O fogo se misturava ao tom alaranjado do pôr-do-sol e trepidava em meio as casas, enquanto os soldados drow passavam com desdém por entre os cadáveres. Homens, mulheres, crianças - nenhum habitante do vilarejo élfico havia sido poupado, e os sobreviventes agora enfrentavam uma morte lenta e cruel. Em uma casa periférica destinada a desabar, um jovem elfo pressionava uma garotinha contra si.
- Toror'¹, estou com medo. - Disse a menina, se agarrando ao irmão mais velho.
- Shhh... vamos tentar sair daqui... - Disse o rapaz, cobrindo os ouvidos da pequena, para que esta não ouvisse os gritos das pessoas que estavam sendo torturadas. Com o máximo de cautela, Amaess se esgueirou para ver se era seguro sair, se deparando com um trio de soldados drows.
- Ora, ora... o que temos aqui... - Disse um deles. O rapaz pensou em recuar, mas não poderia deixar que soubessem da presença da irmã.
Não... tinha que protegê-la a qualquer preço, a qualquer custo.
- Toror'? - Perguntou a menina, fazendo o irmão puxá-la pelas mãos.
- Corra! - Disse , puxando a mais nova. Um dos soldados drows sorriu ao notar que apenas ele havia visto os dois, e os seguiu calmamente - era um caçador solitário, e gostava de suas caçadas serem lentas e cheias de tortura psicológica, seguida por tortura física. O garoto olhava para trás a todo instante, sem notar seu perseguidor. Ele e a irmã corriam desesperadamente, sem direção, quando Amaess tropeçou, acidentalmente levando consigo sua pequena irmã barranco abaixo. A queda não fora grande o bastante para matá-los, mas fora o bastante para que se machucassem gravemente, ficando debilitados pela dor.
Com dificuldade, o jovem elfo tentara se levantar, preocupado com sua pequena irmã, quando avistou Quarfein - soldado drow que os perseguia - calmamente indo em direção a eles.
- Aqueles que protegem a retaguarda vêem a morte vir pela frente, sabiam? - Disse o rapaz, cujos os olhos possuíam a cor de um rubi. O garoto se encolheu, temendo pela vida da pequena. Tinha que protegê-la, mas não estava em condições de lutar. Se vira sem muitas alternativas.
- Por favor... poupe minha irmã... - Disse Amaess, se arrastando até a irmã mais nova e se colocando na frente da mesma, como que tentando protegê-la com o próprio corpo. Quarfein ignorou os apelos do garoto, aumentando o desespero do mesmo. O drow passou pelo jovem, mas este o segurou pelo tornozelo. - Eu imploro! Ela é só uma criança! - Falou Amaess, temendo pela vida da pequena e indefesa irmã mais nova. A despeito do pedido aflito, a figura gélida, cujos cabelos eram brancos como a neve, chutou a mão que o segurava, parando em frente à menina desacordada. Desesperado, o elfo lançou mão de seu último recurso - Eu faço o que você quiser, mas por favor poupe Claitae! - Suplicou.
Aquilo foi o bastante para arrancar um malicioso e cruel sorriso de Quarfein, fazendo com que o drow voltasse o olhar na direção do garoto. O jovem estremeceu diante daquele sorriso, mas manteve o olhar fixo no chão. - Por favor... apenas não machuque ou mate minha irmã...
Quarfein parou alguns instantes observando o rosto de traços finos e delicados do elfo, que juntamente com os cabelos lisos e longos, lhe conferiam uma aparência que por muito pouco não era andrógina. Percorreu o corpo frágil e de constituição delicada, com um olhar cheio de luxúria, já pensando em diversas formas de humilhar aquele jovem de cabelos dourados e fazê-lo engolir cada uma daquelas palavras.
- O que eu quiser, você disse? - Perguntou, tentando imaginar o que havia por baixo da túnica branca e da calça clara - o que não era difícil, uma vez que as roupas justas deixavam em evidência as curvas belas e graciosas. O elfo estremeceu, mas não recuou - era a segurança de sua irmã mais nova que estava em jogo, da única pessoa que restava viva dentre aqueles que amava. Precisava protegê-la a qualquer custo, a qualquer preço.
