Frustração.

Poço sem fundo e sem direito a algum desejo.
Sonhos despedaçados, vidas sem futuro, anjos perdidos...
Oh, ele era tão novo e tão promissor.
Vida ingrata, surpresas malditas, morte inevitável...
Fatalidade
Oh, ele a amava tanto e sem um desejo no poço foi atirado.
Silencio, melancólica dor, sufocante agonia...
Ironia...
Na morte tentou acompanhílo, mas lhe negaram tal prazer.
Gritos, desesperadora clausura, loucura.
Oh, ela está tão determinada que mesmo os grilhões não a prenderão?
Suplício,
Dor contida. E o medo a consome outra vez
Ela ri, sadicamente ri...Não existe mais nada além do vazio à suafrente
Oh, ela era tão inteligente e agora nem mesmo sabe quem é...
Sua cela a espera, escura e fria com seus companheiros malditos.
E de lá se ouve a bela voz daquele que canta... Anjos revividos
Oh, depois de tudo ele ainda vive?
Crueldade...
Ao desespero ela se entregou antes do fim
E antes do fim ele retornou, mas não para seus insanos braços;
Agora, com dor no olhar ele só a via por trás das grades.
Oh, e ela? Ela nunca verá outro amanhecer...