O Diadema de Amera

"Percy Jackson and the Olympians"

Prologo & Apresentação das Personagens Novas.

Lilia Poskay (15) – Filha da deusa Afrodite com o mortal Andrew Poskay. Lilia é a mais nova das filhas de Afrodite com cabelos loiros e olhos azuis é dona de um sorriso resplandecente e cheio de vida. Apesar de ser a mais parecida com a mãe no aspecto físico, Lilia é considerada pelas irmãs, pouco normal. Dispensa andar a mudar de namorado em namorado, gosta de lutar e de ginástica, nutre por Annabeth um relação de pouca empatia. Lilia é de ascendência russa por parte do pai e veio para o acampamento meio sangue com apenas quatro anos depois de ter feito explodir a casa onde morava, considerada uma inadaptada por ninguém a entender. Falava apenas russo quando chegou sentindo-se sozinha por muito tempo, já que as irmãs se afastavam dela, viu em Chloris uma amiga e uma "irmã". Lilia é uma excelente estratega de guerra e uma lutadora implacável, consegue hipnotizar qualquer homem e engana qualquer mortal.

Chloris Lassanova (16) – Filha de Zeus com a mortal Vicktoria Lassanova. Chloris veio para o campo meio-sangue com apenas cinco anos após a mãe ter sido morta num acidente de carro do qual ela apenas saiu sem nenhuma lesão, conheceu Lilia no dia em que chegou tornando-se amiga e confidente desta, tal como amiga pratica ginástica mas tem um rivalidade com Annabeth, que chega perto do ódio. Namorada de longa data de Luke, Chloris é considerada mais bela que as ninfas ou até mesmo mais hipnotizante que as filhas de Afrodite, cabelos loiros e olhos verdes, Chloris adora lutar, principalmente de derrotar Annabeth, que faz parte da equipa adversária da sua. Irá criar uma relação muito próxima com Percy, vendo nele a única família que lhe resta. Chloris é muito poderosa, tal como Percy, ela consegue controlar electricidade e consegue tornar-se invisível, consegue criar pequenos relâmpagos sem a ajuda do raio-mestre, algo que nem o próprio pai consegue. Evita usar isso já que não os consegue controlar.

Capítulo I - Um pedido de desculpas pouco apropriado

- Quietos! EU DISSE QUIETOS! – A voz do centauro Quíron entrava nos ouvidos de Chloris. Olhou para o seu lado esquerdo e pode ver Lilia que envergava uma espada e uma protecção de metal por baixo de uma camisola rosa. – A minha voz, podem atacar.

- AGORA! – Ela começou a correr desenfreadamente, mas todos os gritos e sons da batalha ficavam agora mais fracos, como se estivessem a muitas léguas dali, e concentrava-se apenas no oponente que tinha, Arcus, filho de Ares, e em menos de nada ele estava no chão. Fyra, filha de Tétis também já tinha sido derrotada.

- VAMOS CHLORIS! DESPACHA-TE – Ouviu a voz do primo ecoar, Lilia já se tinha adiantado e ela com dos golpes desferiu um dos seus oponentes, que ela nem conseguia ver quem era. Correu com Percy, onde estaria a maldita bandeira! Chegaram perto do riacho. Percy molhou a mão e passou-as no rosto fechando as feridas que tinha.

- Chloris, vamos! – Ele disse-lhe – Estás ferida!

Ele constatou que na cara dela estava um enorme e profundo corte. Ela fechou os olhou quando sentiu a água tocar a pele dela, sentiu um arrepio doloroso naquela zona e segundo depois apenas sentia um calor na pele e uma sensação de alivio.

- Fyra, maldita. Ainda mas paga. – Ela comentou, olhando para a primeira vez para a frente.

- Ali Percy, olha! – Ela apontou para a bandeira, metros a frente, podia ver Lilia debatendo-se com Annabeth.

- Ali está algo que não vai acabar bem. – Ele comentou quando observou as duas raparigas. Lilia parecia estar a ter alguma dificuldade contra Annabeth.

- Vamos ajuda-la. – Chloris disse correndo. Mas assim que chegaram lá ouviram Lilia gritar-lhes.

- Para trás, eu dou conta dela. – Ela disse, mas Annabeth riu e dois golpes desferiram-lhe o rosto fortemente. Lilia parecia não se querer dar por vencida.