- S-sim... - Disse.
O jovem drow lambeu os lábios, dando um sorriso maldoso, se deliciando ao ver o medo refletido nas grandes e belas orbes azuis do elfo.
- Dispa-se. - Falou, fazendo Amaess engolir em seco. O jovem se levantou, e não demorou para a túnica cair no chão, expondo a pele branca e macia do tronco, marcada apenas pelos machucados obtidos na queda. Quarfein apenas observava enquanto, constrangido, o garoto abaixava as calças, deixando expostas suas coxas belas e atraentes. - O que foi? - Perguntou o drow, fazendo um sinal para que o outro terminasse. Amaess prosseguiu, desviando o olhar, procurando conter um par de lágrimas que brilhava em seus olhos... aqueles olhos belos como duas safiras, irritantemente atraentes, odiosamente amáveis.
O elfo fechou os olhos, terminando de se despir e tentando cobrir o que podia com as mãos. As lágrimas escaparam dos olhos do garoto, que sentiu uma das mãos do drow acariciando sua bochecha.
- Oras, não chore... - Disse Quarfein, com uma voz tranqüilizadora. O jovem abriu os olhos, com medo, e o brilho demoníaco no olhar do outro o assustou ainda mais. - Não quando eu sequer comecei. - Completou o rapaz, deixando a faca deslizar pelas costas do outro. Amaess tentou não gritar, mas com o corte sendo feito em diagonal, do seu ombro até perto do quadril, aquilo foi um esforço inútil - por mais que o corte não fosse profundo, a dor proporcionada nada tinha de pequena. O elfo pressionou o próprio braço, tentando não se concentrar na sensação. - Você não tem a mínima idéia do que eu ainda vou fazer... - Disse Quarfein , cravando a faca na parte de trás do joelho do garoto enquanto o segurava pela cintura, subindo a faca lentamente pela coxa de sua presa, deliciando-se com os gritos de dor que o jovem tentava conter mordendo a própria mão. Quarfein sabia que, se não estivesse segurando o garoto, este já estaria no chão, se contorcendo de dor. - Não abafe seus gritos. As coisas podem piorar muito se fizer isso. - Falou, fazendo um corte profundo no braço do elfo. Deu um sorriso sádico diante da falta de resistência oferecida e do grito de dor emitido pelo outro, jogando-o contra o chão e se sentando sobre seu quadril.
Amaess não reagia - apenas se agarrava a possibilidade de seu agressor manter a palavra e poupar a pequena criança que jazia inconsciente. Quarfein o virou de frente para si, segurando o rosto do garoto pelo queixo e permitindo que sua mão o pressionasse . O elfo emitiu um gemido de dor. - Você fica tão adorável quando faz essa expressão de dor... e tenta tão obstinadamente não gritar... - Falou o drow, deixando a faca deslizar pelo tronco do jovem, arranhando-o de uma região próxima ao lado esquerdo do quadril e subindo até perto da clavícula do lado oposto. Se deliciou com os gritos e com a expressão de dor no rosto de Amaess, pelo qual lágrimas de dor escorriam. Podia ver o medo refletido nos olhos do garoto, e aquilo o fazia querer torturá-lo ainda mais.
- Você é tão ingênuo... que sequer parou para pensar que não tem garantia alguma de que eu vá manter minha palavra -Disse Quarfein, rindo ao notar o desespero transparecer no olhar de sua presa. Fez um outro corte no tronco do garoto, que agora começava a se debater diante do fato que não analisara em meio ao pânico. O corte partia de um ponto pouco abaixo do peito esquerdo e ia até perto do umbigo, sendo um pouco mais profundo que o ferimento anterior. - Oras, vamos, não se debata muito... se você se mover de forma tão frenética, eu posso fazer um corte mais profundo do que o planejado... - Falou, propositalmente afundando um pouco mais a faca, rindo diante do fato de que os olhos de Amaess refletiam a mais pura mistura de terror e desespero.
