DARK ROSE

by Countess of Slytherin

betado por And Allegra

Shipper: Severus Snape / O.C. - Gênero(s): Romance, Drama. - Classificação: M

DISCLAIMER: Nada disso me pertence, tudo isso é da J.K. Rowling. Apenas a O.C. é de minha autoria. Fic feita sem fins lucrativos, visa a diversão. BOA LEITURA!


NOTAS DO CAPITULO

Olá! Sou escritora de primeira viagem, então sejam legais comigo, ok? :D Estou amando escrever essa fic, tomara que vocês gostem também.


CAPITULO I

ESCURIDÃO

...

Sentado num banco na estação, ele observava as pessoas chegando e entrando no trem.

O lugar estava diferente do que se lembrava, estava mais claro e iluminado.

Sabia que deveria entrar dele também, mas de algum modo não conseguia se levantar.

A locomotiva estava pronta para sair, sentia-se sozinho naquele lugar não sabia o que fazer se não podia entrar no trem, teria que prosseguir.

Assim que o trem começou a andar pode levantar e andar em direção a saída, dado alguns passos encontrou uma porta. Abriu-a e se deparou com um corredor iluminado com archotes na parede, parecia uma masmorra, caminhou pelo corredor e mais uma vez encontrou uma porta. Olhou ao seu redor e não havia mais nada lá só a porta de madeira na sua frente.

[...] [...] [...]

Quando a abriu entrou em uma sala pouco iluminada, nela havia estantes de livros que cobriam as paredes; a lareira acesa em um canto; uma mesa com pilhas de pergaminhos. Sabia que tudo ali era familiar não se lembrava muito bem, mas sentia-se bem naquele lugar. Andou pelas estantes de livros, era uma coleção magnífica, tinha livro sobre poções; artes das trevas; também literatura bruxa e trouxa, diante daquilo tudo uma caixa o chamou atenção que estava no meio dos livros, a caixa era prata com detalhes em verde, tinha talhada às iniciais S.S.. A pegou e sentou na poltrona perto da lareira.

A caixa continha lembranças de seu dono. A maior parte das coisas era relacionada à Lily; fotos dela sozinha ou com ele, mas as fotos estavam desfocadas, como se eles não existissem mais. Aquele garoto estava morto há muito tempo, depois de ter se tornado um comensal, ele se viu envolto a escuridão, morte e sangue.

Lily sua amiga de infância, sua amiga a mulher que ele amava. Foi por causa dela que ele se voltou para o lado da luz, depois de sua morte, ele prometeu a ela que iria proteger seu filho. Assim virou espião, trabalhava para ordem e Voldemort.

Ele pegou um envelope verde na caixa, nele tinha um cartão, com os dizeres: "Parabéns querido. Com amor mamãe." Também dentro o envelope tinha uma foto de sua mãe, Eileen Prince, essa foto não estava desfocada. Ele era uma cópia de sua mãe, tinha o mesmo ar severo e imponente dele, ela estava bem bonita e alegre nessa foto.

Nesse momento Severus percebeu que a sala estava desaparecendo, jogou a caixa no chão, levantou e foi até a porta, abriu-a e saiu da sala.

[...] [...] [...]

Assim que saiu da sala, a porta desapareceu. De volta ao corredor seguiu andando. A cada passo ele parecia ficar cada vez mais escuro e mais frio. Não via o final do corredor e isso o assustava; a cada curva esperava ver alguma luz, mas ela não aparecia.

Ele não sabia que sua esperança de sair dali foi se esgotando, encostou-se à parede e sentou no chão. Não podia continuar, suas pernas estavam o matando.

Ele ouviu uma voz, ela era doce e calma.

- "Não desista. Lute. Há pessoas te esperando aqui, eu estou te esperando. Volte para nós".

Lute ela dizia "Lutar para que" pensou. Estava morto, não estava? Não teria como se salvar da mordida de Nagini, ninguém iria ajudá-lo, ou iriam? Estava confuso, se ele não estava morto, onde estava então?

Talvez aquela fosse a sua viagem. Não pode pegar o trem, ele levava os mortos. Ele sabia que estava morto, mas se não pode pegar o trem tinha que voltar. "Voltar para onde?" pensou angustiado. "Para casa" disse outra voz. Tinha que voltar para casa, ou seja, Hogwarts. A escola era o seu único lar e as masmorras seu refúgio.

Ali só havia o corredor escuro. "Prosseguir e não olhar para trás" pensou. Tinha que encontrar a saída desse labirinto, mesmo que durasse muito tempo para sair dali, ele não se importava, ia voltar para casa.

Prosseguiu em seu caminho tortuoso, a cada curva sua esperança de voltar diminuía, estava perdido sabia muito bem disso. "Lutar", essa palavra ressoava em sua mente, era isso que tinha que fazer para sair dali. Poderiam durar dias e dias, mas ele não desistiria.

[...] [...] [...]

Sempre que o cansaço o abatia ele sentava e descansava um pouco, respirava fundo e fechava os olhos, aos poucos podia levantar e continuar sua jornada.

Continuo a andar, e quando sentia que ia fracassar a voz voltava a motivá-lo. Nesse ponto era quase impossível de enxergar, tropeçava às vezes em suas vestes, sua vontade de sair dali era mais forte e isso o fazia a andar mais, mesmo que naquela escuridão. Parecia que ele estava há anos daquele lugar. Não podia ver nada ao seu redor, andava quase no automático, seus pés sabiam onde deviam ir.

Virando para esquerda no corredor, ele viu uma luz ao longe, começou a correr, corria o mais rápido que podia. No fim do corredor encontrou uma porta branca. Colocou sua mão na maçaneta da porta e respirou e a abriu entrou no que parecia um salão, era grande e tinha janelas em volta, parecia muito o salão principal de Hogwarts. Tinha as quatro mesas de cada casa, a diferença e que havia uma porta ao final dele. Era muito bom não está em completa escuridão, como no corredor.

Sentou em um dos bancos, não estava cansado, mas o fez respirar melhor, passou um bom tempo ali contemplando seus sapatos. A cada segundo ele estava mais perto de sair dali, que aquela fosse a última porta que tinha que cruzar em sua jornada.

Com passos largos, ele passou pelas mesas a encontro da porta, a porta era de madeira trabalhada e sua maçaneta de prata. Girou a maçaneta e abriu a porta, novamente escuridão, Severus mesmo assim fechou os olhos e de repente sentiu sendo puxado pelo umbigo, como se tivesse aparatado.


Sentiu estar deitado em lençóis de linho, e coberto por uma manta. Alguém passava a mão em seus cabelos e sussurrava alguns feitiços, sentia segurança naquelas mãos, ali era um lugar seguro.

A última palavra do feitiço foi dita, e o silencio se instaurou no local. Uma poção foi lhe dada para beber, tentou se mexer e abrir os olhos, mas a poção já dava o efeito desejado, sentiu o sono o atingir.

Uma pessoa velava seu sono, tinha o feito nesse tempo todo. O salvou na casa dos gritos, e cuidado dele desde então. Esperava que ele abrisse os olhos logo e voltasse a ser o velho Mestre de Poções.

continua...


NOTAS FINAIS

Quem será que está cuidando de Severus?


PRÓXIMO CAPITULO

Luz. E uma surpresa.


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