Estados horas da tarde.
Em algum lugar da Amé ser mais preciso em um local onde se encontra um grande complexo de escolas, construídas nos primórdios da Independência do país.
O prédio principal desse complexo era em estilo colonial,e no ultimo andar,encontra-se o escritório do diretor geral do complexo parede algumas fotos de pessoas aparentemente importantes, como se tivessem sido os lideres anteriores móveis eram todos em estilo século XVIII, muito bem conservados e entravam em contraste com os aparelhos atuais como rádio,TV entre outras coisas.
Ali estava um senhor de cabelos grisalhos longos, e barba grisalha aparentando ter uns sessenta e sete anos,lendo atentamente alguns documentos, carimbando alguns e separando usava um terno branco completo, sendo que a camisa social era cor gelo assim como a gravata.O ancião deu uma pausa em sua leitura e apertou o botão do interfone.
-Mary,por favor me traga um café?O trabalho de hoje irá demorar mais do que eu pensei.
-Sim grão-mestre Vallens.-respondeu ela pelo interfone.
Tendo feito seu pedido o velho retornou ao seu um fim de tarde tranquilo naquele lugar que era na verdade a Associação de Magia dos Estados uns cinco minutos para que Mary,uma mulher de cabelos loiros,usando uma roupa social,terno e saia até os joelhos e gravata de cor roxa e blusa branca se dirigisse a sala do diretor Vallens levando uma bandeja com café e alguns biscoitos.
-O mestre Vallens vai tomar o café no escritório?-perguntou uma jovem de cabelos pretos que trabalhava ali cujo uniforme era igual,tirando o fato que ela usava calça em vez de saia .-Isso é raro!
-É que ele está com uns assuntos importantes para passar ao mundo dos magos.-respondeu Mary.
-Acha que ele poderá me atender?-perguntou um homem de trinta e cinco anos,cabelos curtos castanho claros,usando calça jeans e blusa branca, que aguardava em um sofá.
-Eu acredito que sim, mas confirmarei com ele.-respondeu a mulher entrando no escritório.
-Mestre Vallens?-disse ela entrando a porta com um sorriso.-Aqui está o seu ca...AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
-O que houve?-disse o homem correndo para lá junto da outra jovem,deparando-se com o grão mestre caído no chão.
-Mestre Vallens!-exclamou o homem que aproximou-se do ancião e disse a que chegara com ele.-Vai chama um médico ou um mago branco depressa!
A garota saiu para buscar ajuda.E não demorou muito para que todo o campus fosse tomado pelo alvoroço e pessoas gritando:
-Um médico!Rápido!
-Atacaram o grão-mestre Vallens!
-Tripliquem a guarda!Ninguém entra, ninguém sai!
-Prendam qualquer pessoa que parecer suspeita!
-Cuidem da segurança dos alunos!
Longe dali, em uma planalto de onde se via a crise que se alastrava por todo o complexo,uma jovem aparentando seus quinze anos trajando uma calça preta e um tipo de casaco sem mangas preto, além de usar uma máscara ninja de mesma cor que revelavam apenas seus olhos de tom prateado e longos cabelos negros presos em um rabo de cavalo observava.A jovem trazia uma espada nas costas e uma pistola presa do lado esquerdo da o alvoroço tomava conta da associação de magia ela pegava o celular em seu bolso esquerdo e fazia uma ligação.E a única palavra que saiu de sua boca abafada pela máscara que usava quando atenderam o telefone foi:
-Feito.
-Bom trabalho.-respondeu uma voz de mulher do outro lado da linha.-Retorne agora.
A jovem desligou o celular e como num passe de mágica desapareceu.
horas e quinze da de Janeiro
Em uma região afastada do centro da cidade do Rio de Janeiro,num local muito arborizado e bem cuidado,se localizava a Associação de Magia do noite o grão-mestre da mesma,um senhor de quarenta anos de afro descendência,usando uma calça social bege e uma camisa branca (havia deixado o paletó e a gravata de lado devido ao calor) estava em sua sala concluindo um discurso que faria para os alunos no dia seguinte,ao som de uma música de bossa nova que tocava no rádio.
O homem parou por uns instantes refletindo na letra da música,arriscando até a cantar alguns trechos (por sinal não tinha uma voz ruim).Levou mais uns segundos cantando o refrão até que ele fez uma expressão de dor e caiu no chão ser vestido com uma roupa normal,(calça preta e blusa cinza) e uma máscara como aquelas usadas no folclore japonês,apareceu no recinto pouco depois com uma espada desembainhada.
O tal assassino ainda estava de frente para o corpo do homem,quando vira para trás e defende um súbito golpe vindo de uma mulher vestida de ninja sendo sua roupa preta.A mulher deu um salto para trás após ter seu golpe defendido.
-Muito bom.-disse ela.-Conseguiu pressentir minha sua sorte acaba aqui!
O assassino pressente algo de errado e se surpreende ao ver que o corpo do "homem morto" transformou-se em uma ninja de ele usa uma bomba de fumaça afim de ocultar sua fuga.
-Não vai escapar!-disse a ninja de preto ao persegui-lo.A perseguição seguiu por meio de um grande jardim que mais lembrava um labirinto,durando uns cinco minutos, até que o homem viu-se encurralado pela temer a jovem, o assassino firmou a espada em suas mãos, mas um recebeu um golpe certeiro e cortante antes que conseguisse atacá-la.
-Fique tranqüilo.-respondeu a jovem fazendo um movimento com a mão como se tivesse terminado de recolocar a espada na bainha depois de um ataque.-Eu não o atingi em nenhum ponto de você vivo para que responda umas perguntas.
O vilão começou a liberar seu ki fazendo com que vários símbolos japoneses aparecessem em seu corpo.A ninja pressentiu algo errado e tentou reagir, mas o guerreiro explodiu quase que imediatamente.
-Isso foi...
-Uma técnica suicida.-respondeu a segunda ninja aparecendo no local.
-Droga!-reclamou a jovem.-Quando eu o tinha encurralado...e como está o grão-mestre?
-Os magos da segurança estão cuidando dele.-respondeu ela.
-Então ele está tão seguro como banana na mão de um gorila.-comenta a primeira ninja dando uma pequena risada.
-Hã?
-Puxa você nunca entende as minhas piadas.-reclama a ninja de preto..
-Entender eu entendo só me pergunto pra onde que foi a graça nelas.-retrucou a ninja de cinza meio que a provocando.
