Se "Harry Potter" fosse meu, Draco Malfoy apareceria pelado em todos os capítulos.


Star of Rock

Prólogo:

Catástrofe.

- Não!

O grito feminino e chocado percorreu todo o andar, alugado exclusivamente para as quatro jovens, e logo a porta do quarto foi aberta de forma afobada

- Gina , o que houve?

Mas a garota que atendia por Gina não respondeu. Estava em estado de choque, olhando fixamente para a revista em suas mãos.

- Gina? – Voltou a chamar a garota que tinha entrado no quarto. – O que ouve? Gina?

Logo, duas outras garotas estavam presentes no recinto. Assim como a jovem Gina, as três outras jovens presentes usavam roupões, cada um com seu próprio estilo e cor.

- Ela não está em condições de responder, Hermione. – Resmungou a mais alta e refinada das quatro, os cabelos negros e lisos presos em um elaborado coque. Elaborado demais para quem havia acabado de acordar.

- Isso eu já reparei, Pansy. – Respondeu Hermione de forma ríspida. Detestava ser acordada por berros desesperados. Ainda mais depois de ficar mais de 72 horas sem dormir direito.

- Escuta, garota, não fala comigo assim! – Se irritou Pansy. – Eu estou tão cansada quanto você!

- Acho que devemos chamar Marlene. – Falou Hermione, ignorando Pansy completamente. – Pode ser algo grave. Alguma reação depois de tanto tempo sem uma noite de sono decente.

- Não seja idiota. – Disse Pansy, cada vez mais irritada. Detestava ser ignorada. – Ninguém grita por ficar três dias sem dormir. – Observou, vendo Hermione alcançar o telefone do criado mudo. – As pessoas geralmente desmaiam.

Novamente foi ignorada.

- Certo, chama a Marlene! – Resmungou Pansy. – Mas eu é que não vou ficar aqui para ouvir os gritos dela... – Completou para si mesma.

Enquanto Hermione pedia para o recepcionista transferi a ligação para o quarto desejado e Pansy olhava-se no enorme espelho, ajeitando o cabelo e a faixa do hobby oriental que usava, a quarta ocupante do quarto, e única que ainda não havia expressado opinião, chamou a atenção das outras ao falar, de forma despreocupada:

- Mas esse Draco Malfoy tem mesmo uma mão boba, não é mesmo? - Disse, de forma sonhadora.

Antes que Hermione ou Pansy pudesse pergunta: "O que diabos isso tem haver com historia, Luna?", Gina finalmente esboçou uma reação.

Ao ouvir o nome "Draco Malfoy", a garota soltou a revista, fazendo com isso um som de baque surdo, que segurava como se está a queimasse. Curiosa, Hermione colocou o telefone no gancho e, aproximando-se da revista, a recolheu do chão.

- Eu. Não. Acredito! – Com os olhos muito arregalados , Hermione segurou a revista e abandonou o corpo sobre a cama. Suas pernas não aguentaram a surpresa. – Gina! Como você pôde?! – Perguntou, indignada. Pansy engatinhou sobre a cama, por trás de Hermione e, depois de espiar por trás dos ombros desta, arrancou a resista das mãos da garota.

Pansy examinou a capa da revista mais vendida da atualidade: Gossip and Celebrities. Nela, era possível ver um casal muito fogoso. O loiro alto e bonito, prensava contra a parede uma ruiva baixa e esguia. Uma das pernas da ruiva estava na cintura do loiro, enquanto uma das mãos dele estava debaixo da saia dela. Ambos sorriam e as bocas estavam muito próximas. Abaixo disso, a manchete em letras vermelho sangue:

AMOR NOS BASTIDORES!

Gina Weasley e Draco Malfoy se rendem a paixão em boate de New York

Pansy conhecia aquele cenário, se tratava de uma boate muito seleta, a Hot Dance.

- Gina! – Exclamou, olhando para a face muito pálida da ruiva. Gina olhou assustada para ela. – Como você pôde?!

- E-Eu... – Tentou se explicar a ruiva. – Eu p-posso explicar! Isso, b-bom...

Mas foi cortada por Hermione e Pansy, que começaram a falar ao mesmo tempo:

- Isso não tem explicação! – Hermione estava histérica.

- Quantas vezes... – Pansy não estava histérica, mas estava bem furiosa.

-... Com tantos homens no mundo...

