Poder

Death Note não me pertence!
YAOI. LEMON. Raito x L ou o contrário.
Leia por sua conta e risco. Reviews, onegai!
Dedicado a duas grandes amigas minhas: Uchiha Taki-chan (1273844) e Mayumii. (1216770).

GENTE, DESCULPA MEEEESMO TER DELETADO A FIC E COLOCADO DE NOVO. TT EU FIZ ALGUMA PORCARIA, AI TIVE QUE COISAR TUDO DESDE O ZERO. Refaçam suas reviews, se interessar. x3

Nessa fic, eu tentei fazer bem ao estilo do começo de Death Note: Os diálogos são curtos, o que prevalece sobre eles é o pensamento dos personagens principais, no caso, Kira/Raito e Ryuuzaki/L, como se fosse um "jogo de mente". Quem pensar melhor ganha. É assim que eu gosto: A pessoa que está vendo/lendo pode entender toda a linha de pensamento das personagens, sem se perder. Acho isso muito bom. Espero que gostem! XD
Meu beta foi o Microsoft Word. 8D Por isso, tá tosco.

Capítulo I – A quem você pertence?

(Kira - Raito)

"É algo lindo, indescritível e justo, punir os criminosos. Com este caderno assassino que possuo, junto da minha inteligência insubestimável, serei o Deus do novo mundo. Rendam-se todos ao poder de Kira!"

Uma pena que há gente interferindo na minha justiça. Julgarei L também! E já tenho um plano infalível. Em breve, o que esse detetive medíocre chama de investigação acabará, junto com ele.

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"Episódios depois"

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(Raito)

Por isso mesmo que não sou Kira! Afinal, estou ajudando L na investigação. Estamos algemados um ao outro, e pessoas continuam morrendo. Por que Ryuuzaki ainda pensa que eu sou esse assassino?
Ryuuzaki é muito esquisito. Não digo apenas por causa do excesso de doces e pelo modo incomum de sentar-se, mas sim pelas suas deduções. Como que eu posso ser Kira...? Por que ele ainda suspeita de mim...?
Cada vez que me pergunto isso, começo a refletir mais sobre L...

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(Ryuuzaki - L)

Perdi grandes pistas. Isso me deixa triste.
Mas ainda suspeito de Yagami Raito. Com sua inocência provada, ele tem mais de 70 de chance de ser Kira.
Isso me deixa muito confuso... Minha linha de pensamento sai da realidade. Fico mais triste ainda por estar perdendo.
Eu realmente, realmente estou perdendo! Estou, inconscientemente, juntando minha vida pessoal com o caso... Isso não é bom, não é bom... Me deixa com um sentimento de culpa.

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(Centro de Investigação do Caso Kira)

- Yagami-kun. - L chamou.
- O que, Ryuuzaki?
- Estou triste.

Raito não sabia o que responder. Andou até o sofá em que L estava e sentou-se junto com ele, colocando a mão direita em seu ombro.

- Eu entendo... Esse caso está ficando muito esquisito.
- ...Não é por isso, Yagami-kun. Estou fazendo um trabalho ruim.
- Trabalho ruim? Ryuuzaki, estamos dando duro na investigação! Se o poder de Kira pode ser passado para outras pessoas, obviamente a situação ficaria mais complicad---
- Não. - L interrompeu e colocou um cubo de açúcar na boca. - Não é por isso.
- Ryuuzaki, você está realmente bem? - Raito suspirou e virou-se para frente.

O amigo ficou em silêncio, degustando o doce.

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(Raito)

Me pergunto o que está acontecendo com Ryuuzaki. Se não é por causa da dificuldade que estamos tendo para desvendar o caso e a perda de pistas, o que é, então?
Será que é algo pessoal? Quando pessoas ficam mal por algo que aconteceu na vida delas, isso pode afetar no trabalho.
Pensando bem, nunca soube de nada da vida pessoal de Ryuuzaki...

