Inesperado Amor
Notas Iniciais:
Faz tempo que eu estava querendo escreve com o meu casal preferido. Algumas observações, eu mudei as idades deles, e no decorrer do fic vai ter flash back, mas eu aviso vocês às idades. Começa o fic com eles tendo 25 anos (Marin) e 27 anos (Aioria).
Espero que gostem.
Boa Leitura.
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Deitada em uma rede nos fundos da casa de leão, uma mulher acariciava o ventre, enquanto observava seu marido brincar com o filho. Essa mulher é a amazona Águia, que ria dos dois que rolavam no chão, Aioria virava uma criança quando o filho estava perto, sempre depois do jantar ele reservava um tempo só para o filho. Leandros é muito parecido com o pai, mas tem os olhos da mãe. Viu o menino vir correndo ao seu encontro, pegou ele no colo e o ajeitou na rede, de modo que os dois pudessem ficar confortáveis.
-"Vamos mamãe, vamos brincar" – o menino falou com um largo sorriso.
-"Oh, meu amor. Mamãe não pode." – Marin viu aquele lindo sorriso desaparecer da face do filho e se transformar em um biquinho –"Leandros, não fica assim."
-"Desde que você ficou com esse barrigão, não brinca mais comigo." – falou com a voz chorosa, Marin riu do que ele disse.
-"Filho, você estava brincando com o seu pai até agora" – notou que o marido se aproximava –"Não gostou de brincar com o papai?" – Marin perguntou para ele.
-"Gostar eu gostei, mas é mais divertido quando você tá junto." – ainda estava com a voz chorosa.
Aioria colocou uma cadeira ao lado da rede –"Que foi filhote?" – perguntou, preocupado com a cara de choro do filho.
-"Mamãe não que brinca comigo" – aumentou o bico
-"Le, mamãe está cansada" – Aioria falou para o filho –"Daqui a pouco vai escurecer, e você tem que tomar banho, mamãe brinca com você outro dia"
-"Isso mesmo, e falando em banho," – Marin falou –"é hora de ir pro banheiro tomar o seu banho." – Leandros tentou retrucar, mas Marin não deixou –"Não reclame." – o colocou no chão –"Vá para o banheiro e me espera lá." – viu o filho confirmar com a cabeça e entrar na casa.
-"Vem, eu te ajudo." – Aioria estava de pé, com a mão estendida, esperando ela segurar para poder levantá-la.
-"Obrigada, meu amor" – Marin segurou a mão dele, que a levantou, já de pé se virou em direção a porta, mas sentiu dois braços enlaçarem a sua cintura, e aproximar os corpos.
-"Depois que Leandros dormir" – Aioria afastou os cabelos ruivos do pescoço, e começou a beijar a extensão do pescoço, sentiu o corpo da esposa estremecer –"Vai até o quarto, que eu vou esta te esperando" – a virou delicadamente, se beijaram apaixonadamente, alguns minutos depois se separaram em busca de ar.
-"Tudo bem" – respondeu ofegante e entrou na casa, se dirigiu ao banheiro, onde encontrou um Leandros impaciente e ainda emburrado.
–"Anda Lê, tira esse bico, papai já falou que eu brinco com você outro dia" – foi até a banheira e ligou a água, depois foi ate o filho e se agachou e abraçou o filho, que não retribuiu o abraço –"Te amo filhote." – quando ouviu isso ele a abraçou.
-"Também te amo, mamãe." – e sorriu.
-"Isso, é esse lindo sorriso que eu gosto de ver no seu rosto" – beijou o rosto do filho –"Agora vamos tirar essa roupa suja, e tomar um delicioso banho" – Marin tirou a roupa dele, ele foi até a banheira mais não entrou –"Que foi?" – Marin perguntou ao filho.
-"Mamãe, num ta esquecendo de alguma coisa?" – Leandros perguntou, Marin olhou pra banheira.
-"Como eu pude esquecer disso?" – pegou o sabonete liquido, e despejou uma boa quantidade –"Pronto, pode entrar, a espuma fica por sua conta." – Marin sentou em uma banqueta que tem do lado da banheira, se inclinou e começou a lavá-lo, depois disso ficou olhando o filho se divertir com um barquinho. Vinte minutos depois, quando não tinha quase nenhuma espuma –"Hora de sair." – já o esperava com uma toalha para enxugá-lo, depois pegou um roupão e uma pantufa de leãozinho (XD), e o vestiu.
Entraram no quarto, Marin foi até a cômoda pegou o pijama e mais algumas coisas, Leandros estava deitado na cama, esperando a mãe trazer a roupa para vesti-lo. Alguns minutos depois já estava devidamente vestido, cabelos penteados, deitado na cama coberto por um edredom, ouvia a história que a mãe contava. Nenhum dos dois notou que Aioria os observava encostado no batente da porta.
- Agradeço aos deuses por ter essa família maravilhosa – Aioria pensava – E agradeço ainda mais a Marin por te me dado o maior tesouro que eu tenho, e que daqui um mês esse tesouro vai aumentar – olhou para o filho e depois para a barriga da esposa. Seus pensamentos voltaram há dezessete anos atrás.