- ... Tenho que dizer...

- ... Você tinha que se engraçar logo...

- ... Que essa ...

- ... Com o cara mais machista e grosso do mundo!

- ... Cor te deixa gorda!

Ambas pararam de falar ao mesmo tempo. E olharam uma para outra.

- Eu não acredito que você está preocupada com isso! – Exclamaram ao mesmo tempo.

Hermione bufou enquanto Pansy rodava os olhos.

- E daí que ela ficou com o Malfoy? – Indagou Pansy, jogando o corpo para trás na cama. – Ele é gato mesmo. Um tanto grosso, é claro, mas mesmo assim gato.

- Ele é do Dementadores ! – Exclamou Hermione, como se aquilo explicasse todo o problema.

- Grande coisa... – Debochou Pansy para irritar a outra.

Gina estava completamente esquecida.

- Claro que é grande coisa, Pansy! – Hermione já estava hiperventilando. – Você por acaso esqueceu quem são os Dementadores?!

- Uns caras gatos com corpos sarados? - Também estava preocupada, mas o habito de perturbar Hermione era mais forte.

- Não! São os caras que batem de frente conosco em hits e que disseram que nossa musica e lixo dá no mesmo...

- Harry Potter disse isso depois que você disse que a musica deles era pura poluição sonora.

Hermione corou.

- Não importa! – Exclamou ela. – Os nossos fãs detestam os fãs deles! Caramba, até nossos empresários trocam farpas na imprensa! A única coisa que ainda segura a fina camada de paz entre nossas bandas é o fato de sermos da mesma gravadora... Agora me diz, diz, me dá um só motivo, um bem pequenininho, para que eles andem se agarrando por aí!

- Draco Malfoy tem um bumbum bonito. – Respondeu uma voz sonhadora.

As três garotas olharam para Luna, que brincava distraidamente com a ponta dos cabelos loiros, enquanto olhava para a revista em questão. Ela também estava sentada na cama, em posição de lótus.

Depois do instante de silencio que seguiu depois da declaração inesperada da loira, Hermione voltou ao normal.

- Marlene vai surtar. – Disse, preocupada. – Nossos fãs vão surtar. Céus, até minha mãe vai surtar!

Gina ficou ainda mais pálida.

- Você não esta colaborando, Hermione. – Comentou Pansy, ao reparar o estado da ruiva.

Mas a outra não ouviu. Estava ocupada demais andando de um lado para o outro no quarto, preocupada com a reação da imprensa – os malditos paparazzis deveriam está adorando aquilo – com a dos fãs – eles deveriam está chocados. Ela estava chocada! – com a reação dos próprios Dementadores – Draco Malfoy deveria está em maus lençóis – mas, principalmente, estava preocupada com a reação da empresaria delas, Marlene McKinnon.

- Escuta aqui, Granger! – Irritou-se de vez Pansy. – Eu também não gosto dos Dementadores e você sabe disso. Mas Gina ter ficado pirada pelo traseiro bonito de Draco Malfoy, que é mesmo um gato, não é motivo para você fazer todo esse escândalo. Dá um tempo! Vamos ter de lidar com muitas coisas pelos motivos que você mesma disse! Então sossega esse teu fogo e fica calma! Não vai adiantar de nada esse teu ataque de histeria agora. Ela já ficou com ele e eles já foram descobertos! Ponto. Agora é ergue a cabeça e enfrentar o que está por vim!

E o que estava por vim chegou rápido, pois, no instante seguinte, a porta do quarto foi novamente aberta e, diante delas, surgiu o diabo em corpo de mulher.

- Ginevra Weasley. – Sibilou Marlene McKinnon, os olhos duros. Ela estava de hobby verde esmeralda e de cabelos soltos. Mas mãos, um exemplar da Gossip and Celebrities . – Eu espero que você tenha uma boa explicação para... Isso. – E ergueu a mão que segurava a revista.

Gina engoliu a seco.

- Star of Rock - - Star of Rock - - Star of Rock - - Star of Rock - - Star of Rock - - Star of Rock - - Star of Rock -

O táxi, que cheirava a perfume feminino barato e a macarrão instantâneo, freou diante de um belo prédio espelhado em New York.

Era a Hogwarts Music. A melhor gravadora da atualidade.

