Tradução de "Possession", escrita por tranquilwriter.

NejixHina

Esta história não me pertence, apenas a estou traduzindo por pura diversão.


Possessão

Capítulo Um: Reunião

Era a manhã do quinto aniversário de Neji. Sendo o herdeiro do clã Hyuuga, todos os membros Hyuugas se recolheram para formalmente cumprimentar o herdeiro. Tanto quanto os aniversários dos Hyuugas vão, sempre parecem ser mais como uma reunião ao invés de uma festa real com a palavra "divertimento" sendo a palavra operativa. Após anos esta sendo a tradição entre os fortes Hyuugas, somente aborrecimento efetuou nas crianças. Então de novo, com o que o resto da família se importou ? Contanto que as crianças fossem respeitosas e falassem apenas quando falassem com elas, não haveria nenhum caso.

O jovem Neji de cinco anos de idade permaneceu orgulhosamente ao lado de seu pai Hizashi, a cabeça do clã Hyuuga. O rosto do pequeno garoto estava livre de qualquer emoção, e se tivesse alguma … seria raiva. Parado ao outro lado de seu pai, estava seu tio Hiashi. Os dois homens eram idênticos um ao outro com somente talvez uma polegada de diferença na altura de ambos. Apesar disso, era sempre fácil para Neji encontras as pequenas diferenças entre eles. Apesar de tudo, um deles era o seu pai. "Neji-sama têm agora cinco anos." Hiashi começou a dar uma olhada para baixo para o jovem menino antes de se encontrar com o olhar do seu irmão de novo. "Parabéns."

"Obrigado" Hizashi simplismente respondeu. " Eu ouvi que sua esposa está esperando. Parabéns."

"Obrigado. Estamos esperando por um forte garoto tanto quanto o seu."

Hizashi sorriu levemente levando seus olhos para baixo para a pequena criança agarrada à roupa de seu irmão. " Vejo que a pequena Hinata cresceu. Ela estará fazendo quatro este ano, correto?"

"Sim."

Enquanto Neji os escutou falando sobre esta pessoa nomeada Hinata, ele olhou ao seu redor para identificar esta que era mais nova que ele. Ele finalmente pode encontrá-la parada ao lado de seu tio. A maior parte de seu corpo parecia estar escondida atrás de Hiashi, com a parte superior de seu corpo aparecendo. Estava curioso por não tê-la notado antes. Ela era, apesar de tudo, a única que parecia estar vestindo um colorido kimono. Seus olhos se movimentaram lentamente e se encontraram com os dele, por um breve momento, apenas olhando curiosamente um para o outro. Hinata se moveu para esconder seu rosto nas vestes de seu pai de novo, mas ao invés disso, deu a Neji um amável sorriso. Neji se sentiu um pouco puxado para trás por isso no início, mas eventualmente se achou retornando um pequeno sorriso para ela. Ele olhou de relance para seu pai lhe chamando a atenção. Pondo uma mão ao lado de sua boca como se estivesse contando um segredo, sussurrou, "Ela é fofinha, pai."

Hizashi olhou para seu filho com pequena surpresa antes de franzir o cenho em arrependimento.

Neji, não sabendo o que fazer sobre as confusas emoções de seu pai, deixou sua mão cair ao seu lado e encarou seu pai duvidosamente. "O que há de errado pai ?"

A cabeça do Hyuuga virou de seu filho e olhou fixamente para o distante. "Não, não é nada." Ele inspirou e expirou fundo antes de olhar severamente o seu irmão, Hiashi. "Então, eu terei de pegar emprestado a Hinata por um tempo, Hiashi."

