Capítulo um: A chegada.

Transilvânia. Como sempre, nesta terra de sombras, o céu é nublado e o clima e frio. Localizada na Romênia, na Europa. Num lugar esquecido e vasto, ali, numa floresta qualquer, corujas seguiam um vulto negro que passava rapidamente por entre o mato alto. O meio-vampiro, Alucard, filho de Drácula, o senhor das Trevas, seguia para a fortaleza oculta nas nuvens negras do topo de uma montanha. E de alguma forma, sabia que era esperado lá; só não sabia que não iria estar sozinho lá dentro. Procurava respostas, esclarecimentos. Fora acordado de seu turpor. Não entendia o porquê do castelo de seu pai ter voltado quatro anos depois do desaparecimento de Richter, membro da família Belmont. Família esta que era famosa por passar de geração em geração o poder e a sina de exterminar o conde, que retornava uma vez a cada século. Ao mesmo tempo, Maria Renard, cunhada de Richter Belmont, também procurava pelo seu familiar e acabou encontrando o castelo. Sabia que o Belmont estava lá, e assim adentrou a fortaleza do caos, confiante que poderia confiar nas suas memórias. Pobre garota; mal sabia que iria ser em vão.

- Tenho de ser rápido.- pensou o vampiro. Os seus pés mais deslizavam no ar enquanto este corria. Ao fundo, notou que a ponte de madeira começava a subir. Não sentia que Drácula estava vivo novamente, mas alguém queria parecer brincar com ele. Num impulso e graças à sua linhagem de sangue amaldiçoada, Alucard saltou, alcançando a ponte elevadiça num ponto onde uma pessoa normal não conseguiria alcançar. Como uma pluma, o homem pousou ao chão de mármore. Ali dentro, o seu corpo parecia ser mais pesado. O clima dentro do castelo era mais sombrio do que a própria Transilvânia. Aonde estava, era um jardim vasto e a névoa o impossibilitava de ver os muros. Ali era silencioso e as botas eram as únicas que faziam barulho. Lentamente, Alucard retirava o sabre de sua bainha, à medida que o tal começava a ver a entrada do castelo.