Os personagens de Inu-Yasha não me pertencem. Espero que gostem da fic.
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Master Car é uma das empresas de automóveis mais respeitadas de todo o Japão. Mais de 20 filiais pelo pais e pretendendo agora fazer contrato com o exterior. E é nesta empresa que eu trabalho. Acabei de ser promovido a sub gerente e começarei no novo cargo amanhã. Durante cinco anos fiquei com um dos cargos de vendedor e por isso conheço todo esse departamento, mas não sabia o por que teria sido promovido tão de repente.
Há três meses atrás vi uma linda moça de cabelos longos e negros entrar no departamento de vendas. Ela estava à procura de alguém quando me abordou.
*Inicio do Flash Back*
- Temos esse carro também senhora. Tração nas quatro rodas, porta malas espaçoso, quatro portas...
- Com licença. – Era ela.
- Só um minuto, senhora. – Desviei a atenção da cliente para a dama. – No que posso ajudar?
- Estou procurando pelo Senhor Naraku, o senhor pode me ajudar?
- Claro, espere só um minuto. – Gritei meu irmão caçula para que ele segurasse as pontas para mim. – Pronto, vamos.
Caminhando entre os carros resolvi matar a minha curiosidade.
- Primeira vez na empresa? – Perguntei.
- Nesta filial sim, me transferiram da filial de Toyama para cá.
- Você marcou hora com o chefe?
- Não preciso. Ele está me esperando para almoçarmos.
- Entendo. Desculpe por perguntar, mas vocês são parentes? – Fiquei com medo de uma bofetada, mas por sorte minha ela é bem educada.
- Sou mulher dele. Me desculpe, nem me apresentei. Prazer, Kagura. – Estendeu a mão.
- O prazer é todo meu, senhora. – Peguei sua mão e beijei-a suavemente. – Sou Sesshoumaru.
Depois de alguns minutos conversando descobri que tem 22 anos e que se casou por causa de um trato financeiro, pois 49% das ações da empresa lhe pertenciam e para não perdê-las por um motivo desleal teve de se casar com o outro acionista.
- Pronto, chegamos.
- Nossa, não sei como te agradecer.
- Eu sei, almoça comigo. – Disse na cara de pau e esperava um fora.
Ela deu uma gargalhada gostosa e me olhou nos olhos.
- Outro dia. – Piscou para mim
- Isso é uma promessa ein? – Pisquei também.
- Claro, gostei de você. – Sorriu para mim. – Obrigada por ser tão gentil.
- De nada, afinal a senhora é a mulher do chefe. – Fui sincero.
- Pode me chamar de "você". – Sorriu mais uma vez. – Mas me tratou deste mesmo jeito antes de saber quem realmente sou. Obrigada.
- Não foi nada. Olha, preciso ir, por que meu irmão ficou cuidando lá para mim.
E quem imaginaria que ela seria a mulher do meu chefe? Tenho uma sorte e tanto com mulheres.
*Fim do Flash Back*
E depois desse dia só a via de longe.
No dia seguinte chego com um novo uniforme. Terno e gravata e cabelos presos em um rabo de cavalo. Chegando lá me deparo com o chefe e algumas de suas assistentes. Ele me olha sorridente e aponta para a porta.
- Vou lhe apresentar sua parceira de trabalho e quem lhe indicou para este cargo. – Ao dizer aquelas palavras uma mulher de cabelos negros amarrados em um coque aparece na sala.
Silencio.
Não acredito no que eu estou vendo. Era realmente ela, e como estava linda naquele terninho azul marinho e de óculos de grau.
- Bom dia!
- Bom dia. – Peguei sua mão e beijei-a mais friamente do que da primeira vez. – Muito obrigado por me indicar.
- De nada. – Ela olhou para o marido pedindo que se retirasse.
- Boa sorte no novo cargo.
- Obrigado!
Eles saíram e ficamos a sós.
- Mas por que?