"Sim." Hiashi respondeu se soltando de sua filha que estava se segurando nele. A jovem Hinata olhou cautelosamente entre seu pai e tio não sabendo o que estava acontecendo. Quando viu seu pai se virar para ir embora com os outros membros da bunke, Hinata começou a seguí-los mas sentiu uma mão em seu ombro a parando. Ela se virou olhando medrosamente para cima em direção ao seu tio Hizashi. Seus medos se dissolveram rapidamente quando ele a deu um quente sorriso, algo que ela nunca tinha realmente recebido de seu pai. "Venha, pequena Hinata." Ele reprovou delicadamente procurando agarrar a mão dela. "Isso não irá demorar."


No dia seguinte...

Hiashi andou pelo corredor com Hinata o seguindo logo atrás. "Nós iremos continuar seu treinamento amanhã pela manhã." Ele começou sem olhar para a filha. "Suas condições precisam melhorar."

"Sim, pai." Ela obedientemente respondeu mantendo seu olhar em seus passos.

"Eu tinha esperança de que você se sobressaisse na velocidade..." Ele murmurou mais para ele do que para ela. Ele parou de andar fazendo com que a pequena Hinata quase trombasse em suas costas. Ele se virou lentamente a lançando um severo olhar. "Escute, Hinata." Ele esperou até os olhos dela se encontrarem com os dele, hesitando como sempre. "Neji-sama é da família principal. Tão hábil como ele já é, é o seu dever protegê-lo assim como a habilidade de um Hyuuga."

"S-Sim, pai."

Hiashi olhou intensamente para sua filha por mais um momento antes de sair a deixando parada no corredor sozinha. Quando seu pai estava fora de vista, Hinata recuou e esfregou seus dedos sobre a nova marca em sua testa. Ela sentiu lágrimas brotando em seus olhos, mas tentou piscar rapidamente para secá-las. Ela olhou rapidamente a sua volta vendo o jardim Hyuuga não muito longe dela. Extasiado pelas saudosas flores, ela fez seu caminho em direção ao vazio jardim.


Neji sentou-se na frente de seu pai, Hizashi, prestando o máximo de atenção nas palavras que lhe eram dirigidas. Era o dia após o seu aniversário e ele estava começando seu trino oficial como herdeiro. Após terminar seu treinamente físico mais cedo naquela manhã, ele foi então chamado para ter uma pequena reunião com seu pai. Mesmo sendo tão jovem quanto era, até ele sabia muito bem como seus treinos estavam progredindo. Recordou ouvir constantes murmúrios vindos dos outros membros da família de que ele era o "gênio" do clã. Queria saber onde Hinata treina...?

"Neji, você está escutando?"

"Sim, pai."

"Como eu estava dizendo, a pequena garota que você conheceu ontem, Hinata...ela será sua protetora de agora em diante. Está entendido?" Hizashi perguntou ao seu único filho, tirando nota de que seu rosto se iluminou levemente quando ouviu o nome de sua prima mais nova.

"Sim, pai."

"Bom. Você está liberado agora."

Neji se curvou e se levantou andando em direção à porta. Ele a abriu e a fechou logo após, e começou a andar pelo corredor sem nenhum lugar em particular para ir. Ele finalmente decidiu voltar para seu quarto.

Em seu caminho, ele estava destraído pelo som de um baixo choro no jardim, que ficava logo ao seu lado. Olhou de relance notando uma pequena figura arqueada sobre a terra. Soou como se o choro estava vindo dele ou dela. Geralmente, ele teria apenas continuado a andar, mas ele reconheceu o curto cabelo e aquela cor única. Neji se aproximou por trás olhando curiosamente para Hinata tremendo. "Hey, por que você está chorando?" ele perguntou rompendo seu choro. Ele viu seus ombros tensos e sua cabeça se movendo lentamente para encará-lo. Quando ele viu os olhos vermelhos e inchados e as bochechas molhadas da garota, ele sentiu algo estranho apertar seu peito.

"N-Neji-sama…"

Ele arqueou uma sombrancelha e se agachou ao lado dela. "Você não respondeu minha pergunta."

