ANTES DE LER: Os acontecimentos aqui remontam há 50 anos antes dos livros de Harry Potter, quando, de acordo com as datas oficiais, Minerva Mcgonagall cursava seu sétimo ano em Hogwarts e Tom Riddle o quinto. Exatamente na época em que a Câmara Secreta foi aberta pela primeira vez. Um ano antes de Tom perguntar ao professor Slughorn sobre a quantidade possível de horcruxes que poderiam ser feitas. Sim, sou maníaca por datas e por me ater ou explicar o canon.


AVISO: Essa fanfic não está classificada como M à toa. Haverá violência e sexo (homossexual e insinuação de hétero). Se não curte, não gosta, ou não é a sua praia, não leia. Se é, aprecie sem moderação.


A primeira Horcrux - Parte I

Ela suspirou ansiosa. A visão da Torre de Astronomia era perfeita e bela; o sol estava se pondo enquanto ela balançava levemente de um lado para o outro com as mãos enfiadas nas vestes. Estava nervosa.

Sinceramente, ainda não achava que deveria estar fazendo isso. Deveria ter avisado a alguém sobre suas experiências e recém adquirida habilidade. Contudo, como monitora da grifinória, era dever dela tentar descobrir alguma coisa. Se todos soubessem do que ela podia, qual seria a graça? O maldito também saberia pelo quê esperar.

Minerva olhou novamente para o sol, que se transformava cada vez mais em uma linha no horizonte. Ergueu os olhos e observou distraída as matizes de cores em degradê até chegarem ao tom de roxo. Olhou então por cima do ombro, nervosa. Não queria que alguém a visse, o que estava fazendo não era bem errado, mas não queria nenhuma abelhudo sabendo de sua vida. Por isso escolhera a Torre de Astronomia, ninguém ia ali sem ser nas aulas.

Suspirou mais uma vez. Precisava de coragem, balançou um pouco mais agitada sobre os próprios pés e por fim tirou as mãos dos bolsos, o sol havia se posto, ajeitou os óculos e se concentrou. Ia dar certo. Tão certo como da última vez, e dessa vez ela iria ficar mais tempo, iria experimentar mais, sabia que podia.

Seu rosto se contraiu em uma expressão furiosa e determinada, apertou os olhos até o limite, à beira de um desmaio ou de um apagão em sua mente devido à pressão. Quanto teve certeza de que estava no limite e achava que não daria mais, sentiu-se sugada para dentro de si mesma em um turbilhão com o peso do mundo. Soltou uma exclamação sem perceber, voltou a se concentrar, não podia dar errado, ou teria uma transformação incompleta. Foi sugada e cuspida de dentro de si para fora do mundo e para dentro de um vazio infinito, por um momento deixou de existir, não era nada e não se reconhecia como um ser, estava perdida no limbo quando em seguida sentiu-se um nada girando e rodopiando por um mundo paralelo, frenético e surreal onde começou a se remontar em pedaços desconexos, voltando periodicamente a existir, sentiu-se novamente algo.

Uma interjeição de desconforto fugiu de sua boca e ela ouviu um miado. Sorriu ao perceber isso, e esse ato evocou um ronronado. Tinha dado certo. Minerva era um animago.

Estava tão contente com a perspectiva de sua segunda vez naquela forma ter dado certo, que esqueceu momentaneamente o objetivo de ter se transformado em segredo, correndo escada abaixo, feliz em sua nova forma.

Quando chegou nos corredores escuros e vazios, ela sentiu um arrepio pela coluna. Isso a fez recordar o que estava realmente fazendo ali em Hogwarts enquanto a maioria dos alunos devia estar chegando no conforto de suas casas. Ela tinha que descobrir informações que terminassem com os ataques contra nascidos trouxas; aquilo não podia continuar, não podiam fechar Hogwarts. Ela, como grifinória, tendo o poder para desmascarar o imbecil que fazia essas coisas, jamais deixaria a chance passar.

