Hetalia não me pertence e blablabla. Nem a música usada no final.
Música Usada: This Ain't Goodbye, Train.
Boa leitura!~
Roderich estava sentado em sua cama, olhando para o chão. Vários pensamentos passavam pela sua cabeça, impedindo-o de dormir em paz. Estava ansioso para o dia seguinte — mas não de uma forma boa.
Distraído, não percebeu que alguém havia entrado em seu quarto. Só viu que tinha companhia quando a visita o chamou.
— Roderich. — O austríaco olhou para Gilbert. Este estava parado na porta, braços cruzados e pensativo.
— Gilbert. — Estranhou a presença do prussiano, sem falar na sua formalidade naquele momento. — O que está fazendo aqui?
O albino se apoiou no beiral da porta, respirando fundo antes de responder.
— O que você pensa que está fazendo? — Sua voz se alterou um pouco.
Roderich não precisava de explicações para a pergunta.
— Não acredite que eu estou de acordo com isso.
— Então faça alguma coisa.
— Eu não quero me casar, mas não posso ir contra meu líder. Você sabe que isso vai contra meus princípios e-
— DANE-SE SEUS PRINCÍPIOS. — Gilbert socou a parede, andando até Roderich em seguida — Dane-se seu líder. Você não pode se casar com Elizaveta, você não pode se unir à Hungria!
— VOCÊ FALA COMO SE EU TIVESSE ALGUMA ESCOLHA. — O austríaco gritou, se levantando. Ao perceber o que fez, se sentou com as bochechas levemente coradas. — Eu sou um país, Gilbert. Diferente dos humanos, eu não posso fazer o que quero sempre.
— Você nem tentou. Essa é a verdade. — O prussiano retrucou.
— E de adiantaria eu tentar? Os interesses para a nação em geral que estão em jogo. Eu não quero me casar com a Elizaveta. Eu não quero. Eu poderia tentar ir contra meu líder. — Respirou fundo, dando uma pausa. — Mas... Eu não posso fazer isso, Gilbert. Eu não posso. E eu não vou.
— Você está desistindo com facilidade demais.
— Estou apenas cumprindo meu dever com minha nação.
O silêncio reinou, e só foi quebrado quando o albino deu uma risada. Roderich, que havia abaixado a cabeça, voltou a olhá-lo, cenho levemente franzido. Apesar do sorriso que o outro sustentava, podia perceber o ressentimento nele.
— Já que você vai se casar mesmo... — O prussiano se aproximou do outro, parando e se ajoelhando perto de Roderich. — Então vamos aproveitar sua última noite de solteiro.
O austríaco não teve resposta, pois, antes que pudesse formulá-la, o outro tomou seus lábios num beijo. Apesar da surpresa inicial, não recusou o beijo — pelo contrário, entrelaçou os dedos no cabelo de Gilbert, puxando-o para mais perto.
Aquela era uma situação difícil para ambos. Roderich, como país, deveria se casar com Elizaveta. Aquele seria o melhor para os povos austríacos e húngaros. Mas como homem... Ele não queria a garota. Sim, ela sempre foi uma boa amiga, mas ele não sentia atração por Eliza.
— Quem sabe eu consigo mudar sua cabeça... — O albino quebrou o beijo, sussurrando para Rode.
Roderich não respondeu, apenas voltou a beijar o outro. Em seguida, e sem quebrar o beijo, se deitou na cama com Gilbert por cima. Suas mãos começaram a se movimentar, tocando, apertando, acariciando um ao outro.
— Alguém pode nos pegar. — Roderich falou, quebrando o beijo.
— Não estamos fazendo nada de errado. — Gilbert tentou voltar com o beijo, mas o austríaco virou o rosto.
— Tranque a porta. — Aquele não era um pedido. O prussiano se levantou e trancou a porta.
Durante o caminho, aproveitou para tirar sua blusa e a calça, ficando apenas de roupa íntima. Quando se virou e olhou para Rode, este estava colocando os óculos em cima do criado-mudo. Não admitiria em voz alta, mas adorava o jeito "politicamente correto" do outro.
Sem mais demoras, voltou para a cama, se apoiando para ficar por cima. Encarou Roderich por alguns segundos, então sua boca foi para o pescoço deste. Distribuiu mordidas e chupões enquanto suas mãos cuidavam de despir o outro de seu pijama. Logo os amantes se encontravam apenas de roupa íntima.
