Olá! Gente essa foi a primeira fic que escreve na vida! Vasculhado meu computador, eu a achei e estou dividindo com vocês!
Espero que gostem e só para constar, tem 38 paginas já escritas, então é só questão de tempo para os próximos capítulos serem postados.
=)
Casa do House
Estava uma noite chuvosa, aquele friozinho de ficar abraçado embaixo do cobertor com a pessoa que ama, bom, House e Cuddy nunca tinha dito isso um ao outro, mas lá no fundo os dois sabiam. Os dois estavam quietos, segurando um à mão do outro, olhavam para o teto depois da aventura amorosa que acabaram de ter, até que Cuddy diz:
Cuddy: O que é isso?
House: Minha mão!
Cuddy: Não besta! Isso entre nós? – esperando uma resposta menos cretina que a anterior
House fica calado pensando no que falar, mas Cuddy fala por ele:
Cuddy: Quero dizer, a gente vai ficar se atracando pelo hospital feito cão e gato e a noite a gente vem pra casa "faz amor" como se nada tivesse acontecido?
House: Ué pensei que você estivesse gostando? – diz ele dando um sorriso malicioso.
Cuddy: Gostando eu estou, mas você sabe, eu quero um... – ela pensa bem antes de terminar a frase - um algo a mais.
House: Como assim? - ele sabia o que esse "algo a mais" era, mas queria ouvir isso da boca dela.
Cuddy respirou fundo, ela estava nervosa por estar tento essa conversa com ele:
Cuddy: Você sabe... Assumir o nosso relacionamento para as pessoas – House ia interrompê-la, mas ela foi mais rápida – quando eu digo pessoas, digo outras além do Wilson - ele sorriu e ela continuou - depois nós podíamos fazer uma viagem... – agora ele interrompe.
House: Como assim, a gente tem que viajar com a permissão dos outros?
Cuddy: Não é isso que eu quero dizer. É que se a gente viajar agora vai dar bandeira.
House: E daí?
Cuddy: E daí que eu não quero que as pessoas fiquem comentando sobre minha vida.
House: Mas a gente não ia assumir? - ela ficou paralisada com aquelas palavras -
Cuddy? Você está ai? – disse passando a mão na frente dos olhos dela.
Cuddy: Sim. Sim, é que eu não esperava que você fosse aceitar isso numa boa e tão rápido e sem chantagens.
House: Eu cresci – diz ele fazendo uma voz séria. – você cresceu? – disse ele com cara de "House"
Cuddy: Aposto que mais do que você.
House: Você tinha razão, eu aceitei isso muito rápido.
Cuddy: Como assim? – diz preocupada "será que ele desistiu?" pensava ela. – fala logo!
House: Eu devia ter te chantageado quando tive chance, assim ficaria longe da clinica pelo menos um mês.
Cuddy: Eu sei de um jeito pra você ficar longe da clinica - mais calma.
Depois dessas palavras os dois se beijaram e se amaram; um amor verdadeiro que não se vê todo dia por ai, após isso eles dormiram. Cuddy acordou e viu que ele não estava lá, então:
Cuddy: House? – aos berros.
House: Na cozinha – disse berrando também.
Ela se levanta e vai para o banho. Debaixo d'água lembrava da noite agradável que teve horas atrás. Depois de uns 20 minutos ela sai, se enrola na toalha e quando olha pra trás ela leva um susto, pois House estava a observando:
Cuddy: Agora deu pra ficar de estatua na porta?
House: Não, só estava olhando sua beleza, por quê? Não pode?
Cuddy: Claro que pode, mas não precisa me matar do coração.
House: Ops foi mal – disse colocando a mão na boca.
Cuddy: E por que você não entrou? – disse enquanto desenrolava a toalha do corpo pra seca o cabelo. House ficou meio tonto com aquilo, depois se recuperou.
House: Porque eu sou um besta e por que eu estava fazendo o café. Vem logo que eu tenho uma surpresa.
Cuddy: Surpresa? Que surpresa?
House: Se eu contar deixa de ser surpresa, né Lisa?!
Ele sai do banheiro e vai até a sala, Cuddy fica curiosa que se secou e se vestiu o mais rápido possível. Ela saiu do quarto e vê que House estava sentado no piano e pergunta:
Cuddy: Cadê a surpresa?
Ele não responde e começa a tocar um pedaço de uma musica especial para os dois:
And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world
Cuddy sorri.