"M-Me…Me desculpe." Ela secou suas lágrimas energicamente. "E-Eu apenas…isso me-meio que dó-dói."

"O que?" perguntou olhando em volta por algum sinal de ferimento. Sua atenção foi pega pela mão da garota que moveu-se para tirar a franja mostrando-o a marca do selo da maldição. "Oh…aquilo." pausou encarando intensamente a marca. "Isso dói muito?"

Fungou, "N-Não mu-muito. Apenas dó-dói às ve-vezes…"

Neji inclinou sua cabeça em fundo pensamento. Ele estendeu sua mão para pôr na testa dela copbrindo a marca. "Se sente melhor agora?"

"S-Sim…" ela sentiu as bochecas esquentaram com o contato próximo.

"Eu sei! Nós poderíamos pôr um pano molhado nela." Ele lhe deu um pequeno sorriso.

"N-Não…está tu-tudo bem. O-Obrigada, Neji-sama."

Ele pôs sua mão de volta a seu lado e se levantou prestando atenção na garota que fazia o mesmo. "Você não precisa me chamar disso, sabia?"

Hinata o encarou inexpressivamente com a pergunta.

"Todos me chamam disso…então não quero que você também o faça."

"E-Está bem…D-Do que deveria cha-chamá-lo?"

"Hmm…" ele deslocou seu peso para um pé pensando nisso.

"Q-Que tal N-Neji-san?"

Ele lhe deu um olhar de desgosto. "Não, isso me faz parecer velho."

"Oh" ela deu um risinho, "E-Eu acho que você está ...nii-san?"

"Mas eu não sou seu irmão."

"Oh...um...Neji-kun?"

Neji uma vez pensativo teve a face iluminada e virou-se para ela com um pequeno sorriso. "Yeah, esse é bem melhor!"

"O-Okay." ela riu de novo fazendo o sorriso de Neji aumentar. "Vo-Você é muito gentil...Neji-kun."

"Huh? Você acha?"

Ela acenou ferventemente. "Sim. Muitos da fa-família principal da nossa idade...s-são me-meio que ma-maus...comigo d-de qualquer je-jeito..."

"Por que eles seriam maus com você?" uma parte do jovem Neji sentiu um estranho senso de proteção assim como raiva fervia dentro dele.

"E-Eu não sei...eles apenas...eles fa-falam..."

"Falam o que?" perguntou com persistência.

Ela abaixou os olhos e inquietou-se com seus dedos. "E-Eles falam...que eu...eu e-era fe-feia po-por causa di-disso..." ela sussurrou fazendo sinal para sua marca. Neji sabia que não teria ouvido ela se não tivesse se inclinado para ficar mais próximo dela. Mas após ouvir isso, ele não tinha certeza se ele realmente queria tê-lo. No início ele foi pego para trás, mas gradualmente se transformou de um momentâneo choque para pura raiva. Ele sentiu seus punhos apertarem ao seu lado, e também se sentiu pronto para ir procurar determinados perpetradores. Quando ele estava para seguir, outro som de choro o parou em sua trilha. Ele se virou para ver Hinata mais uma vez chorando. Suspirou alto. Pai diz que ela é minha protetora...mas eu sinto como se eu fosse o seu ao invés. Ele caminhou até ela e pôs suas maõs em seus ombros. Pelo toque ela olhou para ele com os olhos cheios de lágrimas. "Você não é." Ele simplesmente falou. "Feia eu quero dizer."

"S-Sério?" ela fungou limpando suas persistentes lágrimas.

Neji deu seu melhor para colocar outro sorriso em seu rosto. "Yeah, eu acho você fofinha."

Hinata sorriu largamente e o abraçou carinhosamente. Isso com certeza causou Neji por sentir um rubor aparecer em suas bochechas enquanto ele hesitantemente passava seus pequenos braços em volta do pequeno corpo da garota.


Um mês depois...