- Por que? - Perguntou o garoto, apavorado diante da ameaça do outro jovem não manter a promessa.
- Oras, não foi você quem disse que eu podia fazer o que quisesse com você? Só estou fazendo isso... - Respondeu o rapaz, deixando suas mãos correrem pelo tronco do elfo, que graças à sua pureza, sequer percebera a luxúria por trás daqueles olhos vermelhos... olhos belos, mas ainda assim demoníacos.
Quarfein se deliciou diante de tamanha inocência e ingenuidade, sabendo que as marcaria para sempre - fator que apenas o fazia se deliciar ainda mais com o medo da cândida criatura sob seu corpo - pois aquele medo não podia ter uma razão mais real para existir.
- D-desde que poupasse minha irmã! - Protestou o jovem, com uma voz chorosa. Gritou de dor quando o drow enfiou parte do indicador no corte mais profundo feito em seu tronco, percorrendo a linha ensangüentada e arrancando gemidos de seus lábios.
- E...? É tão divertido brincar com os seus medos... - Falou Quarfein, lambendo o sangue que agora estava na ponta de seu dedo. - Você faz uma expressão tão meiga quando está apavorado... me dá cada vez mais vontade de fazer você chorar e implorar por uma morte rápida.
Medo. Muito medo. O drow sorriu ao notar que Amaess tremia, com a respiração acelerada e o tórax subindo e descendo de forma rápida. Os sinais do corpo do elfo podiam muito bem ser comparados aos de um coelho pressionado sob as patas de uma raposa. Quarfein abaixou o rosto até perto do abdômen trêmulo de sua vítima, lambendo o corte que ia até a clavícula direita e parando na altura do peito do jovem. Um soluço deixou os lábios de Amaess.
- Mas... seria um desperdício matar um animal de estimação em potencial tão adorável quanto você... - Disse o drow. Aquelas palavras abusivas fizeram o outro estremecer.
- Eu não - A fala do jovem foi interrompida por um violento tapa no rosto. Tal fora a força que os dedos de Quarfein ficaram nitidamente marcados e o rosto do elfo chegou a tombar para o lado. - O que foi ? Você disse que faria o que eu quisesse, não é? - Falou o drow. - Então... não me conteste, ou sua querida irmãzinha sofrerá as conseqüências...
- P-perdão... - Disse o jovem, temendo por a irmã em risco. Quarfein mordeu o pescoço branco e esguio do garoto com força, fazendo com que Amaess arqueasse o corpo e deixasse escapar um gemido.
Os lábios de Quarfein desceram para um dos mamilos do elfo, mordendo-o e fazendo com que o garoto finalmente percebesse suas intenções. A vontade de Amaess era correr, gritar, e se possível socar o rapaz que nesse exato instante deixava uma de suas mãos libidinosamente subir por sua coxa, enquanto a outra trazia consigo a faca, fazendo um corte que ia do joelho até seus quadris.
- Uma vez que você disse que se submeteria a minha vontade... isso não é considerado um estupro, certo? - Disse o drow, provocando-o. A voz bela, porém cruel.
- Por favor não isso! - Suplicou Amaess, cobrindo o rosto em meio à vergonha que sentia. Preferia ser retalhado, esquartejado ou o que quer fosse a passar por aquilo. - Por favor! - Disse, chorando. Se recusava a acreditar que não era um pesadelo, mas a dor... a dor, o desespero e os toques de Quarfein eram reais demais para que pudesse negar. Sentiu a língua do drow deslizando por um de seus mamilos, enquanto uma das mãos ardósias-azuladas puxava seus cabelos para trás, a fim de deixar seu pescoço mais exposto.
Um turbilhão de estímulos percorria o corpo de Amaess, confundindo sua mente enquanto os dentes do drow se cravavam em seu pescoço. O garoto se limitou a implorar, temendo que se fizesse algo além disso sua irmã - sua pequenina e frágil irmã - sofresse as conseqüências.
