Nota da KindTwin: Pessoal, estou só postando esta tradução na minha conta, mas o trabalho não foi meu. Como peguei a sequência para traduzir (Laws of Motion - e postarei futuramente), achei que ficaria muito sem sentido sugerir que vocês procurassem esta fic, Universal Invariants, para entenderem o contexto da sequência. AMO esta estória, incondicionalmente. Adorei como os fatos se encaixam no plot da série.

A tradutora, Marke, autorizou a postagem aqui, então, se alguém quiser mandar feedback pelo trabalho dela, o e-mail é markexf hotmail .com (qual o problema deste site, que não deixa a gente colocar sites e e-mails direito? Affff)

Site da autora: http:/www. omniscribe ponto com

Resumo: ''Esta é uma estória em Universo Alternativo, que se passa rápida e livremente pela primeira temporada. Apesar de estar muito feliz por Ethan ter sido eliminado do show (não acho que ele teria acrescentado muito à cena), achei que seria divertido brincar com o relacionamento aqui, enquanto Scully se afunda cada vez mais nos Arquivos X.'' Syntax.


UNIVERSAL INVARIANTS (INVARIANTES UNIVERSAIS)

por syntax6


Capítulo Um: Linguagem Branca da Noite


Na pia, Scully rasgou as folhas de espinafre com uma ferocidade especial.

"Eu te disse que ele tem uma cópia de minha monografia? Nem mesmo eu tenho uma cópia da minha monografia."

"Você me disse." Ethan se espreguiçou contra o balcão, jogando casualmente um tomatinho em sua boca e olhando como se ele houvesse vivido na cozinha dela sempre, ao invés de fazer apenas dois meses. Em algum ponto ela teria que conversar com os pais dela sobre o novo endereço de Ethan.

"Eu nem ao menos sabia que eu estava sendo nomeada até dez minutos antes de eu conhece-lo, mas alguém com certeza o colocou à parte. Eu estou surpresa que ele não tenha repetido meu a palavra que me fez ganhar o concurso de soletrar na terceira serie. "

"Você ganhou um concurso de soletrar? Eu não sabia disso"

"Fantasmas e duendes , e homenzinhos verdes. Eu posso te dizer que não era isso que eu tinha em mente quando eu entrei para o FBI" Ela levou a tigela de salada para a mesa "Ainda assim eu acho que é legal finalmente trabalhar em campo."

"Qual era a palavra?"

"Hmm?"

"A palavra com que você venceu o concurso de soletrar"

"Oh. Lúgubre ."

Ele sorriu e balançou a cabeça enquanto ela tirava o salmão da grelha. "Eu acho que muito sexy"

"Que eu venci um concurso de soletrar na terceira série?"

Ele veio por trás dela enquanto ela lambuzava o peixe com tempero. "Que você está no campo agora" ele disse, envolvendo os braços em volta dela. Ele beijou a nuca dela. "Minha namorada é uma agente do FBI malvada. Depois do jantar você pode me mostrar a sua arma."

Scully riu. "Você já viu a minha arma muitas vezes, eu acho"

"Então você pode me contra historias de Guerra. O que tem no Oregon que requere a atenção do FBI?"

Ela se libertou dos braços dele. "Você sabe que eu não posso falar sobre isso."

"Aw, fala sério. Oregon não é a minha praia, então qual o problema. Você sabe que eu não contaria a ninguém."

"Eu sei. Mas eu não vou colocar um precedente. "

Ele assentiu. Lá se vai toda a diversão pra conversar no jantar.

"Nós podemos falar sobre o seu trabalho. O que você fez hoje?"

"Filmamos o testemunho no senado sobre o novo projeto de lei ambiental. Deixa eu contar pra você – a única coisa menos excitante do que olhar grama crescer é escutar os aqueles ternos ambulantes falarem sobre a grama crescendo."

"O jantar está pronto. Eu só vou pegar umas duas velas novas."

"Então, ele é bonito?"

Scully parou e voltou. "O que?"

"O imperioso Fox Mulder. Ele é bonito?"

"Isso importa?"

