Snowflakes

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Capítulo 1. O estranho na neve

Estava nevando. Poucas vezes eram as que nevavam, mas como era véspera de Natal, a neve já estava começando a cair aos poucos. Eu estava andando, me espremendo dentro do meu casaco azul marinho e abraçando a mim mesma, enquanto os flocos de neve teimavam em acertar meus cílios. As ruas estavam praticamente vazias. Passei pela vitrine de uma loja fechada e observei meu reflexo. Meus cabelos rosados estavam cheios de flocos de neve e meus lábios azuis.

- Muito bem, Sakura. – Eu murmurei para mim mesma. – Morra congelada antes do natal.

Estava muito concentrada em não morrer congelada quando vi duas pessoas. Eu já estava há algumas quadras do meu apartamento, e tinha acabado de voltar de uma festa na casa de Temari, minha melhor amiga. Era estranho ter alguém na rua aquele horário. Só eu era louca o bastante para caminhar, na neve, ás duas horas da manhã.

Parecia ser um casal, e eles estavam discutindo.

- Não é que eu nunca tenha gostado de você, Sasuke. – Disse a menina de cabelos negros, olhando para os pés e remexendo os dedos das mãos. – É só que eu não sinto mais nada... Agora.

O garoto, que parecia se chamar Sasuke, apenas acenou afirmativamente e ficou parado, enquanto a menina saia correndo. Ela passou do meu lado, e confirmei que ela não estava chorando.

Os olhos do jovem estavam seguindo a menina, quando pararam em mim. Ele não me fitou por mais de um segundo. Apenas se virou e entrou em um beco.

Eu conhecia aquele beco, pois quando era criança, vivia entrando ali, e sempre me dava mal, porque ele não tinha fim. Somente um grande muro de tijolos.

- Se vou morrer congelada... – Falei. – Então, pelo menos, vou salvar alguém antes. Preciso de uma boa ação pra ir para o céu, não é mesmo?

Pensando em como eu era idiota por falar sozinha, caminhei na direção do beco, procurando pelo garoto, que provavelmente se chamava Sasuke, e que eu nunca havia visto na vida.

O mais engraçado de tudo, se é que poderia se chamar de engraçado, é que eu não estava bêbada. Eu havia me recusado a beber naquela noite, alegando que já beberia demais no ano novo. Se eu estivesse bêbada aquela ação seria absolutamente natural, pois eu estaria fora do meu controle próprio.

Mas não era bem assim.

Eu ainda estava pensando em como eu ficava mais anormal a cada dia, quando avistei um corpo. Parecia que a pessoa ali estava morta. Era aquele garoto. Ele estava encostado no muro do final do beco, afundado em um monte de neve.

Coloquei o braço dele sobre o meu ombro e forcei-o a se levantar.

- Idiota. – O ato dele estava sendo absurdamente estúpido, e por isso acabei me irritando. Pisquei para tirar os flocos de neve que teimavam em cair nos meus cílios. – Você está querendo morrer?

- Não me importo de morrer. – Sua voz saiu arranhada.

- Ótimo, mais um depressivo na minha vida. – Tentei puxá-lo para cima, sem muito sucesso. – Você pode fazer o favor de pelo menos tentar andar? Você deve pesar uns vinte quilos a mais que eu, não consigo te carregar sozinha.

Ele parecia ser o tipo de pessoa teimosa, pois demorou para reagir ao meu comando. Ele tremia de frio, pois não estava usando casaco, apenas uma blusa de manga comprida e uma calça de moletom.

Andamos até a minha casa. Ele ficou calado o caminho todo, e eu também. Definitivamente eu era uma idiota. Salvar alguém que eu nem conheço...? Muito bem, mas eu já tinha minha passagem pro céu. Tinha acabado de salvar uma vida, afinal. Provavelmente foi a melhor ação que já fiz.

O porteiro me lançou um olhar estranho quando eu entrei no prédio, mas eu apenas dei um sorriso amarelo. Felizmente já haviam consertado o elevador, e eu pude subir com Sasuke por ele. Tentei não fazer nenhum barulho ao chegar a porta do apartamento, no segundo andar. A última coisa que queria eram vizinhos fazendo reclamações sobre mim ao síndico.