- Não feche os olhos. - Disse Quarfein, se deliciando com o desespero que estava infligindo ao outro - sabia que, se não fosse para proteger a irmã, o elfo jamais estaria se submetendo àquilo. Ria mentalmente de tal fato - ah, como as pessoas da superfície eram estúpidas, abrindo mão de seu orgulho em prol das outras, se submetendo a situações humilhantes por alguém que sequer sabiam se demonstraria algum tipo de gratidão, apenas por possuírem o mesmo sangue! Era tão divertido usar a estupidez delas para conseguir o que queria!
- Eu imploro... não... - Falou Amaess, em meio a soluços, apenas para ter suas súplicas ignoradas pelo drow, que se vira arrancado de seus pensamentos superficiais.
- Veja... você não é muito diferente de uma prostituta... - Falou o rapaz, fazendo as orbes azuis do elfo se arregalarem. - Só muda pelo que vocês negociam seus corpos... - Concluiu, dando um sorriso cruel enquanto erguia uma das pernas do garoto. Sabia o quão amedrontado Amaess estava, e o quão humilhado ele se sentia - seu olhar e sua expressão deixavam transparecer isso, assim como as lágrimas que escorriam de seus olhos cor de safira. Sorrindo, o drow sadicamente utilizou de sua mão livre para acariciar os cabelos de sua vítima.
- Não... por favor não... - Disse o jovem. Quarfein apenas acariciou-lhe o rosto, deixando sua mão colher uma das lágrimas.
- Shh... poupe seu fôlego... - Falou, antes de desabotoar suas calças e abaixá-las junto com suas roupas intimas.
- Não!- Suplicou Amaess, se recusando a acreditar que estava prestes a ser tomado a força por um drow. Uma criatura amaldiçoada, condenada a viver na escuridão. Um ser cruel e sombrio.
A despeito das súplicas do garoto, Quarfein o penetrou sem preparação alguma. Desespero, dor, agonia e medo ficaram evidentes não apenas no grito que deixou os lábios rosados e macios do elfo, mas também em suas orbes azuis, agora completamente arregaladas. Um par de lágrimas escorreu, enquanto o drow forçava a entrada no corpo que nunca conhecera o toque do amor, e agora estava exposto aos toques de uma luxúria doentia.
- O que foi? Nunca esteve com nenhum homem antes? - Perguntou Quarfein, por mais que soubesse que a resposta - negativa - era óbvia. Aquilo, sem dúvida, estava sendo melhor do que o que havia sido planejado pelo rapaz, que sentia o corpo abaixo do seu tremer enquanto o garoto chorava, soluçando em meio a gemidos de dor.
O drow abaixou o rosto afim de provar uma das lágrimas, apreciando o sofrimento e o desespero de sua presa enquanto terminava de forçar sua entrada. - Quanto mais você tentar resistir, mais doloroso isso vai ser... entenda que não vejo problema algum nisso, mas não quero que você desmaie antes de terminarmos. - Sussurrou no ouvido do elfo, fazendo-o estremecer. Agarrou os quadris de Amaess com força, terminando de forçar sua entrada no corpo do jovem, que sentia-se como se fosse ser partido ao meio por dentro. Um pouco de sangue escorreu do anus do garoto - prova da virgindade que agora lhe era roubada. Quarfein não se importou - não via motivos para se importar - para ele, tudo aquilo não passava de mais uma forma de se divertir após uma longa viagem feita para travar uma batalha. - Eu estou completamente dentro de você agora... - Disse, se entretendo com o pânico da indefesa criatura sob seu corpo.
"Por que? Dói... dói tanto... alguém... por favor alguém me salve... " Foi o último pensamento coerente do elfo antes do outro começar a se mover em seu interior. Gemidos de dor deixavam os lábios do garoto, sem que este fizesse força para contê-los enquanto o drow se movia em seu interior de forma intensa, porém limitada devido a falta de espaço. Quarfein aumentava a profundidade e a velocidade sempre que conseguia.