- Força Lilia. – Chloris gritou, mas sabia que a amiga estava em grandes dificuldades.

E um barulho forte no fundo do acampamento fez Annabeth desviar o olhar por um segundo. Tarde demais, a espada desta voa alguns metros e Lilia aponta a sua ao pescoço da arqui-inimiga.

Respiram ofegantes, Annabeth tem um ar surpreso e Lilia um triunfante. Vagarosamente ela poisa a espada e respira olhando para ela, segue até a bandeira e ergue-a, fazendo os colegas gritarem de alegria perante o olhar desapontado dos adversários que envergavam o elmo vermelho.

- E MAIS UMA VITÓRIA PARA A EQUIPA AZUL. – Quíron gritava – Os meus parabéns Lilia e Annabeth, uma fantástica batalha.

Retornaram todos a base do acampamento para banhos e algum descanso, Quíron já tinha ido.

Annabeth retornava ao lado de Percy enquanto Lilia ia apoiada em Chloris e Myra, uma das ninfas.

- Oh meu deus! – Lilia exclama quando olha para a tenda que ainda estava no centro do acampamento.

Quíron conversava com Luke. Sim o mesmo Luke que tinha roubado o raio-mestre de Zeus.

- O que é que ele está aqui a fazer? – Percy e Annabeth aproximavam-se. – O que é que ele está a fazer aqui?

Olharam para lá e Quíron tocava o ombro de Luke que continuava a fintar o chão longamente.

- Percy. PERCY! – Grover corre até ele. – Quíron chamou-te. Quer que vás ter com ele até agora.

- Mas está ele… - Percy tentou.

- Agora.

Chloris ficou atenta, viu o primo entrar na tenda, viu conversar com Luke, viu abraçar Luke e viu-os sorrir.

- TODOS! VAMOS LÁ! TODOS AQUI.

A voz de Quíron ecoou pelo campo, e todos se reuniram olhando para Luke com uma certa curiosidade.

- ATENÇÃO A TODOS! – Ele disse numa voz autoritária – O Luke vai voltar.

Naquele momento todos começaram a sussurrar.

- SILÊNCIO. – Quíron gritou – Eu só quero dizer-vos que o Luke vai voltar e vai assumir o posto de monitor chefe da colónia. Lilia se não te importares, depois.

- Claro Quíron – Lilia tinha ficado a coordenar as duas equipas enquanto Luke tinha estado fora.

Os olhos de Luke e de Chloris encontraram-se pela primeira vez naquele três meses. Ela estava magoada com ele, não pelo que ele tinha feito mas pelas razões que o fez e da maneira que o fez.

- Muito bem, podem dispersar. – Chloris saiu dali o mais depressa possível, não queria de forma nenhuma ter de falar com ele naquele momento, não sabia o que sentia nem o que queria sentir.

Correu para a pequena praia para além da cabana de Percy, não parou até saltar o rochedos e cair de joelhos na areia. Ficou ali tempo demais, viu o sol pôr-se e a noite cair, quase já não havia luz, mas ela insistia em ficar ali.

- Começo a pensar se realmente querias esconder-te. – Aquela voz, aquela típica voz de confiança, ela conhecia aquela voz até no fim do mundo.

- Saí daqui Luke, saí daqui. – O tom de voz dela rondava o ódio, claro que ele sabia que aquilo que ela não o odiava mas naquele momento. – Será que não ouviste a primeira, saí daqui! SAÍ AGORA! Vai atrás da fama e da glória, mas deixa-me em paz.

Ele baixou o olhar, talvez ele a odiasse mesmo. Talvez fosse mesmo verdade, ela odiava-o.

- Vamos falar Chloris. Por favor. – Ele tocou-lhe no braço no momento em que um relâmpago rasga o céu.

- Eu não quero te fora daqui agora, entendeste! – Ela parecia furiosa – E não quero ouvir as tuas desculpas nem agora nem nunca.

Ele pensou em sair, em deixa-la mas resistiu, enfrentaria a fúria de Zeus se fosse preciso.

- Já te avisei Luke, saí da minha frente. – Ela apontou a espada que tinha ao seu lado, mas ele manteve-se firme e parecia não ter medo do que ela pudesse fazer.

