Título: Bem vindo à Prisão.
Autores:JacAvoy85 e Mykkila09
Tradutora: AiL-chan
Categoria: AU, First Class e X-men - The Movie Universe, Slash M/M
Advertências: Xingamentos, palavrões, Cenas de sexo (explícita ou implícita), violência (se passa na prisão e vai ser relativamente explícita de vários jeitos )
Resumo: Charles Xavier ... está indo para a cadeia. Agora, se apenas houvesse algum alto, robusto alemão que pudesse mantê-lo a salvo dos outros prisioneiros... E sim, roubamos o título do filme: Bem vindo à Prisão. Charles/Erik
Link da fic original: Let´s Go To Prison - http: (barra barra) www(ponto)fanfiction (ponto)net (barra)s(barra)8336678(barra)1(barra)Lets-Go-To-Prison
N/A: Essa história foi escrita por mim (JacAvoy85) e Mykkila09. Por favor, aproveitem!
N/T: Bem, eu realmente sinto saudade de histórias de prisão desde da maravilhosa (e dark) série Oz, então ver isso aqui me animou e trouxe lembranças... Espero que se divertam tanto quanto eu quando li!
Capítulo 1: Trinta anos, com a possibilidade de liberdade condicional.
"Trinta anos," a juíza disse, "com a possibilidade de liberdade condicional." Ela bateu seu pequeno martelo.
"O que?" esganiçou-se Raven de onde estava ao se levantar abruptamente, "Foi em legítima defesa!" Ela segurou o banco à sua frente com força, olhando para a juíza como se ela fosse muito estúpida. O que, na opinião dela, a mulher era.
Charles olhou para sua irmã com um sorriso de desculpas -embora não soubesse porque ele era o que parecia estar se desculpando- afinal ele era o que ia para a prisão, muito obrigado. Merda. Não que ele tivesse arrependimentos... ele nunca se esquecerá do olhar de seu padrasto quando Charles puxou a arma e apontou para o mais velho. E Charles disse ao homem que se ele encostasse um dedo nele mais uma vez...
Se apenas Kurt tivesse ouvido. Ele realmente devia ter ouvido.
"Isso é uma merda!" Raven gritou... como se ela protestando e xingando fosse persuadir a juíza. A mulher já bateu o martelo ou que seja... isso significa que é a decisão final, certo?
"Tire-a do meu tribunal," a renomada juíza McTaggert disse, (mas se você perguntar a Raven, é Vadia-de-cara-feia Juíza McTaggert) "Próximo caso, por favor."
O advogado de Charles olhou para ele. "Sinto muito, Charles," ele disse compreensivo ao pôr um mão no ombro de seu cliente, "Eu darei início ao seu processo de apelação o mais rápido possível," falou ao moreno.
Sim, Charles pensou enquanto o meirinho vinha para levá-lo dali, em breve não era breve o bastante.
Gostando ou não... Charles Xavier estava indo para a prisão e não havia nada que ele pudesse ou sua irmã pudesse -não importava o quanto ela xingasse ou maldissesse a juíza, o que provavelmente não estava ajudando nem um pouco- fazer para mudar isso.
-S2-CX&EL-S2-
Agora, se há uma coisa verdadeira no que se vê em filmes de prisão, seria quando os novos prisioneiros estão sendo conduzidos pelo corredor em direção a suas celas e já presos começavam a zombar e gritar coisas obscenas. Charles descobriu isso da maneira difícil, é claro.
"Carne fresca!" Algum assustador, largo e troncudo homem anunciou quando as portas se abriram e os novos prisioneiros começaram a entrar.
'Bem,' Charles pensou enquanto andava pelo corredor, 'o que diabos isso quer dizer? Eu dificilmente vejo como comparar-nos a carne...'
E então o atingiu.
'Oh,' Charles pensou secamente, 'eles querem me estuprar. Esplêndido.'
Ele brevemente considerou se deveria esfaquear alguém no pátio para ganhar o respeito dos hermanos. Só havia um jeito de com certeza não ser estuprado na prisão -e isso era proteção. (Ou se você fosse quem estuprasse os outros- o que Charles nuncairia fazer, muito obrigado). Charles percebeu bem ali e naquela hora que ele precisaria de alguma forma de proteção.
Apesar de que, a fim de ganhar esse tipo de proteção, ele talvez precise fazer alguns 'favores' em troca. Cristo. Parecia que não importava o que fizesse, Charles acabaria tendo realizar algum tipo de ato sexual durante sua estada aqui.
Pelo menos ele tinha prática.
"Ei, coisinha linda," outro prisioneiro detrás das grades disse, "Eu gosto da boca que você tem."
Oh meu Deus! Ele estava falando com Charles! Malditos lábios vermelho cor de cereja que ele tinha -sabia que seriam sua destruição um dia-. Charles lançou um olhar torto para o homem antes de continuar seu caminho.