-Tá dizendo que eu não sou engraçada?-perguntou a ninja de preto enquanto a outra, ignorando-a,prosseguiu:
-Vamos que nos reportar ao grão mestre.
-Ok...-disse a jovem meio desanimada
Saga Shinmei:Vingança de um Clã Decaído
Capítulo 1:Prólogo de mistérios
Dois dias depois do ocorrido...
çava a tarde de uns dos primeiros dias das férias escolares.E exatamente nesse momento, duas pessoas vinham caminhando pela praça principal afim de se encontrarem com o era Setsuna Sakurazaki, que usava um vestido preto sem mangas cujo comprimento da saia era de três dedos acima do joelho.A outra era o leikô Takuya Sagara usando seu traje habitual ou seja,casaco preto aberto revelando sua camisa branca por baixo e calça preta e seus óculos escuros presos na camisa(dessa vez ele não usava o boné).
-Não acredito que depois de todo o nosso trabalho não conseguimos descobrir nada sobre Night Blade, ou seus objetivos.-comentava Setsuna.
-...
-Sagara?
-Hã?
-Você não me escutou?
-Sim...me desculpe por envolvê-la nisso.
-Não diga idéia dos nossos mestres trabalharmos mais se tratando de Night Blade, seria um problema enfrentá-lo é se ele realmente estiver vivo.
-E depois.-prossegue enquanto checa em seu telefone celular uma mensagem de Konoka.-Estávamos cientes desde o início que seria difícil conseguir uma pista tão facilmente já que ele era o antigo líder da Unidade Especial Leikô.A mestra Azuma disse que se ele quiser permanecer como morto, ficará morto até que ele mesmo "se ressuscite".
-Tem razão...e ela disse que iria investigar os locais onde estivemos.-comentou Takuya.-Se tivermos deixado alguma pista passar, com certeza ela descobrirá.
-Falando nisso, pouco antes de irmos embora,ela te pediu para entregar uma coisa ao diretor geral.-lembrou Setsuna.-O que poderá ser?
-Também gostaria de só disse que era uma informação de suma importância.-respondeu o rapaz tirando um envelope selado de cor parda de dentro do a mestra ela deve ter saído na madrugada para investigar um dos lugares que estivemos e descobriu alguma todo o caso eu vou reportar o que descobrimos sobre as atividades do Grupo Fantasma ao ele nos dirá sobre o tal envelope.
-Eu vou junto com você.
-Não é necessário.-respondeu o rapaz.-Afinal essa missão era originalmente reportarei tudo ao senhor Konoe.
-Sagara me desculpe, mas essa não é uma opçã eu não tendo participado ativamente das investigações sobre Nigth Blade e o Grupo Fantasma até hoje, eu fui convocada para essa missão, e devo me reportar assim como você. E além do mais a Milady me pediu para levá-lo até ela esqueceu?
-A Lady Konoka?
-Não se faça de desentendido!-respondeu Setsuna apontando o dedo para ele.-Você lembra do que prometeu a ela não?No entanto já veio aqui duas vezes e não a visitou!Ela até me mandou uma mensagem agora pedindo para não deixar você ir sem falar com ela!
-Bom eu ando meio ocupado e...
-E depois...-interrompe a shinmei.-Tem algo que a Milady quer pedir a você.
Takuya ficou calado uns segundos e disse:
-Muito bem então...eu irei assim que reportarmos ao diretor-geral.
-Esta bem.E a propósito Sagara...
-Sim?
-Não fique se culpando pelo que aconteceu no combate contra o Grupo ê é um excelente samurai e a prova é a forma como veio protegendo Lady Konoka de forma imperceptível até mesmo para você continuar com esses pensamentos, terá problemas nas missões que virã de nós quer ver você assim, principalmente a Milady e a Asuna.
Setsuna disse isso por que durante a missão ela notou que Takuya se portava como se estivesse com muita preocupação de que tivesse que liberar o selo de magia e que isso o levasse a perder o controle de si.Já fora difícil superar o "segundo surto",quando por pouco não matou a jovem Konoka,e agora então depois de quase ter matado Setsuna ele ainda se culpava,chegando a dizer para sim mesmo que sua presença era uma ameaça para Konoka e as pessoas que ela mais entanto essas palavras da shinmei lhe fizeram lembrar de quando contara a para a jovem Konoe sobre seu passado e do sorriso da mesma lhe agradecendo por ter salvado a vida dela,mesmo que ele não se achasse merecedor de tal gesto.
Um sorriso bem discreto brotou nos lábios do rapaz sem que Setsuna percebesse.E este disse logo depois:
-Tem razão Sakurazaki...eu lamento pelo meu comportamento,de fato se a missão fosse mais complicada eu poderia ter causado problemas a você.
-Não precisa se que seremos parceiros mais vezes então precisamos ter confiança uns nos outros não estou certa?
Takuya faz um sinal com a cabeça concordando e os dois se dirigiram para a sala do grão mestre.
Toudai
As aulas de Motoko haviam encerrado.A shinmei vestia uma calça de cor gelo e uma blusa azul de mangas com os cabelos soltos e naquele dia resolvera ficar um pouco na biblioteca da faculdade revisando o romance que estava escrevendo,aquele de título "Coração ou Espada".Havia concluído a primeira parte e em sua releitura Motoko deparou com uma frase do ultimo parágrafo de sua história que dizia:
"Eu não esperava que um dia te encontraria. Nem que você seria parte importante de minha vida.-dizia a jovem com o coração disparado.-E agora depois de tudo que passamos eu eu tenho a minha resposta."
Motoko chegara até o capitulo final da primeira parte de seu o olhar para o campus da Toudai vendo-o pela janela do seu lado seus olhos se perdiam naquele cenário,sua mente recordava tudo o que ocorrera desde o dia que esbarrara com Junichi Tsurugi nos corredores da Toudai,o reencontro na pensão Hinata,o combate contra o clã amaldiçoado,o encontro e por fim a declaração do rapaz a ela.
A jovem deu um suspiro enquanto mergulhava em seus da declaração do leikô,Motoko,que nunca o tinha notado na Toudai antes do dia em que eles trombaram no corredor,passou a vê-lo com mais freqüê vezes só o via de longe,outra hora esbarrava com ele nos corredores da faculdade,deixando-os meio sem entanto ela ainda não tinha dado a sua resposta.