Ethan encolheu os ombros.. "Ao invés de viajar comigo esse fim de semana você vai ao Oregon com ele. Eu pensei que eu devia dar uma olhada na concorrência."

"É um caso, Ethan. Não uma viagem romântica."

"Yeah, mas esse cara é seu parceiro agora, certo? Você vai passar um monte de tempo com ele"

Scully pensou na conversa dela com Blevins mais cedo, Naquela tarde. "Eu estou entendendo corretamente que você quer que eu Ajude a derrubar os arquivos X? " Ela perguntou.

"Não necessariamente," ela disse a Ethan, e foi procurar as velas.

"Hey!" Ele gritou atrás dela. "Você ainda não respondeu a minha pergunta"

Naquela noite, na cama, as mãos de Ethan procuraram dentro do pijama dela. Ele beijou a bochecha dela, testa e então acariciou a orelha. "Uma pela viagem" ele respirou sugestivamente enquanto os dedos dele procuravam a barriga dela.

Scully murmurou uma resposta, os olhos dela fechados. Ela estava lembrando dos textos da escola de medicina, eles estavam em uma pasta perto da mesa dela. Mulder teria mais perguntas pela manhã., misturando fatos e ficção ao imparcial pensamento dela e esperando que ela encontre a verdade. Ela apostaria dólares contra donuts que Mulder não estava em casa, tirando "uma pela viagem" Ele estava provavelmente mexendo em um arquivo e investigando uma nova hipótese, uma mais absurda que a outra. "

Ela tinha que ir armada com evidencias que ela esperava que acalmassem ele" .

"Você está tão gostosa...," Ethan murmurou.

"Ethan, eu - " Scully silenciou assim que as mãos dele deslizaram entre as pernas dela...

"Você o que?" ele beijou a nuca dela

"Eu preciso checar uma coisa."

"Mmm?"

Os lábios dela se abriram e o corpo dela arqueou debaixo do toque dele "Eu…..oh". A cabeça de Ethan desapareceu entre os lençóis, e todos os pensamentos sobre aliens e Fox Mulder desapareceram com ele.


"Ow, Jesus. Caras, vocês nunca limpam essas coisas? " Mulder tirou um punhado de cascas da bunda.

"Se você não viesse aqui e fizesse tanta bagunça, nós não teríamos que limpar" Frohike reclamou.

Normalmente, Mulder estava lá para assistir Monty Python "The Meaning of Life," com a galera, mas Byers era o único sentado com ele no sofá. Frohike fazia estava na cozinha preparando chili, enquanto Langly andava de um lado pro outro com um amontoado de coisas eletrônicas e um celular.

"O seu é o próximo Mulder" ele disse. "Acessar a internet de qualquer lugar. Pense nas possibilidades."

"Ótimo. Eu posso checar meu e-mail pelo do John." Ele tomou um longo gole de cerveja.

"Eu vou achar um outro jeito para nós mantermos contato com você." Byers disse "Nós nos preocupamos quando você está lá fora sozinho. "

" Não mais" Mulder disse depois de um rápido gole. "Eu ganhei um novo parceiro"

Langly e Frohike olharam pra ele. "Desde quando?" Langly perguntou.

"Hoje. O nome dela é Dana Scully."

Frohike soltou um assobio. "Uma G-woman. Doce."

"Dificilmente doce. Você devia ver o arquivo dela. Pulou séries, tudo A. Nenhum ponto negro em lugar algum. Essa aqui é tão fria que você poderia congelar com um olhar dela."

"Uma verdadeira durona, huh?" Frohike disse "O que você fez para finalmente merecer uma parceira?"

"Ela não está lá por mim. Ela está lá por eles. Eles mandaram ela para manter um olho em mim e então, fazer relatórios pra eles. "

" Uma espiã?" Byers perguntou.

Mulder encolheu os ombros. "Ela está verde ainda, talvez não saiba de nada. Talvez ela pense que está construindo a carreira dela mais rápido até em cima. De qualquer maneira, eu dou a ela um mês. Dois no máximo"

"Você quer que nós investiguemos ela?" Frohike perguntou.