- Estava lhe devendo uma, lembra? – Piscou para mim e tirou os óculos logo em seguida. – Então, vamos começar?
- Sim, vamos. – Respondi nervoso ao ver seu sorriso ao olhar uma papelada.
- Tenho que assinar aquilo, como você é o responsável quando eu não estiver aqui então vou lhe dar algumas dicas.
- Por que você é gerente, já que é dona de 49% das ações?
- Queria ficar a parte do que estava acontecendo na minha empresa. Gerente é um bom departamento para que eu fique de olho.
- Entendo, mas você deixou uma pessoa triste. – Ela me olhou confusa. – Tirou o emprego de uma pessoa para poder ficar de olho na sua empresa.
- Não, coloquei-a como vendedor, no seu lugar.
- Mas diminuiu seu salário?
- Sou generosa, não burra. E outra, tenho motivos para mudá-lo de cargo. – Ela fixou seu olhar em mim. – Vou lhe pedir uma coisa, solte o cabelo enquanto eu estiver com você?
Sorri meio encabulado.
- O chefe não permitiria.
- Só enquanto eu estiver com você, por favor. – Fez um biquinho tão foto que não consegui resistir. – Tudo bem, como você quiser. – Soltei o cabelo. – Solta o seu também.
- Eu sou a chefe aqui. – Piscou e colocou os óculos para começar a ler.
Levantei e me aproximei dela, puxei o laço que prendia aquele cabelo e os vi cair.
- Não acredito que cortou o cabelo. – Ouvi-a dar uma gargalhada gostosa.
- Ficou tão feio assim? – Desviou a atenção dos papeis para mim.
- Não, claro que não. Ficou... er... Sexy... – Ela achou graça.
- Sexy é? – Me olhou meio corada com um sorriso tímido no rosto e voltou a ler.
Sentei ao seu lado e a observei enquanto lia, assinava e também enquanto dava uma rápida parada para descansar os olhos. Depois de algum tempo ela termina.
- Vou beber um pouco d'água. – Levantou. – Por favor, comunique com algumas das assistentes do Naraku que venha buscar a papelada.
- Sim, senhora. – Comuniquei-me com Sango e ela veio buscar pessoalmente a papelada, gentil como sempre.
Depois de alguns minutos ela aparece.
- Agora vamos ficar sem fazer nada até a hora do almoço. – Ela sorriu como se estivesse debochando de mim.
- Sério? Por que?
- Por que eu quero oras. Posso está como gerente, mas não preciso agir como uma. – Respondeu séria.
Continuamos conversando a manhã inteira e infelizmente deu a hora do almoço. Me despedi dela com um beijo no rosto e desci a procura do meu irmão. Cheguei lá e ele já tinha saído, filho da mãe, não me esperou.
Resolvi ir sozinho, a pé, já que ele levou o carro consigo. Quando ia saindo da empresa um Mercedes preto de vidro fume para do meu lado. O vidro desce lentamente e como sou curioso resolvi dar uma olhadinha.
- Aquele almoço ainda está de pé? – Kagura me surpreende por lembrar do pedido e por ter feito com que ele fosse válido.
- Está, mas você não vai jantar com o chefe? – Entrei no carro.
- Não, ele está muito ocupado. – Ela apertou o botão para o vidro subir e deu partida com o carro. – Para onde vamos?
- Vou para onde você me levar. – Sorri para ela e ela retribuiu em seguida.
– Até para o inferno? – A vi corando levemente.
- Irei sem problemas. A companhia é sempre o que importa. – Pisquei para ela.
- Corajoso você...
- E então, para onde vamos?
- Surpresa. – Droga, sou curioso demais para surpresas... O que será que ela está aprontando?
O mais engraçado disso tudo é que esse é o nosso segundo "encontro" e já estamos tendo um papo legal. Vejo que isso é o começo de uma grande amizade. Mas no final das contas para onde será que ela irá me levar?
Continua...
