Aviso: Essa fanfic contém humor trash. Os personagens de Saint Seiya pertencem a Masami Kuramada. Não pretendo ganhar nenhum centavo com essa fanfic.
Resumo: Cada situação é uma determinação crucial no roteiro. E se a série não fosse exatamente como conhecemos? Humor. Levemente UA. Cavaleiros de Bronze.
Se...
O sorteio dos locais de treinamento tivesse um resultado diferente?
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(Cinco Picos Antigos - China)
Roushi: Você deve olhar dentro de si mesmo para encontrar sua força.
Seiya: Do que você tá falando, mestre? A minha força está nas minhas amídalas?
Roushi: Não. Você precisa ser como o galo, o macaco e o boi.
Seiya: Preciso virar vegetariano?
Roushi: Não, Seiya. Você tem que buscar o equilíbrio.
Seiya: Mas eu tenho equilíbrio! Consigo ficar numa perna só enquanto massageio a barriga e bato a cabeça com a mão, quer ver?
Roushi: Atena, dai-me paciência...
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(Santuário de Atena - Grécia)
Marin: Por que veio à Grécia, Shun?
Shun: Porque o sorteio me mandou para cá...e você?
Marin: Isso faz muito tempo, não interessa mais. Vou ensinar a você tudo que precisa para ser um cavaleiro de Atena.
Shun: Hum...OK, querida mestra Marin!
Cassios: EU VOU QUEBRAR TODOS OS SEUS OSSOS, SHUN!
Shun: BUAAAAA! IKKI!
Marin: Chorar não ajuda em nada, Shun! Revide os golpes! Hum, até que o menino está aprendendo.
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(Ilha de Andrômeda - Oceano Índico)
Hyoga: ...E foi assim que eu perdi a minha mãe numa tragédia de navio. Eu me lembro que ela ficou acenando para mim no barco, enquanto eles afundavam, e eu fui me afastando com o bote salva-vidas até ela ficar cada vez menor...e menor...e menor...
June: Que nem no Titanic! Oh, pobrezinho, deixa eu te abraçar!
Hyoga: Hum... (voz abafada pelos seios de June)
June: Eu até ia dizer pra você desistir do treinamento, mas você não tem mais casa.
Hyoga: Não, não tenho. Acho que vou ter que ficar por aqui, por mais quente que essa ilha dos infernos seja.
June: Não tem problema, há o mar pra gente se refrescar!
Hyoga: Ah, é? Mas o mar parece meio bravo, como é que vocês fazem?
(alguns anos depois)
Hyoga acorrentado à pedra na praia: Por que é que eu fui dar ideia, meu Deus, por quê?
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(Sibéria - Rússia)
Camus: Ikki, você precisa se afastar dos seus sentimentos. Eles são fraqueza e não servem para nada.
Ikki: O que o senhor quer dizer com isso, mestre?
Camus: Você deve esquecer o seu irmão e, para isso, cortar seus laços com ele.
Ikki: Está louco? Eu sou tudo o que o Shun tem, alguém precisa protegê-lo!
Camus: Você quer ou não ser um cavaleiro de Atena?
Ikki: Na verdade, eu...
Camus, com a mão erguida e o cosmo aceso: Não lhe perguntei nada! Você vai esquecer seu irmão, ou por bem, ou por mal...
Ikki: Espera, para! OK, eu juro que eu paro de escrever para o Shun, não precisa afundar a ilha onde ele está treinando...
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(Ilha da Rainha da Morte - Oceano Pacífico Sul)
Guilty: Você precisa odiar, odiar, odiar!
Shiryu: Odiar o que, senhor?
Guilty: Tudo! Todos! O universo inteiro, seu paspalho!
Shiryu: Ai! Você me bateu, senhor!
Guilty: Toma mais essa! E essa! E essa outra!
Shiryu: Ai! Ai! Ai! (voz anasalada pelo nariz quebrado)
Esmeralda: Shiryu!
Shiryu: Não se aproxime, Esmeralda. Seu pai não está contente.
Esmeralda: Oh, não, Shiryu!
(depois de muitos socos e pontapés...)
Guilty de joelhos no chão: Paspalho! Por que você nunca revida? Você nem sequer me xinga ou olha pra minha filha, pra me deixar com raiva! Ai, como eu te odeio!
Shiryu, cheio de ataduras: Senhor, veja bem, sem querer ofendê-lo, mas desse jeito você nunca vai conseguir me fazer odiar o mundo. O senhor está muito nervoso. Isso faz mal à saúde e é um desperdício de energia. Tenho certeza que o senhor é capaz de mobilizar toda essa raiva para grandes feitos. Todos o amariam pela sua grande generosidade.
Guilty: Você acha?
Shiryu: Claro, senhor! Começando por essa vila, poderíamos melhorar as condições de vida na Ilha da Rainha da Morte; quem sabe construir umas casas de alvenaria com camas quentinhas e garantir a hora do lanche para todos, organizar partidas de futebol para entrosar os habitantes...todos ficariam muito agradecidos.
Guilty: Sim, todos me idolatrariam! Não é má idéia, Shiryu.
Shiryu: Essa é a primeira vez que o senhor não me chama de paspalho!
Esmeralda: Papai! Está tudo bem?
Guilty: Mas é claro, minha princesa. Vamos para casa tomar um achocolatado enquanto você e o Shiryu me dão sugestões sobre como fazer as pessoas me ador-digo, ficarem felizes. Aliás, tenho que ensinar uns truques a você, meu rapaz, o que acha de começarmos amanhã?
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Vou admitir que não sou muito fã de linguagem de roteiro, mas não consegui consolidar essa ideia em outro formato. Ela combinou muito com o humor despretensioso à sitcom que originalmente embasava esse enredo trash que pipocou na minha cabeça há algum tempo, fruto de uma simples pergunta: "E se tivesse sido de outro jeito?". Também porque o objetivo é a comédia crua com elementos que já conhecemos bem, achei desnecessário aprofundar e, logo, não perdi tempo desenvolvendo cenários, pensamentos muito íntimos, pontos de vista, etc - todas esses componentes que uma narração teria. Fico devendo isso pra uma outra vez.
Gostaram? Pretendo continuar nessa mesma linha em futuros capítulos. Reviews e pedras são bem-vindos.
Beijos e até a próxima!