"Eu já fiz isso. Ela é pirralha de marinheiro. Os pais moram por aqui. Dois irmãos servindo nas forças militares. Ela tem um namorado que é jornalista, e mora com ela."

"Imprensa, huh? Poderia ser um problema."

Mulder terminou a cerveja dele, e colocou a garrafa vazia na mesa "Eu pensei nisso.. Acho que eu vou ter que me arriscar. "

"Nós poderíamos colocar escutas na casa dela.," Langly ofereceu.

Mulder hesitou. *Eu mal esperava para poder trabalhar com você,*

Ela tinha dito. Um aperto de mão bem forte, para uma pessoa tão pequena.

"Não," ele disse afinal. "Sem escutas. Ainda não."


Ela notou que ele não havia arranjado assentos juntos para eles, exatamente. Ela tinha ficado com o corredor de um lado, e Mulder tinha ficado com a janela, do outro lado. Quem tinha o assento ao lado dele não tinha aparecido, enfim, então Mulder pegou a oportunidade para alongar as pernas pelos três assentos.

Vinte minutos , e ele mexeu embaixo do assento, e pegou um enorme feixe de pastas, os quais ele entregou por cima da cabeça dele para ela. "Um pouquinho de leitura para o vôo" ele disse.

Scully aceitou a pilha sobre o colo dela e colocou os óculos para Começar a ler. Se as pastas eram alguma evidencia, Fox Mulder possuía uma minuciosa e organizada mente. Ele tinha matérias de jornal e relatórios da policia sobre cada uma das mortes misteriosas. E qualquer nota que ele tinha feito, entretanto, eram distintamente ausentes.

Ela deu uma olhada para ele enquanto estava lendo. Ele estava com fones de ouvido e ela tentou adivinhar o que ele estaria ouvindo – rock alternativo? Sons de baleias alienígenas?

Na hora da aterrissagem o avião teve uma turbulência, balançando a cabine enquanto a barriga de metal pousava. As pessoas gritaram. e Scully se agarrou à sua poltrona.

Somente Mulder continuou lânguido e calmo, como se ele estivesse em algum outro lugar.

Como se, Scully pensou posteriormente, ele houvesse visto o futuro dele escrito lá embaixo e sabia que o tempo dele ainda não havia terminado.


Ele guarda spray laranja dentro do carro, Scully disse a ela mesma enquanto assistia Mulder desenhar um enorme X no meio da rua. Nós estamos a três minutos da cidade. E nós vamos ser presos por vandalismo.

"O que foi aquilo afinal de contas?" Scully perguntou quando ele tinha acabado.

"Oh, você sabe. Provavelmente nada"

Ele passou por ela e entrou no carro, deixando-a de pé do lado de fora. Ele tinha dado ignição e engrenado o carro enquanto Scully se sentava.

"Então você só dirige por aí, fazendo grafite pela cidade toda vez que a sua recepção de radio fica ruim? "

"Algo assim, sim." Ele deu uma olhada de lado para ela, divertido.

Scully não olhou de volta. Nenhum homem poderia ser assim tão maluco e ainda ser um agente especial do FBI. Claramente, ele estava brincando com ela. O comportamento ao acaso havia sido planejado para aumentar a confusão e desconforto dela.

Mulder deu a ela outro olhar furtivo. "Eu não ia te contar isso tão cedo, Scully. Mas você é parte da gangue 'X' agora. Nos pintamos nossas cores através dos Estados Unidos, marcando nosso território. Eu espero que você pinte o hall da cidade. Não se preocupe, eu vou manter o carro quente e o prefeito é um cara baixinho e gordo. "

Ela não pôde evitar. Ela sorriu. Antes mesmo que ela pudesse revidar, o celular dela tocou e ela atendeu.."Scully," ela disse.

"Hey, gatinha. O seu vôo foi ok?"

"Foi bem."

"Você já achou algum alien?"

Scully virou a cabeça dela para a janela. "Eu posso te ligar mais tarde?"

Ethan riu. "Ele está aí, huh? Diga a ele que eu disse: 'boo!'"

"Tchau, Ethan," ela disse, no mesmo tom e exasperação. Ela desligou o telefone e Mulder estava olhando pra ela novamente.

"Namorado?"