O elfo apenas implorava para que o outro parasse, enquanto tentava manter sua mente afastada do que estava acontecendo ao rezar em seu pensamento pelo fim daquele suplício. Sentia Quarfein distribuir chupões, mordidas e um ou outro beijo por entre seus mamilos e seu pescoço, e as vezes por seu ombro. Os estímulos diversificados faziam com que dor e prazer começassem a se misturar não apenas na mente, mas também na voz do garoto a medida que o drow parecia roubar-lhe até mesmo a sanidade.
Amaess bem que tentou abafar os gemidos, que a essa altura não eram apenas de dor, mas o outro o impediu, segurando-lhe os braços.
- Não precisa esconder que está gostando... seu corpo já está dizendo isso por você... - Disse Quarfein, enquanto o elfo lhe implorava desesperadamente por clemência.
O rapaz pressionou o penis semi-ereto de Amaess, fazendo com que um grito sufocado de dor deixasse seus lábios. - Ahhh.. n-não... ahhh... -
O drow ignorou. Sabia o tamanho da dor psicológica que estava causando, e que comparada a esta, a dor física que o elfo estava sentindo era mínima. Amaess não tinha forças para reagir, e apenas sentia seu interior arder enquanto o sangue escorria. Sentia os movimentos do drow, e se desesperava ao notar que seu corpo não mais separava prazer de dor. Quarfein sabia que o elfo estava no limite do que seu corpo e sua mente podiam suportar, mas vê-lo chorar e implorar por clemência daquela forma servira como combustível para sua excitação de tal forma que não pôde negar a si mesmo o ato de forçá-lo ainda mais.
- Dos ph'natha yinvezz suss. - Disse o drow, sadicamente acariciando o rosto do garoto. Amaess estremeceu ao sentir o sêmen de Quarfein jorrando em seu interior. Sua mente ficou em branco por alguns instantes, mas o drow o atingiu no rosto, dessa vez sem muita força - um tapa apenas para tirá-lo da beira da inconsciência. O garoto não reagiu, a não ser se esforçando para manter os olhos abertos. Sentiu as mãos de Quarfein deslizando pelo seu órgão reprodutor, e sentia-se como seu corpo fosse explodir em chamas.
O elfo ofegava, tremendo, quando sentiu o próprio sêmen caindo sobre seu corpo. Quarfein sorriu diante da expressão de constrangimento e exaustão no rosto do garoto, levantando-se e se vestindo. Amaess não reagiu, sem forças para se mover - dor e exaustão misturavam-se em seu corpo, de forma que até mesmo respirar estava sendo uma tarefa cansativa. Por fim, a inconsciência piedosamente envolveu o garoto com seu manto.
O drow parou alguns instantes observando Amaess - os fios dourados espalhados no chão; a pele branca e outrora imaculada agora marcada por hematomas e suja de sêmen e sangue; o rosto belo e delicado carregando uma expressão de dor e... alívio? Pelo que? O drow observou o ambiente a sua volta, só então se lembrando da pequena garotinha, que permanecia inconsciente. Não entendia o porque das pessoas da superfície se sacrificarem tanto para proteger um membro da família, o porque de serem tão leais a alguém sem ter garantia alguma de que essa lealdade seria retribuída - desconhecia por completo coisas como empatia ou altruísmo, e não compreendia sentimentos como amor, amizade e compaixão. Ainda assim, se abaixou ao lado da criança, verificando que a mesma estava de fato viva. Sua atenção novamente se viu sobre Amaess - ainda não tinha intenções de matá-lo - ainda queria mais de suas lágrimas, de seus gritos, de seu desespero, de sua agonia... ainda o queria vivo. Hesitou quanto a manter ou não a garota viva, mas optou por fazê-lo - aquilo lhe pouparia tempo e trabalho no que dizia respeito à manter a obediência do outro. Tirou sua capa, envolvendo o elfo na mesma e deixando-o onde estava.
- Durma bem loirinho... amanhã , eu lhe devorarei novamente... - Disse, depositando um beijo de forma irônica na bochecha do garoto.