Olhou de um lado para o outro na bifurcação de corredores. Não tinha a menor idéia de por onde começar, no entanto, alguma espécie de aviso incômodo lhe dizia que deveria correr para trás da armadura e se esconder ali. Ela achou isso ridículo, o local estava vazio e tinha certeza que ouviria qualquer sinal de passos antes de qualquer um passar, e afinal, não ajudaria nada ela ficar só se escondendo por aí. Ainda assim, o arrepio subiu por sua coluna dorsal, eriçando seus pelos. Antes de poder se conter, correu para trás da armadura.

Apenas alguns instantes depois viu um vulto negro passar rapidamente pelo corredor à frente do qual ela estava. A capa esvoaçava atrás da figura, mas mesmo assim não produzira som algum. Sua narinas sensitivas conseguiram apenas captar um cheiro, o cheiro daquela pessoa.

Haviam duas vontades se degladiando dentro da jovem Minerva naquele momento: seguir o vulto ou sair correndo do vulto. Ela conseguiu vagamente identificar que seus instintos felinos queriam se distanciar o mais rápido possível, fugir de quem quer que fosse, contudo - algo que ela considerou sua consciência grifinória - mostrava uma urgência em seguir aquele vulto mais do que suspeito. Talvez encontrasse algumas respostas ali.

Com um ronronar determinado, ela ignorou suas garras que haviam saído tamanha a tensão e correu silenciosa atrás do vulto. Agradeceu internamente por ser uma gata pequena, ágil, de velocidade excepcional. Alcançou-o rapidamente e manteve uma distância aceitável. Não queria de forma alguma ser vista, tentava correr se aproveitando das sombras pelos corredores. De certa forma ela não ficou surpresa quando percebeu que a pessoa ia na direção das masmorras. Sonserinos! Sempre eles.

Quando precisavam encontrar um encrenqueiro, procuravam - infelizmente - entre os grifinórios. No entanto, quando se queria encontrar alguém fazendo maldades, era só procurar dentre os sonserinos. Minerva bufou.

O que a deixou surpresa foi o caminho que ele tomou ao chegar nas masmorras. Esperava, ainda que inconscientemente, que ele seguisse em direção à sala de poções, porém foi levemente surpresa que se deu conta de que ele seguia para as profundezas das masmorras. Seus pelos se eriçaram novamente, aquele lugar dava medo, e ele virou em tantos lugares e fez tantas curvas e voltas que se perguntou se conseguiria voltar sozinha.

Em algum momento ele desacelerou aquela corrida frenética e silenciosa, na velocidade de uma pulsação. Passou pela cabeça de Minerva a idéia de que talvez ele tivesse percebido que era seguido. Instintivamente ela se esgueirou para a sombra mais próxima, agradecendo o fato de as masmorras serem sombrias.

O vulto, que ela notou tratar-se de um rapaz quando abaixara o capuz, disse alguma coisa para uma gárgula de pedra próxima, que se deslocou para o lado abrindo uma passagem. Minerva se deu conta de que aquela provavelmente deveria ser a entrada para o salão comunal da sonserina.

Uma parte de si advertiu-a de que entrar em um ninho de cobras era potencialmente perigoso, mas ela sabia que devia ir em frente, afinal, dois anos como monitora a diziam com certeza que nenhum aluno se locomoveria daquela forma pelo castelo se não estivesse escondendo alguma coisa. No último momento optou por continuar sua investigação. A Gárgula estava quase se fechando quando com um pulo ela correu, encolhendo o rabo na hora precisa que a ppedra se fecharia sobre ele. Correu para trás de uma poltrona velha, automaticamente se camuflando. Sentiu-se plenamente feliz e consciente de seus novos instintos felinos. Ronronou satisfeita.

Seus olhos acompanharam o jovem retirar a capa negra que usava, e ficou levemente surpresa ao se dar conta de que se tratava de Tom Riddle, o monitor da sonserina. Ele não parecia o tipo de suspeito ideal na opinião de Minerva.