"Pessoal, sim."

"Pessoal." Ele segurou o volante. "Saquei."

Foi a vez dela dar uma olhada para ele"O nome dele é Ethan," ela disse, sem saber porque estar contando a ele.

Mulder estudou a estrada. "O cemitério é subindo ali, à esquerda. O xerife vai nos encontrar lá"


O enorme peito da loira girou em cima de um bem lubrificado dedo, e ambos diziam "oooh" e ahhh", mas aparentando mais como se eles estivessem vendo uma lavagem de roupa do que um orgasmo. Mulder mastigou uma semente e assistiu o show de amassa-amassa sem realmente estar olhando.

Os pensamentos dele estavam em Scully, ou para ser mais exato, na evidencia que ela havia recolhido. Ao menos eles tinham um corpo – possivelmente extraterrestre – e um implante para combinar. Scully talvez pudesse ser uma pequena fofoqueira, durona, mas ela sabia muito bem o que fazer no necrotério.

A TV parou vacilou um pouco, e desligou sozinha com um estalo.. Mulder xingou um palavrão e procurou a se redor do lado da cama numa gaveta, algumas velas ele havia usado mais cedo.

Muito para Scully do que uma belezinha charmosa, ele pensou.

Ele estava pensando em tomar um banho quando escutou uma batida forte na porta.

Mulder abriu para encontrar Scully do lado de for a com uma cachoeira de chuva caindo atrás dela, vestindo apenas um robe e chinelos. O cabelo dela eram uma bagunça ondulada e os olhos dela estavam bem abertos.

"Hi," ele disse. O vento ameaçou apagar a vela dele.

Scully soava tremula. "Eu quero que você olhe uma coisa"

"Entra."

Ele fechou a porta atrás dela e Scully se virou de costas pra ele. Ela parou por apenas um Segundo antes de deslizar o robe dos ombros dela e terminar caindo nos quadris dela. Mulder apertou bem a vela que segurava.

Scully olhou pelos ombros dela e olhou abaixo de suas costas, e Mulder seguiu o olhar dela às pequenas picadas que estavam lá. O som da respiração dela encheu o quarto, enquanto ele chegava mais perto.

Mulder ajoelhou-se com sua vela, o cheiro da pele dela e cera quente Estavam entrando no nariz dele, enquanto ele estudava as picadas.

"O que elas são?" Scully perguntou, a voz dela alta e assustada.

O brilho quente acentuou a curva dos quadris dela. Mulder a tocou, suas digitais Demorando na borda da calcinha dela. Ele pôde senti-la tremer.

"Mulder, o que elas são?"

Mulder sorriu. "Mordida de mosquito."

"Você tem certeza?"

Ele ficou de pé, ainda rindo. "Yeah, eu mesmo fui comido lá fora.."

Scully jogou-se nele, os braços apertados ao redor do peito dele. Mulder balançou pra trás, ao inesperado contado e então bateu levemente nos ombros dela. Scully enterrou a cabeça dela contra o peito dele.

Ele a segurou como podia, sentindo-se um pouco como os aliens que ele sempre perseguiu. A pele dele formigou e as orelhas dele ficaram quentes.

Ele não podia se lembrar a ultima vez que alguém o havia abraçado.


Eles compartilharam a primeira grande risada deles durante uma enorme chuva, parados diante de um tumulo aberto. Água correu pela nuca dele, entrando em suas roupas. Os sapatos dele se encheram de lama enquanto ele andava.

Scully tinha encolhido um tamanho com suas roupas e cabelos emplastrados ao corpo dela, mas ela sorriu para ele.

"Vamos lá, vamos sair daqui" ele disse.

"Onde nós estamos indo?"

"Nós estamos indo visitar Billy Miles."

Ela saltou um passo para continuar no ritmo dele. "Agora? Desse jeito? São quarto e meia da manhã e nós estamos empapados de água. Eles nunca vão nos deixar passar pela porta."

"Eu não me importo de me secar, Scully, mas eu deveria lembrar você de que nosso motel queimou até o fim algumas horas atrás?"

"Me dê as chaves," ela disse. "Eu tive uma idéia."