Marlene saltou, passou uma nota de cinquenta dólares ao motorista e aguardou, batendo o pé, durante noventa e três segundos, o troco e o recibo. Com certeza, não daria gorjeta a um sujeitinho que fizera o trajeto mais longo até ali e ultrapassara quatro sinais vermelhos.

Não tinha que conversar com Sirius Black? Pois que a Hogwarts Music que pagasse a conta! E seu chefe pagaria também pelos analgésicos de que precisaria a caminho de casa.

Ou, talvez, fosse melhor mandar aquela conta em especial para Ginevra.

Pegou o troco de trinta dólares, o recibo, e o táxi se foi com uma nuvem de gases que a deixou tossindo de forma constrangedora na calçada.

Marlene detestava taxistas.

E vendedores de enciclopédia.

Depois de controlar seu acesso, subiu as escadas do edifício, cumprimentado o porteiro ao passar pela entrada.

Carregava no braço esquerdo dez centímetros de revistas, a pasta estourava com cartas de fãs indignados, cópias de contratos e alguns manuscritos de Luna, com suas novas composições.

Luna tinha um talento peculiar ao se expressar. Enquanto a maioria dos compositores tinha uma tendência para o obscuro, o dramático, o grotesco e o bizarro, Luna conseguia, com palavras divertidas e singelas, mexer com os ouvintes, fazendo emanar vibrações gostosas através de sua voz e musica. E tudo isso sendo obscura, grotesca e bizarra, na maioria das vezes.

A letra da nova musica das Fadas Mordentes passou velozmente pela cabeça de Marlene enquanto ela percorria o espaço entre a porta e a recepção da gravadora.

- Hey, Alice. – Cumprimentou Marlene. – O Black já chegou?

Alice sorriu.

- Bom dia, Lene. – Elas eram amigas de infância. – Sim, ele já chegou. Esta na sala dele. – Ouve uma pausa onde Marlene resmungou irritada. – Quer que eu o avise que você já chegou ou vai passar na sua sala primeiro? – Perguntou e deu uma olhada na quantidade de revistas que a amiga tinha nas mãos.

Marlene fez uma nova careta.

- Não, vou falar logo com ele. – E foi andando rumo ao elevador. – Avise que eu estou subindo.

O novo garoto do elevador olhou Marlene dos pés a cabeça, perguntou para que andar ela iria e, após acionar o botão desejado, eles esperaram as portas se fecharem.

- Escura, você tem cigarros? – Indagou ela ao rapaz, enquanto esperava seu andar chegar. Referia-se ao volume no bolso do uniforme azul dele.

- Sim, quer um? – Ele já ia pegar o maço, mas Marlene recusou.

- Não. Fica para mais tarde.

- Esta bem. Até mais e tenha um bom dia, senhora. – Desejou o rapaz assim que as portas se abriram

Ela grunhiu em resposta e saiu do elevador.

Marlene percorreu o bem iluminado corredor do décimo sexto andar. Nunca tinha colocado os pés ali. E nem precisava. Ela e Black já brigavam o bastante através dos jornais, revistas e pelo telefone, obrigada.

O andar, como já era de se esperar, era cheio de mulheres que usavam saias minúsculas. Típico de Black. E as paredes tinham várias fotos dos Dementadores. Prêmios, shows, aparições importantes... Ela tinha fotos das Fadas Modernas no seu andar também.

Ela e Black eram os únicos empresários com taco o bastante para ter andares exclusivos.

Tanto os Dementadores quanto as Fadas Mordentes tinham estúdios individuais, cada um no andar de seu respectivo empresário, uma sala especial para composição e uma apenas para o figurino. Sem falar nos camarins dentro da gravadora.

Nada como ter sucesso.

Foi pensando nisso que Marlene se aproximou da secretária de Black, uma loira falsa com peitos enormes de silicones.

- Bom dia, eu estou aqui para falar com Black.

- Perdão...? – Perguntou a loira oxigenada, olhando para Marlene de forma avaliativa.

- Gostaria de falar com Sirius Black, seu chefe. – Repetiu Marlene, de forma impaciente.

- E quem deseja? – Perguntou a loira, com a voz desdenhosa.

Aquilo irritou a empresaria. Mas ela lembrou das palavras de seu analista, que sempre lhe dizia que as outras pessoas não tinham culpa de ser intelectualmente limitadas e, depois de um suspiro, onde clamou por paciência, respondeu:

- Marlene McKinnon.