Coloquei o garoto sentado no sofá e liguei o aquecedor. Peguei um cobertor e entreguei a ele. Pela primeira vez ele ergueu os olhos para mim.

- Cubra-se e tente não morrer de hipotermia. – Eu falei, e ele apenas assentiu com a cabeça uma vez. Fui até a cozinha e preparei chocolate quente.

- Beba um pouco. – Eu disse, já sentindo que o cômodo começava a ficar mais quente devido á ação do aquecedor. – Vai se sentir melhor.

Ele tomou o chocolate enquanto eu ligava a televisão e colocava em um filme qualquer que passava. Sentei-me na poltrona.

- Você é louca?

Olhei para ele, que tomava o chocolate quente tranquilamente.

- Dá pra perceber logo de cara? – Tentei não sorrir, mas foi inevitável.

- Um pouco. – Sua voz já não tinha o tom arranhado de antes. – Você salvou um desconhecido que estava jogado na neve e o trouxe para seu apartamento.

- Não faz mal ser prestativa de vez em quando. – Dei de ombros.

- E se eu fosse um psicopata? Um estuprador?

- Você parece minha mãe falando. – Revirei os olhos. – Eu não sou tão paranoica assim. E além do mais, eu já fiz muay thai.

- Eu peso vinte quilos a mais que você, não seria tão fácil se defender de mim.

- Tudo bem, senhor psicopata. – Ironizei. – A propósito, me chamo Sakura. Haruno Sakura.

- Uchiha Sasuke.

Ficamos em silêncio, assistindo ao filme que passava na TV. Bocejei.

- Levante-se. - Falei. Ele me olhou, parecendo confuso por um milésimo de segundo, mas se levantou. Acho que ele achava que eu o iria expulsar ou algo assim. – O quarto é ali.

- Como disse?

- O quarto é ali. – Gesticulei para a porta de meu quarto. – Durma, e amanhã nos resolvemos.

Ele me olhou por um segundo.

- Suponho que vai querer que durmamos juntos...? – Ele tinha uma sobrancelha arqueada. Ele parecia esperar que eu começasse a ficar vermelha.

- Não estou tão carente a esse ponto. – Falei abrindo um sorriso divertido ao notar que ele parecia decepcionado por eu não ter ficado com vergonha. – Vou dormir no sofá. Troque essa roupa molhada, e se quiser tomar um banho, o banheiro é por ali. Tem água quente. Boa noite.

Refletindo enquanto arrumava o sofá para que eu deitasse, pensei que as únicas coisas caras (e assim, roubáveis) que eu tinha, eram minha televisão e meu computador, e duvidava que Sasuke conseguisse sair em silêncio carregando qualquer um desses. Mesmo que fosse um ladrão qualquer, ele acabaria me acordando e eu o socaria ou o esfaquearia até que ele devolvesse meus preciosos amores.

Dando de ombros, apaguei o interruptor e deitei-me no sofá, deixando que meu corpo e mente adormecesse.

A próxima coisa que senti, ainda de olhos fechados, foi cheiro de ovos fritos. Meu preferido de manhã. Franzi a testa ao notar que eu estava dormindo no sofá, e ainda confusa, me levantei e andei até a cozinha.

- Quem é você?! – Praticamente gritei ao me deparar com um garoto dentro de minha cozinha. O relógio no alto da parede marcava onze da manhã.

- Já esqueceu a maravilhosa noite que tivemos juntos? Você realmente bebeu demais... – Os acontecimentos anteriores a meu sono passaram rapidamente por minha cabeça, e eu franzi a testa:

- Ah. É você. – Eu disse assim que me lembrei. – Não tivemos nenhuma maravilhosa noite juntos. Você deve estar confundido a realidade com os seus sonhos pervertidos.

Ele deu um meio sorriso, como se dissesse "como você descobriu os meus sonhos pervertidos?"

- E o que diabos você está fazendo na minha cozinha? – Indaguei.

- Preparando o café, não é óbvio? – Ele estendeu um prato com ovos fritos e bacon para mim. – E não pense em nada estranho. Estou apenas compensando por você ter me tirado da neve ontem.

