Espelho dos deuses

Capítulo I – A máscara

Essa foi a última estória de minha vida. Fui uma candidata à armadura de Gêmeos. Após todos os conflitos que ocorreram no Santuário, a jovem Athena, ainda confusa, decidiu por hora não assumir o supremo posto que tinha em mãos. Dohko, o ancião cavaleiro de Libra, foi nomeado o Grande Mestre. Diante do caos que a terra sagrada há se tornado, instituiu aos que fracassaram na busca pela posse das armaduras, novas chances. Minha condição de candidata me permitiu contato com os poucos cavaleiros de ouro restantes.

Por outro lado, eu já conhecia um deles há bastante tempo, Mu de Áries, antigo companheiro de treinamento.

Nos campos destinados ao aprimoramento de técnicas, conheci outros cavaleiros. Aioria e Miro pareceram-me duas pessoas agradabilíssimas. Já Shaka... Bom, este me deixou intrigada. Sempre tão calado, tão fechado... E seus olhos, por que nunca fitava o mundo que o cerca? Mu me esclareceu que 'é uma forma de concentrar o cosmo', como se vivesse em treinamento. Ainda assim eu achava estranho.

Passei a morar junto com as amazonas. Eu adorava dar voltas pelo Santuário, achava até mesmo engraçado a amizade de Mu e Shaka, não sei como ele agüentava aquele chato!

Certo dia comecei a perceber vultos, eram como pessoas rondando pela terra santa. Consegui com muito esforço ver através do capuz cor-de-sangue deles... Usavam máscaras, coisas horrendas, nunca vi nada igual. Pareciam observar-nos, as amazonas, por detrás de arvores e arbustos. Eu estava assustada.

Até que um dia bateu-nos à porta uma estranha mulher...

O que foi, Sophia? – perguntou June à amazona que permanecia debruçada a janela.

Eu... Acho que vi alguém ali...

June olha para fora da janela, e nada vê. – Tem certeza? Eu não estou vendo nada...

Era um pessoa estranha... Parecia cobrir o rosto com um capuz...

Acho que foi apenas impressão sua.

É.. Tem razão.

A casa das amazonas fica na antiga vila onde moravam os cavaleiros de prata, hoje restam apenas alguns candidatos a cavaleiros, mais parece uma vila fantasma.

June e Sophia ao descerem as escadas, encontram junto com as outras amazonas uma mulher, de beleza singular. Coberta por um longo lençol. Entre lágrimas relatava o que lhe havia acontecido. Foi violentada por alguns homens, perdeu as roupas, por felicidade ainda lhe restava a máscara.

Tudo bem... Você pode ficar conosco por um tempo!

O-Obrigada. – segurava em uma das mãos a máscara de bronze, que chamou a atenção de Sophia.

Shina, vá buscar umas roupas para ela!

Eu, Marin! Por que você não empresta suas roupas para ela?

Ora.. Não seja egoísta!

Hm... – suspira e sobe as escadas a passos fortes – Tudo bem. Mas que seja a última vez!

- June, veja aquela máscara!

Qual? Ah, é bonita! O que tem ela? Nossa, pena que a minha não é igual!

Eu já vi uma máscara assim...

Que ótimo, você já a conhecia?

Não é isso... Acho que já a via em algum lugar... Talvez um livro...

Não entendo...

Sim! Foi num livro! Se não me falha a memória, esta é a máscara de Afrodite!

O quê!

Continua...

N/A – Esta história eu já tenho pronta, e... Por incrível que pareça, foi um sonho meu. P Bom, Afrodite a quem me refiro é a Deusa, e não o cavaleiro! E para completar, Sophia em grego significa 'sabedoria', daí vem o termo 'filoSofia'.

Espero que gostem e continuem a ler! o/