Olá! Essa é minha primeira vez escrevendo Glee, não é a primeira fic da vida, mas a primeira que publiquei aqui, enfim. Sei que o fandom está morto, mas DIY, né? Já que ninguém atualiza mais nada, decidi fazer isso pra mim e agora pra você que está lendo isso aqui. Estou empolgada com essa história que é meio que inspirada nos eventos políticos aqui do Brasil e também em House of Cards. Por favor, deixe review dizendo se gostou ou não (se não gostou seja gentil :~).
Os personagens não são meus, são de RIB e da Fox, mas a história é totalmente minha :)
Enjoy!
CAPITULO I - INTRO
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Fabray é uma família de suma importância para a política americana. Veja bem, Russell Fabray é o governador do estado de Ohio, ele nasceu e cresceu em Lima e graças a seu pai, que sempre foi político, cursou Negócios em Harvard e fez uma especialização em Ciências Políticas, também em Harvard. Na faculdade ele conheceu Judith Devereux que estava na mesma sala que ele, mais tarde Russell descobriu a importância - e influência - da família Devereux e seu pai logo arranjou um casamento para os dois.
Alguns anos após o casamento com Russell, Judy deu a luz a Francine, sua filha primogênita e 3 anos depois veio a caçula Lucy. Russell, já então consolidado Deputado, com ganância suficiente para chegar a pelo menos no gabinete da presidência dos EUA, criou suas filhas da melhor maneira possível, mas sempre deixou claro sua preferência para Frannie seguir a carreira política. Frannie era a filha perfeita, ela tinha todos os traços dos Fabray, além da astúcia e ótimas notas na escola, ela poderia facilmente carregar o nome dos Fabray nas costas e quem sabe ser vice-presidente do país. Óbvio que o título de presidente será do próprio Russell, mas enfim, aconteceu que Frannie não quis seguir bem esse caminho.
Assim que terminou o ensino médio Frannie começou a receber as cartas de aceitação das melhores faculdades do país. Columbia, Yale, Harvard, Brown, Pomona, Princeton… Mas ela decidiu ir para Stanford cursar Ciências Sociais, de todos os cursos, decidiu esse. Russell não concordou, ele ameaçava Frannie todos os dias, o clima ficou tão pesado na casa que um dia a primogênita dos Fabray simplesmente sumiu de casa. Mais tarde, vendo Judy chorando no quarto e seu pai Russell trabalhando até tarde, Lucy - a filha caçula dos Fabray - decidiu conversar com sua mãe e descobriu que Judy ajudou Frannie a sair de casa, Russel descobriu isso e os dois brigaram feio, por isso ela estava aos prantos, em compensação agora sua filha mais querida está na Califórnia, feliz e satisfeita em Stanford. Deus abençoe os Devereux e o dinheiro deles.
Pois bem, depois que Frannie saiu de casa, Lucy que vivia na sombra da irmã começa a ter mais atenção do pai e ao contrário de Frannie, Lucy gosta de receber tal atenção, já que ela sempre se sentiu tão abandonada pela figura paterna durante toda sua infância. Ela queria a afeição do pai, queria atenção dele e agora ela podia finalmente receber todo o carinho que precisava. Contudo nem tudo foram flores para a caçula.
O ensino médio de Lucy foi um tanto quanto conturbado. Ela começou bem, freshman e já capitã das líderes de torcida, chefe do clube do celibato e rainha da escola toda. Namorou até o quarterback do time de futebol, Finn Hudson. Lucy, agora queria ser chamada de Quinn (o seu segundo nome) porque convenhamos, Lucy passa a imagem de garota inocente, filhinha de papai e Quinn é um nome que marca presença. Quinn Fabray é um nome para ser lembrado e nunca menosprezado. Um nome que intimida e era isso que a não tão inocente Lucy queria.
Com tudo em suas mão, Quinn tinha tudo pra reinar sem problemas em William McKinley High School, uma escola pública. Eu sei, Russell era o homem mais rico e poderoso de Ohio, por que diabos não paga uma escola privada para sua filha? A resposta é bem simples, Quinn não queria ir pra escola privada, ela fez questão de ir para escola pública e seu argumento era que se o governo é tão bom como seu pai disse, então escola pública e privada devem possuir níveis equivalentes para garantir que os alunos consigam entrar em boa faculdade. Russell não sabia contra argumentar isso, então decidiu ceder à vontade da filha.
Tudo ia a favor da Fabray caçula, todos temiam ela, os corredores do colégio se abriam como o mar vermelho para ela passar, as meninas queriam ser como ela, os meninos queriam ela, e assim foi até que quando virou sophomore começou a gostar da tal Rachel Berry que fazia parte do clube Glee da escola. A rainha da escola se apaixonou pela hobbit que sempre tentava roubar seu namorado.
