Disclaimer: The Prince of Tennis não me pertence.

Uma série de contos sobre os semes tendo que lidar com seus às vezes irritantes, às vezes superemocionais, mas sempre adoráveis ukes, com a paternidade se aproximando. Mais uma tradução.

Aviso: Quem não gosta desse tipo de história, por favor não leia. Quem gosta, aproveite muito porque é super engraçada.


Primeiro conto: Momo e Ryoma.

Às vezes, Ryoma se sente como uma dona de casa. Momo estava no trabalho, o que significa que Ryoma estava em casa com as crianças. Todos os cinco – logo serão seis – e como ele se meteu naquela situação ele realmente não sabia.

Teve um torneio de tênis acontecendo semana passada – a droga do Wimbledon, pelo amor de Deus – e ele teve que perder. Por culpa de Momo. Porque Momo não podia apenas ficar satisfeito com cinco, não, ele tinha que ter um número par, o macaco estúpido. E isso, ele pensou enquanto examinava o apartamento semi-destruido, começou antes mesmo de ele acordar essa manhã.

Rohji, o mais velho, de dez anos, decidiu coagir os gêmeos a jogar fiapos de lava quente na sala de estar, na sala de jantar e em alguns quartos. Ele ainda não tinha certeza de quanto as almofadas foram espalhadas pela casa.

Moritaka e Akito, de seis anos, os gêmeos previamente mencionados, tinham destruído completamente um banheiro em sua busca pelo "tesouro do pirata", o que pareceu incluir mandar barcos de brinquedo pelo vaso para que pudessem recuperar o "tesouro" do Kraken dentro do "redemoinho de água"

Ele pensou que Mei, de cinco, estava sendo boazinha e pintando em seu quarto, até que sua irmã, Emi, de três anos, veio e lhe falou que "a Nee-chan estava redecorando as coisas e que ele deveria vim ver o lindo unicórnio que ele desenhou sobre a cama de Emi para protegê-la".

E para completar, o pequeno dentro dele não parava de se mexer. Se ele tivesse que correr para o banheiro mais uma vez na próxima hora ele iria gritar. Ele lavou o rosto e então olhou no relógio de bolso. Ele provavelmente deveria cozinhar alguma coisa; Momo estaria em casa em aproximadamente uma hora, e talvez as crianças se acalmassem se estivessem sendo alimentados. Ele vagou até a cozinha, apenas para ver uma fumaça preta saindo do fogão.

- Merda! - Ele agarrou o extintor de incêndio empoeirado em cima da geladeira e jogou no forno aberto. Quando a fumaça clareou ele observou os restos carbonizados de... Algo plástico, pelo jeito que escorria entre as prateleiras do forno, mas ele não conseguia ver exatamente o que era. Ele se virou, colocando o extintor no balcão com um baque resignado e viu as cinco crianças olhando cautelosamente para ele da porta.

- Eu não quero saber qual de vocês pôs o que ali, mas vão abrir as janelas. Talvez possamos nos livrar do cheiro antes que seu pai chegue em casa -. As crianças se esforçaram para seguir as ordens de seu pai.

Ryoma se apoiou no balcão, com a cabeça entre as mãos, tentando não ficar tonto com a fumaça na cozinha e tentando conter as lágrimas de stress. Ele sentiu um par de pequenos braços ao redor de seus joelhos e olhou, secando rapidamente os olhos. Mais abraços prenderam suas pernas e cintura, e ele olhou direito.

- Desculpa a gente, pai... - Rohji falou por todos.

- Está tudo bem. - Ryoma suspirou, se abaixando no meio das crianças.

Ele foi abraçado por múltiplos pares de braços arrependidos novamente.

- Ryoma? O que está queimando? - Ryoma bateu a cabeça no balcão atrás dele.


Agradeço muuuuito as meninas GreyInnocence que me permitiram traduzir essa fic, tem capítulos ridicularmente engraçados aqui. Pode ser que eu demore um pouco para traduzir tudo (até porque a fic original não está completa ainda), mas vou dar meu máximo, porque eu sei que vocês vão gostar.

Obrigada para quem ler, reviews são sempre bem-vindas, e quem quiser ler a história original, só vir aqui:

.net/s/5271141/1/The_Mpreg_Drabbles