Riddle retirou a capa e a jogou displicente sobre uma das poltrona. Segurava nas mãos um pote de tinta como se fosse um tesouro, o que a fez ficar desconfiada, pois o que um pote de tinta podia ter de mais?

- Riddle - ela ouviu uma voz grossa em tom de cumprimento saindo do outro lado do salão.

- Avery - respondeu ele também em cumprimento, educadamente surpreso por encontrar o outro. - Achei que você passar o feriado com a sua família.

Minerva captou o tom de ironia à pronúncia da palavra 'família'. Suas orelhas se moviam acompanhando atentamente a conversa e seus olhos não perderam o movimento discreto que Riddle fez ao colocar o frasco em seu bolso. Na verdade, tinha alguma coisa incomodando-a ali.

As pessoas que freqüentavam o Clube do Slughorn eram razoavelmente conhecidas pelos outros alunos, e nunca escapou aos olhos dela a estranha admiração de Avery para com o jovem Riddle. Às vezes, ela conseguia enxergar nas ações e na forma de olhar do outro uma admiração e receio que a assustava. Contudo, Riddle, apesar de simpático e prestativo, parecia sempre distante de toda e qualquer pessoa. Um evidente ar de superioridade que amenizava a impressão de Minerva de que havia mais entre os dois rapazes do que a maioria parecia acreditar.

Talvez tenha sido por essa sensação de que havia algo estranho não só com Riddle, como na postura de Avery, que ela não ficou de todo chocada quando o mais velho se levantou de seu lugar e foi até o quinto anista com uma expressão predadora.

- O que você estava fazendo, hein, Tom? - sua voz era sussurrada, ele segurou Riddle pela cintura e aproximou seus rostos.

- Não creio que eu te deva satisfações, Avery. - respondeu o jovem com os lábios provocativamente próximos do companheiro de casa. Tinha um tom calculadamente frio ao pronunciar o sobrenome do outro.

Avery não demorou nem mais um instante para terminar o espaço entre suas bocas, impetuoso.

Minerva ficou chocada com o que viu. Talvez não pelo casal em si, que afinal, ficava meio óbvio ao analisar atentamente as ações de Avery no dia a dia, mas pela forma como eles pareciam se tocar.

Avery avançou sobre Tom em um beijo bruto, faminto, suas mãos rápidas arrancavam sem delicadeza as roupas do mais novo, que não parecia reagir completamente, apenas se deixava manipular.

- Aonde você estava, ahn? - perguntou Avery segurando o rosto de Riddle com brutalidade, enquanto desafivelava simultaneamente as próprias vestes - Saindo com outros é, seu meretriz de segunda?

Riddle não respondeu, apenas sorriu. Avery pareceu por um momento prestes a batê-lo, ou a soltar alguma azaração. Se controlou no último instante e começou novamente a desabotoar suas vestes.

- Seu fraco - Riddle disse de repente. Minerva ergueu as orelhas, atentas. O tom que ele usara estava a uma linha do puro escárnio. - Você não sabe dominar, é um fraco, um inútil.

- Cala a boca - respondeu Avery, perigoso, seu olhar parecia levemente alucinado.

- Fraco - repetiu Tom incisivo, Minerva percebeu claros sinais sádicos em sua voz. - Todos sabem disso, basta te olhar para ver. Um fraco, um nada. Até sua família te despreza por você ser tão insignificante, um ninguém patético.

O tapa desferido foi tão rápido que Minerva apenas teve consciência dele porque seus olhos estavam grudados à cena.

- Você gosta disso, Tom? - ele perguntou, dando um novo tapa do outro lado do rosto de Riddle, tão forte que Minerva se encolheu com o som. - Gosta de apanhar? Gosta de provocar os outros?

Avery parecia fora de si. Minerva quis instintivamente entrar no meio daquela confusão e separar os dois, mas sabia muito bem que não deveria nem ao menos estar ali, e alguma coisa a dizia que Tom Riddle não estava nem perto de ser uma pessoa desamparada.

