Desta vez, a estória não é minha, ela é pertencente á uma amiga minha que pediu-me para postá-la aqui, postada também no animespirit
Espero que vocês realmente gostem dela.

*Dramione.

Prólogo

Barulho.

Na festa avia mais barulho do que ela poderia aguentar, não que quisesse vir para essa festa, fora obrigada por Harry e por Ron, suspirou pela décima vez limpando o suor da testa pelo lugar cheio e transtornado. Resolveu ir ao bar, pediu uma das bebidas mais fortes conhecida como "capeta", e não era por menos, assim que bebericou um gole, sua garganta queimou e talvez inflamou. Evitou olhar para os demais, bebendo apenas sua bebida, ouvindo alguém tagarelar com uma garota em seu ouvido. Depois da guerra com Voldemort recriaram todo o castelo

Depois das bebidas ela apenas lembrara de estar dançando com alguém. Beijou o garoto a sua frente sendo prontamente retribuída. Mais uma vez estava fria, fora de si, depravada. Sempre acontecia com ela, ela querendo ou não.

Toque.

O toque dele era quente e acolhedor, totalmente prazeroso para ela, principalmente naquelas circunstâncias, deixou-se levar pelos abomináveis toque das mãos dele em seu corpo chamando-a, clamando-a, e em fim recebendo-a. Recebeu-o de bom e melhor grado, apesar de bêbada ela tinha uma plena consciência do que estava fazendo, e queria, pelo menos se fosse com ele, totalmente hipnotizada sentiu-o adentrando dentro de si seguido de um grito de prazer por parte da garota, ele calou-a com um beijo voluptuário.

Ela entregou-se de corpo e de alma, acreditando nele, totalmente bêbada e fora de si, ela continuava ali, com ele, deitada ao lado dele e dormindo profundamente enquanto ele levantava-se e a observava antes de puser a roupa e sair do dormitório para deixá-la sozinha.

Peculiar, pecaminoso, medroso. Poderiam chamá-lo assim depois de uma noite de sexo com uma das garotas mais frágeis de fácil de se magoar, mas ele só a deixara por que ele não queria magoar-se, tinha plena certeza de rejeição assim que acordassem, não teria um beijo de bom-dia, muito pelo contrário, ganharia um belo soco na cara. Apesar de admirá-la - e apenas isso - ela continuava sendo uma sangue-ruim, apenas isso, e era proibido, pelo menos era isso que ele pensava.

Ruim. Totalmente ruim, fora isso que Hermione pensou assim que acordou sozinha e nua. Ela mal poderia beber e já dormia com alguém, ela nem lembrava-se com quem dormira, apenas sabia que tinha belos olhos acinzentados e inexpressivos. Rapidamente Hermione tomou um banho rápido pronta para sair dali, vestiu-se após enxugar-se com pressa, e mais uma vez fugiu de uma cama vazia, mais uma vez.

Draco caminhava calmamente assobiando pelos corredores de Hogworts, assim que acordou lembrou-se da noite anterior, e totalmente vitorioso por conseguir dormir com a garota mais complicada da escola, com os lábios curvados para o lado ele adentrou no Salão pronto para comer sua tão desejada refeição da manhã, passou os olhos pelo salão e notou que a sangue-ruim já avia chegado e comia calmamente com os dois amigos. Sorriu ligeiramente caminhando para a mesa sonseriana.

A refeição de ambos fora feita calmamente e cheia de conversas, Hermione tentava ao máximo não falar com ninguém, sentia-se suja e maia do que isso, sentia-se uma vadia por ter entregado-se para um completo estranho, talvez não tão estranho, mas do mesmo modo, ela avia feito besteira, principalmente por não saber nem como aquela pessoa era.

— Hermione! Hermione! — não parou, continuou caminhado com pressa para a biblioteca, seu paraíso, o único lugar onde conseguia distrair-se — Hermione!

Mais uma vez ignorou aquela voz conhecida. Apenas parou quando sentiu seu braço sendo puxado, virou os calcanhares observando os olhos azuis cristalinos do amigo, observou as feições preocupada do melhor amigo, encarou-o, suspirou.

— O que ouve Harry? — calmamente ela soltou-se do aperto em seu braço

— Hermione, você está bem? Está distraída hoje, pensei que pudesse estar acontecendo alguma coisa com você — a voz saiu preocupada e arrastada pelo ofego, Hermione sorriu convencendo-o de que nada estava acontecendo

— Não Harry, nada está acontecendo — pausou rindo sem humor — Claro que não...

— Se estiver, você sabe que pode falar comigo, certo?

— Claro Harry, agradeço, mas agora tenho que ir á biblioteca, até mais — acenou brevemente sem esperar uma resposta, continuou caminhando em direção a biblioteca mordendo o lábio inferior por estar mentindo para si mesma e para os próprios amigos, sentia-se culpada, mas não queria ser taxada de nomes, e nem querer ganhar o desprezo de cada um deles, apesar de acreditar de que nenhum deles seriam capazes de fazer isso, ela ainda tinha medo da reação dele, apesar de ter sido apenas uma noite, mas contando duas depois daquela antes dessa mesma

Assim que adentrou na biblioteca ela jogou-se na poltrona escondendo o rosto com as mãos, sentiu as lágrimas molharem suas mãos, limpou-as rapidamente antes que aparecesse alguém ou que alguém as visse, ela só não sabia que ele estava á observando desde a refeição. Levantou-se lentamente caminhado em direção as pratilheiras pegando seu livro favorito "Amor proíbido: Príncipe e empregada"

Aquele livro não era para estar ali, já que continha ali apenas livros para os estudantes - para ajudá-los no dever de casa - mas em um dia qualquer Hermione acho-o no meio de alguns livros sobre plantas metamórficas. Falava sobre um príncipe que com pena de sua empregada que vivia sozinha acaba por conversar com ela quase todos os dias, e vendo a gentileza, e o modo dócil da empregada de ser, ele acaba apaixonando-se por ela, assim que ele declara-se a empregada se opôs dizendo que era proibido, daí, os dois com medo da ira do rei e da rainha fogem para um vilarejo qualquer vivendo assim felizes para sempre.

Apesar de não acreditar em finais felizes, Hermione avia gostado da estória e de seu enredo específico, ela tinha certeza de que aquele livro não era um livro trouxa. Hermione, apesar de odiar finais felizes - que era clichê normalmente - ela queria ter um final feliz com a pessoa que amasse e que a protegesse de qualquer jeito. Esse era seu único desejo. E queria que ele se realizasse. E assim viveriam felizes para sempre.