Nome do autor: Fla Cane
Título: Blood On The Water
Sinopse: Pansy. O tiro. Sirius. Morte.
Ship: Sirius/Pansy
Gênero: Romance
Classificação: M (por segurança)
N.A.: Para fazer a fic 100 do meu perfil no ser a chave de ouro. Situação dada pela Just, e a idéia da música Cassie, da banda Flyleaf. A Maya fez um comentário na outra fic deles e também me incentivou.
Bom, se gosta, aproveite.
Se não gosta, boa sorte e clique em Voltar ou X.
Se vai se arriscar, valeu!
Não ganho nada com essa fanfic e por escrever com esses personagens. Nenhum deles me pertence, pois se me pertencessem tudo seria muito diferente.
Boa Leitura.
Blood On The Water
por Fla Cane
Ele se virou bruscamente ao sentir a boca do cano frio contra as costas, vendo a pequena segurar a arma apontada para si. Os olhos dela fixos nos seus, a mão tremia com a arma, a maquilagem borrada, o batom borrado do beijo que dera antes de entrar no banho.
-Vai me matar, Pansy?
Ela tremia, a boca sorria, mas as lágrimas que desciam de seus olhos a contrariavam. Viu a arma encostar em seu peito, bem acima do coração, seria um tiro fatal, não teria tempo de escapar. Mas a pequena apenas forçava a boca do cano em si, começando a molhar o corpo no jato de água quente.
-Puxe o gatilho.
-Cale a boca, Sirius. – ela gritou, empurrando ainda mais o cano contra a pele dele, machucando-o. Mas Sirius apenas sorriu, aquele sorriso de lado, aquele sorriso satisfeito, que ele sempre dava quando chegava ao clímax dentro dela.
-Puxe o gatilho, Pansy. Me mate. – ela se empurrou para dentro do jato d'água, molhando-se, a arma colada em seu corpo e no dele. Os lábios buscaram os dele, os dentes prenderam o lábio inferior com força. Sirius a apertou contra si, deixando-a sentir seu corpo.
-Sirius... – ela chamou, afastando a boca da dele, olhando-o nos olhos. Ele sorriu ao olhá-la. – Diga sim, para que eu puxe o gatilho. – ele a apertou pelo quadril, deixando-a sentir o quanto já estava excitado.
-Sim.
Um estouro. Sangue. Pansy se afastou, vendo o corpo de Sirius desabar no chão, o azulejo estourado aonde a bala, que atravessou o corpo dele, estava presa. Viu a água lavar o sangue, mas não parava de sair do buraco feito no coração dele. Entretanto era o mesmo maldito buraco que Sirius havia feito no coração dela. E ele dissera sim, para que ela puxasse o gatilho. Pansy sorriu e olhou para o corpo de Sirius no chão.
-Sim.
E Pansy puxou o gatilho.
Fim