I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on
Ela senta ao seu lado e encosta-se ao seu ombro e ouve-o cantar.
So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen
Depois que a musica acabou, House viu que tinha comovido sua amada. Ele disse:
House: Gostou?
Cuddy: Adorei! – disse secando a lagrima em seu rosto.
House: Que bom que você gostou, meu charme ainda funciona – fazendo pose de galã.
Cuddy: E como funciona. Eu podia ficar o dia todo ouvindo você cantar, mas – o romantismo do momento acabou quando ela olhou no relógio e viu que já passava das 11 horas – meu Deus já são 11 horas! – e olhou pro House.
House: Parace que sim.
Cuddy: A gente tem que ir trabalhar, não podemos chegar atrasados, bom, pelo menos eu não posso.
E saiu correndo pro quarto pra pegar suas coisas, quando voltou deu um beijo no amado e disse que eles se veriam no hospital.
Cuddy: Não se atrase!
House: OK, eu vou tentar. – disse levantando a mão direita, feito escoteiro.
Depois que ela saiu ele foi tomar banho. Saiu de casa sem pressa como de costume, chegou ao hospital lá pela 12h30min e foi direto pra lanchonete quando viu Wilson entrar na mesma. House pegou uma bandeja, colocou alguma coisa e passou na frente do Wilson no caixa e diz pra mulher:
House: Ele paga o meu. – e sai "deixando" o Wilson pagar.
Wilson: Puxa, pelo menos fala bom dia, parece que dormiu comigo. – disse fazendo-se de vitima.
House: Ah desculpa, é que eu pensei que você fosse a Cuddy. – sarcasticamente.
Wilson: Então, esse lance com a Cuddy está ficando sério?
House: Não sei, acho que sim. – colocando um pedaço de lanche na boca – acho que ela esta se apaixonando novamente por mim.
Wilson o vê dizer essas palavras com a boca cheia.
Wilson: Estou vendo que deve ser impossível resistir ao seu charme. – brinca.
House: HAHAHAHAHAHA, como você é engraçado. – rindo de boca cheia - mas é sério, ontem ela disse que queria assumir nosso relacionamento.
Wilson: Uau. Eu o que você disse? – perguntou curioso
House: Que sim.
Wilson: Meu Deus! Essa mulher esta te transformando num homenzinho. – colocando a mão no ombro do amigo.
House: É. – disse um pouco envergonhado – agora me de licença que tenho que trabalhar.
Wilson: Trabalhar ou ver se a namorada está bem? - disse rindo.
House: Trabalhar senão fico chupando dedo a noite. – disse gritando da porta da lanchonete – a mulher parece uma pedra quando quer.
Quando se virou viu Cuddy no balcão das enfermeiras.
House: LISA CUDDY?! A SENHORA POR AQUI. - berrando
Cuddy: Será que dá pra não gritar, isso é um hospital.
House: DESCULPA É QUE EU TIVE UMA NOITE MUITO AGRADÁVEL ONTEM.
Cuddy: House para de gritar – indo ao encontro dele. – seja mais discreto!
House: Ué, não era você que queria assumir para o povo? – agora falando num tom normal.
Cuddy: Sim, mas não assim!
House: Ok, da próxima vez eu grito mais baixo. – fazendo cara de bom moço.
Cuddy: Você tem um caso, acho que vai gostar do paciente.
House: Por quê? Quem é? – pegando a ficha das mãos dela.
Ela nem precisou falar o nome do paciente porque ele leu na ficha.
House: Não posso. – devolvendo a ficha.
Cuddy: Por que não? – ela sabia o porque.
House: Odeio esse cara.
Cuddy: House, você não vai deixar uma desavença de 20 anos atrás, atrapalhar o caso.
House: Você está fazendo isso de propósito, sabe que eu não gosto do cara e fica empurrando ele pra mim. – e saiu andando.
Cuddy: Não fui eu quem pediu para você atende-lo. – House para e olha pra ela. – Foi ele!
House não queria tratar ele, especialmente ele, mas Cuddy fez uma chantagem psicológica, que ele só aceitou por ela ficava linda tentando convencer ele a fazer algo.
House: Está bom. – disse a contragosto.
Ele caminhou até sua sala, chegando lá nem falou boa tarde e foi soltando.
