Disclaimer: é óbvio que Rurouni Kenshin não me pertence, pq c me pertencesse a Tomoe teria morrido de uma forma mais dolorosa. A mulher do Saitou teria aparecido, e eu teria mantido o sensei Watsuki numa coleirinha pra q ele fizesse só aquilo o que quisesse. (risadas maléficas: muhuahuahauahuahaua)

travessão - fala dos personagens

aspas " pensamentos dos personagens"

pedido especial: POR FAVOR comentem!

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- Senhor- disse o jovem policial, enquanto entrava a passos cautelosos na sala, ao homem a sua frente - Senhor, o senhor mandou chamar? Lentamente o homem ergue os olhos, de uma intensa cor âmbar, e encara o jovem oficial - Sim, quero que mande chamar uma carruagem.

O rapaz olhou para o subdelegado a sua frente com uma expressão confusa, era de conhecimento de todos no quartel da Polícia Metropolitana de Tóquio que o subdelegado Fujita Goro era um homem intrigante, por isso alvo de alguns comentários, e possuidor de certos hábitos e um deles era o de caminhar para casa quando saía do trabalho.

- Algum problema? perguntou Fujita num tom displicentemente sarcástico - Ou você simplesmente não consegue obedecer uma simples ordem?

- Não senhor...digo sim senhor vou providenciar já senhor.
Era incrível como aquele homem conseguia assustar somente com um olhar, pensou o policial, e não é pra menos se o que dizem for verdade esse é Hajime Saitou, ex-comandante do 3º esquadrão do Shinsengumi e um dos poucos que conseguia lutar de igual para igual com Battousai. "É não tinha por que sentir-se mal por temer aquele homem afinal quase todos ali temiam as vezes até mesmo o próprio delegado preferia pagar para não comprar briga com ele"
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Logo após a saída do inoportuno e ridiculamente jovem policial, Hajime Saitou tornou a baixar os olhos para os relatórios a sua frente mas achou ser impossível retomar a concentração, "esses idiotas", não havia como retomar o trabalho agora e ele nem queria, detestava a burocracia de trabalhar para a polícia, mais havia momentos que conpemsavam todo esse tédio.

Como quando pudera retomar a luta com battousai depois de crer que nunca mais teria a chance, "o idiota e seu voto de de não matar, aquele homem não era mais battousai, principalmente depois do incidente com Yukishiro, outro idiota que realmente acreditava que a irmã a 15 anos morta sorria pra ele, portanto não havia mais necessidade,infelizmente por que foi divertida aquela luta no dojo Kamia, de decidir aquela disputa".

Sem pensar muito ergueu-se da cadeira esticando as longas pernas, a base de seus mais de 1me 80(n/a: arf arf arf) e passando as mãos pelos cabelos muito negros e curtos encaminhou-se à janela que estava aberta e trazia uma suave brisa de inicio de verão. Tirou de um dos bolsos do uniforme um cigarro e acendendo-o sentou-se ao parapeito da janela para fumar e esperar a chegada da carruagem. Tinha adquirido o habito do fumo havia algum tempo embora não soubesse precisar quando, não fazia diferença, fora depois que conhecera Tokio, portanto ela poderia dizer-lhe quando acontecera.

Não tinha o costume de pegar carruagens, a menos que fosse uma viagem longa, preferia andar, mesmo a noite, contudo se atrasara com relatórios e prometera a Tokio que chegaria cedo em casa, portanto não havia problemas em abrir uma exceção.

Enquanto observava o pôr-do-Sol, a porta é escancarada fazendo com que todos os seus músculos ficassem rapidamente tensos e ele levasse mão a espada.

-Chefe!

Tão rápido quanto se flexionaram seus músculos relaxaram ao ver quem passava da porta, a pessoa(ou pelo menos era o que diziam embora ele discorda-se) era um pouco mais baixa que ele, os cabelos compridos e espetados com um tom de loiro descolorado que realmente fazia ele pensar "talvez seja por isso que ele passa tanto tempo no bordel".E lançando um olhar de profundo desagrado se virou para ver o que exatamente seu subordinado da família das vassouras queria.

- O que foi idiota? ele questionou, sem se preocupar em esconder sua falta de interesse.

- Vixi chefe, calma, ei por que tu vai pega carruagem hoje ein? AHA, sei vai da uma passadinha no bordel antes de ih pra casa, ein? Ei chefe por fala am casa c mora onde ein?

Saitou se quer deu-se o trabalho de responder. Apenas saiu de perto da janela, olhou para a mesa, dela para Chou e quando chegou perto o suficiente enterrou o cigarro na testa do espadachim que se apagou produzindo um chiado muito característico.

- Unpf.