Ignorando seu orgulho, Roderich não se conteve. Deixou que sua voz saísse, preenchendo o ambiente com gemidos. Gilbert desceu mais a boca, começando a brincar com um dos mamilos do outro. Aquela ação fez o austríaco arquear um pouco as costas, voltando a entrelaçar os dedos nos cabelos do prussiano.
Uma das mãos de Gilbert desceu até o baixo ventre de Roderich, acariciando sua ereção por cima da cueca. Este gemeu um pouco mais alto, movendo um pouco os quadris. O albino sorriu maliciosamente, acariciando-o levemente.
— Pare de provocações, obaka-san. — O austríaco falou entre os gemidos.
— Como quiser, aristocrata.
Obedecendo ao outro, terminou de remover as peças de roupa. Segurou as pernas do austríaco e, após se posicionar, o penetrou. Roderich soltou um gemido alto, cravando as unhas do braço de seu companheiro.
— Não se mova. — O austríaco falou, tentando se acostumar com o volume dentro de si.
— Eu não vou conseguir me segurar por muito tempo. — Gilbert o respondeu, voltando a distribuir beijos pelo pescoço do outro.
Após algum tempo, começou com os movimentos. Roderich ainda sentia algum desconforto, mas este foi passando a medida que o prazer tomava conta. Então, quando a dor e o incômodo passaram por completo, o austríaco começou a se mover, acompanhando o outro.
Os gemidos preenchiam o ambiente, entrando em contraste com o leve ranger da cama velha. Gilbert começou a masturbar Roderich, dando-o mais prazer e fazendo o volume dos gemidos crescer. Após algum tempo, o austríaco chegou ao seu clímax, arranhando as costas de seu companheiro. E, logo depois, foi a voz de Gilbert, que deixou seu corpo cair sobre o do outro.
E o silêncio voltou a reinar. Perdidos em seus pensamentos, procuravam algo para justificar o que haviam acabado de fazer. E não estava dando certo.
— Você nunca se importou. Porque logo agora você muda de idéia? — Roderich foi o primeiro a falar.
— Eu me recuso a perder você para a Eliza. — Gilbert respondeu, se deitando do lado do austríaco.
— Você não pode perder algo que nunca teve.
O albino sorriu, rindo em seguida.
— E você ainda tem orgulho para me falar isso. — Puxou a coberta da cama e os cobriu. Em seguida, se virou, abraçando Roderich — Boa noite, riquinho.
— Hey, saia da minha cama, você não pode dormir aqui. — O outro falou, se mexendo.
— Cale a boca. Podendo ou não, vou ficar aqui.
Roderich parou de se mexer, desistindo. Por fim, deitou a cabeça no travesseiro e respirou fundo.
— Boa noite, obaka-san.
—X—
O sol entrava pela janela, batendo diretamente no rosto do albino. Já era tarde e ele ainda estava lá, deitado na cama. Se incomodando com a claridade, Gilbert virou o rosto. Abriu os olhos aos poucos, então percebeu que estava sozinho na cama.
— Então ele realmente se casou. — O prussiano falou, se sentando na cama. Ao olhar para o lado de Roderich, percebeu um papel dobrado sobre o travesseiro do outro. Pegou-o e abriu. Nele, apenas uma frase escrita.
"Ainda não acabou. Eu voltarei para você.
Assinado: Roderich Edelstein."
Gilbert sorriu e, então, se levantou. Apesar da preguiça, fez um esforço para arrumar o quarto. Assim que terminou, foi para o seu.
—X—
Mais tarde, naquele dia, soube que o casamento ocorrera com perfeição, e que os noivos pareciam felizes. A festa fora um sucesso, e ouviu comentários sobre ela durante dias. Aliás, durante bastante tempo, o único assunto era o casamento. Todos comentavam sobre a beleza da noiva, e como estes faziam um casal bonito.
Mas, felizmente, os comentários não duraram para sempre. E nem o casamento. Depois de 51 anos de união, o Império Austro-Húngaro se dissolveu. Apesar do divórcio, Roderich e Elizaveta manteram amizade. E o austríaco cumpriu sua palavra, voltando para Gilbert.
E no final... Nunca houve realmente uma separação. Nunca houve uma despedida real.
As long as we've got time
Then this ain't goodbye
Er, bem, é. Sophie, eu espero que você goste da fic, mesmo. Eu não sabia qual casal escolher porque eu gostava de todos, então peguei o que eu mais gostava deles. Eu realmente espero que goste. Eu não sou muito boa com lemons, e fiz de tudo para que esse ficasse muito bom. Bem, é isso ^^'
Então, mereço reviews?
