Scared - (Tiago Iorc)

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" Every time I close my eyes

This pain is killing me

And I try to take it down

Put my feet back on the ground

Just to know you're still with me

Just remember girl

Although it's easier to say goodbye

Feels like a bullet in my heart

To know we're throwing away the good times, because

Everybody is scared sometimes. "

" Toda vez que eu fecho meus olhos

Esta dor está me matando

E eu tento acabar com ela

Colocar meus pés de volta no chão

Apenas para saber que você ainda está comigo

Apenas se lembre, garota

Embora seja mais fácil dizer adeus

Parece um tiro no meu coração

Saber que estamos jogando fora os bons momentos, por que

Todo mundo tem medo às vezes. "


E nesse inconseqüente e egoísta capricho de mantê-la atrás da linha do que era são com o que era proibido, ele a incentivou. Ela insistiu, desconsiderando o mal que aquilo lhe causaria. Eles erraram. Muito. Juntos.

No início, era uma espécie de brincadeira – de mal gosto, mas uma brincadeira. Uma espécie de 'inocente' consolo, um exemplo típico de boa ação. Um belo e galanteador moço dando uma chance para uma pobre coitada. Cenas típicas de novela; roteiro de filme holywoodiano ganhador de prêmios e de melhor bilheteria – besteira.

Besta; foi como ficou o coração da pobre Kagome ou o pouco que sobrou do mesmo. Besteira; era a palavra que Inuyasha repetia incontáveis vezes a si mesmo, como se desse modo algo se alterasse. Não se alterou.

Ele enrugava o rosto, contorcia os músculos para o simples e menor ser que ousasse passar por ele e/ou o encarar, para quem sabe esquecer o sorriso dela. Estourava os tímpanos com o alto som que provinha do fone de ouvido, para enterrar na memória a voz melodiosa dela.

Tudo em vão. Não importava o quanto tentasse – arduamente ou deslavadamente – não conseguia. Talvez, bem lá no fundinho mesmo, nem realmente queria.

Era só uma mera moça boba... e linda. Ingênua... e misteriosa. Inexperiente... carinhosa e inesquecível. Todo maldito pensamento se voltava à ela, tal como um cachorro volta feliz trazendo ao seu dono à felpuda bola em busca do tão precioso afego que lhe fora prometido e pré- estabelecido. Toda maldita crítica SEMPRE teimava em trazer consigo um elogio.

Droga, não havia qualquer tipo de emoção no contrato! Droga era só mais uma cama que visitara, mais um noite agitada e proveitosa... era só mais uma. Ou deveria ser. Por alguma razão ainda não intitulada não era capaz de explicar o porquê desses pensamentos sem tino.

Alguém como ele não se apaixonava, ele nem sabia do que se tratava. Sempre fora acostumado a vê-las como um brinquedo, pois não era assim que também o viam, como um objeto intessante e para passar o tempo? Sim, seus atos tinham motivo e nome.

Ações com fundamento? Não, não eram. Mas ninguém poderia acusá-lo por atos irracionais. Ele fora uma vítima, e ela também. Diferentes circustâncias, mesmo destinos e finais. Ironia ou acaso?

Ele se identificara com sua inocência e pureza – pois as mesmas lhe foram brutalmente dilaceradas. Eles não sabiam como e muito menos por que, mas na cumplicidade de seus sofrimentos deu-se vazão a algo muito maior. Um sentimento muito maior.

Não houvera palavras doces, gestos grandiosos ou pequenos de amor. Só a delicadeza na hora de amá-la pois ele sabia que não poderia ser diferente. Não houvera promessas a longo prazo, apenas olhares vazios e pesarosos que lhe suplicavam por um próximo e último encontro.

Era como um tiro no peito. Dolorido e fatal. Saber que a tinha com muita afeição – não, não usaremos a palavra amor, ainda – mas que não permaneceriam juntos por que todo mundo têm medo às vezes.

Medo. Medo dos sentimentos que viria a nutrir. Das palavras doces e das promessas que iria proferir. Dos gestos grandiosos e pequenos de amor que faria. É – medo – do futuro e de suas proezas inimagináveis.


Oii :D

Tudo bem?

O porquê desse capítulo? Bem, é uma tentativa de uma espécie de continuação... Bem, é tudo culpa da Vitória (Gabi para os íntimos) e da K-Chan (Ximi) que fizeram a minha cabeça. Eu realmente não tinha planos de continuá-la, mas sabe né, o que não fazemos por nossas amiguinhas? xD

Então, ficou bom? Espero que sim, se alguém comentar eu vou ficar tão feliz! Se não ficou, bem, pode ir bater nelas e que a culpa é todinha delas (quer dizer, minha também, afinal, fui eu quem escreveu... mas isso não vem ao caso! :x)

Sobre ' Negócio de Risco' : Bem como meu computador me odeia e não tem o hábito de funcionar (ele nem mesmo liga ¬¬'), eu realmente não sei quando vai sair. Eu já comecei a escrever, mas como não disponho de muito tempo pode-se prever que vá demorar alguns dias, semaninhas... até que tudo se normalize! Mas o capítulo sai sim, viu gente!

Beeijoo :3