- Pô chefe, pera ai, ai ai, me da uma carona, disse Chou enquanto encarapitava-se na carruagem logo atrás de Saitou Não havia muito sobre o que conversar, pelo menos não dentro de uma carruagem onde poderiam ser ouvidos pelo cocheiro, e embora Chou tivesse tentado levantar uma conversa não foi bem sucedido..."o homem não ta aqui hoje"

Muitas vezes se pegara pensando em Tokio naquele dia e no por que daquela insistência de que ele fosse pra casa cedo.

Não era raro que ele chegasse em casa muito tarde as vezes, até mesmo no outro dia, mas ela nunca reclamara, as vezes fazia uma brincadeira ou outra, provavelmente pra deixa-lo irritado, e se divertir. Só que naquele dia ela o fizera prometer, o que era realmente estranho, ele podia contar nos dedos as vezes que ela realmente o fizera prometer alguma coisa, e ele jamais negava,
alguma coisa nele não permitia. Ela exercia um poder sobre ele e sabia disso. O bom era que somente eles sabiam.

Foi interrompido de seus pensamentos por uma parada brusca.

- É aqui que eu desço chefe, tchauzinhuu.- Ao dizer isso pulou da carruagem jogando algo para o cocheiro, não sabia dizer o que era, mas pela expressão do homem certamente não era nada muito agradável.

Saitou apenas meneou a cabeça, para indicar seu conhecimento sobre o fato, não estava nem um pouco interessado no Chou ia fazer com um balde e algumas outras coisas que foram mencionadas, ele se quer registrou o fato. Apenas agradeceu por poder se ver livre daquela vassoura, era uma pena que não podia leva-lo para brincar com o galinácio que pertencia a battousai, não pode segurar o riso, tinha certeza que os dois iriam apreciar o reencontro.

Observou que a carruagem fazia finalmente menção de parar. E, alguns minutos depois, parava em frente a sua casa. Não era exatamente uma casa muito grande, de dois andares no estilo europeu. Não tinha ficado muito feliz quando Tokio levou-o para ve-la, sempre preferira casas no estilo tradicional japonês, mas ela disse que realmente tinha gostado, embora ele suspeitasse que, o que realmente a atraíra fora o grande jardim nos fundos, podia vê-la fazendo planos enquanto conheciam o lugar. Ela adorava-os, passava boa parte do tempo, quando ele não estava em casa e quando estava também trabalhando nele, em contrapartida ele gostava da visão, era algo que sempre lhe trouxera paz. Acabou comprando a casa, mesmo que contrariado, precisava admitir o lugar era bonito e ela tinha bons argumentos, estava numa distância estratégica da central e lançara mão do sorriso, no final das contas ela sempre tinha bons argumentos.

As luzes estavam acesas, não era estranho, mesmo que o Sol não tivesse se posto ainda, os meninos ainda eram relativamente pequenos e Tsutomo mesmo que não deixasse transparecer não gostava de escuro e Eiji parecia não se incomodar mas depois do que ele vira, Saitou acreditava ser difícil que ele não se importasse de verdade, mas o menino recusava-se a ser um estorvo ajudando sempre que podia. Passara a idolatrar Tokio, a gostar Tsutomo como um irmão,
por isso ela sempre o botava de babá, nenhum dos dois reclamava, seu filho havia gostado do menino no momento em que botou os olhos nele, havia confessado a ele certa vez que o Eiji não era idiota que nem as outras crianças que conhecia, e quanto a ele próprio, nunca saberia se seu filho de criação, como Tokio costuamava dizer, gostava realmente dele mas sempre o tratava com respeito.

Quando começou a ensinar kenjutsu a Tsutomo, Eiji pedira para aprender junto e mencionara que tambem gostaria de ser policial, embora ja imagina-se nunca pensara que ele realmente falaria com Saitou sobre isso, com esse pensamento resolveu ensina-lo a sério, sabia que se tornaria um bom policial.

Provavelmente os dois estariam na sala brincando e esperando pelo jantar. Tokio não permitia que os dois treinassem com as shinais dentro de casa, sabia muito bem que iria acontecer algum desastre à algum móvel se deixa-se. Ele também mal podia esperar, estava faminto.

Colocou a chave na fechadura, girou-a ouvindo o estalido curto e característico. Não reparara que uma das janelas do segundo andar na parte lateral da casa estava quebrada. Atravessou a batente da porta quando aquele cheiro invadiu suas narinas, desembainhou a espada, conhecia muito bem aquele odor, caminhou com passos decididos e sorrateiros pelo corredor, aquele cheiro metálico impregnara suas roupas e por vezes ele mesmo durante muito tempo. Por isso não podia se enganar.

Sangue.