A shinmei sabia que Junichi não queria pressioná-la, sendo assim ele evitava ao máximo vê para Motoko quanto mais ele a evitava mais ela queria vê que seria isso?Era a pergunta que ela fizera a si mesma durante aquelas um encanto por alguém ter se declarado a ela?
Não,não poderia ser tempos de colegial,Motoko apesar de temida pelos rapazes de sua escola, já havia recebido a proposta de alguns.A shinmei recusava em seu melhor estilo samurai (quase do jeito que fazia com o Keitarô quando se irritava com ele.)Entre os seus pretendentes estava um dos rapazes mais populares da escola,e um dos mais persistentes em conquistá de muitas tentativas frustradas por meio de palavras,ignorar ou até golpes shinmei, por fim o rapaz decidiu desafiá-la com a proposta de que se a vencesse em uma disputa de kendô ela sairia com preciso dizer que Motoko o venceu em dois segundos,o rapaz acabou na enfermaria e ninguém mais teve coragem de pedir para sair com ela.
Por outro lado a shinmei era muito admirada pelas garotas por seu jeito de das tais admiradoras acabavam indo "além da admiração".Motoko chegou até mesmo a receber uma carta de amor de uma e um pedido de namoro de outra,o que na época a deixou meio ela teve o embate com Tsuruko na qual fora obrigada a abandonar a espada mesmo que momentaneamente, a jovem se questionou muito se seria capaz de agir como uma garota e se não estava perdendo sua essência como mulher,apesar dos "olhares nada puritanos" do Keitarô Urashima para a sua pessoa.E mesmo tendo se apaixonado por ele,no fim Motoko não conseguiu conquistar o seu coração.
Mesmo assim a samurai superou essa fase de sua vida.E as coisas mudaram após entrar na Toudai.A jovem já era conhecida por seus romances que faziam sucesso entre os alunos e um ou outro professor e havia conquistado o coração de alguns rapazes por ali,até recebera alguns pedidos de namoro que foram rejeitados (dessa vez com educação) mas nenhum desses havia mexido com o seu coraçãém com Junichi fora ém do rapaz se declarar,ele também mexeu com seu coração.
Mas seria isso amor ou um simples encanto por ele? Ou o seu jeito que lembrava o Keitarô e a fazia ver o próprio Urashima espelhado nele?Essa dúvida assim como outras a acompanhava desde o dia do primeiro encontro dos dois.
-"Finalmente eu tenho a minha resposta..."-repetiu ela a frase que escrevera em seu romances.
Motoko ainda viajava em seus pensamentos quando uma voz feminina a chamou:
-Senhorita Aoyama?
-Yomiko-sensei.-disse a shinmei meio que despertando de seus pensamentos ao ver do seu lado uma mulher de aproximadamente 30 anos de idade,cabelos negros,óculos, saia longa de cor marrom,blusa branca mais um colete marrom,gravata vermelha e um sobretudo por cima.-Desculpe eu estava pensando em umas coisas.
-Tudo bem.-respondeu ela com um sorriso eu costumo me distrair quando leio...-para de repente olhando para o caderno que estava nas mãos da shinmei.-O que você está lendo?
-Ah...-Motoko colocou a mão em cima.-É só uma coisa que venho escrevendo.
-Um de seus romances!Posso ler?Posso?-perguntou a sensei com os olhos brilhando e uma animação mais típica de uma criança empolgada com um brinquedo novo.
-É...claro...mas ainda não está terminada...-disse Motoko com uma gota na nuca e meio sem jeito entregando o romance para a professora que começou a ler com muita atençã Readman trabalhava como professora substituta na Toudai,no lugar de outra professora que estava de licença adorava um bom livro,na verdade nem o trio biblioteca se equiparava a ela quando se tratava o que ninguém sabia é que essa mulher quando não lecionava,trabalhava como uma agente para o serviço secreto britânico com o codinome "The Paper".
Levou aproximadamente uns dez terminou os olhos da professora brilhavam ainda mais.
-E então sensei?-perguntou Motoko ao ver a expressão dela.
-Está muito boa!-respondeu Yomiko feliz.-Eu li umas sete vezes e realmente está ótima!
-Sete vezes?Em tão pouco tempo?
ê consegue expressar muito bem os seus sentimentos e desenvolver seus personagens de forma tem algumas coisas a serem lapidadas mas sua forma de escrever é maravilhosa!
-Obrigada sensei.-agradeceu de maneira polida.
-Mas a propósito...essa sua história pareceu ser muito pessoal...teria alguma ligação com sua vida ou algo do tipo?
-N-N-Não que isso!-responde sem graça.-É apenas ficção,ficção!Eu nunca passei por algo...
-Então é realidade mesmo não é?
-É...mais ou menos...em parte...
-Eu muitos autores que expressam parte de si em seus personagens,como qualidades que gostaria de ter,aflições que passaram na vida ou então expressar atitudes que não tomaram ou nunca tomariam na vida real.
E olhando para Motoko disse com um sorriso.
-Bom, eu não sei o que se passa com você,mas seja o que for você deveria encarar e resolver assim como sua personagem.
-Sensei...
-Só uma coisa.-disse ela pegando um lápis e marcando de leve alguns trechos do texto.-Verifique este parágrafo aqui,este outro aqui e estes dois trechos .E quando terminar de revisá-la,eu quero ler novamente tudo bem?
-Sim sensei, obrigada.
Yomiko se despede da shinmei e retira-se da biblioteca (não antes de escolher uns dez livros para ler).Sozinha novamente, Motoko volta os seus olhares para o seu da uma conferida no relógio, fitando o campus da Toudai pela janela.
-Hoje...finalmente é o dia...
Voltando a Takuya e Setsuna,ambos já estavam na sala do diretor-geral.
-Ho,ho,ho bem-vindos de volta.-disse Konoemon.-Como foi a missão?
-Quanto a Night Blade não descobrimos nada a não ser que o Grupo Fantasma tinha sua base na região ao norte de Kyoto e se preparou lá alguns meses antes de começar a agir.-informou Setsuna.-E foi mais ou menos nessa época que Maya foi contratada por eles.
-Hum...eles foram bem cuidadosos em ocultarem os seus passos.-observou Konoemon.
-A propósito...-disse Takuya entregando-lhe o envelope.-A mestra Azuma pediu que fosse entregue em suas mã que era algo muito importante.
