A história alternará entre os pontos de vista de Bella, Jacob e Edward. Focarei-me mais no triângulo amoroso, nos pensamentos, sentimentos e ações do que no background dos personagens, sendo que, estejam avisados, a fanfic é classificada M com motivos, ok? ;P


Bella Swan

Era tarde da noite, eu estava arrasada. A chuva lá fora estava tão pesada quanto as lágrimas que escorriam no meu rosto. Eu estava triste, desolada, mas, mais do que isso, estava com raiva. Aquele cafajeste do Mike tinha me traído com a vadia da Jéssica e eu, idiota, só tinha os pego no flagra há poucos minutos, se amassando num beco perto de uma festa que eu tinha dito que não ia.

Dirigi sem rumo, chorando mais do que se era saudável. Quando parei o carro, notei que não estava tão sem rumo assim. Algo tinha me guiado para uma casa simples e reconfortante que eu muito bem conhecia... meu porto seguro... Jacob.

Jacob Black era aquele amigo de infância fofo que me dava selinho para agradar os nossos pais e, depois de termos nos separado e nos reencontrado depois de anos, na adolescência, ele foi aquele ombro amigo em que eu chorava quando precisava, aquela mão que eu apertava quando assistia filmes de terror, aquele abraço me passava segurança. Alto, moreno e forte, sempre foi muito paquerado e muito paquerador de meninas, mas ele sempre largou qualquer uma delas pra ficar comigo naquelas festas horríveis onde algum homem me dispensava e eu precisava me reerguer. Entre beijos e abraços, ele sempre foi o melhor amigo que eu poderia pedir... e às vezes mais do que isso...

Desci do carro e bati na porta algumas vezes. Toquei a campainha. Alguns segundos depois ele apareceu com o cabelo bagunçado e com cara de sono. Só de bermuda, seus músculos perfeitamente definidos estavam completamente expostos... Ele franziu a testa ao me ver com o rosto todo molhado, mas, naquele momento, o motivo da minha aparição lá mostrou-se mais do que claro: eu queria ele, eu precisava dele... de um jeito que nunca tinha precisado antes.

-Bell- ele começou a dizer, mas interrompi-o com um beijo, jogando-me em seu pescoço e fechando a porta atrás de mim com um chute.

Pego de surpresa, ele demorou alguns instantes para reagir, mas, garanhão como era, não cessou o beijo para fazer perguntas nem deixou de me abraçar e me puxar para perto. Desesperada para tirar Mike da cabeça, pedi passagem com a língua e logo o ritmo dos beijos aumentou drasticamente, ficando profundo e fervoroso.

Jacob me virou e me encostou na parede. Eu dei uma leve apertada em seu braço quente e ele desceu a mão pela minha bunda, apertando minha coxa e levantando minha perna para envolê-lo. Puxei-o ainda mais perto, colando nossos corpos, e ele gemeu em minha boca, fazendo movimentos ainda mais urgentes com a língua. Pude sentí-lo começar a endurecer sob a bermuda, o que também me fez gemer... Achei que não seria tão fácil assim colocá-lo no humor aparecendo do nada e sem dar explicações, mas, pelo jeito, Jacob Black sempre estava pronto.

Ele levantou meu vestido e apalpou novamente minha bunda, agora mais demoradamente. Seus lábios deixaram os meus e passaram a beijar e sugar meu pescoço, dando-me arrepios. Seu corpo, extremamente quente, me fazia questionar como ele seria na cama... Eu mexi os quadris impulsivamente e ele gemeu novamente em meu pescoço, mexendo-se também em resposta... Ele estava ficando cada vez mais excitado. Suas carícias seguiam o ritmo fervoso, uma mão em minha bunda e a outra puxando a alça do vestido.

Por um momento, ele se separou de mim para que vestido caísse no chão. Por causa do vestido, eu estava sem sutiã, só de calcinha. Seus olhos percorreram todo o meu corpo com uma certa fixação. Aproveitei para encarar seu peito ofegante e sua bermuda, já com um volume muito aparente... Jake não era fã de cuecas.

-Você é linda... - disse ele, antes de voltar a me beijar intensamente.

Ele me levantou pela bunda e eu o envolvi, desta vez com as duas pernas. Eu gemi ao sentir o membro dele, rígido, por entre as nossas últimas peças de roupa... eu já estava mais do que úmida, naquele momento.

Em um movimento já mais urgente do que romântico, Jacob passou a beijar um de meus peitos, enquanto uma de suas mãos tornou a subir para apalpar o outro. Meus mamílos, totalmente enrijecidos, eram lambidos, sugados e acariciados de maneira que eu fechei os olhos para aproveitar a sensação. Segurei sua cabeça e comecei a brincar com seus cabelos.

Então ele tornou a me beijar loucamente e, sem se afastar um milímetro de mim, carregou-me até seu quarto.

Chutei os sapatos quando ele me deitou em sua cama. O cheiro dele estava impregnado naquele lugar... másculo, com um fundo do perfume amadeirado que ele sempre usava.

Ele apalpou mais um pouco os meus seios e movimentou os quadris. O roçar do membro dele entre minhas pernas estava me enlouquecendo... eu mal podia esperar. Colocando minha mão entre nós, rapidamente abri a bermuda dele e agarrei-o.

Ele era grande, grosso... e estava incrivelmente duro. Gemendo em aprovação, senti sua a cabeça um pouco e logo comecei a esfregar toda sua extensão. Com pressa, não demorei muito para aumentar o ritmo. Eu devia estar fazendo certo, porque ele deixou minha boca e passou a lamber meu pescoço e a região atrás de minha orelha, gemendo bastante em meu ouvido.