Então, certo, proteção era prioridade aqui -isso já entendera. O único detalhe era descobrir como conseguir proteção e de quem. Não podia ser simplesmente qualquer um; claro que não, ele pode estar preso, mas ainda era Charles Xavier, droga! E ele ainda tinha padrões elevados... certo?
"Ei, baby," outro disse, esticando os braços pelas barras, "você meio que parece com uma garota que eu namorei uma vez," ele olhou Charles de cima a baixo ao vê-lo passar, "Passe pela minha cela depois, eu vou te mostrar o que é um tempo bem gasto," ele piscou.
Oh meu! Charles nunca! Ele não podia crer no tipo de tratamento que estava recebendo. Cristo, só por ele ser pequeno, fofo e delicado (e tinha um belo cabelo e brilhantes olhos azuis) não significava que ele era uma garota... ou que ele deveria ser tratado como uma. Obrigado.
Charles muito bem pode ser considerado fodido.
Literalmente.
Droga.
Finalmente chegando em sua cela, (obrigado por essa parte maldita ter terminado -foi como a mais longa das caminhadas da vergonha e ele ainda nem havia sido fodido por ninguém ainda, Cristo) a porta abriu e o guarda destrancou as correntes em volta dos tornozelos do moreno (Charles achava isso tudo um pouco desnecessário também -onde ele poderia ir? Ele já estava na prisão, oras!) e então o empurrou para dentro da cela. (Okay, agora Charles duvida fortemente queissoera necessário. Que rude.)
Assim que a porta se fechou, o guarda anunciou que o prisioneiro 04211979 estava na cela.
Maravilhoso.
E agora?
Oh, parecia que Charles não estava só em sua cela... lá se vai qualquer privacidade quando se fala em masturbação. Merda. Ele olhou o homem que tinha as costas viradas para si. Belas costas se ele puder apreciar... e ele fez exatamente isso.
"Ahem," Charles disse suave, tentando chamar a atenção do outro, "Uhn... olá. Meu nome é Charles Xavier... eu acredito que iremos ser companheiros de cela." Ele acabou mesmo de dizer isso?
Aparentemente sua mente ainda estava confusa devida a sentença da juíza.
O homem de costas para si virou-se lentamente, revelando o que fazia com as mãos.
Oh. Maravilhoso... ele estava fazendo um canivete. A primeira apunhalada de Charles seria em sua própria cela.
Ele NÃO viu essa vindo.
Todavia, ao invés de apunhalar Charles, o homem (até bem bonito) sorriu um sorriso que era completamente larga demais para o próprio rosto.
E, querido Deus, por que isso soou tão esperançoso?
"Então me diga, Charles," o misterioso e bonito estranho (que estava ali, sem dúvida nenhuma, por assassinato... ou quem sabe conspiração para dominar o mundo... ele tinha cara de quem faria algo assim) disse para ele enquanto abaixava seu canivete-em-progresso, "O que uma flor tão delicada como você fez para estar aqui?" O maior deixou os olhos (Deus... era quase prateados de tão azuis) passearem pelo corpo do moreno devagar.
Charles sentiu aquele olhar como um quente toque em sua pele e ele teve de suprimir não apenas o arrepio mas a vontade de se jogar no outro, e, foi impressão sua ou acabou de ser chamado de flor delicada? Cristo! Por que todos o tratam como se ele fosse a garota? Está se tornando malditamente frustrante!
Realmente, ele iria apunhalar alguém... apenas para mostrar um pouco de domínio por a...
Wow.O misterioso e belo estranho estava se levantando agora -quase como um vulto- conforme olhava de cima para Charles. Ele pôs uma mão contra a parede e prendeu Charles contra isso, ainda sorrindo como se estivesse prestes a comer um banquete e Charles era a entrada principal.
Okay... ele pode acrescentar altoàquela lista agora; um estranho misterioso, bonito e alto, e será que seu coração deveria estar batendo tão rápido assim?
Charles gostava de alto.
"Eu... hum..." Charles gaguejou, erguendo o olhar para o homem que pode ou não tê-lo como café-da-manhã. E, de novo, por que ele não tinha um problema com isso?
"O que há de errado, Charles,..." o mais alto disse com seu forte sotaque germânico, "Gato comeu sua língua?" E ele deslizou um dedo pelo rosto de Charles.
'Eu queria que você comesse,' Veio o pensamento de imediato. Sentindo o repentino problema(muito obrigada corpo estúpido) crescendo em suas calças, Charles respondeu rápido. "Assassinato," conseguiu dizer ainda parecendo assustado -leia: intrigado- devido a proximidade do outro homem, "Eu fui preso por matar meu padrasto... foi em legítima defesa, na verdade, mas a juíza pareceu não se importar e minha irmã ficou bem chateada com os procedimentos, de fato ela até disse à juíza que..."