O diretor abriu o envelope tirando o que parecia ser uma carta e umas fotos que o surpreenderam.
-Mas isso é...
-Diretor?-estranharam os dois samurais ao ver sua expressão de surpresa.
Na república estudantil,Konoka relaxava na área de banho.A jovem tinha em suas mãos suas duas cartas de pacto.A de seu pacto com o Negi, e a do pacto com Takuya seu primeiro minister magi.
-Takuya...faz tanto tempo que não o vejo...-pensava ela olhando para a carta deste.-Ele disse que viria nos visitar quando estivesse em Mahora mas desde aquela vez no refúgio da Eva que ele não aparece...
A jovem ainda observava a carta dele com um certo ar de saudade, quando de repente lembrou-se de algo que o Negi lhe tinha ensinado.
- Seria legal se ele estivesse por aqui...-diz ela fechando os olhos como se concentrasse em algo.-Eu poderia teleportá-lo para cá dizendo "Evocemte!"
Nesse exato momento um brilho se vê no local e...SPLASH!-Alguém cai dentro da á o próprio Takuya.
-Caramba...-levantou-se todo molhado.-O que eu estou fazendo aqui?Eu estava falando com o diretor-geral e agora...
-Takuya?
-Lady Konoka?-estranhou o rapaz virando-se para vê-la, mas assim que o fez estacou ficando mais vermelho do que um Konoka além das cartas só trazia uma toalhinha na mão que não ajudava a cobrir muita coisa.
-Lady Konoka?Eu...o que eu...
-Takuya!-disse feliz a jovem que o abraçou por impulso.-Que saudade!
-Mi-Milady!Por favor!Suas roupas!-exclamou totalmente corado o rapaz.
-Ih tem razão!-disse ela dando um cascudo em si mesma,com seu habitual sorriso recuou um metro pra trás,não sabendo se cobria os olhos afim de não vê-la, ou o nariz para não ter um possível sangramento nasal.
-Puxa eu te convoquei sem querer, e tava com tantas saudades suas que até esqueci que estava sem roupas.-disse ela já com a toalha (essa maior que a outra)cobrindo o seu corpo, e mantendo seu sorriso.
-Como pode ter esquecido disso?-exclamou ele,apesar de em seu interior se sentir feliz por alguém se importar com ele fora do clã leikô.
-Konoka?Konoka?-chamava uma voz conhecida entrando no recinto.
-Asuna?
-Quanto tempo você vai ficar aí?-perguntou a baka ranger.-Esqueceu que a Eva queria falar com todos nós hoje?
-Eu já estou terminando.-respondeu Konoka.
-Aliás...não tem mais ninguém aqui com você?-perguntou Asuna novamente.-Eu poderia jurar que você estava falando com alguém.
-Não aqui está tudo dentro do normal.-disse Konoka,sorrindo e de forma calma.O fato é que quando Takuya sentiu a presença da Asuna, tratou de dar um salto usando o seu ki para grudar no teto como um típico não disse nada sobre ele pois sabia muito bem que se sua amiga visse o leikô ali dentro agiria conforme a política do "bata primeiro,ACUSE depois".
Enquanto isso do teto, o Takuya apenas observava Asuna,cuidando-se para não chamar atenção e torcendo para que ela não o visse ali.A jovem ainda conversou mais um minuto e saiu dizendo que tinha que encontrar o Negi,para irem ver Evangeline e estava furiosa pelo sumiço do desceu logo em seguida.
-Uf...foi por pouco.-disse ele aliviado.
-Você ficou nervoso hein Takuya?-sorriu Konoka.
-Bom eu não to muito afim de dar explicações longas para a Kagurazaka e duvido que ela acreditaria em mim.-respondeu o Unidade Especial.-E depois eu tenho que voltar a sala do diretor geral.
-A propósito Takuya em sei que você esta com pressa mas...
-Hum?
-A Set-chan lhe contou sobre o Negi?
-Ela mencionou alguma coisa sobre ele ir ao mundo dos magos procurar pistas sobre o pai...por que?
-É que eu queria que você viesse conosco.
-Eu?
-Sim!-disse ela animada.-Você disse que nunca descobriu nada sobre você certo?Talvez no mundo dos magos nos encontremos pistas sobre sua origem ou uma forma de eliminar aquele seu lado assassino!
-Lady Konoka...
- E depois é seu dever me proteger, afinal você é meu minister magi!
-Mas para isso você tem a Sakurazaki.-Ela é bem mais capaz e...
-Quer dizer que você não quer me proteger?-perguntou a jovem encarando-o bem de perto com uma expressão triste que foi impossível para Takuya não corar levemente e tão pouco de recusar.
-E-eu vou pensar no assunto.-responde desviando o olhar para o lado direito.-Mas isso dependerá do seu avô e do meu mestre.E depois ainda to ocupado com a investigação sobre Kai Amakusa e...
-E se o tal Kai Amakusa estiver no mundo dos magos?-perguntou Konoka interrompendo-o.-Não acha que isso merece uma investigação?Afinal ele pode ter se escondido por lá considerando a sua reputação.E ele não é o tipo de oponente para se enfrentar você for com a gente com certeza vamos conseguir pegá-lo e estou certa que o vovô e o mestre Tsurugi não terão objeções quanto a isso.
-Nossa ela pensou em tudo!-pensou Takuya surpreso.-Parece que não tenho escolha né?
-Exatamente!-respondeu a Konoe com seu típico sorriso.
-Bom depois falaremos eu preciso voltar pra sala do diretor geral antes que...
-Konoka!Anda logo!-disse Asuna impaciente entrando novamente no recinto.-Você já...
Dessa vez Takuya nem teve tempo de se esconder devido a rapidez com que a baka ranger aparecera.A entrada da baka ranger veio seguida de um grande silencio no recinto,mas Takuya já pressentia que algo de pior iria acontecer...com ele.
Um avião havia decolado dos Estados Unidos com destino ao Japão.A essa altura ele estava na ultima parte da uma aeromoça checava cada um dos passageiros da primeira é chegar em um assento onde estava um rapaz de vinte anos de idade,loiro de olhos verdes,e com um metro e setenta e cinco de altura usando uma calça azul e um casaco marrom.
-O senhor precisa de mais alguma coisa?-perguntou ela.
O rapaz não respondeu.
-Senhor?-perguntou a moça novamente.