Hiashi entrou no quarto fechando a porta rapidamente atrás dele. Ele notou seu irmão mais velho sentado, bebendo calmamente de uma xícara de chá quente. Ele olhou de relance para Hiashi e fez sinal para que o mesmo se sentassenum ponto à frente dele. "Hizashi-sama."ele cumprimentou encontrando o olhar do irmão.

"Irmão...você sabe o porque de eu tê-lo chamado até aqui?"

"Não, eu não sei."

Hizashi assentiu permanecendo em pé a frente de seu assento enquanto Hiashi ficou sentado no chão. "Como a pequena Hinata está progredindo?" ele perguntou andando em direção à porta da sala para abrí-la. Muitos dos Hyuugas estavam fora para missões a essa hora do dia, então ele não tinha medo algum de que alguém ouvisse eles. Hizashi sempre apenas preferiu a porta da sala aberta, assim poderia ter uma boa visão do jardim, onde seu filho e sobrinha estavam sentados e conversando. Apoiado na estrutura da porta, ele se virou para olhar para seu irmão que tinha suspirado em frustação.

"Ela não está progredindo tão rápido como eu gostaria." Ele finalemente respondeu amargamente. "Lhe falta motivação para lutar, e suas habilidades são muito pobres. Eu receio de ter de admitir que como protetora, ela seria completamente imprestável."

Hizashi virou seus olhos de volta às crianças focando-se mais na de três anos de idade, Hinata. Uma parte dele sentiu nojo para com seu irmão em pensar tão pouco de sua própria filha, mas forçou a si mesmo a não se preocupar com isso. "Pequena Hinata é única para um Hyuuga." ele começou. "Ao contrário dos outros, eu vejo um verdadeiro espírito nobre nela. Como todos nós somos treinados em esconder todas nossas emoções, ela não parece temer em mostrar as suas tão livremente."

"Minhas sinceras desculpas, irmão, eu irei treiná-la mais em-"

"Não precisa se desculpar, Hiashi. Eu nunca disse que isso era uma fraqueza. Eu concordo com você de que ela não seria apropriada para ser uma protetora como os outros membros da bunke, no entanto...eu acredito que ela é extremamente necessária."

Hiashi franziu o cenho em confusão. Extremamente necessária? Como na terra sua inútil filha era extremamente necessária? Aquilo não fazia o maior sentido. "Eu não estou entendendo o que você quer dizer, Hizashi-sama."

Hizashi não respondeu por alguns minutos e ao invés manteu seu foco inteiramente nas duas crianças brincando em suas tranquilas naturezas. Ele quase quis rir ao ver Hinata andar cegamente ao redor com seus olhos vendados tentando achar seu escondido primo. Obviamente, eles tiveram que fazer regras mais cedo sobre não usar o byakugan. Sem esse limite sanguíneo, eles poderiam quase se assemelhar as crianças de suas idades brincando de esconde-esconde. "Quando minha esposa faleceu a dois anos atrás, Neji estava arrasado. Em uma idade tão nova, ele não sabia como lidar com o sofrimento. Eu mesmo fiquei bravo com aquela situação, e Neji me seguiu nisso. Pensando que meu caminho de mostrar minha tristeza era o certo, ele não hesitou em fazer o mesmo." Ele pausou olhando Neji correndo tentando alcançar Hinata para dar um tapinha em seu ombro antes de sair correndo rapidamente para o outro lado. Hinata se virou velozmente segurando seus braços para continuar sua cega busca. Ele notou Neji parado atrás de uma árvore com uma mão em sua boca para silenciar seu riso. "Assim, por esses dois anos que se passaram, Neji raramente sorria e nunca ria. Ele criticou com raiva qualquer um que para tanto como desse a ele um olhar simpático. Ele sempre gritava que não precisava da piedade deles. Estou certo de que você lembra disso?" ele olhou de relance por cima de seu ombro vendo Hiashi acenar com a cabeça com seu rosto ainda demonstrando certa confusão em relação a história que seu irmão estava contando.