- Eu amo-te, mas queres ir em frente – Ele apontou para a espada – Eu mereço, força!

Ela não respondeu, nem queria, ela tentou, pelo menos feri-lo, assusta-lo, mas não tinha força para isso, nem coragem.

- Deixa-me, por favor – Ela baixou a espada – Peço-te.

- Não, lamento – Ele tirou a espada das mãos dela com calma, como se não houvesse medo – Desculpa. Desculpa ter-te deixado, desculpa ter-te feito chorar, desculpa ter-te metido numa posição que não merecias. Desculpa meu amor.

As lágrimas escorriam-lhe do rosto, era a única semi-deusa que chorava gotas de âmbar dos olhos. – Mas eu nunca vou desistir do teu amor, nunca meu amor, e nunca duvides dele.

- Ela manteve o olhar fixo no chão. – Eu amo-te tanto, que foi a única coisa que manteve são quando tudo parecia desmoronar a minha volta.

- Como é que voltaste, Zeus disse que mandava o ladrão para as profundezas do Tártaro, como é que escapaste?

- Falei com Zeus, e ele deu-me uma prova. – Ele explicou – Pediu-me que lhe mostra-se que eu realmente amava algo.

- E como é que tu conseguiste provar isso? – Ela sentiu que ele enlaçou as mãos dele nas dela, ela não ofereceu resistência – Eu disse-lhe que te amava. Deixei que ele percebe-se que o meu amor por ti era maior que qualquer outra coisa.

Ela sentiu ele tocar os lábios dela num beijo leve que ela permitiu – Ele não ficou feliz por saber que a filha namorava comigo, mas cumpriu o que disse. Deixou-me voltar.

Desta vez ela não resistiu e beijou-lhe os lábios novamente, e outra e outra.

- Não voltes… - Ela dizia entre beijos – Não voltes a ir embora, não voltes a desistir de tudo por causa do rancor ou do ódio.

- Nunca mais, meu amor, nunca mais.

Beijaram-se mais uma vez, como se não houvesse amanhã, e pela primeira vez em três meses ela sentia-se segura e completa.

Retornaram ao acampamento, Chloris tinha um enorme sorriso no rosto e Luke um ar bastante mais aliviado, quase que atingirá a plenitude.

- Bem-vindo – Lilia disse quando eles chegaram a enfermaria. Lilia estava deitada numa das cama com Percy e Grover a sua volta. – E pelo vosso sorriso, posso apostar que estava tudo como devia estar.

- Está. – Ela confirmou com um sorriso olhando nos olhos do namorado. – Está tudo bem.

- Vamos é embora antes que me obriguem a ficar aqui mais tempo. – Lilia disse – Estou farta disto.

- Miss Poskay é melhor ficar a repousar. – Uma das Ninfas responsáveis pela enfermaria disse

- Oh não se preocupe, já sofri pior. – Ela disse.

- Pode deixa-la ir, ela é mesmo assim. – Katie, uma das suas irmãs olhava-a com uma certa arrogância – Ela não sabe pôr-se no seu lugar, nunca soube.

- Eu não te pedi opinião Katherin, e se não a pedi é porque não a quero! – Ela disse – Entendeste!

Virou costa e saiu da enfermaria. A noite adivinhava-se cheia de felicidade e de muitos festejos.

Chloris sentou-se ao pé do namorado e conversou com os amigos animadamente até que ficaram apenas no acampamento Luke, Lilia, Chloris, Percy e Grover.

Estavam todos deitados na relva que cobria uma das vertentes da pequena montanha que cobria o campo. Quando do seu irrompeu uma estranha luz rosa, forte e inebriante, numa questão de segundos um enorme brilho corre toda a colónia.

Os alunos acordaram assustados e confusos. Alguns envergavam a espada, mas a luz brilhava cada vez mais. Lilia sentia uma estranha atração e confiança naquela luz.

"Vêm minha pequena Lilia, confia em mim, ajuda-me, agora tudo está a mudar. Vêm pequena Lilia"

A voz ecoava dentro da sua cabeça, só podia ser a mãe, não era a primeira vez que esta ouvia a mãe mas aquela luz e o pedido da mãe.

"Vêm encontrar o diadema de Amera, vêm trazer a harmonia, vêm pequena Lilia."