Mal ela pensou nisso e viu Riddle sacar a varinha com tanta rapidez que mesmo ela, com seus reflexos felinos, não pôde assimilar o movimento por completo. Avery voou para longe.

- Não use uma forma trouxa para me castigar, seu frouxo - disse Riddle, enquanto o outro sonserino tentava se levantar após bater estrondosamente contra uma mesa. Tom fez um novo movimento igualmente desconcertante e rápido com a varinha, e Avery escorregou para o chão gritando de dor. - Você tem uma varinha. Se quiser me ferir, ao menos use-a. Você nasceu bruxo, então não comporte-se como um trouxa imundo!

De repente Tom não parecia mais um jovem belo e atraente, seus olhos estavam saltados enquanto ele gritava aquilo tudo. Minerva percebeu com um eriçar assustado que ele era um uma pessoa sádica. Se encolheu mais atrás da poltrona, perguntando-se se havia feito certo ao correr atrás de um vulto qualquer passando pelos corredores de Hogwarts. Talvez ela acabasse encontrando algo bem pior do que um atacante de nascidos trouxas.

- É disso que você gosta Avery? Ser dominado por alguém mais novo? Ser dominado por alguém que você achava mais fraco? - Riddle conjurou cordas que amarraram o outro sonserino ainda caído no chão de uma forma estranha e nada convencional.

- E você gosta de se sentir no poder, não é? - Avery conseguiu dizer aparentemente sem ar.

Riddle cuspiu um pouco de sangue no chão, e enquanto encarava o rosto do outro. Em seu próprio semblante um ar de surpresa conseguiu aparecer, logo suprimida por um mais um sorriso sádico.

- É, eu gosto - outro movimento de varinha e a roupa de Avery desapareceu. Seguiu-se mais um feitiço, que Minerva percebeu se tratar da Maldição Cruciatus e ele subiu sobre Avery enquanto o outro ainda gritava desesperado. - E isso te excita, não é?

Como para confirmar o que ele dizia o pênis de Avery - que Minerva percebeu com uma onda de choque estar amarado da mesma forma bizarra que todo o resto de seu corpo - parecia começar a se estimular.

- Seu miserável sujo - cuspiu Avery.

Riddle riu, e até Minerva se sentiu intimidada com aquele riso, era pior que todas as coisas que ele já havia dito em tom de ameaça até ali. Lançou então um feitiço que pareceu produzir uma pancada na altura do estômago do outro.

- Seu fraco - mais uma pancada. - Tolo. Simplório. Imbecil. Medíocre - a cada palavra, uma pancada acompanhada de um grito de Avery. Riddle o segurou pelo rosto e aproximou seus lábios ainda manchados de vermelho do outro, que correspondeu intensamente ao beijo.

Minerva se sentiu mal. Aquilo era uma demonstração de relação mais doentia do que ela poderia suportar. Ia muito além do que ela esperava vinda de dois humanos, sendo sonserinos ou não.

Sem agüentar nem mais um pouco daquilo ela tentou se afastar; saiu de trás da poltrona e procurou pela sala um lugar melhor para se esconder. Acabou encontrando um esconderijo dentro de um dos vasos de plantas vazios do lugar. Ela entrou nele e tentou como pôde tampar as orelhas dos sons de espancamento acompanhados de gritos de prazer e dor, e as palavras frias e duras ditas por Riddle que de alguma forma só pareciam excitar o sétimoanista.

Ela demorou a se dar conta que soltava leves e agudos miados de desespero em certos momentos, quando podia ouvir uma pancada mais forte, quando percebeu estar expressando a sua consternação em forma de som, se calou, e tremendo, permaneceu dentro do vaso por incontável tempo, horas talvez, temendo ficar presa ali para sempre, no salão comunal sonserino.

