Sinopse:
Décadas se passam com Sakura vivendo isolada dos humanos no Monte Paouz, somente tendo a Vila dos gatos como companhia. Um jovem chikyuujin de coração nobre se propõe a conhecer aquela que salvou o mundo do rei dos demônios. O encontro predestinado por laços invisíveis. O encontro de uma saiyajin descrente para com a humanidade e com raiva dos humanos com um chikyuujin de coração amavél e nobre. Uma união. Uma filha meia saiyajin. Porém, será que a Terra continuará em paz? Alienígenas chegam ao planeta, décadas antes de um jovem saiyajin puro. Amigos ou inimigos? Continuação de Laços de sangue 2ª fase - A saiyajin e o namekuseijin.

Notas da Autora

Após o final do Torneio, os monges se reúnem e decidem...

Longe dali, no Planeta Plant, os tusufuru-jins se surpreendem quando...

Kami-sama se recorda da chegada de...

Yo!

Essa fanfiction é continuação de "Laços de Sangue - 2ª fase: A saiyajin e o namekuseijin".

Tenham uma ótima leitura. ^ ^

Capítulo 1 - Preocupação

AGE 550 – Wakusei Chikyuu (planeta Terra).

Após o término do evento, os monges se reúnem com o líder do templo, sendo que cada um deles fala, preocupado.

- A perda foi total. Ainda bem que isso ocorreu na final.

- Eles são monstros... – outro fala.

- Bem, Sakura nos salvou do rei dos demônios.

- De fato, somente um monstro para derrotar outro monstro. Quando aquele humano foi amaldiçoado pelo rei dos demônios, conseguiu o poder dele.

- O outro que é humano, não fica para trás. É que a destruição principal foi da luta de Sakura contra Piccolo.

- Provavelmente, vai demorar anos para consertamos tudo, começando pela arena. Foi perda total e não sabemos se a nossa arrecadação com o evento irá suprir a reconstrução.

- Já que a arena foi destruída, assim como todo o entorno, sendo que teremos que reerguer do zero, poderíamos aproveitar para melhorar o local, tornando a arena maior, assim como permitindo um maior espaço para as lutas, além de termos arquibancadas. O que acham? – um monte pergunta – Além disso, com essas melhorias, quem não for lutador, vai ter que pagar.

- Bem... Já que tudo foi destruído, sendo que em séculos, nunca aconteceu algo assim... – o líder fala pensativo – Creio que seria melhor uma mudança total. Claro, que saíra mais caro. Quando a cobrar dos espectadores, é uma excelente ideia. Afinal, há sempre um custo considerável para manter uma infraestrutura desse porte.

- Poderíamos fazer um termo, que caso o vencedor tenha sido responsável pela destruição total do ringue, o dinheiro do prêmio será usado para o conserto. Portanto, ele não terá direito a nada. Devemos deixar isso bem claro a todos. Talvez isso ajude a evitar a perda total da arena novamente e do entorno. Uma coisa é consertar a arena. Fazer uma nova, do zero, é outro valor – outro monge fala.

- Nunca fizemos isso! – o líder exclama, horrorizado – Não é correto.

- Eu não acho correto, eles destruírem tudo. Ter uma trinca ou rachadura, tudo bem. Ou então, perder um pedaço dela. Isso pode ser facilmente consertado. O problema é o nível de destruição que fizeram, não somente na arena e sim, no entorno. De fato, nunca fizemos algo assim, pois, apesar de termos tido lutas acirradas, nenhuma provocou tal nível de dano. Vai que após a inauguração da nova arena, eles surjam novamente? Mesmo que tragam grande publicidade, nós ficamos com um imenso prejuízo. – o mesmo monge fala, sendo que segurava uma calculadora – Já fiz os cálculos. O valor de arrecadação nunca vai suprir o de prejuízo, caso façam o mesmo nível de destruição que vimos esse ano. Além disso, termos gastos. Claro, temos doações de comida e de roupas dos fieis do templo. Porém, a infraestrutura de um evento, demanda um custo adicional.

- Mas... – o líder balbucia.

Então, segue-se um murmúrio entre os monges e após algum tempo, fazem uma votação e maioria concorda com o fato que se o vencedor foi um dos responsáveis pela destruição total da arena, perderá a quantia em dinheiro, pois, a quantia será usada para consertar a arena, sendo que iriam assinar um contrato. No caso, os oito finalistas.

