório e o saudou. "Sente-se.", ele disse enquanto apontava para a cadeira.

"Oito, a partir de hoje você não servirá mais aqui no Afeganistão. A razão é simples, você foi escolhido para ser o Capitão de um pelotão do Grupo de Forças Especiais do Japão e por isso você está dispensado dos seus deveres como soldado."

"Uau, certamente isso é bem repentino, mas imaginei que não demoraria para eu ser chamado em algo assim." Hachiman sabia que apesar de ser um excelente homem no campo, a sua posição de oficial sempre aparece para incomodá-lo, como já aconteceu várias vezes. Heh, sempre aparecendo para acabar com a minha diversão... deveria ter desistido da Academia de Oficiais.

"Bom, fico feliz que você não tenha nenhuma queixa a fazer sobre isso. Só deus sabe o quanto você merece voltar pra casa. Foi um prazer ter tido um soldado tão capacitado na minha unidade, mesmo que por apenas duas semanas. Boa sorte para você, Oito. Há um avião chegando hoje às nove horas para te buscar. Dito isto, você está dispensado."

"Obrigado senhor, o prazer foi todo meu."

Quando Hachiman sai do escritório do coronel, ele percebe que o Okazaki está no corredor, possivelmente esperando por ele.

Sorrindo, Okazaki anda na direção de Hachiman e coloca o seu braço por cima do ombro dele.

"Então, por que você está realmente indo para casa, Oito? Está indo para ver a sua família? Eu não acredito. Você só falou sobre a sua família uma vez durante os quatro anos que estivemos na Academia, e você falou só quando eu perguntei o porquê de ninguém estar lá com você durante a graduação."

"Por que você acha que eu não gostaria de ver a minha família, seu pequeno bastardo?"

"Hahahaha, eu posso dizer que você não exatamente é um cara de família."

"Do que você está falando? Todo mês eu envio um pouco de dinheiro para eles. Eu até mandei para minha mãe aquele tapete afegão que parecia uma privada para eles na semana passada... E adivinhe, foi você quem sugeriu para eu mandar aquele tapete de volta para casa!"

Okazaki põe a língua para fora enquanto diz:

"Eu esqueci disso."

"Aham, sei muito bem."

"Mas então, por que você está voltando agora, Oito? Você só esteve aqui por algumas semanas."

Hachiman começa a andar em direção à porta quando se lembra que Okazaki lhe fez uma pergunta.

"Parece que eu consegui uma promoção."

"Como assim?"

"Parece que as Forças Especiais do nosso querido país está solicitando os meus serviços."

"O quê!?"

"Bem, é isso que você ouviu. Maldição, porque eu me tornei um oficial?"

"Hahaha, então parece que você terá algumas responsabilidades a partir de agora. E não pergunte isso pra mim..."

"Parece que esse vai ser o caso."

"Bem, as coisas aqui vão esquentar bastante quando você sair."

"Sim, os recrutas daqui não são exatamente as ferramentas mais afiadas da nossa infantaria. Mas você é o poderoso major desse local, então estou contando com você para colocar eles na linha"

"Heh, você sabe que milagres como esse são impossíveis. E a propósito, o Tatsuya irá voltar com você? Eu acho que ele tem uma família em Izumo. Ele provavelmente adoraria vê-los novamente."

"Ele vai ficar. Esses recrutas precisarão de um sniper decente por aqui, senão eles vão morrer na primeira vez que pisar fora do QG."

"Bom ponto. Você já disse a ele que está indo embora?"

"Eu não preciso dizer a ele. Tatsuya já é acostumado com as minhas saídas repentinas e ele sabe que irá trabalhar comigo novamente."

"Eu também espero poder trabalhar com você novamente algum dia."

"Hehe, não se preocupe seu puto, nós iremos."

"Hahaha, espero que sim. A propósito, você já acabou de fazer as malas? Acho que o avião está quase chegando aqui."

"Sim, eu já terminei."

"Bem, parece que é hora de dizer adeus. Se divirta no Japão, meu camarada!"

"Sim senhor!"

"E diga um oi para o meu pai, hein."

"Pode deixar."

Após se despedir de Okazaki, Hachiman caminha até a pista de pouso e depois de 45 minutos de espera, o avião finalmente chega.

'Está quase aqui' Besteira! Eu tive que esperar por quase uma hora! Filho da puta maldito.

Com duas malas na mão e a mochila nas costas, Hachiman cumprimenta o piloto, entra no C-130 e se senta, pronto para o longo vôo para casa.

Enquanto o piloto sinaliza para o passageiro solitário que eles estão se preparando para sair, Hachiman pensa no que encontraria quando chegasse ao Japão, e não demora para ele cair no sono.


Se alguém leu até aqui, espero sinceramente que tenha gostado! Planejo dar continuidade a essa história e não vai demorar pra sair o próximo capítulo.

Obrigado pela leitura!