N/A: Olá a todos. n.n Este fanfic é o resultado dos meus esforços para o concurso de fanfics yaoi do Weiß Kreuz Secret Paradise, agora de 2007. Decidi postar o deste ano, para depois colocar o de 2006 e o de 2005. :3
Antes que eu me esqueça, o título pode ser traduzido como "pó e cinzas" do alemão. Como a história já está terminada, vou colocar um capítulo online por semana. Espero que gostem!
Disclaimer: Weiß Kreuz não me pertence.
Staub und Aschen
Prólogo
- ...Sorte.
- O que você pensa que está fazendo?
- Algo que eu deveria ter feito há muito tempo!
O estampido inconfundível de uma bala sendo disparada se seguiu, o barulho seco de algo caindo no chão segundos depois do tiro. Passos rápidos então foram ouvidos na seqüência e por final a fita parou de rodar no gravador em cima da mesa.
A sala era pequena, não tinha mais do que três por dois metros de área. As paredes eram cinza claro, que já estava desbotando em alguns lugares; do outro lado do cômodo, uma linha fina e escura sinalizava que a água estava se infiltrando ali, provavelmente por causa da chuva. As paredes monótonas terminavam num piso que também não tinha nada de especial, feito em um tom mais claro que as paredes mas que agora era encardido e feio, conseqüência de tantos anos de uso.
Não havia nenhuma janela; uma das paredes era cortada do meio até em cima por um vidro escuro, espelhado de forma que os ocupantes daquela saleta só enxergavam a si mesmos e nada do outro lado. No centro do cômodo estava disposta a única mobília dali: uma mesa com duas cadeiras, todas de madeira e aparentando também um bom tempo de serviço e dando indícios de que cupins faziam daqueles objetos a sua morada.
Por final, uma lâmpada pendia sobre a mesa, quente, branca e sobretudo irritante, como todas as salas de interrogatório eram em qualquer parte do planeta.
O policial suspirou e rebobinou a fita que continha a pequena gravação, reproduzindo-a novamente. As mesmas palavras trocadas em um idioma estrangeiro àquele país não pareciam perturbar o oficial. Pelo contrário: ele parecia estranhamente confortável com a gravação, por mais estranha que fosse.
- Bom... Me conte novamente como conseguiu fazer essa gravação, senhor Hidaka.
Os olhos azuis do referido homem se ergueram do tampo da mesa para fitarem o rosto do policial que estava com ele ali dentro há mais de duas horas, curiosamente fluente em japonês de uma maneira que poderia ter passado por um nativo, não fosse sua aparência européia e seu jeito anasalado de pronunciar algumas palavras.
Gastando alguns segundos para reler o nome do oficial que um bolso à esquerda do seu uniforme exibia, ele respondeu:
- Sim, tenente Schuldig.
Continua...
N/A²: Não se preocupem. :3 O prólogo vai fazer sentido, eu juro!
Baibai!
Mari-chan.