Hizashi se virou para encarar as duas crianças vendo Hinata tirando a venda de seus olhos e lidando com Neji no chão. Os dois explodiram em risadas, enquanto os braços de Neji pareciam estar ligados em volta do pequeno corpo de sua prima. "Eu olho para Neji agora, e eu nuca tinha visto esse garota sorrir e rir tanto como fez nesse último mês. Eu venho olhando ele de perto, e descobri que a causa de sua nova felicidade descoberta é ninguém menos do que sua própria filha, Hiashi."

Os olhos de Hiashi se arregalaram levemente pela notícia. Então sua filha era inútil como protetora, mas ela conseguiu fazer com que Neji fizesse o que mesmo seu pai não tinha conseguido? Mas ainda...não era o dever da família secundária a ser os protetores da família principal? Como era Hinata ainda "extremamente necessária"? Hiashi olhou intensamente seu irmão mais velho. "O que você sugeste?"

"Estou simplesmente sugerindo que seja dado um diferente dever a pequena Hinata. Sendo a Hinata ou não, qualquer um saberia que Neji não precisa de um protetor." Hizashi pausou para dar outra olhada nas crianças que estavam agora sentados em um banco. "A tradição Hyuuga determina que todo membro da família principal precisa ter um protetor, que deriva da família secundária. Enquanto Hinata ainda ser tecnicamente a protetora de Neji, eu gostaria de dar a ela diferentes deveres neste assunto."

"Como?"

"Eu gostaria que Hinata fosse a cuidadora de Neji." Ele se virou para seu irmão mais novo para ver sua reação.

Hiashi olhava para ele incrédulo. "Cuidadora?"

Hizashi acenou com um pequeno sorriso no rosto. Ele andou de volta em direção a seu irmão e se sentou a sua frente outra vez. Depois de ter tomado um gole de seu chá, ele encarou seu irmão severamente. "Hiashi...eu preciso que você me prometa uma coisa." Ele pausou. "Me prometa não como meu protetor, mas como meu irmão."

O rosto sem emoção de Hiashi suavizou. "Claro, Hizashi."

Hizashi assentiu solenemente, e virou seu olhar da pessoa que estava a sua frente. "Eu não sei por quanto tempo que eu ainda estarei por aqui, então-"

"Hizashi, o que-"

"Eu gostaria que você me prometesse que quando o dia vier que eu não estarei mais...aqui, você irá ter certeza de que a pequena Hinata estará sempre ao lad de Neji."

"Hizashi…"

"Por favor, Hiashi. Como pai eu preciso me assegurar de que Neji será feliz e de que terá alguém que se importe com ele. Pequena Hinata é a chave para isso. Então, por favor Hiashi, como meu irmão me prometa isso."

Hiashi engoliu em seco, antes de abaixar sua cabeça e fechar seus olhos. "Está ficando pior, não está?" ele levantou o rosto para encontrar os olhos de seu irmão. Desta vez, suas guardas estavam baixas e eles expressaram sua preocupação livremente. "Diga-me irmão, e não minta para mim...quanto mau que isso ficou?"

Hizashi suspirou. "Eu sinto como se meu corpo estivesse esgotado...e eu me canso muito fácil. Felizmente, eu posso mascarar minha fraqueza dos outros, mas eu não por quanto tempo mais poderei fazer isso."

"Eu vejo." Hiashi se inclinou para trás tirando os olhos de seu irmão pela primeira vez naquela reunião. Tal ato poderia ser punido, mas neste momento os dois não eram o principal e o protetor, eles eram os irmãos gêmeos que nasceram para ser mesmo se não fosse na família Hyuuga. Ele guiou suas feições de volta a um sério olhar quando mais uma vez fez contato visual com a cabeça dos Hyuugas. "Como seu irmão, eu prometo manter sua doença um segredo...e como seu irmão, eu lhe prometo que Hinata irá ficar ao lado de Neji."

