Fanfic: Meu nome? Draco Malfoy, prazer.
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Beta: hmm... Ok, não tem.
Summary: Draco Malfoy, Harry Potter... Muito de vocês sabem o resto da história, certo?
Desclaimer: Draco, Harry, Slash...
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Eu, por incrível que pareça, estava muito igual a um trouxa. Sim, eu ainda os odeio, e só de saber que eu estou agindo como um já é repugnante. Mas, quando se perde os pais, vira um homem, tem uma casa própria, e está permanentemente banido do mundo bruxo, não te resta outra saída. Ainda era difícil, mas suportável.
Já eram incontáveis as vezes que eu havia me esquecido de pagar a conta de luz, de me queimar naquela coisa que eles chamam de fogão, de esquecer a TV ligada na sala, esquecer de molhar as plantas... Enfim! Era cansativo e ridículo.
E eu era quase que obrigado a ser simpáticos com os meus vizinhos, já que eles me paparicavam tanto. Simpático? Isso é demais para uma pessoa só. Simpatia é uma educação que eu realmente descartei durante 20 anos; mas parecia que aqui era diferente.
Nesse exato momento eu estou botando comida para um peixe. Um peixe! Não, eu não comprei ele. Eu ganhei no trabalho. Meu Deus, quem ganha um peixe no trabalho? Ah, adivinha, os trouxas! Oh meu deus, e adivinha quem foi merecido a tal belíssimo prêmio? Eu!
Por que eu simplesmente não me mato, hein?
Essa vida era difícil. Eu nunca tinha imaginado algo parecido como aquilo no meu futuro, mas, infelizmente, aconteceu. Eu ainda não sabia como lidar com aquilo, era tudo tão estranho... Muitas vezes eu tinha quem fizesse as coisas para mim, quem trabalhasse para mim de todos os modos, mas dessa vez eu estava definitivamente sozinho. Eu já vivia há um ano assim, e parecia que ainda não era aceitável; mas tinha que ser. Cada dia era mais cansaço, mais indiferença, mais mudança, mais desespero. Eu realmente não fui feito para aquele tipo de vida.
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Um barulho extremamente irritante me fez acordar, de novo.
Todos os dias da semana eram assim, o pior, só de imaginar que eu estava acordando as 5 da manhã, eu tinha vontade de tacar aquele despertador na parede, mas, como sempre, eu não podia fazer isso.
Tateei a mesa ao lado da cama, mas não achei a merda do despertador. Abri meus olhos já irritado, me condenando mil vezes ao fazer. Quando abri, as cortinas estavam abertas, e o sol adentrava meu quarto com uma felicidade, que se resolvesse irradiar mais, me queimava, literalmente. Eu já bufava de tanta irritação, o despertador ainda tocava, e eu ainda não tinha achado-o. Mais um ótimo dia.
Me levantei da cama, com evidente irritação e preguiça, e procurei meu despertador como louco. Aquele bip's já estavam me deixando perturbado. E não era para menos, era? Diga-me, se você estivesse no meu lugar, como se sentiria? Irradiante, igual aquele sol miserável que faziam minhas pupilas doerem naquele momento? Ah, eu acho que não.
O barulho parecia cada vez mais perto, e logo não foi difícil encontrá-lo. Estava caído embaixo da cama, quase ao lado da cabeceira. Como ele foi parar ali, eu não sei.
Peguei o maldito do chão, sentei-me na cama, e, como sempre, tentei descobrir como desligá-lo. Esses aparelhos trouxas eram estranhos e difíceis de entender, certo? Tinha muito botão, eu definitivamente não sabia manuseá-lo.
Os bip's continuavam, minha cabeça já explodia, e aquela coisa não queria desligar. Merlim, porque tinha que ser tão difícil apertar um único botão para desligar? Bom, difícil de apertar não era, o difícil era saber qual apertar.
"droga!" - A esse ponto eu já estava dando pequenas porradas no despertador.
Eu não sei se tinha comentado, mas eu sou muito temperamental.
Um dos meus adoráveis vizinhos, uma vez, já falou para eu freqüentar um tal de psicólogo. Eu não sei quem é esse cara, mas eu não gostei do jeito que ele me indicou, e pelo desprezo, não parecia ser algo agradável. Tudo porque eu chutei meu carro quando ele não queria ligar e já estava, com toda certeza, atrasado para o trabalho. Tudo bem... Eu falei umas palavras que eu aprendi por aqui, como: "Seu filho da puta, anda logo caralho!" Mas não acho que isso foi uma ofensa. Isso, por outro lado, extravasa todo o ódio que você sente no momento, é bem relaxante.
"QUAL É O SEU PROBLEMA?" –Eu gritei, jogando o despertador, finalmente, na parede. Assim eu ouvi aquele barulho, e logo o despertador, ou melhor, ex-despertador, estava jogado em pedaços no chão. Eu prometi que não ia fazer isso, mas eu não estava muito bem àquela manhã. Só de pensar que eu ainda tinha trabalho, e aturar os meus amigos de trabalho falando no meu ouvido, eu já desabava. Infelizmente, compromissos tinham hora, e eu não podia dizer que não.
No outro lado da cama, na outra cabeceira, tinha mais um relógio. Mas esse eu gostava. Esse não apitava, esse não me acordava, esse não me estressava. Rolei pela cama de casal, (que eu ainda não entendia o motivo de ter uma, já que não existiam dois na minha vida) e peguei o relógio.
Eram exatas 5:17 da madrugada. Aquele relógio era meio grande, e tinham letras que praticamente nos mandavam parar para ler de tão grandes, e foi assim que eu fiz. Em letras explicitas, embaixo do horário, estava o dia da semana: Domingo.
"AAAAAAAAH!" –gritei novamente, afundei minha cara no travesseiro, e tentei voltar a dormir. Eu odiava a vida trouxa. Eu odiava a minha vida.
Meu nome? Draco Malfoy, prazer!
Mas, eu não duvido que vocês já tenham percebido isso.
Continua...
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Heey, gente! Resolvi fazer outra fanfic, e apaguei aquela minha primeira HD. Bom, me desculpe, a princípio. Não sei, mas não achei aquela legal. Eu realmente, realmente espero que vocês tenham gostado dessa nova, para que eu continue. Espero por reviews, oks?
O próximo capítulo eu prometo que será um pouquinho maior. Na verdade, ele é maior. Já esta pronto, e é no segundo que as coisas começam mesmo. *___________________*
Então, até!