Porém, em algum momento os dois pareceram finalmente saciados de seus jogos sujos e sexuais, que apenas conseguiam enojar e revoltar Minerva. Estava tão concentrada em ignorar por tempo indeterminado o mundo a sua volta, que a princípio não percebeu que os gritos e pancadas haviam cessado. Só notou o silêncio quebrado por uma respiração descompassada quando sentiu uma sombra sobre o vaso que se encontrava, alguém passara ali perto.

Retirou as patas de cima dos ouvidos e abriu os olhos. Ergueu a cabeça o máximo que ousou para observar a sala em volta. Tom terminava de abotoar a própria capa ao lado da saída da sala comunal. Em sua pele não havia uma marca sequer que incriminasse os dois tapas que Avery havia desferido. Seu rosto pálido continuava belo como sempre. Terrível e belo, percebeu Minerva. O outro sonserino estava novamente vestido e desamarrado a um canto do salão, contudo, seu estado persistia em uma existência deplorável. Ele se arrastava, com uma mão segurando as costelas, aparentemente indo atrás de sua varinha.

Sem dizer uma palavra, Riddle empurrou a gárgula, saindo. Minerva, por mais que agora estivesse inundada de temor e asco, percebeu que esta era a sua chance de escapar daquele salão infernal. Novamente quando a porta se transformava em uma fenda, ela pulou do vaso e saiu no exato instante em que a gárgula se fechou de vez, por pouco não prendendo seu rabo.

Ela queria distância de Tom Riddle e sua figura estranha, medonha e doentia, no entanto, sabia perfeitamente bem que sem ele talvez demorasse tempo demais perdida no labirinto que eram as masmorras. Sem opções a vista, seguiu Riddle, dessa vez a uma distância perceptivelmente maior do que na da vinda.

Estava tão desesperada em ir para longe daquelas masmorras que a princípio não reparou para onde Tom se encaminhava desta vez. Não demorou muito e ela reconheceu o corredor que levava à sala das aulas de poções. Dali ela saberia perfeitamente bem voltar para onde quer que ela quisesse e talvez recomeçar suas investigações sobre o atacante dos nascidos trouxas em outro lugar.

Porém, novamente, foi aquele novo e estranho instinto que pareceu estimulá-la à curiosidade. O que Riddle fazia indo tão discreto e rápido na direção da sala de aula de poções? Qual seria o interesse dele? Depois de assistir tudo que ele fizera com Avery, Minerva não estranharia mais o fato de ser o jovem Tom Riddle o insensível a atacar os estudantes. Ainda assim, parecia algo tão distante do que aquele monitor parecia ser. Afinal, ele era inclusive um nascido trouxa, não?

Quando reconheceu o corredor que a levaria de volta ao hall de entrada, soube que o futuro de suas investigações dependiam de alguma forma da escolha de que caminho tomar. O instinto de que ela estava mais perto agora de uma verdade do quem em qualquer outro momento foi mais forte, por mais que sentisse uma urgência de se manter longe de Riddle. Ela seguiu em sua cola pelo corredor que desembocava na sala de aula.

Contudo, foi uma informação a mais que verdadeiramente a convenceu daquela decisão. Não era unicamente a sala de aula que ficava naquela direção, mas também os aposentos de Slughorn, onde haviam algumas famosas reuniões sociais entre seus escolhidos.

Minerva, que já estranhava a relação de Riddle com Avery, mesmo sem saber a profundidade de podridão daquilo, da mesma forma sempre achara estranho como às vezes Slughorn, apesar de fingir admiração, parecia evitar Tom Riddle em público. Ali deveria haver algum segredo, e ela se sentiu novamente determinada a desvendá-lo.

Metade de si era curiosidade, e outra metade um temor sensível de auto-proteção mandando-a se afastar. Ela foi em frente.


N/A: Não, nunca havia escrito algo tão pesado, ok? Se você tem esperanças de que melhore, lamento. Mas juro que a fic não é, sobre "uhul, vivendo a vida adoidado em Hog!". Há um plot, um plot que na verdade muito me agrada. Cara, se você for esperto, vai ver aparecendo lentamente os elementos para a Primeira Horcrux. Calma que eu chego lá...