Capítulo Um
Sob a minha pele
Evanescence - The Last Song I'm Wasting on You
A luz do farol iluminou momentaneamente o local revelando o interior do cômodo mofado. O mal cheiro tomava conta do lugar assim como a hera. Inúmeras goteiras do encanamento velho deixavam o chão de madeira nobre apodrecer. A grandiosa cam de casal estava cheia de poeira misturada a água. Os criados mudos de cada lado da cama estavam com os abajures quebrados e completamente sem cor.
A cor dos travesseiros da cama havia a muito sido substituída por um branco amarelado, assim como parte do lençol branco alvíssimo da cama. O tapete bordado de serpente havia side desfiado fio-a-fio pelo gato morto no canto do quarto.
Era visível que ninguém visitava o lugar á décadas. E possivelmente eram os únicos que tiveram coragem suficiante de fazê-lo.
O mais alto dos dois homens passou os dedos sobre o criado mudo. A poeira grudou entre seus dedos longos.
- Que espelunca! - falou Emilius McDogall, encarregado de fazer a inspeção do local.
- Não acho. Pelo menos não acharia isso 15 anos atrás... Pelo Hall de entrada lá em baixo, agente percebe que a família que morava aqui era bem rica. Lestrange, não?
Emílius o olhou com desdém e começou a remecher nas gavetas do garda-roupas. Estranhou ao encontrar um caixa de sapato de uma marca desconhecida por ele.
- Venha ver isso, Karl! - falou ele retirando a caixa da gaveta e colocando em cima da cama.
- É bom que seja algo intressante... caso contrário o governo não pagará metade do que prometeu!
Emilius abriu a caixa re virou os inúmeros recortes de jornal na cama. Visualisou-os bem e se espantou; as fotos dos recortes se moviam. Correu para o guarda-roupas o revirando completo. De súbito encontrou vários livros emcapados de couro preto. Os abriu um por um. Era livros com magias e rituais.
- Ocultismo ! Eles mechiam com ocultismo... talvez por isso eram tão ricos, faziam magia para ganhar dinheiro... vai ver por isso desapareceram... - falou Emilius chamando Karl.
O conteúdo dos livros nunca foram visializados por Karl. Uma luz verde muito brilhante invadiu o quarto e no minuto seguinte seus olhos muito azuis ficaram vidrados. Sua pele ficou muito cinza e ele caiu no chão. Morto.
No segundo seguinte, Bellatriz Lestrange entrava no cômodo. Estava com uma barriga bem grande e a vrinha apontada par o coração de Emilius.
- O que faz aqui? - ela perguntou num tom etéreo – Responda, verme! O que faz na nobre residencia dos Lestrange?
O medo tomeou conta do homem. Bellatriz lançou um feitiço estuporante, mas ele se desviou, fazendo com que o chão trincasse. Ela mirou nele, prometendo a si que não erraria dessa vez.
Do lado de fora do casarão, a luz do farol iluminou Rodouphus Lestrange. Ele teve que proteger os olhos. O brilho verde foi tão intenso que um pedaço da propredade foi engolida por alguns segundo na luz verde.
Assim como ele suspeitava, o governo americano mandou agentes para verificar o suposto sumiço da família Lestrange.
CRACK
- Então, Bella? - perguntou Rodouphus ao ver que a esposa retornara da casa.
- Nada de importante... apenas touxas nejentos que vieram invadir nossa casa.
Rodouphus olhou com desgoto para barriga da esposa grávida.
- Quando esse... essa... esse monstrinho nasce? - perguntou ele lhe lançando um olhar de desgosto profundo.
Bellatriz não gostou do que foi dito, mas respondeu com a maior simplicidade do mundo:
- Meu filho nasce entre 20 de Dezembro e 10 de Janeiro!
Rodouphus nada disse e juntos, os dois aparataram para bem longe do Norte dos Estados Unidos.
Continua no próximo capítulo