Seu braço estava um pouco contraído, sua língua, bastante urgente, seu peito extremamente ardente, em total contato com os meus seios e, sob meus dedos, eu sentia-o pulsar em desejo. Sua mão desceu sem delongas, adentrando minha calcinha. Ele grunhiu mais forte quanto sentiu minha umidade, acariciando meus lábio externos, então os internos... e finalmente colocando dois dedos em mim.

Ele passou a me bombear no mesmo ritmo que eu o bombeava, trazendo ondas de calor que me consumiam. Algum momento depois, seus dedos saíram de mim para massagearem meu clitoris, eletrizando-me. Ele fez movimentos circulares, variando velocidade e intensidade...

Quando senti o orgasmo se aproximando, ele deixou meu clitoris, o que me fez soltar sons de protesto. Rapidamente, no entanto, senti 3 dedos longos e grossos me adentrarem, curvando-se ao chegar ao fundo. Gemi em aprovação...

O calor foi aumentando, a velocidade de nossos moviementos crescia exponencialmente, acompanhada de grunhidos de prazer. Jacob estendeu o polegar para alcançar meu clitoris e, céus, como aquilo era magnífico... Três dedos me penetravam sem piedade, indo e voltando em ritmo frenético, enquanto meu clitoris era simultaneamente estimulado... aquele era um homem que sabia como satisfazer uma mulher.

Eu esfregava-o com igual urgência, ocasionalmente brincava com sua cabeça e sentia o pré-gozo... Ele estava quente, pulsante... e duro. Abri a boca uma, duas, três vezes, buscando por ar... Arqueei minhas costas e abracei-o com minha mão livre quando seus dedos me levaram ao paraíso... aquilo era um orgasmo de verdade.

Implorando por ar, continuei a masturbá-lo, mas ele logo segurou minha mão.

-Preciso de você... - implorei, arfando - dentro de mim... agora.

Ele se afastou um pouco de mim para me encarar. Seus olhos estavam um pouco arregalados, completamente escuros... transbordando desejo. Ele também estava um pouco ofegante.

-Bella... tem certeza?

Ele não precisou elaborar. Eu sabia que, apesar de extremamente excitado, ele ainda se preocupava comigo, afinal, eu tinha aparecido lá aos prantos.

-Jake... agora.

Imediatamente, ele se livrou de minha calcinha e de sua bermuda. Segundos que pareceram uma eternidade foram necessários para ele alcançar a cômoda, abrir o pacote de camisinha e vesti-la. Logo depois, ele se posicionou entre minhas pernas e eu o enlacei, puxando-o para mim bruscamente.

Ele era grande... e extremamente quente dentro de mim. Abri a boca em busca de ar e ele esperou-me pacientemente. Eu já tinha dormido com outros caras, mas nenhum do tamanho dele... Logo que me adaptei, puxei-o para um beijo leve e ele movimentou-se lentamente dentro de mim.

Segurei seus braços torneados quando ele aumentou um pouco o ritmo. Nossas línguas retomaram a dança intensa de momentos antes e ele gradualmente acompanhou com seus movimentos pélvicos. A cada estocada, um tsunami de prazer me colocava mais próxima do limite... Ele saía vagarosamente e entrava com força, então passava a várias investidas rápidas, depois tornava a me penetrar até o fundo, enlouquecendo-me. Ele brincava com meus seios e com minha língua, ele me aquecia por dentro, ele me preenchia como nenhum outro homem foi capaz e, quando eu me aproximava do ápice, ele desacelerava, arrancando protestos de mim.

Entre gemidos e grunhidos, Jake me possuía de maneira calorosa. Suas mãos passaram a segurar minha bunda e, cessando os beijos, ele passou a me penetrar extremamente rápido, fundo e forte. Mordi o lábio por um segundo, mas desisti de segurar os gemidos quando ele começou a novamente estimular meu clítoris com os dedos. Em pouquíssimo tempo, cheguei a um orgasmo mais intenso e duradouro do que achava ser possível. No meio de meio clímax, senti Jacob ejacular dentro da camisinha.

Enquanto nos recuperávamos, Jake continuou a beijar meu corpo lentamente... meu rosto, meu pescoço, meus seios. Só depois de algum tempo ele saiu de mim e foi ao banheiro se desfazer da camisinha. Durante todo seu percurso, fiquei observando seu corpo escultural. Quando retornou, ele me abraçou em conchinha e beijou meu pescoço, levemente acariciando meus seios no processo.

-Você é incrível - sussurrei, brincando com seus cabelos.

-Você não viu nada.

Eu ri do convencimento dele, divertida.

-Seu metido.

-Bom de cama, você quer dizer.

Eu ri mais uma vez, mas não neguei.

-Vai me contar agora por que daquelas lágrimas?

-Jake... - eu me virei um pouco em sua direção, encarando-o e beijando-o de leve. - Eu vim até aqui justamente para esquecer o por quê...

Ele acariciou meu rosto por um tempo, estudando-me com os olhos, como se estivesse decidindo entre insistir ou deixar quieto, então beijou-me mais demoradamente.

-Eu te amo e estarei sempre aqui - disse ele, em um sussurro.

-Eu sei - eu sorri.

-Quer tomar um banho?

-Amanhã... agora eu só quero dormir...

Ele me beijou mais uma vez, puxou um lençol e tornou a me abraçar por trás. E, antes de cair no completo sono, sorri ao pensar que o meu ombro amigo não era só um ombro...