- Tecnicamente foi hoje. – Dei de ombros. – Te tirei da neve ás duas da manhã.

- Não importa. – Resmungou. – Estou apenas compensando.

Peguei suco de laranja na geladeira e fui me sentar á mesa.

- Eu odeio tomar café da manhã sozinha. – Eu disse. – Sente-se e tome comigo.

- Isso não seria só uma desculpa para ficar perto de mim? – Questionou com um sorriso nos lábios, enquanto se sentava á mesa.

- Você é convencido demais. – Falei. – E para alguém que acabou de terminar o relacionamento, você parece muito bem.

Ele fitou o prato.

- Desculpe. – Eu disse, colocando um pedaço de bacon na boca. Não me sentia tão mal por falar algo que pudesse o magoar, afinal, não o conhecia, mas pelo menos tinha de ser educada.

- O seu namorado não vai ficar bravo por você ter dormido com outro homem? – Ele já tinha um sorriso zombeteiro no rosto.

- Tecnicamente não dormimos juntos. Apenas na mesma casa. E eu não tenho namorado. – Dei um gole no suco de laranja.

- Solteira. Isso é bom. Também sou solteiro, que tal nós nos enrolarmos um pouquinho? – Sorriu.

- Eu devia ter te deixado morrer na neve. – Suspirei. – E afinal, porque todo mundo acha que tem moral pra falar comigo desse jeito? Eu tenho cara de puta ou coisa assim?

- Deve ser porque seu cabelo é rosa. – Deu de ombros, colocando um pedaço de bacon na boca.

- Acho que vou voltar a ser morena. – Murmurei enquanto colocava um pouco de ovo frito dentro do pão francês e dava uma dentada.

- Você deve ser ridícula morena.

- Não é o primeiro a me dizer isso. – Falei, dando um gole em meu suco. – Prefiro meu cabelo rosa mesmo. E você percebe que estamos conversando normalmente como se fôssemos amigos de longa data?

- Na verdade estamos falando como se fôssemos casados. Estou louco pra chegar na parte do sexo, assim que acabar o assunto. – Sorriu de lado.

- Não vai ter parte do sexo. – Ele fez beicinho. – Você é um cara realmente estranho.

- Não sou eu que me arrisco trazendo possíveis psicopatas para dentro do meu próprio lar.

- Eu faço uma boa ação e sou considerada ainda mais louca. Certamente nunca serei considerada normal. – Levantei-me, caminhando até a cozinha com o prato e copo em mãos.

O cômodo ficou em silêncio enquanto eu lavava minha louça.

- Já está na hora do sexo? – Ele perguntou alto o bastante para eu ouvir da cozinha.

- Definitivamente não. – Respondi, enxugando minhas mãos. – Realmente, eu acho que trouxe um maníaco sexual para dentro de casa.

- Você deveria estar mais animada com isso. Há quanto tempo você não faz sexo? Um dia? Dois? – Ele ainda estava sentado na mesa, e eu já estava de frente para ele.

- Sem namorado não faço sexo tão frequentemente. Acho que você está me confundindo com as prostitutas que você costuma sair. Não. Elas mal ficam dois minutos sem fazer sexo. Provavelmente é com a sua mãe.

- Você não deveria xingar sua sogra dessa maneira. Assim ela só vai gostar menos de você. – Que irritante. Ele não se abalava com nada que eu dizia?

- Eu realmente deveria ter deixado você morrer. – Arrependi-me pela centésima vez, suspirando.

- Mas, se você tivesse me deixado morrer... Você estaria se arrependendo por não ter me salvo, não é? – Ele disse como se tivesse acabado de ler meus pensamentos.

- Vamos falar de coisas sérias agora. – Falei, esquivando-me da pergunta.

- Você disse "sérias" ou "sexo"? Eu acho que ouvi sexo.

Mordi o lábio para conter o centésimo primeiro "eu deveria ter deixado você morrer".

- Eu disse "sérias". – Ele fez uma careta de decepção. – Você tem casa, não tem?

- Tenho, mas eu prefiro morar com você.