Não havia nenhuma dúvida de que Hizashi ficou aliviado ao ouvir isso, porque expressou isso claramente. Ele fechou os olhos e sorriu levemente. "Obrigado, Hiashi...obrigado, meu irmão."

Um momento de silêncio se passou dando tempo a ambos de residir em seus pensamentos. Hiashi arqueou uma sombrancelha para seu irmão em dúvida fazendo Hizashi o olhar curioso. "Hizashi...eu venho pensando em te perguntar."

"Hm?"

"Por que você chama minha filha de 'pequena Hinata'?"

Hizashi soltou uma gargalhada. "Eu não tenho muita certeza. Parece que eu fiquei bastante afeiçoado a minha sobrinha. Então de novo, quem não estaria?"

Um pequeno sorriso embeleceu os lábios de Hiashi. "Ela torna isso constantemente mais difícil de ser um pai severo."


27 de Dezembro daquele ano…

Hinata acordou cedo no dia de seu quarto aniversário. Era óbvio dizer que Hinata não desejava estar de pé cedo neste dia, mas de preferência ela foi acordada. Neji havia vindo cedo aquela manhã acordando ela dizendo que queria ser o primeiro a lhe dar parabéns. Agora, ele estava contando a ela que queria lhe mostrar uma coisa.

Quando a pequena Hinata pisou for a de seu quarto, ela sentiu a rapidez do gelado sopro do vento contra ela. Ela automaticamente tremeu e seus olhos no chão coberto de neve. Um largo sorriso fez seu caminho nos lábios dela em prazer à recente neve caída. Desde a primeira vez que ela viu a branca substância congelada, qualquer um que a conhecesse poderia te dizer que isso era pelo qual ela havia se apaixonado. Ela olhou adiante vendo seu mais velho primo, vestido quentinho para o tempo, já correndo quietamente pelo jardim e indo em direção a entrada da frente. Por olhar em volta o vazio lugar cheio de nada mas o silêncio, ela podia dizer que devia estar muito cedo mesmo desde que parecia não ter ninguém acordado. O tom laranja no céu confirmava que o sol ainda devia estar se levantando. "Hinata-chan!" Neji a chamou mais parecendo um sussuro do que qualquer outra coisa.

Ela quebrou sua atenção para ele, e viu seu sinal para que ela o seguisse. Hinata assentiu e pulou dentro da neve a acolchoando quietamente do outro lado de Neji. Quando ela o alcançou, ele se virou e começou a abrir o portão da frente com precisão tentando evitar fazer qualquer barulho. "N-Neji-kun?" ela sussurrou.

Ele grunhiu empurrando a porta um pouco mais, "Que?"

"U-Um…" ela bateu seus dedos um no outro nervosamente. "N-Não é co-contra as regras…para um…vo-você, um, sa-sair sem seu pa-pai?"

Ele parou de mover a porta aberta e se virou para olhar para ela inexpressivamente. Ele piscou algumas vezes antes de um pequeno sorriso arrastar-se em seu rosto. "Sim, mas é seu aniversário, Hinata-chan. E mais, nós estaremos de volta antes que qualquer um saiba, eu prometo."

Hinata olhou para ele medrosamente. Lembrou de todas as vezes que ela levara bronca de seu pai por fazer coisas erradas…e isso não era algo que ela queria passar outra vez. Mas ela confiava em Neji. Se Neji falou que tudo iria ficar bem, então certamente iria. Hinata assentiu para si mesma em ressegurança. "O-Okay."

Neji sorriu novamente e terminou de empurrar a porta aberta. Uma vez que acabou, ele andou através da mesma fazendo sinal para Hinata o seguir para que pudesse fechá-la atrás deles. "Tudo bem Hinata-chan, vamos lá." Ele agarrou a mão dela segurando-a firmemente em suas pequenas mãos de criança e começou a levá-la para dentro da floresta próxima.