- Oh! – Exclamou a loira. – McKinnon... – E, depois de enviar mais uma olhada a Marlene, levantou-se da cadeira. – Eu vou avisar ao senhor Black sobre sua presença.

E caminhou até a sala de Sirius empinando a bunda em seu terninho colado e minúsculo.

Depois de alguns momentos em que ela aguardou movendo o calcanhar, de olho na ponta do sapato, durante segundos intermináveis. Detestava ter de esperar.

Ouviram-se passos e logo a secretária peituda estava de volta, muito corada e com um sorriso brilhante na face. Assim que olhou para Marlene, o sorriso foi trocado por um risinho superior.

- Pode entrar. – Disse, voltando a se sentar.

Com um suspiro impaciente, Marlene entrou na sala, sem se importar em agradecer a secretária. Então, ao fechar a porta e olhar para frente, um homem delicioso apareceu. Sem camisa. E descalço.

- Olá – Cumprimentou ele, em agradável tom de barítono. – É um prazer finalmente tê-la aqui, Lene.

- Black. – Cuspiu Marlene, ao aproxima-se do sofá e derrubar sobre ele as revistas. – Meu nome é "Marlene" e não "Lene". – Ela precisou corrigir.

Sirius Black ergueu a sobrancelha.

- Alice te chama de Lene.

- Você não é Alice. – Explicou impaciente. Estava de costas para ele, arrumando as coisas sobre o enorme sofá de couro. – E, muito menos, meu amigo. Então vamos cortar os "blá-blá-blás" e ir direto ao ponto, ok?

Sirius, que até aquele momento olhava distraidamente as pernas da "colega empresaria", fechou a boca antes que começasse a babar, até porque, como ela mesma dissera, não tinha tempo para bobagens.

- Bom, e qual é, exatamente, o ponto? – Perguntou, rodando pela sala e sentando-se em sua poltrona, trás da mesa.

Não parecia muito preocupado em colocar sapatos. Ou uma camisa.

Como se Marlene ligasse para físicos sarados. Tinha mais coisas em que pensar. Como em como iria salvar o seu pescoço. E os das garotas.

- O ponto, Black, é que uma das minhas garotas revolveu provar uísque e andou aos beijos com um dos seus rapazes, que, pelo que eu entendi, estava tão bêbado quanto ela. – Disse, sentando-se elegantemente na cadeira em frente da mesa, jogando os sedosos cabelos negros para trás, impaciente. – E as bebedeiras de dois jovens bonitos, saudáveis e donos de uma relativa fortuna, não teriam nada haver comigo ou com você se toda a imprensa... – E apontou para a pilha de revistas sensacionalistas que havia colocado sobre o ridículo sofá de Black. -... Não tivesse descoberto e estivesse especulando sobre o assunto como abrutes que cercam a carne podre.

E era verdade. Sirius também estava tendo sua dose diária de aborrecimento.

Não que ele ligasse.

Aparentemente, os fãs dos inconsequentes, loucos e desbocados Dementadores perdoavam tudo: palavrões, piadinhas sacanas, boêmia, bebedeiras sem fim e, até mesmo, os cigarros. Eles gostavam e, ao que tudo indicava, apoiavam os atos rebeldes dos quatro rapazes.

Porém, não estavam nem um pouco inclinados a perdoar o fato do vocalista da banda ter "ficado", como diziam os jovens, com uma das Fadas Mordentes.

Sem mencionar a briga interna que aquele ato tinha gerado. Rony ainda estava com o olho roxo e Draco, com a boca machucada. Os fãs não foram os únicos a ficarem desgostosos com o acontecido na Hot Dance.

Mas quilo não o perturbava tanto, afinal, duas horas depois lá estavam os dois, com enormes copos de cerveja na mão, assistindo o jogo de basquete da temporada, como se toda a gritaria e pancadaria não tivesse acontecido.

Idiotas.

Sirius não estava preocupado, para falar a verdade. Já tinha mais experiências com escândalos em dois anos de careira, como empresário daqueles quatro, que muito empresário com anos de vida nas costas. Não, Sirius não estava preocupado. Irritado, talvez. Mas não preocupado.

Diferente de Marlene, claro.

Não sabia se das garotas da morena davam trabalho. Na verdade, não se lembrava de nenhum escândalo envolvendo nenhuma das garotas – salvo aquele em que a calcinha de uma das garotas foi fotografada - nos, também, dois anos de existência da banda feminina.