-Hã?Desculpe-me,estava distraído.Só me traga um suco por favor.
-Sim senhor.-respondeu ela.
O rapaz lembrava-se que acontecera há um dia atrás na sala principal da associação de magia dos Estados Unidos.
Flashback
-Eu sei que é muito difícil tratar disso depois da morte do grão-mestre Erick Vallens.-dizia um senhor negro de cabelos pretos de um metro e oitenta e sete de altura.-Mas em uma reunião de emergência o Conselho de Magia indicou um novo grãá a senhora Samantha Vallens,filha do grão-mestre Vallens.
A senhora ruiva de um metro e sessenta e sete de altura,olhos verdes e quarenta e cinco anos de idade entrou no recinto,enquanto se ouvia um burburinho no local de pessoas se perguntando se ela seria capaz de comandar a associação de magia depois da perda do pai.A mulher fez um sinal para que todos ficassem em silencio e discursou em voz alta:
-A perda de meu pai é um terrível acontecimento para a nossa família e para a Associação de Magia Americana.E por mais que eu deseje chorar a sua morte não temos tempo para fazê primeira ordem como grã-mestra será uma total investigação para determinar se alguém do nosso meio possa estar envolvido no assassinato do grão-mestre ém devemos reforçar a segurança e instruir novamente aos responsáveis pela segurança de todo o campus.
-Sim senhora.-responderam os magos que estavam ali.
-Por enquanto é só.Eu peço a todos que trabalhem muito em memória de nosso falecido grão-mestre.
Os magos fizeram uma reverência e se retiraram, ficando apenas a filha dela,uma bela jovem de vinte e um anos de idade,um metro e sessenta e oito de altura, corpo bem escultural,cabelos ruivos que iam até o ombro e olhos azuis,Mary e mais um filha é a primeira a lhe dirigir a palavra.
-O que foi Gwen?-perguntou a mãe.
-A senhora acha que vamos descobrir alguma coisa sobre a morte do vovô?-perguntou ela.-Até o momento nenhum dos peritos da investigação descobriram algo sobre o assassino.
-Não havia digitais, nem rastro de ki ou magia...-comentou a mãe lendo o primeiro relatório sobre o crime entregue a ela por Mary.-Tenho que admitir que é um assassino de alto ní realidade eu poderia contar nos dedos o número de pessoas que poderiam fazer algo com tanta...eficiência...
-O que nós vamos fazer?
-Dominique?-chamou ela ao rapaz que estava ali,o mesmo do avião.
-Mãe eu já disse que não gosto de ser chamado assim.-respondeu ele.
-Mas você hein Dominique?-respondeu a irmã em tom de zombaria.-Nós estamos em uma situação delicada e você só preocupado que te chamem de Dominique...que coisa mais feia Dominique!
-Ora sua...-reclamou o rapaz.
-Ei vocês dois!-advertiu Mary.-Não acham que deveriam crescer um pouco e parar com essas tolices?Ainda mais numa hora dessas!Estou certa grã mestra Vallens?
Samantha não respondeu.
-Grã-mestra Vallens?-perguntou a mulher de novo.
-Eu te ouvi da primeira vez.-disse ela.-Só estava me lembrando dos tempos que eles discutiam aqui e o papai apenas assistia com um sorriso.
Ao ouvir tal coisa os dois irmãos ficaram em faziam tanto isso perto do avô que já tinha virado um costume.
-Nick!-chamou novamente a mãe.-O rapaz na verdade só era conhecido assim pelas pessoas, eram muito poucos os que sabiam de seu verdadeiro mãe no entanto só o chamava assim quando a coisa era séria,e sabendo que se travava disso o jovem se aproximou desta.
-Meu filho eu quero te pedir um favor.O vovô tinha um compromisso urgente no Japão amanhã,e eu gostaria que você o substituísse indo até lá.
-O que?Mãe a senhora não acha que esta não é a hora de estarmos fazendo visitinhas?
A mulher respondeu:
-Como eu disse antes, são poucas pessoas que são capazes de assassinarem o papai de forma a não deixar nenhum isso,apesar de ser uma viagem diplomática, quero que vá ao Japão e peça ao diretor-geral informações sobre um certo clã de samurais.
-Acha que esse tal clã pode ser culpado da morte do vovô?-perguntou Gwen.
-É pouco prová são um clã muito honrado,não aceitam nenhum trabalho sem antes pesquisar a natureza do mesmo e do entanto sempre existem aqueles que renegam a filosofia do clã.Pelo que eu sei eles tem boas relações com que você se encontre com o Mestre Supremo deles.
-Certo eu irei imediatamente.-respondeu Nick.
-Também tem mais uma coisa.-completou ela.
-Mais uma coisa?
Samantha pega um pacote como um envelope e entrega a seu filho.
-Entregue esse pacote ao grão-mestre de é de extrema importância.
-Sim senhora.
Fim do flashback
-Fico pensando do que se trata esse algo tão importante.-pensava Nick olhando para o acho que só saberei quando estiver em Mahora.
Colégio Mahora.
-Desculpem minha saída repentina...-disse Takuya ao entrar na sala do diretor-geral.
-Para onde você foi tão de repente?-perguntou Setsuna.
-É que...tive uma emergência...-disse ele sem conseguir achar uma explicação melhor.-Setsuna ainda estranhou que Takuya voltara usando os óculos escuros e agia como se quisesse ocultar algo (um olho roxo devido ao tremendo soco que levara de Asuna)
-Bom não nada a sua ausência nos deu tempo para esperar Negi e o Kotarô.-disse Konoemon.
-Há quanto tempo Takuya!-disse Negi com um sorriso.
-Fala ae Takuya, beleza?-cumprimentou Kotarô.
-Negi?Kotarô?Mas o que vocês fazem aqui?
-A verdade é que temos uma emergência.-respondeu o diretor-geral.
-Que tipo de emergência?-perguntou Takuya.
-Ontem as oito horas e quinze da manhã aconteceram vários atentados ao redor do eles contra os grão-mestres das associações de magia mais importantes do planeta.
-Como é que é?-espantaram-se os jovens.
-Foram quatro atentados para ser mais associação de magia da França,da África,nos Estados Unidos e no ultimo foi o único país onde tal atentado foi impedido com sucesso.
-Então tivemos três mortes importantes no mundo da magia?
entanto os únicos lugares com informações vitais sobre tal ocorrido,foi nos Estados momento as duas associações mandaram subordinados de alto nível para cá para nos informarem de tudo o que se ocorre por la.