House: Homem, 41 anos, solteiro, mora em New York, é dono de uma multinacional, pratica golfe, tem uma marca de nascença no braço direito, uma cicatriz de 30 cm na perna esquerda e... – ele encara os três que o olham como cara de espanto. – que foi?
Cameron: Que você que saber de tudo sobre todo mundo, é fato, mas esse homem chegou faz 30 minutos e você sabe de tudo isso?
House: Se você não me interrompesse eu diria que ele ERA um amigo.
Chase: Nossa, pensei que você não tinha mais de um amigo. – disse debochado. House deu uma olhada pra ele que logo se recuperou – O que ele tem?
House: Puxa, sabia que estava esquecendo algo – disse ironicamente – esqueci de ver a ficha médica, Foreman e Cameron vão procurar se ele veio com alguém e o engraçadinho ali vai tirar sangue dele pra ir adiantado o serviço. Estou na clinica se precisarem de mim.
Ele saiu de sua sala e foi para a sala do Wilson e entra sem bater, como de costume.
Wilson: Pelo menos uma vez na vida bata na porta, e se eu tivesse com minha namorada aqui?
House: Eu diria que seria impossível já que ela vai ajudar o Chase a coletar sangue do meu paciente - disse cortando o barato do amigo.
Wilson: O que você quer?
House: Sabe quem é "meu" paciente? - olhando pela janela.
Wilson: Quem? Quem? – fofoqueiro nem um pouco né?!
House: Jack Cole.
Wilson: E você aceitou numa boa esse caso? - de curioso ficou preocupado.
House: Claro que não né, a Cuddy...
Wilson: Você deixando a Cuddy interferir nos seus pacientes? Essa é nova. – disse rindo.
House: Mas será que eu posso terminar? Que mania de não me deixar terminar a frase. – disse alterado – A Cuddy disse que ele queria que eu o tratasse, então aceitei pra ver o que ele realmente quer.
Wilson: House cuidado, da outra vez você viu no que deu. – falando seriamente.
House: Eu sei... Não vou deixar acontecer de novo. – disse saindo da sala do Wilson e indo a direção da sala da Cuddy:
House: O que ele faz aqui? – entrando de supetão
Cuddy: Bom, ele disse que sentia fortes dores de cabeça, então acho que ele, talvez queira comprar uma vaca. – disse sarcasticamente sem levantar os olhos para ele.
House: Acho que você esta andando muito comigo – retruca – é serio, você sabe o que aconteceu na ultima vez que ele apareceu. – disse preocupado
Cuddy: House isso foi há 20 anos, você tem que esquecer isso. – agora olhando nos olhos dele.
House: Fácil pra você dizer, não foi você que ficou sofrendo quando você foi embora.
Cuddy viu que ele realmente tinha ficado abalado quando ela foi embora de sua vida anos atrás, mas ela tinha mudado, pelo menos achava que mudou.
Cuddy: House olha pra mim – ele olhou – eu não vou a lugar nenhum, ok! Eu quero ficar aqui com você.
E deu um sorriso que o deixou cheio de confiança. Ele queria dizer coisas bonitas para ela também só que seria muito meloso pra ele, então ele se levantou e deu um beijo apaixonado nela que respondia qualquer coisa que ele queria dizer e ela quisesse ouvir. Depois que ele saiu ela disse pra si "oh Greg, desculpa se te deixei naquela época, mas agora é diferente... Eu Te Amo" ela ficou chateada por não ter dito isso quando ele estava ali, mas prometeu que diria quando o visse de noite.
House foi até o quarto do "ex-amigo", ficou na porta por um instante e resolveu entrar.
House: O que você quer? – disse batendo a porta.
Jack: Mal educado como sempre né G?! – deu uma risadinha amarela
House: Pelo o que vejo na sua ficha, você não tem nada... – sem olhar na cara dele
Jack: Minha cabeça dói.
House: Isso se chama pode ser duas coisas: estresse ou galho... ah desculpa, acho que a segunda opção aconteceu comigo – agora olhando com raiva para Jack.
Jack: Greg isso foi a tanto tempo que pensei que você já tinha esquecido.
House: Claro que esqueci, você não recebeu meu cartão de natal? – e saiu do quarto batendo a porta novamente
Ele saiu tão louco da vida que nem ouviu o Wilson chamá-lo. Ele foi para casa pensar, pensar no que ele havia feito errado há 20 anos pra não cometer o mesmo erro e perder Cuddy.