- Não perguntei isso, e muito menos lhe dei essa opção. – Resmunguei. – Você deu muita sorte de eu ser uma pessoa boa.

- Boa demais, na verdade. Acho que talvez você vá procurar fios de cabelo meus no seu lençol, conseguir meu DNA e fazer clones de mim. Ou você nunca mais vai lavar o seu lençol, e vai todos os dias dormir abraçada á ele, pensando em mim.

- Além de convencido, é paranoico. – Dei uma pausa. – Ah, maníaco sexual... E irritante. Definitivamente, você não está na minha lista de "melhores pessoas que eu conheci na vida".

- Você tem uma lista assim? E você me disse que não estava carente.

- Já disse para falarmos de coisas sérias. - Falei. - Você ainda mora com seus pais?

- Não, moro com minha noiva. – Ele respondeu, dando de ombros.

- Ótimo, então ligue para sua noiva e...

- Minha noiva era aquela que você viu ontem. – Interrompeu-me. – A que terminou comigo pouco antes de você me achar.

- Deixe-me adivinhar. – Ele me olhou. – Você vendeu seu apartamento e foi morar no apartamento dela. E agora você não tem mais onde morar?

- Acha que isso é uma novela mexicana ou coisa do tipo? – Revirou os olhos. Por um segundo meu coração pareceu bater e falhar. Agora eu estava com problemas cardíacos ou algo assim? Que merda estranha. – Eu sou responsável, mesmo que pouco. O problema é que eu dividia o meu apartamento com um garoto... E eu não suporto morar com ele.

- Eu te dou duas escolhas: Primeira, você volta com sua noiva e volta a morar no apartamento dela. Segunda, você volta á morar com o amigo que você não suporta. Ah, e você também pode morar na rua, se quiser.

- Você é cruel demais. – Reclamou. – Por que não posso morar com você?

- Porque te conheço a nove horas. Você pode ser psicopata, ou um estuprador. – Sorri ao usar as suas próprias palavras contra ele.

- Você se preocupa demais com detalhes.

- Isso não são detalhes. São coisas muito importantes na vida de uma garota.

- Por favor, você não é mais adolescente, não precisa se preocupar com esse tipo de coisa. Quantos anos você tem, trinta?

- Trinta? Vá para o inferno. Não te interessa quantos anos eu tenho, mas é bem menos que trinta. – Falei.

- Sei... – Abriu um sorriso.

- Você é irritante. Com o que você trabalha? – Arqueei uma sobrancelha.

- Eu faço faculdade. – Deu de ombros. – Não te interessa do quê.

- Eu não ia querer saber mesmo. – Menti. – Também não lhe interessa de que eu faço faculdade.

- Você faz faculdade com trinta anos?

- O que é que tem? – Percebi a merda que havia feito. – Quero dizer, eu não tenho trinta anos!

- Você mesma admitiu. – Sorriu.

Só para constar que eu tenho 22 anos, definitivamente muito longe de trinta.

- Você é tão... – Não encontrei adjetivos para defini-lo. Irritante parecia algo fraco demais para alguém como ele.

- Parece que seu vocabulário não é muito vasto. – Comentou.

Céus. Ele realmente era o garoto que parecia deprimido, jogado na neve, sem se importar se viveria ou se morreria?

- Não, é você que tem pouca personalidade pra eu definir. – Retruquei.

Ele meio que sorriu.

- E então, com quem você vai passar o natal, Cookie?

- Cookie? – Era um apelido para mim?

- Sim. No nome Sakura, o que mais se destaca, em minha opinião, é o ku. Ku me lembra Ko, que me lembra Co, que me lembra Cookie. – Explicou.

- Você é mesmo um imbecil. – Falei realmente surpresa por alguém conseguir ser daquele jeito.

- Viu só? Nós combinamos. Vamos nos casar. – Sugeriu.

- Vamos falar a sério. – Falei.

- Certo, Cookie, responda a pergunta que lhe fiz. Com quem você vai passar o natal?

- Com meus amigos. – Respondi.

- Hm, que legal. – Ele disse. – Não passa com sua família?