Flashback...
-"Olha quem esta aqui, o irmão do traidor" – um soldado falou alto –"Não sei como o grande mestre o deixou ficar no santuário" – olhou para o menino –"Ow, irmão do traidor: some daqui, esse lugar não é para você."
-"Se eu fosse o Grande Mestre, ele já estaria morto." – outro comentou no mesmo tom de voz que o anterior, os outros soldados riram.
O menino começou a sair daquele local, não agüentava ouvir os cochichos os risos.
-"Ow irmão do traidor, não de as costas para nós." – falou indo em sua direção, viu o menino se virar para ele.
-"Se você se aproximar mais, irá se arrepender, não estou brincando." – falou irritado.
-"Nossa que medo." – deu um sorriso debochado, não ligou para o aviso do menino e continuou se aproximando. Segundos depois, o soldado voou longe e bateu em uma árvore.
-"Eu avisei, então tem mais alguém quer discutir comigo?" – já se pondo em posição de ataque, viu todos saírem correndo. Suspirou, era sempre assim e sempre perdia a paciência.
Saiu daquele lugar, queria ficar sozinho. Foi ate a praia que costumava treinar com o irmão, adorava ficar horas lá, pensando se o seu irmão era realmente um traidor, era naquele lugar que chorava, para não mostrar para os outros que não gostava daqueles comentários.
Chegando à praia, viu que não estava sozinho, tinha mais alguém lá. Olhou para os lados e viu uma menina sentada na areia.
-"O que faz aqui?" – perguntou autoritário, a menina se virou assustada –"O que faz aqui?" – perguntou mais uma vez.
-"Apenas descansando" – notou que ela estava com a voz chorosa –"Mas, eu já estou indo" – se levantou.
Aioria não conseguiu fazer nada, apenas observar a pequena ruiva que se afastava.
Fim do flashback
Deu mais uma olhada neles, antes de sair e ir para o seu quarto onde esperaria a esposa.
Depois que Leandros dormiu, Marin desligou o abajur e saiu do quarto. Passou antes no banheiro para pendurar o roupão, e foi para o quarto. Entrando viu Aioria dormindo somente de boxer branco, ficou admirando o marido por algum tempo, depois foi para o banheiro, estava muito cansada tudo que precisava era relaxar.
Despiu-se, olhou para o espelho e ficou um tempo mirando o seu reflexo. Passou a mão sobre o ventre protuberante e sentiu o filho se mexer. Um sorriso se formou em seu rosto. Demasiado atenta ao mínimo movimento no seu interior, não notou que Aioria tinha se aproximado. Sentiu duas mãos tocarem o ventre. Reconheceu imediatamente o toque do marido. Olhou para o espelho e viu o marido sorrir.
-"Vai tomar banho?" – perguntou.
-"Vou, por quê?" – Marin respondeu.
-"Posso tomar banho junto com você?" – falou com a voz sensual, começou a beijar os ombros, pescoço, subiu ate a orelha e mordiscou o lóbulo –"Isso é, se você quiser" – sussurrou no ouvido.
Virou-se para ele –"Eu não sou doida de recusar esse pedido." – se beijaram com urgência. Aos poucos o beijo foi se suavizando, Aioria deslizou os lábios para o pescoço, ombros, e atacou um dos seios da mulher, arrancando um gemido dela. Marin arranhava os braços e costas dele, as mãos alcançaram a boxer que ele usava e tentou arranca-lo a força.
Parou de beijar os seios, se ajoelhou na frente dela, olhou para cima e seus olhos se encontraram, sorriram um para o outro, Aioria começou a beijar a barriga carinhosamente. Algum tempo depois, se levantou e tirou o boxer que a mulher tentava arrancar. Marin o puxou para o box, ligou o chuveiro e se deliciaram com a água quente. Abraçados começaram a esfregar as costas um do outro. Aioria se afastou e pegou o sabonete liquido, colocou um pouco na mão, e deu uma atenção especial para a barriga da esposa.
-"Te amo" – beijou a testa de Marin.
-"Eu também." – deu um beijo rápido nos lábios dele.
-"Vamos sair?" – perguntou já desligando o chuveiro.
-"Mas estava tão gostoso esse banho." – sorriu.
-"Eu sei que estava, mas você não pode ficar muito tempo em pé" – abriu a porta do box e pegou dois roupão que estava pendurado, vestiu um e ajudou ela colocar o outro.(N.A. eu sei que vocês querem me matar, mas ela ta grávida faze o quê).Pegou ela cuidadosamente no colo e levou-a para o quarto.
Continua...
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Notas Finais:
Gente da um desconto, Marin ta grávida e não pode fazer certas coisas. Agradeço a Juli, Marf, Aries Sin, K-chan, Fabi, Isis, Lulu que me ajudaram muito com esse fic. Valeu Marf por beta o fic.
Bem, acho que é isso.
Beijos.
Thati de Leão