Ele a levou profundamente na floresta passando por todas as árvores sufocadas pela brilhante neve. Mesmo com seu pesado casaco e luvas, Hinata ainda podia sentir o frio enviar arrepios para cima e baixo em sua espinha. Ela poderia estar tremendo se não estivesse tão concentrada em sua mão que estava sendo segurada com força por Neji. Desde o momento em que ele pegou sua mão, seu rubor não tinha deixado suas bochechas assim como seu sorriso não tinha desaparecido também. "N-Neji-kun?"

"Só um minuto, Hinata-chan, estamos quase lá." Ele respondeu rapidamente nunca virando para encará-la. Hinata assentiu em entendimento continuando a correr atrás de Neji com suas mãos ainda conectadas calorosamente.

Hinata não tinha notado quando entraram em uma pequena clareira, assim como não percebeu que Neji havia parado fazendo-a esbarrar em suas costas e tombar direto no chão. Ela sentiu uma forte dor nas costas pela queda, mas estava aliviada em saber que a neve acolchoou maior parte disso. "O-Ow…" Ela murmurou por baixo da respiração. Ela sentiu lágrimas encher o canto de seus olhos borrando sua visão, mas conseguiu notar uma mão posta em frente a seu rosto. Ela piscou afastando as lágrimas para olhar mais de perto a palma aberta. Hinata arrastiu seus olhous pelo braço encontrando o rosto divertido de Neji. "Você é realmente desajeitada, sabia?" ele arqueou uma sombrancelha e suspirou. "E você é suposta para ser minha protetora...?"

Hinata abaixou seu olhar para o chão enquanto secava suas lágrimas. "E-Eu si-sinto muito..."

Neji suspirou novamente. "Não se desculpe, é o seu aniversário, lembra?"

A pequena tímida garota piscou algumas vezes e olhou para o severo e divertido rosto de Neji.

"Bem? Vamos. Você ainda não viu seu presente." Ele abriu sua mão amplamente e a puxou para perto da garota. Hinata sorriu timidamente e aceitou sua mão o deixando levantá-la do chão. Uma vez que estava de pé, Neji se moveu do ponto de vista da garota e apontou apenas a frente dos dois. Hinata seguiu seu sinal e viu um pequeno congelado lago que reluzia sobre a luz do sol da manhã. Ela arfou, e isso não precisava de maturidade para saber que o que ela estava vendo era uma verdadeira linda cena.

Neji correu para a borda do lago trazendo Hinata com ele. "Olhe! Não é legal? É tudo gelo." Ele pisou na superfície de gelo e começou a andar cautelosamente cuidando de seus passos enquanto ia. Ele parou em meio aos passos se virando para ela questionavelmente. "Você não vêm?"

"U-Uh...N-Neji-kun...isso é se-seguro?"

"Claro que é, tonta. É tudo gelo sólido, não irá quebrar." Ele cruzou os braços acima do peito esperando impacientemente. Hinata assentiu vagarosamente e deu um lento passo no congelado rio, e outro passo depois com seus braços se segurando aos lados para equilíbrio. Ela engoliu em seco e tentou fazer seu caminho próximo a seu primo. Não muito longe, sentiu seu pé deslizar por baixo dela e fechou os olhos bruscamente se enlaçando para a queda. Quando ela não sentiu a colisão, abriu os olhos cautelosamente para notar um par de braços abraçados em volta da sua barriga a segurando. Ela se virou para olhar para trás e corou vendo o rosto de Neji tão perto do dela. "Você é realmente desajeitada." Ele afirmou seguido de um pequeno riso. Hinata sentiu suas bochechas se aquecerem mais por embarassamento, enquanto Neji a ajudava a ficar de pé.

"Ob-Obrigado Neji-kun." Ela falou docilmente e ele apenas sorriu em resposta.