-Mas por que isso implica a Mahora?-perguntou Takuya.-Acredito que assassinatos desse nível causam grande repercussão mas...
-Parece que a pista deles os levam ao Japão.-explicou o diretor-geral.-E de acordo com o conteúdo do envelope que Kiyone Azuma mandou por você, essas tentativas de assassinatos foram mais do que um simples ato de terrorismo no mundo dos não ficaria surpreso se tivesse ligação com os fatos relacionados ao Grupo Fantasma.
-O senhor sabe quais são os objetivos deles diretor?-perguntou Negi.
-Eu tenho uma boa idéia do que possa explicarei assim que as nossas visitas chegarem hora eu preciso confirmar algumas coisas.
-Ah sim.-lembrou-se o diretor.-Eu gostaria de pedir um favor a vocês quatro.O vôo dos nossos convidados chegará em breve e eu quero que os recepcionem até aqui.
-Bancar a babá deles?-perguntou Kotarô não muito afim.
-Ho,ho,ho quero apenas providenciar uma chegada satisfatória aos nossos amigos.E também...
O diretor diz em um tom mais sério:
-Takuya, que possam ter hostilidades contra os clãs shinmei e leikô.Gostaria que vocês dois os representassem como uma espécie de diplomatas.
E disse mais:
-O vôo dos Estados Unidos chegará as quinze horas.O do Brasil as dezesseis e lá.
-Sim senhor.-disseram todos.
Brasil
Um avião vinha do país para o Japã um vôo com passageiros normais como em qualquer outro avião se não fosse duas dos passageiros da primeira classe.A primeira,era uma bela morena de cabelos pretos que iam até acima dos ombros e olhos azuis que revelavam sua descendência oriental,aparentando uns quinze anos de idade.A segunda igualmente bela,tinha mais traços orientais que a primeira,seus olhos eram amarelo-vivo e cabelos pretos, lisos, caídos até o meio das costas,usando um óculos de armação forte,parecia ter uns catorze anos.
-Quem diria que eu iria ao Japão mais cedo do que eu pensava...-refletia consigo mesma a primeira.-Só não queria que fosse em tais circunstancias...
-Ei Miriam,por que essa cara de velha com reumatismo?-perguntou a outra e caiu na risada após a piadinha.
-Quem ta com cara de velha com reumatismo?-disse Miriam irritada.
-Ora quem mais?Você!Eu disse Miriam não disse?Pode ser que aquela mulher ali com cara de velha com reumatismo também se chame Miriam, mas acho muito difícil que seja.
-Kotone sua...-disse a jovem que de repente parou reparando em um mangá que estava nas mãos da Michihara.-Está lendo o que?
-É o mangá novo dos Guardiões Dimensionais!-respondeu ela.-Ouvi dizer que o autor estará em um evento de animes em Tokyo!Talvez eu consiga pegar um autógrafo com ele.
-Isso se nós tivermos tempo para lazer.-observou Miriam.-Aliás eu não consigo me acostumar com esse seu visual de óculos.
-As lentes me incomodam demais se eu usá-las muito tempo.-explicou Kotone.
As duas ficaram em silencio por uns instantes até que Miriam perguntou séria:
-Ei Kotone...O que você acha...de tudo isso?
Kotone ficou em silencio por uns instantes.A moça fechou o mangá e tirou delicadamente os óculos enquanto dizia:
-Sinceramente não consegui entender muita coisa.A não ser de que o assunto é bem ê lembra do que o grão-mestre disse não é?
-É eu lembro...
Flashback
-Então ele se matou.-disse o grão-mestre.
-Minhas sinceras desculpas grão-mestre Souza.-respondeu a ninja de preto.-Não fui capaz de impedir.
-Não precisa se desculpar.-respondeu ele.-Ninguém imaginava que ele fosse capaz de um recurso todo o caso eu devo agradecer a você trabalho Miriam Sawada,Kotone Michihara.
As duas ninjas tiraram a sua mascara.A primeira de preto era Kotone e a de cinza era Miriam.
-É uma pena não termos nenhuma pista deles.-lamentou-se Miriam.
-Eu não diria isso.-respondeu Kotone.
-Você tem alguma pista?-perguntou o grão mestre.
-Aquele método de suicídio é uma técnica que não é usada por qualquer clã.-explicou a jovem.-Na verdade a séculos que não se usa esse tipo de técnica..
-Hum...-o grão mestre começou a andar pelo recinto pensando no que Kotone lhes dissera.E nesse instante um rapaz entra no local.
-Grão Mestre Souza!Acabamos de receber uma notícia terrível pela rede secreta da maginet!
-Do que se trata?
-O grão mestre Vallens da Associação de Magia dos Estados Unidos foi assassinado!
-Como é?-espantou-se ele.-Quando isso aconteceu?
- Dez minutos atrás.
-Mas isso foi quase na mesma hora do ataque daquele cara!-disse Kotone.
-Duas tentativas de assassinato no mesmo está muito suspeito.-comentou Miriam.
-Kotone...sabe onde poderemos encontrar uma pista desse assassino?-perguntou o grão-mestre.
-Se houver pistas só encontraremos no Japão.-respondeu ela.
-No Japão?
-Temos que falar com os mestres do clã shinmei e leikô.
-O mestre do meu clã e o do clã shinmei?-estranhou Sawada.-Mas por que?
-Eu prefiro não dar maiores detalhes para não gerar maus entendidos.-explicou Kotone.-Mas é de suma importância a nossa ida até o Japão.
-Muito bem você também irá.Já que é uma samurai leikô poderá ser uma intermediária com o seu clã.Conto com vocês.
-Sim.-disseram as duas.
Fim do Flashback
-Associações de magia atacadas no mesmo tempo,pessoas que conseguem burlar a mais alta segurança...isso não é normal.-comentou Miriam.
-Zzzzz...
-Ei!Você tá me ouvindo?-reclamou Miriam ao ver Kotone cochilando.A jovem abriu o olho direito e disse:
-Seja lá o que for,tenho a impressão de que quando chegarmos ao Japão não teremos tempo pra relaxar.É melhor aproveitarmos um descanso agora e deixarmos para pensar nisso depois.
-Hm...é...tem razão.É melhor deixar pra quando vermos os mestres.-concordou Miriam.-Posso ler o seu mangá?