E tão depressa desapareceu como apareceu.

- Chloris era ela. – Ela disse para a amiga – Aconteceu algo no Olimpo.

- Como aconteceu algo no Olimpo? – Chloris perguntava – É impossível, nós saberíamos, iria haver consequências.

- Está algo a mudar, a minha mãe disse-mo. – Ela afirmava veemente.

- Como é que sabes que a tua mãe, Lil, pode ser um truque, eles podem querer algo, pode até ser Hades ou um dos inimigos dos Deuses querendo se vingar.

- E porque me escolheria a mim, ninguém se importa comigo e decerto que não represento nenhuma ameaça, só pode ter sido a minha mãe.

- E porque Afrodite, pensa bem, guerra não é o forte dela, podia ter sido Atena, Posídeon ou até mesmo Zeus. Mas Afrodite, pensa não faz sentido Lils.

- Eu não tenho resposta para tudo, mas garanto-te que é verdade. Ela pedia-me que trouxe-se a harmonia, e só ele me chama "pequena Lilia" e falou no diadema de Amera.

- Diadema de Amera? – Luke disse – Eu nunca ouvi tal coisa.

- Já somos dois – Percy dizia – Mas história grega não é de certo o meu forte.

- Eu sei de alguém que deve saber isso. – Grover disse – Annabeth. Ela é a filha de Atena, deusa da sabedoria.

- As vezes duvido disso – Chloris disse desdenhando dela.

- Chama-a. Neste momento preciso de saber o que é esse diadema.

- ANNABETH. Annie? – Grover chamo-a – Annabeth.

- Sim Grover. Precisas de algo? – Até ela estava meio assustada com o que acabará de acontecer.

- Vêm. – E puxando-a pelo braço levou-a até a tenda de Luke onde estavam os outros.

- Annabeth, sabes o que é o diadema de Amera.

Annabeth concentrou-se.

- Sei.

- E então? – Lilia pediu – Conta por favor.

- Amera era uma mulher que viveu na antiga Grécia, ela foi disputada por Zeus, Posídeon e Hades. – Ela contou – Apaixonou-se pelos três, quando um deles encantava-a mais e mais, até que um dia ela não aguentou mais toda aquela indecisão e pediu a Afrodite que escolhe-se por ela, que lhe encontrasse o verdadeiro amor, então Afrodite deu-lhe o mais belo diadema, dizendo-lhe que se o usasse iria saber quem, de entre os três, era o que mais a amava. Amera usou o diadema durante dias e nada, ela não tinha o verdadeiro amor, talvez porque nenhum dos pretendentes a realmente a amassem, frustrada e furiosa com Afrodite, ela renunciou ao amor, jurando vingança a todos os Deuses, prometendo que eu dia eles iriam pagar pela dor que a fizeram sentir. Odiosa, ela foi ter com Cornos e pediu-lhe que lhe desse a eternidade e em troca ela lhe daria o Olimpo quando o conquista-se. Cronos deu-lhe três milênios de vida, conservando toda a sua força e juventude, mas avisou-a que depois dos três milênios, se ela não conseguisse derrubar os Deuses que iria viver para sempre em Gayv, a ilha dos gigantes, submissa a todos eles.

- Então Amera odeia-os porque eles não a amava verdadeiramente.

- Não, ela sabia que eles eram Deuses e que não amariam uma mortal, ela sentiu-se traída, porque todos os Deuses amavam outras Deusas, mesmo não o admitindo, Cronos prometeu mostrar-lhe o amor de quando um deles, e ela teria de revelar um, a cada milênio, o primeiro era o de Zeus, que sempre fora apaixonado por Hera, mesmo tendo mais filhos que as estrelas. Dessa revelação, Zeus casara-se com Hera. A segunda fora a de Hades, o mais odioso Deus amava Persófone, e mesmo sabendo que o amor não era correspondido, ele obrigou-a a casara com ele. Daqui a uma semana ela irá revelar que é o amor de Posídeon, e as moiras disseram que do amor dele nascerá algo que traçará o destino do Olímpico, se for correspondido trará guerra e destruição, se não trará miséria mas paz.

- E o que é que o Diadema faz, o que é que ela fez ao Diadema…

- É do Diadema, que Cronos mudou, que Amera vê o verdadeiro amor dos seus três antigos pretendentes, se lhe tirarem o diadema ela não pudera revelar quem é.