- De fato, não temos escolha. A destruição deles foi absoluta. – o líder sentencia – Não me agrada tal decisão, mas, compreendo que não temos escolha. Já basta o fato que iremos ficar décadas sem qualquer torneio, até terminamos a construção de uma nova área de luta.

Então, todos os monges saem da sala, enquanto que o líder fitava o teto, pensativo, julgando se de fato, era a melhor decisão, usar o prêmio do vencedor para reparar a destruição, caso ele tenha sido um dos responsáveis. De fato, não é uma atitude correta, porém, Morgi estava certo. Se eles vierem novamente, irão destruir, novamente, todo o entorno e isso era demasiadamente preocupante.

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AGE 550 – Wakusei Plant (Planeta Plant)

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Há centenas de anos luz dali, mais precisamente no pacífico planeta Plant, os tsufurujins estavam em suas atividades diárias e corriqueiras, até que uma gigantesca nave danificada entre na atmosfera avermelhada do planeta.

Rapidamente, tal nave gera uma histeria em massa e todo o contingente militar do planeta é convocado, enquanto que a nave caia em direção ao solo, provocando uma grande explosão que abalou a cidade próxima do local, sendo que as autoridades agradeciam o fato de que não havia caído em cima de uma cidade e sim, em uma região remota do planeta, embora que o seu tamanho causou a elevação de uma grande camada de poeira, que obstruiu parte da luz do sol do planeta, assim como provocou uma cratera absurdamente profunda, sendo que havia destroços fumegantes fragmentados, que não estavam muito espalhados, demonstrando que a nave afundou na terra.

Todos estavam com scouters e segurando armas altamente tecnológicas, sendo que os generais e comandante controlavam as tropas, não dando ordem para atirar e evitando também que alguém atirasse, pois, poderia fazer os alienígenas interpretarem tal ato como um sinal de agressão e não sabiam do que eles eram capazes.

Além disso, não seriam eles os primeiros a provocarem um conflito.

Enquanto os comandantes e general do planeta controlavam os soldados, evitando qualquer ação precipitada movida pelo medo, as autoridades dos tsufurjins olhavam expectantes através dos monitores a aparição de trinta e dois vultos enormes, sendo que ficaram assustados, pois, eles eram demasiadamente pequenos perto deles, que saíam dentre as chamas e explosões, como senão fosse nada. Ao ver deles, eram como gigantes, enquanto que estranharam as caudas felpudas dos mesmos, que usavam uma espécie de roupa sintética como tanga e no caso das fêmeas, uma espécie de top.

Havia tanta tensão do ar que poderia ser cortado por uma espada, enquanto que os soldados colocavam todo o seu treinamento a prova, mantendo-se firmes para que nenhum deles puxasse o gatilho.

- Lembrem-se homens! Não seremos nós a começar uma luta! Não sabemos quem eles são e suas intenções. Eles podem ser pacíficos. E se forem pacíficos, nosso ataque, equivocado, pode se tornar um ato cruel, considerando o fato que eles são sobreviventes da queda de sua nave.

- Eles são gigantescos, generais! Eles podem nos pegar com as mãos, como se fôssemos brinquedos! Além disso, eles têm uma cauda grossa e peluda! – um tsufurujin exclama para o general.

- Só atirem se eu ordenar! – ele exclama através de um scouter a todos os outros.

Então, conforme os alienígenas se aproximavam do exército, o que parecia ser o líder fala autoritário:

- Lembrem-se! Apesar de pequenos, eles estão em grande quantidade. Se desejamos ter um planeta só nosso, precisamos aumentar nossa população, primeiro. Nós conseguimos matar nossos criadores, pois, eles foram burros o suficiente para acreditarem que nós não tínhamos meios de ataca-los, sendo que nunca mostramos nosso lado hostil para eles. Nós fingimos que éramos obedientes e nós curvávamos para eles, sendo que odiávamos isso. Apesar de nos terem dado uma genética puramente guerreira e uma metamorfose incrível, nunca nos consideraram uma ameaça e graças a isso, conseguimos derrota-los. Claro, que devíamos ter aprendido, discretamente ou ter observado melhor, como eles pilotavam a nave. Apesar disso, caímos em um bom planeta. Gostei desse céu rubro como sangue.