-A vontade.
Miriam pegou o mangá de Kotone e a jovem voltou a fechar os ficou uns segundos a observando enquanto recordava o que ela tinha dito sobre a técnica suicida do assassino que atacara a Associação de Magia do Brasil,algo que ninguém ali sabia.
Kotone...eu a conheço já faz dois anos e no entanto,tenho a impressão de que ela é um poço de mistérios...-refletia a jovem.
Kotone virou o rosto para o lado da janela e abriu um olho fitando o horizonte através dela.E pensou com um leve sorriso:
-Mestra Aoyama...O mundo gira,gira e depois de muitas décadas voltamos ao mesmo lugar...
As jovens aproveitavam aquele momento para relaxar,sabendo que quando pousassem não teriam descanso.E pelo andar das coisas ambas tinham mais do que certeza que esta viagem não seria apenas formal.
No quarto que tinha alugado para si, Junichi Tsurugi passava um dia sem compromissos na acontecia uma vez na semana e o rapaz fazia questão de aproveitar ao máximo essa folguinha seguindo um tipo de "roteiro de folgas". Levantava entre oito e nove da manhã,e tomava um café da manhã reforç saía levando uma espada de bambu para treinar em uma região afastada dali como de as doze horas afim de esquentar seu almoço,que preparara um dia não dava para viver o ano inteiro só de lamen e Junichi tinha certa habilidade na cozinha, necessária para quem vivia almoçado o rapaz descansaria lendo um mangá ou alguma HQ, (ele era fã do Homem-Aranha e do Batman)ou então jogaria um pouco de vídeo sairia afim de dar aulas de reforço a Ema,o que representaria uma quase certa emboscada de Kanako Urashima,se ela não tivesse saído sabe-se lá para as aulas terminadas o leikô tomaria um lanche na casa de chá Hinata,e voltaria para casa conversando com Mutsumi.(convém lembrar que Junichi morava no mesmo quarto que o Keitarô alugou anos atrás e que era vizinho ao ás os banheiros dos dois ainda eram conjugados o que vez ou outra proporcionava uma "cena estilo Love Hina".)O jantar era quase sempre acompanhado por ela que por sinal elogiava muito as habilidades culinárias do dois nunca tiveram nenhum tipo de relacionamento, mas eram muito amigos e quando Tsurugi tinha algum problema, ela sempre o do jantar o leikô assistia algum anime na TV (Os Guardiões Dimensionais, seu anime favorito estava chegando na fase final), leria a Bíblia(convém lembrar que o clã leikô é formado em maioria por espadachins cristãos e Junichi é um dos mesmos),e concluiria o seu dia de folga.
Entretanto aquele fora um dia em que o leikô não conseguira fazer absolutamente nada. Havia levantado mais cedo do que o normal em dias de folga (seis e meia da manhã)e vestido seu kimono para o treino mas não quase toda a manhã deitado, olhando para o teto do -se apenas para almoçar (naquele dia foi um rápido miojo) e como não teria que dar aulas de reforço para Ema a tarde,deitou-se no chão fitando o teto.
Seu celular tocou nesse instante.
-Alô, Hayashibara?
-Senpai, como você está?Curtindo a folga?-disse do outro lado da linha Kotori Hayashibara uma bela jovem de cabelos alaranjados que iam até um pouco abaixo dos ombros,olhos cor de mel e que usava um óculos tipo os da Naru cursava o primeiro ano de história na Toudai.
-Sim de certa forma.-respondeu ele.-E você aproveitando as aulas?
-Não, hoje fomos dispensados.-respondeu e depois disse com entusiasmo.-Senpai!Será que não poderíamos aproveitar hoje para umas aulas extras de kendô?
(Kotori era do clube de kendô da Toudai e uma das melhores.A jovem foi salva por Junichi de um bando de arruaceiros sendo que o rapaz valeu-se apenas de um guarda-chuva para dar cabo então ela grudou no rapaz implorando-o para que ele a treinasse. Junichi acabou concordando em lhe ensinar o básico, mas nunca passou aulas a nível de um leikô.)
-Eu lamento Kotori, mas hoje eu tenho um compromisso inadiável.-respondeu de forma gentil.
-Puxa que pena...-lamentou-se ela.-Vai sair com a namorada?
-É mais ou menos eu acho...-murmurou ele.
-Como?
-Vamos fazer assim.-sugeriu o rapaz tentando mudar de assunto.-No fim de semana se eu não tiver compromisso a gente combina para eu te ensinar ta certo?
-Eba!Legal!-respondeu Kotori feliz.
-Ufa...-pensou Tsurugi.-Do jeito que Kotori é curiosa eu teria que dar muitas explicações a ela.
-Bom então nos vemos outro dia!E senpai...
-Hum?
-Espero que ela diga "sim"!-disse Kotori com um sorriso.
-Como é?
A jovem riu e desligou o telefone.
-Essa Kotori...-sorriu o rapaz e voltou a deitar-se no chão.Não demorou muito para perder-se em seus pensamentos outra algo que o incomodava naquele dia.Não,não era nada sobre o Grupo Fantasma ou Kai Amakusa.E na verdade até o momento o leikô estava alheio aos acontecimentos dentro do mundo da magia ou no seu clã.No momento o que lhe incomodava era algo maravilhoso (ou não) que aconteceria na tarde daquele o dia de seu encontro com Motoko dia anterior a própria Motoko havia lhe telefonado para marcar o dia,alegando já ter a resposta para a sua declaração.
Junichi se corroía por dentro com a se a shinmei o chamou para sair isso significava que ela lhe diria "sim".Ou estaria Motoko lhe dando a chance de ter um encontro com ela apenas como um "prêmio de consolação" ou uma retribuição pelo outro encontro?E no fim ela o beijaria e diria algo como "eu te amo,mas não podemos ficar juntos"?
O leikô pensava dessa forma por que sabia que se o namoro deles se confirmasse,ele teria que enfrentar uma série de inconveniências.E a própria Motoko estava ciente disso por que teria que enfrentar as mesmas coisas.
No clã leikô,uma coisa que não era levada em conta para assumir o posto de Mestre Supremo era o estado passado houve mestres que nunca se havia um certo problema quanto a origem da pessoa com quem o Mestre poderia se casar.