Mulder parou a alguns passos do carro. "O que?"

Ela cruzou os braços dela. "Você quer secar suas roupas de baixo?"

Ele piscou, e ela talvez tenha levado aquilo como uma afirmativa, porque ela estendeu uma mão "Então me dê as chaves."

Quinze minutos depois, eles estavam estacionados atrás da Lavanderia de Bellefleur. "Duds e Suds." "Que ótimo," Mulder observou, "mas como você sugere que nós entremos?"

"Observe e aprenda," Scully disse a ele. Ele a seguiu até a porta de trás, onde ela pegou um clipe do bolso dela. Ela deslizou dentro da fechadura, e alguns momentos depois, a portinha se abriu. Ela se virou para ele, com um sorriso. "Ta-da."

"Eles não ensinam isso na Academia," Mulder disse.

"Não foi onde eu aprendi."

Scully entrou dentro sem problemas, então Mulder a seguiu no escuro.

Quando ele procurou a tomada, ela o parou. "Você não quer ninguém que esteja passando nos veja" ela disse.

Ele abaixou a cabeça perto dela "Você está muito à vontade fazendo isso. "

A risada dela o soou por toda parede de porcelana. Ela sumiu nos fundos por um momento enquanto Mulder ficou parado, gotejando no chão. A única iluminação vinha dos ocasionais flashes de luz dos faróis, que passavam diante das janelas de vidro.

Scully voltou com as roupas dela molhadas em um braço. Ela vestia um par shorts folgados e uma enorme camisa. Mulder disse chocado. "Onde você encontrou essas roupas?"

"Lavanderias sempre tem roupas perdidas que as pessoas deixam pra trás. Você nunca colocou uma moeda pra máquina lavar sua roupa antes?"

Ele balançou a cabeça, e a sobrancelha dela se arqueou. "Nem mesmo na faculdade?"

"Eu, uh, eu tinha gente pra fazer isso."

Ele não pode ver, mas pôde senti-la rolar os olhos pra ele. "Bem, aqui é um self-service " ela disse. "Você tem moedas?"

Ela andou descalça pelo lugar até as secadoras, enquanto Mulder retirava suas calças molhadas "Eu estou indo me trocar."

Ele pegou algumas roupas horríveis de caber nele, e quando voltou, Scully estava sentada em cima de uma maquina de lavar, enquanto as roupas dela rolavam na secadora. "Então! Ela disse enquanto ele enchia a uma segunda máquina, "quartos de motel queimados, corpos que somem- isso é algo normal por aqui?"

"Eu te disse que eles estavam dispostos a fazer o que fosse para manter as evidencias enterradas.."

Scully ficou calada por um minuto "Então porque não acabar com tudo de uma vez?"

"Eu não sei." Ele deu a ela um olhar duro. "Você me diz."

"Eu não estou aqui pra te destruir, Mulder. Eu não tenho esse tipo de poder, mesmo se eu quisesse."

"Poder?" ele perguntou. "É isso o que você quer?"

Scully tomou fôlego. "Eu não estou aqui para afundar você," ela reiterou "Eu estou aqui pela verdade"

"Suponha que a verdade está queimada em quartos de motel e em corpos desaparecidos. E então?"

Uma luz de farol passou, e ele viu a boca dela estremecer. "Então nós vamos esconder as evidencias, e deslocar os corpos."

Ele sorriu e balançou a cabeça.

"Escute," Scully disse, "eles – seja lá quem forem –eles não podem queimar quartos de motel pra sempre. Se a evidencia está lá fora, nós vamos achá-la."

"Fale comigo de novo em cinco anos," Mulder respondeu.

Eles olharam para fora da lavanderia. Era a primeira vez que eles percebiam que já tinha chegado a manhã.

Mulder se virou e estudou as barulhentas maquinas. "Então, quanto tempo isso demora?"


Eles se sentaram juntos no avião para casa, Mulder cochilando na poltrona do corredor, enquanto Scully descansava a cabeça dela contra a janela. Do lado de fora, o céu havia mudado, as brilhantes luzes das cidades debaixo de estreladas constelações, abaixo dos pés deles..

