NA.: Yo minna-san! Estou postando aqui a primeira fanfic que eu escrevi xD

Espero que gostem. E deixem reviews, claro.

Bleach não me pertence (Deêm graças a Deus por isso).

Shinigami GoldenI

Rukia estava no quarto lendo mangá. Ichigo e Karin haviam saído e Isshin voltaria tarde do trabalho. Yuzu teria a televisão inteiramente para ela e poderia assistir ao filme "lágrimas de amor" que ela tanto queria. Um sorriso passou por seus lábios. Sim, hoje finalmente ela iria descobrir o final daquele filme. Mesmo ele passando pela milésima vez na tv, ela nunca soube como o filme acabou.

Yuzu apertava Kon com força entre os braços e chorava cada vez mais, murmurando "insensível" e "ela ama você" entre um soluço e outro. O som da menina chorando chamou atenção de Rukia que, suspirando, deixou o mangá de lado e desceu para ver o que estava acontecendo.

- Yuzu, você está bem? - perguntou receosa ao reparar que lixeira ao lado do sofá estava cheia lenços de papel usado.

- Rukia-chan... ele... nanananananan... aí depois... nannanana - disse contendo os soluços

- O que disse?

- eledissequenaoamaelamasementira né?!

"Tá bom! Essa garota realmente me assusta" foi o Rukia pensou antes de tornar a perguntar o que estava acontecendo.

- Ele disse que não a ama - respondeu por fim a irmã de Ichigo, apontando para a televisão.

- Não se preocupe! Eles vão ficar juntos - disse a shinigami sorrindo, mesmo não sabendo da veracidade daquela resposta.

-Tem certeza?

- Hai!

- Então tudo bem - yuzu disse enxugando as lágrimas e se virando para a tv - Não! Olha poostaf, ele está beijando a vilã - ela jogou Kon no chão e começou a pisar em cima dele com raiva - isso não pode acontecer!

"Nee-san, me ajude" kon queria gritar mas não podia. Afinal tinha que interpretar o bichinho de pelúcia, quieto e comportado, mesmo que sua dona fosse uma psicopata maluca obssesiva conpulsiva.

Atchim! Yuzu espirrou. "Deve ter alguém falando de mim" pensou.

Rukia resolver ficar e assistir ao filme também. Estava começando a se interessar pela trama, apesar de parecer novela mexiacana. yuzu adormeceu pouco tempo depois. Coube a shinigami a tarefa contar á menina o final do filme.

- Maria das Graças, você não pode se casar com esse pilantra
- Oh! Luiz antônio, por que não?
- Porque eu sou o mocinho, oras!

"Esse filme é bem estranho" rukia pensou torcendo o nariz

- O que você tem a dizer, Luiz antônio?
- Eu amo você!
- Oh!

"Sim, sim já sabemos. Agora falar logo quem matou Juca Mendes."

O filme atingira o clímax. A shinigami roía as unhas tamanha a excitação. Estava tão distraída que nem viu Ichigo chegar.

- Ei, Rukia! Hora de dormir... você está me ouvindo, retardada?

- Vou lhe contar toda a verdade, Maria das Graças.

"É agora! a hora da revelação... Ele vai dizer..."

- O que aconteceu foi...

A garota nunca veio a descobrir o que tinha acontecido pois Ichigo havia desligado a tv. E, bocejando, mandou-a para cama dormir.

- Idiota, o que está fazendo? - Rukia tantava inultilmente pegar o controle das mãos de Ichigo, mas ele era irritalvelmente mais alto. Deu-lhe um soco no estômago, fazendo com o garoto largasse o controle remoto.

- Obrigado a todos telespectadores por assistirem a nossa programação. Fique agora com o Jornal das 11:00.

Sim, certamente Ichigo seria um garoto morto em poucos instantes.

- ICHIGO!! - gritou transbordando de raiva, fazendo o garoto recuar dois passos.

Rukia deu uma voadora no representante de shinigami e quando esse caiu no chão, ela sentou na barriga dele e começou a socá-lo. Karin ao ouvir os gritos vindos da sala, descer para verificar se estava tudo bem. Sim, estava. Rukia bater em Ichigo não era nenhuma novidade.

- ICHIGO!! - outro grito escandaloso cobriu o ambiente.

- Pai?!

- O que pensa que está fazendo? - Isshin apontava o dedo indicador na cara do filho - vocês dois poderiam ser mais discretos, tem crianças aqui - disse de modo reprovador, pisando na cabeça do filho e murmurando "pervertido".

- Não é nada disso - Ichigo respondeu, empurrando Rukia de cima dele.

- Não invente desculpas. Vão resolver isso no quarto vocês dois. Não quero que meu netinho seja concebido na minha sala de estar e nem na frente de minhas filhas, inocentes como o pai.

Ichigo puxou Rukia para o quarto como foi ordenado. Não queria isso, mas seu pai era maluco... Sabe-se lá o que ele iria fazer caso os dois continuassem ali. Ambos estavam corados. Isshin atônito.

- Velho, você entendeu tudo errado - afirmou Karin, com uma gota enorme na cabeça - e não é um pouco cedo para incentivá-los a ter filhos?

- Não! A mente da minha filhinha foi corrompida. Masaki, onde foi que eu errei? - Isshin parecia perplexo. Pegou uma caixinha de incenso - Não se preocupe, papai vai purificá-la - disse passando o incenso em volta do corpo da filha e sussurando sons estranhos. Se bem que seu pai era estranho... muito estranho.

Ichigo entrou no quarto, puxou Rukia para dentro e fechou a porta atrás de si.

- Satisfeita? Olha a confusão que você arrumou.

- Foi você quem desligou a televisão, imbecil - respondeu irritada.

- Todo mundo já sabe como termina aquele filme. Eles ficam juntos no final - o garoto respondeu óbvio

- Mas como? - Rukia perguntou curiosa

- Bem... eles terminam mais ou menos na mesma posição que estávamos minutos atrás... e nove meses depois... nasceu o filho deles.

- Pervertido! - a shinigami cobriu a boca com as mãos - era isso que você queria fazer comigo?

- Não é nada disso, sua maluca!

- Então você quer?

- Eu não disse isso - o garoto respondeu corando

- Você quer ou não quer? Rukia perguntou firme, começando a se confundir com a enrolação dele.

- Sim... Quer dizer, não... Talvez

A shinigami soltou um longo suspiro e olhou-o com um leve desapontamento. Virou-se em direção a porta. Iria dormir no quarto das meninas hoje.

- Kon tem razão, você é muito lento. Se continuar assim, vai continuar virgem até os 30 anos.

Ichigo a agarrou pela cintura, juntando mais o corpo da pequena ao seu. Sussurro ao pé do ouvido da menina:

- Ou não.

Fim...