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(Centro de Investigação do Caso Kira)

- Ryuuzaki. - Raito virou-se novamente para o outro.
- Hm?
- Você nunca nos contou nada de sua vida... Se não é o Caso Kira, algo dela deve estar te incomodando.
- Novamente, afirmo que seu poder de dedução é brilhante, Yagami-kun. - Respondeu L, sem mudar sua expressão.

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(Ryuuzaki - L)

Yagami-kun com certeza possui muita inteligência, poucos teriam notado exatamente esse ponto... O que será que ele está pensando?...
Para os outros, eu provavelmente só tenho esse lado, o dedutivo, o do trabalho... Poucos realmente notam que eu tenho um coração. Que eu também posso ter conflitos emocionais... Porém, eu não gosto que saibam disso.

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(Raito)

Nunca vi Ryuuzaki desse jeito. Apesar de manter sua expressão normal, ele está tão diferente... Não gosto de admitir isso nem para mim, mas quando se considera o fato de Ryuuzaki possuir vida pessoal, sentimentos, coisas diferentes do trabalho, ele me parece mais... Atraente.

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(Centro de Investigação do Caso Kira)

- Você gosta de alguém, Ryuuzaki? - A pergunta saiu sem querer, automaticamente, como qualquer jovem pensaria ao ver um amigo deprimido.

L soltou o biscoito que acabara de pegar da mesa, ficou quieto e virou-se para o outro.

- Ryuuzaki? - Perguntou, preocupado, Raito.
- Yagami-kun... Correto novamente. Quando mais você desvenda os meus pensamentos, mais chance você tem de ser Kira... Uns 75, em média.
- Como assim? EU NÃO SOU KIRA! - O jovem protestou.
- Eu também quero pensar assim, Yagami-kun.

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(Raito)

O que Ryuuzaki quis dizer com isso? E por que esse tom de voz tão apaixonad--- Só pode ser ilusão minha, obviamente!
Ryuuzaki... Você me impressiona mais a cada segundo que passo com você. Seja investigando, seja conversando sobre qualquer outro assunto.
Sinto cada vez mais vontade de chegar perto de Ryuuzaki... Não só psicologicamente, descobrindo o que ele pensa a respeito de coisas não-relacionadas ao Caso, mas também... Fisicamente...
Ele está cada vez mais bonito... Seus hábitos estranhos não me importam mais...
Ryuuzaki gosta de alguém?...
...Por que estou pensando nessas coisas?

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(Centro de Investigação do Caso Kira)

- Como assim, Ryuuzaki? - Perguntou Raito.
- Não quero perder você, Yagami-kun.
- Perder...?
- Sim. - L sorriu meigamente - Você é o meu primeiro amigo.

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(Raito)

No que eu estava pensando? Obviamente que eu sou apenas amigo de Ryuuzaki. Ele já tinha me dito isso antes,
Apenas amigo... Por que essa frase machuca tanto...?
Mas... Se sou apenas amigo... De quem ele gosta? Para quem ele perdeu seu coração?

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(Centro de Investigação do Caso Kira)

- Ryuuzaki.
- Diga, Yagami-kun.
- Posso fazer uma pergunta indiscreta?

L parou para pensar brevemente, mas logo deu a resposta:

- Claro.
- De... De quem v-você gosta? - Raito gaguejou.

Quando Ryuuzaki abriu a boca para responder, aproximando-se do rosto do suposto Kira, este sentiu um frio na espinha e quase tremeu.

- Ei, Ryuuuzaki! - Uma voz no mínimo feliz chamou-o. Era Matsuda, adentrando a sala com mais alguns policiais que trabalhavam no caso.

O detetive acenou e, ainda olhando para Raito, sussurrou:

- Você saberá depois, Yagami-kun.

A curiosidade de Raito era cada vez mais alimentada a cada sílaba que o outro pronunciava... Ele chegava a se sentir mal.