Disclaimer: Eu não sou dona de nenhum livro. Crepúsculo e Harry Potter são propriedades reservadas de seus autores, apenas as idéias contidas nessa fanfic são de autorias minhas.
Prólogo
Eu costumava pensar que o único propósito da minha vida era matar Voldemort, que eu não iria descansar ou morrer antes de cumprir com a profecia. Então quando ela foi finalmente completada, eu não sabia o que fazer depois, não foi como se eu tivesse tido tempo para parar e pensar sobre isso mesmo, pois logo quando enfim eu poderia viver, eu morri...
~ Flashback ~
Uma abertura se abriu no meio de toda confusão que todos faziam ao redor de Harry, quando todos estavam querendo parabenizá-lo ou apenas tocá-lo por ter derrotado Voldemort.
"Chega! Chega! Larguem logo ele, se não vocês vão acabar matando-o!"- esbravejou Minerva ao ver o coitado do Harry ser espremido pela multidão que o cercava no Salão Principal.
Com a ajuda de Hagrid, Hermione e Rony, eles conseguiram escapar e se dirigiram a sala da estátua da gárgula. Ao entrarem, lembranças rapidamente encheram suas memórias, e para suas surpresas, todos os diretores nos retratos começaram a aplaudir e a cumprimentá-los; dançavam para cima e para baixo das cadeiras em que tinham sido pintados.
Harry, no entanto só havia olhos para o homem pintado no maior retrato atrás da cadeira do diretor. Ás lágrimas escorriam por trás dos oclinhos de meia-lua e penetravam nas longas barbas prateadas, e o orgulho e gratidão que emanavam do bruxo inundaram Harry com o mesmo bálsamo do canto da fênix.
Dirigindo-se a Dumbledore, e escolhendo suas palavras com cuidado Harry disse, "A coisa que estava escondida no pomo" – começou ele – "deixei cair na Floresta. Não sei exatamente onde, devo ir pega-lá?"
"Meu caro rapaz, essa decisão cabe só a você, não importando a sua escolha, confiarei que você irá fazê-la certa." - respondeu Dumbledore, enquanto seus colegas retratados se mostravam confusos e curiosos.
"Há e tem mais isto."- disse Harry enquanto erguia a Varinha das Varinhas, recebendo olhares de reverência de Rony e Hermione, mesmo cansado e com sono Harry não gostou de ver isso.
"Não a quero" disse Harry
"Quê, você ta louco? - exclamou Rony em voz alta olhando para o Harry como se ele tivesse perdido a cabeça.
"Eu sei que é poderosa" – continuou Harry, extenuado. – "Mas eu era mais feliz com a minha. Portanto..." Harry pegou sua velha varinha partida ao meio e colocou em cima da escrivaninha e a tocou-a com a ponta da Varinha das Varinhas e disse "Reparo."
E, enquanto sua varinha se emendava, faíscas vermelhas subiram de sua ponta. Harry percebeu que conseguira. Apanhou a varinha de azevinho e fênix, e sentiu um repentino calor em seus dedos, como se a varinha e a mão se rejubilassem com a sua reunião.
"Estou devolvendo a Varinha das Varinhas." – comunicou ele a Dumbledore, que o contemplava com enorme afeição e admiração - "ao lugar de onde veio. Ela pode continuar lá. Se eu morrer de morte natural como Ignoto, o seu poder será rompido, não é? O senhor anterior nunca foi vencido. E será o fim dela."
Dumbledore assentiu. Eles sorriram um para o outro.
"Você tem certeza?" - perguntou Rony. Havia um levíssimo vestígio de desejo em sua voz ao olhar para a Varinha das Varinhas.
"Acho que o Harry está certo." – disse Hermione em voz baixa.
"A varinha não vale a confusão que provoca." – respondeu Harry.
Sinceramente - dando as costas aos retratos e aos seus amigos, Harry saiu da sala e pegou a sua capa de invisibilidade. Descendo pelo castelo, ele viu alunos, fantasmas, retratos, e professores por toda parte comemorando, até o Barão Sangrento estava um pouco contente ao lado de uma chorosa Helena.
Com cuidado, esquivou-se dos alunos que passavam pelo portão da entrada de castelo e foi em direção à floresta, o único local que parecia imune aos acontecimentos de hoje. Entrando mais ao fundo, ele reconheceu a clareira em que Voldemort e seus Comensais da Morte estavam. Ele voltou alguns passos onde lembrava ter deixado caído a pedra e se agachou no chão procurando a Pedra da Ressurreição.
O que ele não sabia é que havia uma criatura observando-o por entre as árvores, esperando o exato momento em que iria atacar. Mal tendo tempo de se virar ao ouvir um barulho de folhas se mexendo, Harry sentiu algo frio agarrando o seu pescoço e puxando para trás, e escuridão. Depois só o que sentiu foi uma dor insuportável que começando no seu pescoço se alastrou por todo o seu corpo pelas suas veias. Parecia que seu corpo iria explodir em chamas a qualquer momento. Depois do que pareceu uma eternidade seu coração finalmente parou, e a dor sumiu. Mas ao invés de perder todos os sentidos, parecia que todos haviam sido ligados de uma vez.
A floresta antes silenciosa, agora continha pequenos barulhos distantes de festa e animais se movimentando, e a terra, antes era úmida e fria, agora parecia uma de deserto, áspera e quente. Os milhões de cheiros ao redor pareciam não ter fim, até que criou coragem para abrir os olhos, e se deparar com a sua origem.
Não tinha palavras exatas para explicar o que estava vendo, parecia que antes havia um véu cobrindo os seus olhos deixando a paisagem toda turva. Agora, podia ver com uma riqueza de detalhes inimagináveis as árvores, o chão, e o céu...
~FlashBack~
Vinte anos depois, em Veneza, Harry está se preparando para se mudar de novo, se passaram quatro anos desde que ele chegou nessa cidade, se ele passar muito tempo no mesmo lugar as pessoas iriam começar a desconfiar, porque, o que há de estranho em um jovem de 17 anos que veio de intercâmbio não envelhecer? Hum...nada mesmo.
De qualquer forma ele não via a hora de sair daqui, ele só viera morar em Veneza porque um de seus amigos que ele conhecera viajando falou muito bem dela, e o fedor da cidade ajudava a camuflar o cheiro maravilhoso que os humanos emanavam e a controlar a sua sede pelo sangue deles.
Para onde ele deveria ir agora? Talvez para o Japão..., não, Estados Unidos era melhor, ele sempre teve vontade de conhecer o país desde que Hermione disse que era um dos lugares mais tolerantes quanto à magia e a criaturas.
Para os EUA então, especificamente para Forks.
Críticas? Sugestões? Podem falar!Digam o que acharam do prólogo e se eu devo ou não continuar ele, essa vai ser a minha primeira fanfic então to um pouco indecisa ;P. Também queria saber quais os casais vocês preferem ler, vou colocar em votação e o ganhador é vocês que escolhem!Kissus ;*!
BlackInky