O belo homem riu, interrompendo as divagações sem sentido de Charles, "Você fala demais quando está nervoso, não é?" Ele manteve-se olhando o outro um pouco mais antes de dar um passo para trás. "Eu não preciso da sua história de vida completa; só queria saber o porquê de você ter sido preso." Apreciou mais uma vez Charles dos pés a cabeça (por que Charles se arrepiava toda vez que ele fazia isso? -maldito corpo, pare com isso!), "Então, assassinato, é?" Sentou de novo e voltou para seu canivete feito de escova de dentes. Talvez esse homem possa ensinar Charles algumas coisas sobre como fazer canivetes -pode vir a calhar. "Você não parece do tipo que faria isso," o alemão disse, focado em sua arma agora.
Charles não pôde se impedir de sentir-se ofendido de novo.O que isso deveria significar?
Só porque Charles era um pouco calmo e delicado não significava que ele era incapaz de ser um assassino sangue-frio.
Okay ele não era, de jeito nenhum, um assassino sangue-frio... todavia, ele havia atirado em alguém.
Uma vez. Okay, foi em legítima defesa, mas ainda assim foi.
"E que tipo você pensou que eu era?" Charles não pôde evitar perguntar.
O mais alto deu de ombros, arma ainda em mãos. "Não sei... fraude fiscal?"
M-mas que merda! Fraude fiscal? Agora Charles estava super ofendido. Ele deu um passo mais para perto do outro. "Eu vou te pegar, sabe," ele apontou um dedo para o maior (o que provavelmente não era uma ideia boa pensando melhor) "Eu nunca nãopaguei meus impostos... na verdade..."
"Charles," o homem disse calmamente, cortando-o mais uma vez, "se você quer sobreviver seu primeiro dia na prisão," ele mantinha os olhos em sua arma, afiando-a. "Eu sugiro não apontar um dedo e gritar para um homem que atualmente tem um canivete caseiro em mãos." Ergueu o olhar para o moreno com aquele misterioso sorriso de novo.
"Você está me ameaçando?" Charles perguntou, pois aparentemente ele não sabe quando manter sua maldita boca fechada. Jesus. Canivete… o homem tem um canivete.
Seu companheiro de cela riu, olhando para baixo para seu progresso. "Não, Charles," ele disse e então soprou um pouco dos fragmentos. Ergueu os azuis. "Você é belo demais para se machucar... Eu gostaria de mantê-lo por perto um pouco mais," ele olhou o moreno de alto a baixo de novo. "Eu apenas tentava sugerir isso para você como um conselho para o futuro... não vá enfiando seu dedo ou boca, onde não pertence; é uma boa maneira de acabar morto por aqui."
Oh, chatice. Este homem estava certo... Charles não duraria um dia lá no pátio com a boca que tinha. Ele se encostou contra a parede da pequena cela deles. "Eu vou morrer, não?" ele murmurou para si mesmo.
Isso chamou a atenção do outro prisioneiro. Ele olhou de relance para Charles antes de se levantar, deixando seu canivete de escova de dentes de lado, "Não, Charles," o homem disse, aproximando-se, "eu não vou deixar isso acontecer com você," ele prendeu o menor contra a parede de novo com uma mão e sorriu predatoriamente, inclinando-se e ficando mais perto. "Eu te oferecerei minha proteção," ele traçou com o dedo o rosto de Charles, "mas você terá de me dar algo em retorno."
'Meu corpo? É seu.'Charles engoliu em seco... que escolha ele tinha, afinal? Relembrou de todas as coisas que os outros prisioneiros lhe disseram a caminho de sua cela... era só uma questão de tempo antes de alguém agisse. Se era para ser forçado a fazer sexo com alguém... ele, pelo menos, queria que fosse com esse alto, misterioso e bonito companheiro de cela. É melhor se tirar o melhor de uma situação ruim.
"Okay," Charles disse num sussurro, fechando os olhos e sentindo quando o outro resvalou o nariz por sua bochecha, quase como se estivesse cheirando Charles... fixando seu aroma, talvez. Um gemido baixo veio do mais alto... uma vibração vindo da garganta e Charles ofegou levemente.
Entretanto, foi aí que o homem se afastou, muito para a surpresa de Charles... ele realmente pensou que seu companheiro de cela ira possuí-lo bem ali e agora. Ele realmente pensou. Era ruim que ele possivelmente estava esperançoso quanto a isso? Deus, isso era uma confusão tão grande! Charles observou enquanto o alemão voltou a sentar e continuou a trabalhar em sua arma.
Ele olhou de volta para Charles depois de um segundo. "Nome é Erik, por falar nisso," ele sorriu para o moreno, "Erik Lehnsherr."
Continua...