Se seus garotos podiam superar bebedeiras, poderiam superar aquilo. Mas duvidava que as santas de Marlene tivessem a mesma sorte.

Aquelas garotas eram os "Amores do Mundo Pop" do momento. Eram tratadas como verdadeiras princesinhas, fadinhas, fofinhas e todos os outros adjetivos "cutes" que existiam. Alias, a fama de "boas moças" das jovens era um dos combustíveis que alimentava as inflamadas brigas entre as bandas.

Um erro como ficar com Draco Malfoy não seria facilmente perdoado. Ou esquecido.

- Black, eu realmente não tenho tempo para ficar admirando você divagando. – Falou a morena, visivelmente irritada. – Escuta, eu não sei se você reparou, mas essa historia entre nossas bandas já está rolando a mais de quatro dias! – O que era muita coisa no meio em que lidavam. – Precisamos de uma solução. Agora. Já.

Ele ergueu as sobrancelhas.

- Você é exatamente como eu pensava, Lene. – Riu, deliciado, ao vê a cara que ela fez. – Não está aqui me chamando de gênio criativo, afirmando que quer minha ajuda de forma humilde e cooperativa, como qualquer outra pessoa faria.

- Não sei se você reparou, mas, diferente das mulheres com as quais você está acostumado a lidar eu não uso creme para hemorroidas como brilho labial.

Sirius caiu em uma estrondosa gargalhada e Marlene franziu o cenho. Ele, ao vê aquilo, riu ainda mais, e a expressão dela fechou numa carranca.

- Mas você não tem papás na língua, né?

- Não, eu não tenho. Sou, como dizem as más línguas dos tabloides, osso duro de roer, e, como você mesmo disse em sua ultima entrevista, uma megera, intragável, um demônio e tudo mais. Não To nem aí. Agora trate de me ajudar a sair dessa enrascada na qual seu imprestável loiro junto com a capeta da Ginevra nos meteram.

- E se eu disser que não tenho a mínima ideia de como vamos sair dessa confusão?

Os olhos de Marlene faiscaram:

- Bom, Sr. Black, se o senhor disser que não tem a mínima ideia de como me ajudar, eu devo sugerir que você pare de flertar com as secretarias peitudas, pare de olhar para as minhas pernas quando pensa que eu não estou olhando e que afunde esse seu traseiro arrebitado na cadeira para tratar de pensar em uma solução agorinha mesmo!

E antes que Sirius pudesse resmungar algo, a porta foi aberta novamente. Um homem alto e de aparência cansada entrou no local.

- Sirius – Ele olhou para o homem atrás da mesa e, logo em seguida, para Marlene, que também tinha virado a cabeça para vê-lo. – Lene, que bom eu vocês estão aqui.

- Oi, Remus. – Cumprimentou Marlene, e Sirius não pôde deixar de notar que ele não se importou com o "Lene" dele.

Remus Lupin, depois de fechar a porta, andou até perto de onde o amigo de infância e a colega de faculdade estavam. Tinha ordens superiores a tratar com os dois.

E duvidava muito que o que tinha a dizer fosse agradar.

- Tenho ordens expressas de Minerva. – Informou, parando ao lado da mesa, com as mãos nos bolsos.

Marlene grunhiu baixo, irritada, enquanto Sirius exclamava um palavrão alto.

Minerva, o Demônio.

Aquilo não ia ser bom.

Agora sim Sirius estava preocupado.


Oi, eu tow na casa de um amigo postando isso. Bom, que foi no meu profile sabe que eu não vou poder postar durante um tempo.

Estudar é mesmo problemático, não é?

Alias, estudar era o que eu deveria esta fazendo nesse momento. Só que, caramba, acho que Diogo (o meu amigo) morreu naquele banheiro porque tá demorando muito.

Bom, problema dele.

Então eu abrir o pen drive e, surpresa! Essa fic estava lá. E já que provavelmente eu vou ter que arrombar a porta para tirar o corpo sem vida do cara que deveria está me ajudando a "desvendar os segredos da física" (até parece...) do banheiro, resolvi usar o computador dele antes.

Deixem comentários, por favor.

Prometo atualizar as outras fics assim que puder.

Beijão.

PS: Nii-Chanzinha ao resgate!