Junichi sabia que a vontade dos mestres que formavam o Conselho Leikô era que ele se casasse com Ayane suas famílias eram as duas mais fortes do clã atual,(e a própria Ayane era apaixonada por ele) alguns presumiam que os descendentes dessa união seriam os que levariam os samurais leikô a um outro ní verdade até a própria Ayane acreditava nisso.Já outros defendiam a união deste com Kiyone Azuma ou ainda reivindicavam para ela o posto como mestra do clã devido a Junichi nunca ter sido muito chegado a opinião do conselho leikô.Não preciso dizer que Azuma jamais aceitaria a posição de Tsurugi.
Mas se tinha algo que o Conselho Leikô era em sua maioria contra,era o casamento de qualquer membro do clã com um ainda mais se este fosse o Mestre Supremo do clã.Embora tenha havido um grande esforço por parte de Mayumi Tomoe e Genzo Tsurugi para aproximarem os dois clãs,e mesmo agora com a ultima missão em conjunto que até ajudou para quebrar certas barreiras,os mestres mais conservadores das duas escolas ainda mantinham uma conduta conservadora quanto ao contato entre elas,ainda mais se isso levasse a um relacionamento amoroso entre seus membros.
O que diria então se soubessem que seus dois Mestres Supremos iriam namorar?Os shinmeis também não aceitariam isso de forma alguma.Já tinham perdido Mayumi Tomoe tragicamente,depois Tsuruko se casou e abandonou a espada.E agora sua mestra se tornaria a esposa de um leikô?Sem falar que tinham samurais entre os shinmeis que defendiam um tipo de "voto de castidade" para Motoko,afim de que ela não se casasse e abandonasse a espada como sua irmã.
Junichi refletia sobre tudo isso,na verdade o leikô pensava nessa situação desde quando se apaixonou por ela e soube que Motoko seria a herdeira do estilo outro problema que o atormentava desde muito tempo era Ayane e sua paixonite por o rapaz a convencesse a desitir,seria tudo mais fácil,mas será que a Ayane desistiria de tentar conquistá-lo e aceitaria o casamento de Junichi e Motoko na boa?
Foi nessa hora que o celular do rapaz que a hora do encontro não tardava Tsurugi tratou logo de se arrumar.
Pensão Hinata
-Estou em casa!-anunciou Motoko.
-Motoko,bem vinda!-cumprimentou Shinobu usando um avental por cima de uma calça branca e uma blusa bege sem mangas.-Advinha só quem veio nos..
Nem deu tempo de Shinobu completar a frase. Motoko passou por ela como um jato correndo para o seu quarto.
-Por que tanta pressa?-estranhou a jovem.
-Vai ver que ela tem algo importante para fazer.-responde uma voz feminina.
Levou uns vinte minutos para Motoko tomar um banho rápido se arrumar e voltar,vestindo uma saia azul que ia até um dedo acima dos joelhos e uma blusa branca de alças.
-Shinobu, desculpe não ter te dado atenção mas é que...
-Como vai Motoko?-respondeu a mulher de blusa amarela de mangas curtas e uma saia nem longa, nem curta de cor vermelha.
-Naru-senpai!-exclamou a shinmei feliz.-Há quanto tempo!
-Que bom vê-la novamente Motoko!-respondeu Naru.-Eu queria ter vindo mais cedo, mas com tanta coisa em casa para ajeitar...
-Mas se era tanta coisa podia ter nos chamado!-respondeu Shinobu.
-Eu agradeço, mas isso era uma coisa que eu e o Keitarô tínhamos que fazer construir juntos nossos sonhos.
-A propósito Motoko...-perguntou Naru.-Você está linda!Vai se encontrar com alguém?
-É...pode se dizer que sim...
-Não me diga que com o Junichi?-perguntou Shinobu.
-Sim...-respondeu ela com um leve corar.
-Puxa que inveja!Queria eu ter um namorado para sair!
-Mas ele não é meu namorado!-disse a shinmei irritada.
-Então eu posso namorar com ele?-disse Shinobu em um tom de zombaria.
-Claro que não!Quer dizer...
-Motoko finalmente encontrou alguém que ama?Isso é muito bom!-disse Naru com um sorriso enquanto Shinobu caía na zoaçã ficou corada de -se da brincadeira ela decide perguntar algo:
-É Naru-senpai...
-Sim?
-Se uma pessoa tem um grande dever a cumprir e todos contam com ela,mas ela também quer lutar por sua felicidade e isso poderia por em risco o seu dever...o que ela faz?
Shinobu não entendeu nada da pergunta, mas Naru olhou para a shinmei e respondeu com um sorriso:
-Nunca desistir de sempre podemos ter tudo,mas quando podemos alcançar um objetivo,temos que lutar por ele com toda as nossas forç contrário você nunca encontrará a sua felicidade.
E disse mais:
-Ajudar os outros é bom,mas lembre-se que você deve fazer algo por você també a felicidade de seus companheiros de nada vale se eles não te ajudarem a proteger a sua menos é isso o que eu penso.
-Tem razão senpai...obrigada...eu estava com dúvidas mas agora já sei o que devo fazer.
Dizendo isso Motoko saiu.
-E então Shinobu?-perguntou Naru.-Quem é o rapaz que conquistou o coração da Motoko?
Shinobu deu um sorriso e sentou-se para contar.
Eram quatro horas da tarde quando Junichi chegara no lugar combinado (em frente de um cinema).O rapaz usava uma calça preta e uma blusa azul com uma jaqueta jeans sem mangas por Motoko ainda não estava ali,sentou-se em um banco para o celular do bolso,checando umas fotos que tinha tirado já fazia algum tempo.
-Será que tem alguma noticia na maginet?-pensou ele que resolveu acessar o serviço da maginet em seu celular, mas antes que o fizesse fora interrompido.
-Tsurugi...desculpa a demora...
Bom depois de um longo tempo retornei a escrever a fic não tenho idéia de quantos capítulos esta temporada irá ter,mas pretendo fazê-la com a mesma quantidade ou mais do que a primeira saga shinmei.
Resolvi colocar a Yomiko Readman neste capitulo,por ser uma de minhas personagens favoritas do anime Read or Die (onde ela realmente substitui uma professora para dar aula.)Yomiko ainda dará as suas caras em outros capítulos da fic.
Agradecimentos a Mariana Panda e Mazaki,idealizadoras de dois personagens originais (Nick Vallens e Kotone Michihara respectivamente.)