- Se eu passasse com a minha família, teria respondido que passaria com a minha família. – Falei ríspida. Família não era um dos meus assuntos preferidos.

- Hm, começou a aprender a responder minhas provocações. – Comentou meio zombeteiro, dando um sorrisinho.

- Essa situação não é normal. Por favor, volte para a casa do seu amigo. Ou faça as pazes com a sua noiva. – Pedi. – Não é normal eu conversar animadamente com um estranho.

- Mas foi você que me tirou da neve.

- Não precisa esfregar isso na minha cara toda hora. – Resmunguei. – Tudo bem então. Você se apaixonou por mim á primeira vista ou algo assim?

- Ah, isso é tão perceptível? – Suspirei. Retardado.

Retardado, porém lindo, adicionei mentalmente. Ainda assim, eu não conseguia sentir-me atraída por ele. Eu sentia como se ele fosse um... Irmão mais novo. Ou algo assim. Um irmão mais novo bem retardado e chato, por sinal.

- Certo. – Falei. De uma forma estranha, eu queria me tornar amiga dele. Ele parecia ser bem divertido. – Então vamos ser amigos, ok?

- Isso pareceu uma frase de animes de drama. O garoto que nunca tinha amigos, e finalmente aparece uma luz em seu caminho! – Zombou.

- Luz, que luz? Ah, entendi. É que minha beleza é tão brilhante que cega seus olhos.

- Nossa, mas que convencida.

- Era uma tentativa de te imitar. – Provoquei.

- Certo, então. Vamos ser amigos... Coloridos. Tudo bem assim, Cookie?

- Sasuke, não seja um imbecil. – Falei seu nome para dar mais fibra á frase. O nome dele soava bem. – Se você seduz assim as meninas que se apaixona, então você é realmente um babaca.

- Que coisa cruel de se dizer. Zombando das táticas de um homem...

- Chega de enrolar, seu retardado. – Cortei.

- Nossa, Cookie. Mas que cruel. – Deu um meio sorriso. – Pararei de brincadeiras... Por enquanto. Você vem comigo até o apartamento do Naruto.

- Naruto? O seu amigo chato? – Perguntei.

- Exatamente.

- E porque diabos eu iria com você?

- Bem, amantes tem que conhecer a casa um do outro, afinal. – Revirei os olhos.

- Maníaco sexual. - Acusei.

- Não fale tão alto, esse é será nosso segredinho.

Revirei os olhos.

- Que seja. – Falei. – Vá logo tomar seu banho.

- Você não vem comigo, Cookie? - Deu um sorriso malicioso e andou na direção do meu quarto.

- Tenho coisas mais importantes pra fazer, como conversar com as minhocas do jardim do vizinho. – Falei.

- Nossa. Você parece que quer ser mesmo provocada. – Comentou. – Falando em minhocas... Sabendo que eu tenho uma bem aqui. – Tocou o meio das pernas.

- Vá logo tomar seu banho, porra! – Falei depois de ver a cena. Nem tinha me passado pela cabeça que ele iria usar o termo minhoca contra mim... Aquele garoto... Era mesmo um pervertido.

- Ok, Cookie. Mas só porque você fica uma gracinha falando palavrões. – Sorriu e desapareceu dentro de meu quarto.

Suspirei, colocando a mão sobre os olhos.

Esse caminho para o céu ia foder comigo.

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Encontrei essa fanfic quando estava organizando uns arquivos no note. Só tem esse primeiro capítulo pronto e nada mais, mas como sei que preciso de uma pressãozinha pra continuar a escrever, resolvi postá-la.

Agradecimentos ao Can, por me aturar e estimular a postar isso depois de tanto tempo sem postar nada e ao Hadi, porque mesmo sendo o aniversário dele, quem me deu um presente foi ele, me ajudando com o nome dessa história.

Enfim! Estou de volta, ou espero estar. Realmente espero que gostem desse começo, e creio que ainda temos um bom caminho pela frente, já que não espero deixar essa história com 2 ou 3 capítulos. Lá vamos nós de novo! S2 Não me matem caso eu demore para o próximo capítulo! S2

HERE WE GO, BITCHIES!

Maah. Sakura Chinchila

24/05/2013