Nome do autor: Ingrid Mariane Black Cullen
Título:
Consenso

Sinopse: Paixão não é amor. Fiction escrita para o Projeto Good Night, Bad Morning da seção DG do fórum 6v.
Capa: --xx--
Ship:
Draco/Ginny
Gênero:
Romance
Classificação:
M, por via das dúvidas. [não sei, fiquei confusa com a class dessa...]
Observação:
Pós-Hogwarts
Link: --xx--

Frase escolhida: "Paixão não é amor. Podemos apaixonar-nos e odiar." (Fiodor Dostoievsky)

Disclaimer: Os personagens (principalmente o Draco e o Sirius) me pertencem nos sonhos, então aqui eles são da JK, que foi mais esperta que eu e criou esse mundinho. Sendo assim eu não ganho nada, além de diversão.

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N/A: Mais uma drabble para o Projeto GNBM da DG. Não sei... Gosto muito de pensar nos dois como um ship que seja fã de sexo casual, sabe? Gente que tem que manter as aparências. Gosto também de pensar nos dois [às vezes] como amantes que se apaixonaram. Se eles amam os cônjuges? Eu não sei. Mas eu sei que aqui, eles não amam um ao outro. AMO QUEM LÊ, MAIS AINDA QUEM COMENTA!

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Paixão não é amor. Não é mesmo. Completamente diferente. Pelo menos com relação a isso havia um consenso entre eles. Da mesma forma que havia um consenso de jamais passariam uma noite inteira juntos. Sexo e só. Assim evitavam de serem descobertos pelos cônjuges, pelos quais nutriam sentimentos indefinidos.

"Paixão e amor não são a mesma coisa..." Murmurou Ginny, mais para si mesma do que para o outro, enquanto acariciava os cabelos claros de Draco.

"É, não são mesmo. Afinal, eu te odeio, Weasley." Ela riu.

"Também te odeio, Malfoy."

Ele deitou por cima da mulher, beijando seu pescoço, passando a língua por seus mamilos, descendo até o umbigo. Desejava-a de uma maneira que jamais desejara Astoria. Apaixonara-se por aquela Weasley traidora do sangue. O que não significava que ele deixaria sua vida por ela. Paixão não é amor.

Ela mordeu o lábio quando sentiu que ele penetrava em seu corpo lentamente, movendo os quadris no mesmo ritmo de Malfoy, cravando as unhas na pele fina, envolvendo a cintura dele com suas pernas. Não fazia idéia de como podia ter chegado àquilo, nem quando exatamente passara a desejar aquele covarde arrogante. Mas sabia que nunca deixaria Harry por Draco. Paixão não é amor. Isso era consenso.

Ele acabou de se vestir, algumas horas depois, enquanto observava Ginny fazer o mesmo. Deu um meio sorriso quando ela beijou seus lábios brevemente, fechando o último botão da camisa lilás.

"Nos vemos um dia desses, então?" Ele assentiu, segurando a porta do apartamento aberta para que ela saísse primeiro.

Ginny tomou a primeira rua à direita, Draco a primeira à esquerda. Sempre em lados opostos, mas sempre juntos. Ela sorriu para si mesma. Isso também era consenso.