- Mas Afrodite sabe quem é, pensa bem, ela é a Deusa do Amor, ela sabe quem ama quem…

- Percy dizia.

- Que constatação mais óbvia. – Chloris disse – Não sejas idiota, todos sabem que Afrodite não pode ver o verdadeiro amor dos Deuses, pelo menos entre eles. Zeus proibiu-a.

- E por isso que a tua mãe queria o Diadema no Olimpo. Ela quer parar a destruição do Olimpo. – Luke disse – Temos de encontrar essa Diadema?

- Eu acho que os Deuses todos poderosos safam-se bem sem nós. – Chloris disse – Afinal, nós somos mesmo uns míseros filhos meios-sangues, porque ajuda-los.

- Eu vou. – Lilia disse determinada – Eu vou encontrar esse Diadema, e vou entrega-lo no Olimpo.

- Nós vamos contigo – Percy disse.

- Eu não te posso deixar ir sozinha, não quero que te mates – Chloris disse – Mas só por ti.

- Nós também vamos – Luke disse e Annabeth assentiu.

- Muito bem. – Ela disse – Partimos hoje, quando todos estiverem a dormir. Preparem as coisas. Grover, preciso que fiques cá, que me digas o que se passa.

- Nem pensar, eu sou o protector dele e dela – Ele apontou para Chloris e para Percy – É demasiado arriscado.

- Por isso ficas aqui – Luke disse – E falamos contigo pela Web-Came

- Não. – Grover disse.

- Por favor, Grover, se não ficares aqui não podemos pedir-te ajuda. Precisamos de saber o que se vai passando aqui. E tu sabes, mas do que qualquer um de nós.

- Muito bem, mas se acontecer algo, eu vou ter convosco, estamos entendidos.

- Claro Grover – Percy sossegou-o. – Será o primeiro a saber.

A noite caiu rapidamente escura, adivinhava-se no céu uma trovoada, talvez Zeus soubesse de algo, talvez todos os Deuses soubessem que algo não estava bem. O mar revolto batia furioso nos rochedos do campo, algo de facto não estava bem.

Chloris encontrava-se com Luke, encostada ao seu peito, esperando pelos amigos, ele não conseguia entender nada, ela sentia que algo não estava bem, mas não conseguia decifrar o porquê.

- Vai ficar tudo bem. – Luke tentava sossega-la – Eu juro, tudo ficará bem.

- Não faças promessas que não dependem de ti, não prometas algo que não controlas.

- Mas no que depender de mim, tudo ficará bem. – Ela disse-lhe – Prometo-te meu amor.

- Tanto mel enjoa – Percy disse rindo da cara da prima.

- Eu dizia o que tu querias, mas infelizmente, prometi ficar calada. – Ela disse – Mas se continuas com as piadinhas, eu juro que esqueço qualquer promessa que tenha feito, e posso falar demais.

- Já estão a discutir. – Lilia dizia chegando por fim com Annabeth – É incrível como vocês são parecidos, se não soubesse, diria que são irmãos, a sério, até assusta.

- Não sejas ridícula! – Chloris disse – Voltando a assuntos mais sérios, por onde é que começamos, é que ir a descoberta parece divertido, mas vamos descobrir onde.

- Temos de chegar a Grécia depressa. Pensei em irmos de avião… - Lilia dizia – Mas iria dar nas vistas…

- Viagens é comigo – Luke disse – É melhor afastarem-se.

Ele dirigiu-se a uma das colinas e com um murro abriu uma passagem.

- Directamente para a Grécia. – Ele riu – Zeus ainda me fez uns pequenos favores.

Ele riu e viu os restantes entrar, esperou para último e fechou atrás de si a passagem.

- Fixe não é? – Disse quando viu os amigos completamente embasbacados com a vista da cidade de Atenas, completamente cheia de gente que se banhava na luz próspera que ainda brilhava naquela zona da Terra.

- Vamos até onde? – Chloris perguntou.

"Segue até ao templo perdido, encontrarás a tua resposta"

É a minha primeira fic "Percy Jackson" já andava a prepara-la a bastante tempo, mas só agora consegui acabar o primeiro capítulo, espero que gostem.