Disclaimer: Não possuo ninguém nesta história! Fui eu quem inventei a trama e a nova letra para "The Twelve days of Christmas"… Mas também não sou dona da canção original… Uma pessoa pensaria que essas coisas são muito óbvias, e que nós autores não teríamos de nos aborrecer com estes disclaimers entediantes… enfim. Que continue a história!
N/A: A fic vai ser no ponto de vista da Ginny. Mas, para depois não ficarem surpreendidos, podem haver pequenos bocados do ponto de vista de outra pessoa quando for preciso.
Feliz Natal… e para todos aqueles que não o celebram, por favor não se chateiem com esta história.
N/T: Tradução da fic "The Twelve Days of Christmas" Sempre tive vontade de traduzir uma fic de Natal, e apaixonei-me por esta só por ler o sumário. Não fui eu quem escreveu a fic, eu apenas a traduzir. O mérito tem de ir todo para a Imp (a página dela no fanfiction.net é ). Mantive a maior parte dos nomes no original inglês, porque não gosto da tradução de Mrs. Lia Wyler, por isso, se não perceberem alguma coisa, digam. Só para terem uma ideia: muggle é trouxa, quidditch é quadribol e Pai Natal é Papai Noel, o Charlie é o Carlinhos e Pig é Pichí.
Dedico esta tradução à Akemi, minha melhor amiga, eu adolu você!! Obrigada também à Vanilla que achou o endereço da fanfic para mim e à Bel que betou! Espero que gostem!
OS DOZE DIAS DE NATAL
O PRIMEIRO DIA DE NATAL
Ginny Weasley sentou-se, espreguiçando-se lentamente na sua cama de quarto postes. O seu dormitório do quinto ano estava silencioso, excepto pelo barulho da queda de neve e de granizo na janela circular. As suas colegas de dormitório tinham ido embora para as férias de Natal, deixando Ginny contente e sozinha no quarto. Ela puxou as cortinas de veludo vermelho para o lado com um floreio, revelando o pálido amanhecer. O Natal sempre tinha sido a época do ano preferida de Ginny. Enquanto a maior parte das pessoas aproveitavam para dormir até mais tarde, Ginny acordava cedo, não conseguindo dormir quando podia estar a caminhar pelos campos cobertos de neve, a ouvir as armaduras cantarem canções de Natal, a ajudar o Professor Flitwick com as decorações...
Ela pegou um dos seus sweaters Weasley verdes favoritos da sua mala. Era velho, e já tinha pertencido a Charlie. As mangas cobriam-lhe as mãos, e o sweater ia-lhe até ao meio da coxa. Tinha uma figura de um dragão no centro (Charlie sempre tinha adorado dragões). Com o cabelo vermelho a cair-lhe pelas costas, ela realmente parecia festiva. Ginny sorriu para o seu reflexo, aplicando uma camada de baton com sabor de chocolate.
- Estamos muito contentes hoje, hein? - comentou o espelho.
Foi através do reflexo do espelho que Ginny percebeu que não era a neve que estava a fazer aquele barulho na janela. Era uma coruja castanha amarelada, que parecia muito irritada por ter sido ignorada por tanto tempo.
Ginny deixou o pobre animal entrar rapidamente e ele voou agradecido da janela e abanou as asas para tirar a neve, pousando na mala desgastada de Ginny. Amarrada à sua perna estava um envelope verde luxuoso, cujas bordas eram cobertas por azevinho dourado. Não tinha nenhum nome escrito, por isso Ginny hesitou em abri-lo. Depois de perceber que ela era a única que estava no dormitório naquele momento, ela tirou, excitada, o envelope da coruja, que aguardava.
"É um pouco cedo para cartões de Natal..." ela pensou, deduzindo que fosse de um dos irmãos.
Ginny abriu o envelope com cuidado, não queria estragar os lindos desenhos. De dentro, um pequeno pedaço de pergaminho caiu no chão. Ginny apanhou-o e começou a ler:
No primeiro dia de Natal
O teu verdadeiro amor deu-te
Uma coruja amarelo-torrado, com atitude.
Ginny virou o pergaminho, o seu coração a bater muito depressa, mas aquilo era tudo que estava escrito. "Que estranho..." Ginny pensou, olhando para a tinta escarlate, voltando a ler o pergaminho. Ela reconheceu a canção de uma das armaduras, apesar de que a pessoa que escreveu aquilo tivesse alterado a letra. Ela olhou para a coruja, que ainda parecia um pouco zangada. Usava um colar verde, com uma etiqueta presa. Pousando a nota, Ginny retirou cuidadosamente o colar da coruja, e ela piou agradecida. A etiqueta tinha uma palavra escrita, com o mesmo tipo de letra sofisticado da carta.
Kringle.
- É o teu nome, pequeno? - Ginny perguntou-lhe.
Kringle disse que sim piando, inchando o peito arrogantemente.
Ginny riu, era fantástico como Kringle lhe lembrava de Percy. Ela alisou-lhe as penas gentilmente. As suas cores variavam do claro para o escuro, parecia ter um bocadinho de cor em cada pena. Os seus olhos eram castanho escuro, parecido com os olhos de Ginny.
- És uma coruja muito bonita, não és? - Ginny comentou. Kringle olhou para ela duma maneira que dizia muito claramente: "terias de ser louca para não reparar nisso".
Ginny voltou a pegar na pequena carta, esperando que lhe tivesse escapado alguma coisa.
Nada.
Estava exactamente da mesma maneira como da última vez em que a tinha lido. Não tinha nome, provavelmente nem sequer era para ela…
Ginny suspirou, pensando que o mais provável fosse que aquilo era tudo um infeliz engano. Afinal, ninguém que ela conhecia lhe mandaria uma coruja. Especialmente uma tão cara como Kringle tinha obviamente sido. E ela definitivamente não tinha um verdadeiro amor, por mais que ela desejasse que Harry reparasse que ela existia.
Mas ainda assim… Kringle não parecia ser do tipo de coruja que se engana facilmente com o destino da entrega (ao contrário de Errol e Pig). Como não havia mais ninguém no seu dormitório, tinha de ser para ela, certo?
E quem mais, sem ser Harry Potter, poderia comprar um presente desses, e quisesse permanecer anónimo? Provavelmente estava com medo que Ron descobrisse e ficasse chateado com ele.
Ginny abanou a cabeça. "Quem te dera, Gin," disse para si mesma. Mas não conseguiu evitar de fazer uma nota mental para ver o seu tipo de letra quando tivesse oportunidade.
Ginny deixou Kringle sair pela janela para ir ter ao corujal. Ela colocou o pedaço de pergaminho no seu bolso para o trazer com ela o dia todo. Quando entrou no Salão Principal, tinha um grande sorriso estampado na cara.
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N/A: Vou manter isto simpático e curto:
Espero que tenham gostado da história até aqui, tinha esta idéia na cabeça e não consegui resistir a fazer uma fic fofa com ela.
Peço desculpa a todos os que não gostam de fics fluffy, mas esta história pode ter um bocado disso... O que é que se pode fazer, afinal, é Natal.