Eles se encararam por um tempo antes do rosto de Neji se iluminar rapidamente. "Você quer ver seu presente?"

Hinata inclinou sua cabeça em confusão. "Mas N-Neji-kun...e-eu pensei...que esse era me-meu presente?"

"Bem...isso era parte dele. Venha aqui." Ele agarrou sua mão a levando para fora do gelo em direção a uma das muitas árvores rodeando a pequena clareira. Ele se curvou para perto das raízes e pareceu cavar através da neve. Hinata não podia ver o que ele estava fazendo uma vez que seu corpo estava bloqueando sua visão. Após alguns minutos, ele se levantou e virou-se rapidamente tendo certeza de que ela não tinha visto isso ainda. "Feche seus olhos, é uma surpresa." Ele lhe disse severamente.

Hinata assentiu e fechou os olhos fortemente. Neji acenou sua mão na frente do rosto dela para ter certeza de que ela não estava espiando, e quando isto foi confirmado, ele se moveu para o lado e empurrou ela em direção a árvore. "Okay, abra os olhos!"

A morena de quatro anos lentamente abriu os olhos se focando na árvore a sua frente. "Uma árvore?"

"Não, não a árvore. Olhe para o chão no seu pé." Ele se moveu para ficar ao lado dela a olhando com antecipação. Os olhos de Hinata se levaram até onde Neji mencionou, e tudo de uma vez seus olhos arregalaram e uma pequena arfada escapou de sua boca. Ela se curvou imediatamente para ter uma melhor visão do pequeno tesouro. Lá entre toda a branca neve havia um pequeno amontoado de flores amarelas. As pétalas estavam levemente salpicadas de neve, mas aquilo apenas se adicionou à beleza delas. Hinata se estendeu para esfolar as pontas de seus dedos nas aveludadas pétalas e eventualmente embalou uma em sua mão.

"Papai me trouxe aqui alguns dias atrás." Neji falou vendo Hinata acariciar as pequenas flores. "Eu achei elas quando estava aqui. Papai disse que são chamadas de Jasmim do Inverno ou algo assim."

"Jasmim do Inverno" Hinata murmurou sorrindo prazerosamente para as flores.

"Sim. Ele falou que elas são umas das poucas flores que ainda florescem no inverno." Ele pausou olhando mais para o alegre rosto de Hinata e em seguida para a causa de sua felicidade. Ele sentiu suas bochechas esquentarem em um rubor embora não estivesse muito certo do porque. "Então...esse é o seu presente." Ele acrescentou notando Hinata virar sua atenção de volta para ele. Suas bochechas continuaram se sentindo quentes sobre o olhar da garota, mas ele continuou falando. "Você estava sempre no jardim, então eu pensei que você iria gostar, você sabe, de ver isso..." Ele deslocou seu peso para trás e foi adiante entre seus pés se sentindo meio nervoso. Neji olhou para baixo para o chão coberto de neve evitando o olhar da menina. "Você...gostou?" Ele perguntou quietamente ouvindo nada mais que suas respirações. Apenas quando ele estava para levantar o olhar pensando que ela não tinha gostado disso depois de tudo, ele sentiu algo macio tocar sua bochecha. Seus olhos se arregalaram quando se deu conta de que Hinata havia apenas lhe dado um beijo. Não durou muito desde que Hinata o quebrou rapidamente tentando cobrir sua face vermelha com suas mãos, mas mesmo assim, fez Neji sorriu genuinamente e corar intensamente.

"O-Obrigado Neji-kun." Ela sorriu abertamente com um pequeno riso seguindo.

Ele sorriu de volta para ela e se levantou fazendo sinal para ela o seguir. "Nós deveríamos voltar, Hinata-chan. Todo irão acordar logo." Ele olhou para o seu rosto novamente e não parecia que iria romper seu sorriso. "Feliz aniversário, Hinata-chan."


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