- Mas... Nos matamos tão pouco daquela nave cientifica. Queríamos matar mais. Eles são tão pequenos, que nós poderíamos pisoteá-los. – outro fala em grunhido esperançoso, esperando que o seu líder autorizasse o ataque.

- Eles estão em grande número, seu idiota. Além disso, observe as armas que eles usam! Eles possuem armas tecnológicas. Nós só temos nosso corpo e metamorfose e mesmo que com a nossa metamorfose em oozaru, nosso poder seja multiplicado por dez, somos poucos. Além disso, essas são as minhas ordens e são absolutas! Entenderam? Vamos fingir que somos pacíficos e sobreviventes de uma explosão e para não desconfiarem, vamos pedir um local afastado deles, para que possamos fazer nossos planos longe da vista deles, sendo que devemos ocultar nosso poder de disparar rajadas de energia.

- Será que existe uma lua? – outro pergunta.

- Não podemos mostrar nossa forma oozaru em hipótese nenhuma, caso tenha uma lua! Ainda! Eu ordeno que ninguém olhe para o céu a noite, com exceção de mim, já que consigo controlar perfeitamente a transformação, caso tenha alguma lua no planeta, entenderam? Não podemos deixa-los desconfiar do nosso plano, assim como da nossa metamorfose, mesmo que demore décadas para ser executado o nosso plano. Lembrem-se que na nave, nos esperamos vários anos para conseguir mata-los, enquanto esperávamos um deslize deles e nós conseguimos esperar, pacientemente, por esse momento. Por que não podemos fazer o mesmo método com esse planeta? Precisamos que eles não nos vejam como uma ameaça, por enquanto. Devemos surpreendê-los, assim como fizemos com os bastardos que nos criaram.

- Como o senhor desejar, meu líder. – uma fêmea fala respeitosamente, sendo seguida por todos.

Então, eles se aproximam e o líder fala com uma falsa voz mansa:

- Nós somos saiyajins e viemos em paz. Nossa nave, com os nossos companheiros sofreu uma pane, pelo que entendemos e o capitão teve que ordenar um pouso de emergência em seu planeta, sendo que ele não conseguiu. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente. – ele finge tristeza, assim como os outros, quando citam a palavra "companheiros"

Os tsufurujins acreditaram na face simulada deles e consequentemente, os soldados relaxaram, assim como o general, além de sentirem pena deles, enquanto que se amaldiçoavam por terem feito tão mau juízo deles, só por causa do tamanho deles.

Horas mais tarde, o rei de todos os tsufurujins se aproxima e os cumprimenta em cima de uma espécie de palanque, enquanto que o líder estava sentado, assim como os outros trinta e um saiyajins, sendo que havia uma quantidade igual de machos e fêmeas, pois, os criadores deles, pretendiam criar uma raça de soldados fortes e resistentes, assim como poderosos e os dotaram de um instinto nato de destruição, sendo que eles eram destrutivos desde bebês, além de darem uma capacidade absurda de adaptação a eles, sobre quaisquer condições extremas.

O motivo disso foi que eles eram cientistas foragidos e que queriam se vingar do planeta natal deles, por não terem dado o devido crédito a eles, além de terem sido expulsos do planeta, ao serem tratados como criminosos.

Tudo isso os motivou a criarem uma raça de seres poderosos, para que destruíssem todos e somente parassem se fossem ordenados e a alta capacidade de adaptação, foi porque eles não conseguiriam simular as condições extremas de seu planeta natal no laboratório da nave e não perceberam que ao aprimorarem a genética para a adaptação extrema, acabaram dando a habilidade a eles de sobreviverem no espaço por algum tempo, aliada a alta resistência, assim como, conseguiam se recuperar de ferimentos leves, com uma alta taxa de recuperação, não percebendo que isso fez com que os poderes deles aumentassem, conforme se recuperavam de graves ferimentos. Deram a quantidade exata de machos e fêmeas, para que acasalassem e surgissem assim novos guerreiros poderosos e servis.

