●Dastiel. Slash. K+. Drabble. No beta.●
Supernatural© Eric Kripke.
Bate mais,
By Mello Evans
O som seco da colisão da mão de Castiel no rosto branco pairou no ar por longos segundos. Por um momento, um anjo e várias sensações de um humano. Assombrado pela mágoa, ofegava, estava com raiva (Dean, às vezes, era tão fraco!). O rosto ruborizado; as pupilas negras querendo cobrir o azul, dilatadas e tão raivosas quanto os cães do inferno. A mão, que pairava no espaço, desceu vagarosamente se atrelando ao arrependimento pela cena de segundo atrás.
Dean ainda estava de olhos fechados, levemente úmidos pela conversa que os levou até aquele desfecho, o rosto – ligeiramente avermelhado – ardia onde a mão pesada de seu protetor acabara de encostar. A ira começava a contorcer suas entranhas, não deixaria barato, mesmo ele sendo a droga de um anjo. Abriu os olhos, encarou, fixou seu orgulho verde e quebrado naquele azul tomado de tanta humanidade.
– Bate mais, seu filho da puta! Se tiver coragem. – Rosnou.
No entanto quem bateria seria ele e muito menos esperaria resposta. Voltou-se para seu agressor, o punho soerguido e então a réplica, agora era Castiel que cambaleava dois passos incertos para trás. Jamais esperara isso de Dean, não com ele – seu próprio anjo. Se ele deu aquele tapa é porque ele merecia uma lição mesmo que não fosse totalmente divina. Levou a mão a sua face, os olhos espantados (não demonstrando a neutralidade de sempre), os cabelos ligeiramente bagunçados, o ar ainda faltando nos pulmões humanos, levantou novamente o punho. Daria o troco? Vingança só gera vingança, mas ele ainda não tinha certeza do que poderia fazer (ou deixar de fazer), talvez o loiro realmente merecesse mais algumas pancadas – estava aprendendo com ele, afinal. Mas antes que seus dedos encostassem novamente naquela pele macia seu pulso foi preso, seu corpo puxado para frente, outra mão se apossava de sua cintura e então lábios colaram-se aos seus.
Por um segundo Castiel hesitou, por um maldito segundo ele tentou não pensar no que aquela língua ávida para se enroscar na sua poderia significar, no que o outro estava pensando enquanto mordia seu lábio inferior, movia os quadris de encontro aos seus ou mesmo o motivo de lhe prensar contra a parede mais próxima. Tentou até resistir, mas não apareciam motivos plausíveis para tal fato e de repente as línguas se moviam frenéticas, a luxúria invadia cada pedaço de seu corpo, embriagado no êxtase, os olhos já estavam cerrados e, sim, até o motivo da briga estava esquecido.
Fim.
No começo eu gostey realmente da fic, agora ela está sem graça =/ essa fic é pra dizer que... Bom EU NÃO MORRI! Nem sei como tá o negócio. Estou morrendo de saudades do CassBoy, da Anarco, da TaXXTi, da Amber, poxa... de todos. Me desculpem mesmo o sumiço, mas eu precisava, ok? Não sei se é uma volta. (Anarco, estou te devendo um long, né?) mas vou ver como fica.
Review?
