Apesar das suas condições presentes, sabendo que sua filha estava quase a caminho, River estava extremamente calma, mesmo estando sem o Doutor presente, mas tinha a companhia consciente da TARDIS, como sempre em seu auxílio.
O Doutor havia saído mais uma vez para atender um pedido de socorro e de quebra, levado os pais dela como seus companheiros de aventura.
Foi então que a arqueóloga sentiu os primeiros sinais de que agora, sua filhinha chegaria a qualquer momento.
De repente, a porta do quarto se abriu num supetão, o que fez River pular da cama e ficar alerta. Deu um suspiro quando percebeu que se tratava só do seu marido.
-Ah River desculpe a intromissão-ele disse fechando a porta-estava preocupado com você. Nada ainda?
-Não, mas sei que está perto-ela assegurou-sabe quando nada está acontecendo, tudo quieto, mas você sabe que alguma coisa vai acontecer? Acho que isso define o sentimento.
-Certo então esperamos-O Doutor bateu os braços em torno de si.
-Impressão minha ou está impaciente?-ela colocou as mãos na cintura.
-Ansioso na verdade-ele admitiu-faz muito tempo que passei por isso.
-Mas vai dar tudo certo-River segurou as mãos dele e sorriu.
Juntos, assim de mãos dadas, sentiram a primeira contração. Agora era uma questão de tempo para conhecer Amelia, algo bem apropriado, dado o lugar onde seus pais moravam. O Doutor ficou em alerta, não havia nenhum outro médico ali nem mais competente do que ele para trazer a própria filha ao mundo. Ele segurou as mãos de River, lhe dando todo o apoio que precisava frente a dor que sentia. Mais um pouco de esforço e ansiedade e então, o Doutor e River ouviram o chorinho de Amelia.
-Tudo bem, tudo bem-o pai tentou acalmá-la-já passou, sei que aqui é estranho, mas espero realmente que considere aqui o seu lar. Há tanta coisa lá fora Amelia Mary. Quero que conheça cada uma delas, as estrelas, os planetas, as pessoas... mas basta dos meus discursos sem fim. Está na hora de conhecer a sua mãe.
-Já não era sem tempo-River brincou e se preparou para receber Amelia nos braços.
-Seu pai já disse a maioria das coisas-a mãe observou a filha que agora sorria-mas escute só isso de mim, eu te amo muito, e tudo que eu quero é que você seja feliz, e conte comigo sempre.
-Tá vendo? Não disse tudo-O Doutor se aproximou das duas falando baixinho-eu amo as duas.
Os novos pais observaram sua filhinha, já imaginando o futuro brilhante que ela teria.