Quinn tentou deixar seus sentimentos de lado, já que, como seu pai sempre dizia "Fabrays não podem se dar ao luxo de demonstrarem sentimentos. Demonstração de sentimentos é sinônimo de fraqueza, Lucy" e com isso, Quinn Fabray se tornou a Rainha do Gelo de McKinley High. Lucy terminou seu segundo e terceiro ano sem tantas glórias, apesar de manter o posto de rainha do colégio, capitã das Cheerios (nome do time de líderes de torcida do colégio) e chefe do clube do celibato por três anos consecutivos, Quinn estava sem Finn Hudson, pois este decidiu terminar com ela e entrar no clube Glee e namorar a garota que derreteu o coração da Rainha do Gelo.
Vivendo é uma família onde lógica, ganância e orgulho são os principais tributos, Quinn não aprendeu sobre qualquer coisa relacionada a sentimentos. Ela não sabia o que era amor, embora todos os ossos do seu corpo pediam por isso, sentimentos não são prioridade na sua vida, então a base de todos seus relacionamentos giravam em torno de status. Amizades, namoros, tudo girava em torno de como sua imagem seria refletida para os outros, então Quinn deixou tudo o que sentia enterrado e continuou sua vida com a faceta de gelo.
Lucy Quinn Fabray fazia de tudo para agradar o pai e a mãe, mas principalmente o pai, porque agora sem Frannie em vista o posto de filha predileta estava livre, Lucy era bonita, inteligente, com a influência do pai aprendeu a ser ambiciosa e manipuladora. Vendo isso Russell se arrependeu de não ter percebido esses traços na pequena Lucy antes. Sua Quinnie quer tirar todos que estão atrapalhando seu caminho para o sucesso e é capaz de qualquer coisa para conseguir isso. Agora ele enxerga tudo, mas quando Lucy estava no último ano do colégio, ela era uma bagunça.
Judy e Russell brigaram feio, Quinn ouviu gritos e berros e o nome Frannie e até seu próprio nome sendo pronunciados. Algo do tipo "não quero que minha Quinnie sofra em suas mãos como Frannie sofreu" e de repente tapa e choro e a porta da frente batendo. A casa dos Fabray era enorme, mesmo assim dava pra ouvir tudo de qualquer canto da casa. Quinn correu até a mãe e ela a abraçou e beijou e pediu desculpas, Quinn se sentia inocente e vulnerável, ela se sentia Lucy diante de tudo isso e estava completamente perdida. Foi nesse cenário que ela iniciou como sênior na escola.
Ninguém via Quinn, ninguém sabia onde ela estava e o que estava fazendo, até que na segunda semana Quinn foi com um visual totalmente diferente dos vestidinhos que ela usava. Adeus vestidos com cardigãs e olá blusas cortadas e rasgadas e saias de couro e calças jeans. Seu lindo cabelo loiro agora era uma bagunça cor de rosa e seus olhos castanhos-esverdeados brilhavam mais verdes que nunca com a ajuda de todas a maquiagem preta nos olhos. Cheerios? Nah, Quinn agora fazia parte das Skanks, um grupo de baderneiras que gastava tempo roubando dinheiro do lanche dos nerds e fumando maconha embaixo da arquibancada do campo de futebol. Ela até descolou um piercing no nariz.
Pois é, a filha queridinha do prefeito de Lima estava perdida, ninguém ousava chegar perto dela com medo da ex-loira-atual-punk acabar com a vida deles, porém, a irritante pequena diva de McKinley decidiu fazer uma intervenção. Rachel Berry, secreto amor não correspondido de Quinn, invadiu o canto das Skanks embaixo da arquibancada e começou a conversar com Quinn. Todo dia na hora do lanche ela ia de encontro a líder da gangue conversar sobre o clube Glee e como as coisas estão melhorando e o quanto vale a pena lutar pra ficar bem. Rachel percebeu que Quinn estava colocando pra fora toda a raiva contida nela de forma errada e que talvez música poderia salvar Quinn antes que o pior acontecesse.
Da metade pro final do ano, Quinn já estava de volta ao que era antes, música realmente a ajudou, seu pai retornou para casa, ela retomou a liderança das Cheerios, conseguiu convencer a treinadora a deixá-la continuar no clube Glee e ela se manteve como chefe do clube de celibato (por mais que já tenha deixado a virgindade para trás quando ficou com o melhor amigo do ex namorado, Puck no seu segundo ano e com a co-líder das Skanks, conhecida como The Mack, no seu último ano). No dia da formatura Quinn criou coragem de se declarar para Rachel, porém Rachel não pôde retribuir, já que sua passagem para Nova York já estava comprada e ela queria se dedicar a NYADA, seu sonho era a Broadway a final das conta, contudo as duas prometeram manter contato e continuarem amigas.
Assim como Frannie, nossa amada Lucy também foi aceita em diversas faculdade prestigiadas, porém, ao contrário da irmã, ela não seguiu o que o coração quis, Quinn não foi cursar Artes Plásticas e sim Direito em Yale e seguindo os passos do pai, sua especialização foi para Ciências Políticas. Russell deu Graças a Deus por sua querida Quinnie decidir levar o legado da família adiante. Agora o orgulho da família não era mais Francine e sim Quinn.
Então é diante desse novo cenário, com Quinn finalmente adulta e trabalhando com Russell, mas cheia de inseguranças que carrega consigo devido seu pai controlador, que nossa história começa.
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