Talvez nós sejamos todos aliens, ela pensou, e então teve que impedir a si mesma de uma histérica risada..

Ela tocou o solitário resto de evidencia escondida no bolso dela. Uma boa noite de sono aA ajudaria a ver as coisas mas claras novamente.

Mulder acordou, cabeça girando para olhar para ela.

"O que?" ela perguntou quando ele não disse nada

A mão dele acariciou gentilmente a testa dela. "É um monte de coisas que você tem aí. Talvez fosse melhor você ir se consultar com um médico"

"Eu sou uma médica." O toque dele continuou, até que ela retirou a cabeça dela. "Eu estou bem. Sério."

Satisfeito, ele se afastou. "Nós estaremos pousando logo. Você precisa de carona pra casa, ou Eric está vindo te buscar?"

"Ethan."

"Ethan. Certo."

"Eu tenho carona, obrigada" Ethan tinha prometido encontrar com ela no aeroporto.

Deve ter sido a resposta errada, porque Mulder não falou com ela de novo até que o avião tTocou o chão. "Aqui está sua bolsa" ele disse, entregando pra ela.

Eles andaram junto com o resto do amontoado de passageiros. Scully sorriu quando ela viu Ethan esperando por ela no portão. Ele acenou um bouquet de flores e ela empurrou a mala dela pra ele.

"Bem vinda ao lar," ele disse, e a puxou para beijá-la.

Ela o abraçou apertado. "Estou feliz por estar de volta

Ele entregou as flores a ela e procurou as pessoas saindo atrás dela." Então, eu posso conhecer esse Mulder?"

"Claro, ele está bem -" Scully se virou, mas Mulder tinha sumido "aqui." Ela ficou na ponta dos pés para procurar na multidão, mas o esforço se provou inútil. Mulder tinha desaparecido.. "Outra hora, eu acho," Scully disse.

Ethan já tinha mudado de assunto "Anda logo, eu estacionei bem perto" Ele pegou a mala dela e a mão dela. Scully forçou uma outra olhada antes de segui-lo até a noite quente.


Em casa, ela não pôde dormir, apesar de estar exausta. Ethan se aconchegou à ela, o braço dele pesado ao redor do peito dela.

"Então, como foi sua primeira viagem em campo?" ele perguntara no carro.

"Molhada," ela replicou, e arrumou o cabelo dela para esconder a mordida.

A chuva a tinha acordado, batendo na janela e criando sombras deslizantes na parede.

Ela pegou o telefone no primeiro toque. A voz baixa de Mulder veio pela linha. Ela não estava surpresa em ouvi-lo, apesar do fato de ela não ter dado a seu número de telefone que não constava na lista.

"Eu falei ao AD em Raymond County, Oregon," ele disse. "Não existe nenhum arquivo do caso Billy Miles. Toda a papelada que nós arquivamos sumiu. Nós precisamos conversar, Scully."

"S-sim. amanhã."

Ela desligou e deitou na cama, a mente dela rodando.

Lembre-se de perguntar a ele sobre o homem fumante, ela pensou. O que ele fazia no escritório de Blevins?

Ethan mexeu-se atrás dela, distante um milhão de milhas. "Alguém importante?" ele murmurou.

"Não," ela disse. "Apenas trabalho."


Fim da parte um. Continua na parte dois.


Milhões de obrigadas a Amanda por revisar!

E como sempre, eu amaria ouvir syn_tax6 yahoo. com


EU SIMPLESMENTE AMO ESSA FIC. ELA É TUDO O QUE PODERIA ACONTECER DE PLAUSÍVEL, E É MUITO INTERESSANTE A MANEIRA COMO ETHAN ENTRA NA HISTORIA. QUE SÓ FICA MELHOR. DEPOIS DE ARIZONA HIGHWAYS E REVENGE, UNIVERSAL INVARIANTS SE TORNOU MINHA FIC FAVORITA DE TODOS OS TEMPOS. E SYNTAX6 UMA DAS MINHAS AUTORAS FAVORITAS CLARO. ELA TEM OUTRAS FICS, MUITO BOAS TAMBÉM, MAS ESSA EU ACHO A MELHOR.