Para justificar a servidão extrema deles como soldados sem qualquer direito, ao mesmo tempo em que os deixava, se certa forma, confortáveis com o termo escravidão, eles mantiveram a cauda e a habilidade de se metamorfosearem, uma vez que usaram a genética de espécies de primatas, justificando assim a espécie de escravidão, pois, em tese, eles eram meramente animais com uma inteligência limitada que ganharam uma forma humanoide, sendo que eles não esperavam que alguns desenvolvessem uma considerável inteligência para fazerem planos e estratégias, assim como, para conseguirem fazer os demais seguirem as suas ordens, fingindo que eram submissos e altamente servis, sendo que os chamavam de saiyajins.

Os saiyajins haviam jurado a si mesmos, após subjugar os seus criadores, de que nunca mais iriam se curvar a mais ninguém, como foram obrigados a fazerem por vários anos, até conseguirem uma brecha na segurança deles para tomarem o controle da nave, assim como executar os seus criadores.

Inclusive, durante todo o tempo que estiveram próximos dos tsufurujins, fingiam serem gentis e amáveis, seguindo as recomendações e ordens de seu líder, enquanto que a mente deles imaginava como seria a diversão deles ao esmagar os tusufurjins, para terem um planeta só deles em algum momento do futuro.

O líder deles rejeitou qualquer plano para ajuda-los a construir casas e disse que eles não se importavam em ficarem em cavernas afastadas, somente aceitando o auxílio de algumas ferramentas para que eles construíssem as suas próprias moradias. Também argumentou que eles eram grandes demais para as cidades deles e o rei concordou, embora achasse estranho, sendo que decide ignorar, julgando que tais preocupações, descabidas a seu ver, eram ocasionadas pelo nervosismo de conhecer alienígenas imensos e que as imagens dos destroços, mostravam equipamentos tecnológicos e os corpos dos companheiros deles destruídos, provavelmente pela explosão, pareciam ser diferentes dos corpos deles.

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AGE 650 - Wakusei Chikyuu (planeta Terra).

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Após cem anos, há centenas de anos-luz, mais especificamente no planeta Terra, Kami-sama estava na plataforma do Tenkai, olhando para o céu, enquanto estava pensativo.

Afinal, há cento e setenta e seis anos atrás, ele e Mister Popo, assim como Karin, observaram um estranho alienígena sozinho em uma área remota do planeta, sendo que não haviam visto o mesmo entrando na atmosfera da Terra.

Inclusive, eles o viram, por acaso, enquanto faziam a inspeção semanal em busca de algum futuro guerreiro.

Inicialmente, ficaram alarmados e pensaram em convocar os demais, que estavam descansando na sala especial do templo.

Porém, mudaram de ideia e decidiram ouvir e ver com demasiada atenção os seus atos.

Eles perceberam que o ser tirou um aparelho estranho da nave e passou a circundar o mesmo em torno de si, sendo que ele lia alguns dados que surgiam, para depois ele se concentrar, tocando com o dedo na testa, com Kami-sama, percebendo que estava conversando mentalmente com outro ser e decidiu se concentrar, usando parte de seus poderes de Deus da Terra e somente conseguiu capitar o final da conversar mental, "Não há guerreiros poderosos nesse planeta, ainda".

Então, o alienígena sobe na nave e parte, sendo que Kami-sama e os demais, não sabiam que aquele ser foi mandado para a Terra por Dabura, para verificar se o ovo de Majin Buu estava seguro e se havia guerreiros poderosos. Eles pensavam que era sobre uma invasão em algum momento do futuro.

Quando o Deus da Terra revela o teor do que capitou, mentalmente, Karin-sama e Mister Popo ficaram demasiadamente preocupados, enquanto que a convicção do plano deles crescia ainda mais forte. Era extremamente necessário que a Terra tivesse protetores, capazes de defenderem o planeta em uma provável invasão.

Ele se lembra da reação de Sakura, Piccolo e Muten, quando souberam que uma nave extraterrestre esteve na Terra e o final da conversa que capitou.

Como esperado, Sakura ficou animada, frente ao fato de ter novos oponentes poderosos. Piccolo também ficou de certa forma, feliz, apesar de ter demonstrado alguma preocupação em seu semblante, embora disfarçasse. Já, Muten, ficou estarrecido e extremamente preocupado.

Então, Kami-sama sai de suas recordações daquele dia fatídico e sobre as reações de cada um, quando sente um deslocamento de ki no espaço.