Título: Revenge

Autora: DOC CASTLE / DOC NFF

Beta: Just for Stana

Categoria: AU – Casckett – 5ª temporada

Advertências: (Angst, drama, Doc literalmente tocando o terror!)

Classificação: R

Capítulos: Alguns

Completa: [ ] Sim [X] Não

Resumo: Era chegada a hora da vingança. De quem exatamente?

N/A: Essa fic é o resultado de uma excursão à um território pelo qual sou apaixonada, mas nunca havia experimentado. Então graças ao apoio de pessoas especiais, que muito me incentivaram eu me atrevi. Espero que vocês apreciem e me retornem os comentários! Enfim, divirtam se :)


Capítulo 1

Era chegada a hora da vingança.

Ele planejou minuciosamente como se vingar de todos aqueles que frustraram seus planos e porque não dizer sua macabra diversão. Não precisou planejar a morte de todos. Não, era preciso apenas uma perda e todos os outros seriam consumidos pela dor, dor essa promovida por uma única morte, especialmente para Castle. E ele capricharia em cada detalhe.

Acertou os últimos ajustes no timer, o gatilho estava pronto, checou os cabos, a porta automática e saiu do fosso daquele elevador.

Time: 7:52hs

Kate e Castle adentraram ao apartamento onde já se encontravam os demais membros de sua equipe, Esposito, Ryan e a médica legista Lanie Parish, que já estavam avaliando aquela terrível cena do crime, cuja descrição poderia no mínimo se dizer macabra. A jovem mulher, de idade aproximada entre 25 e 30 anos, estava morta presa por arames e farpas, artisticamente bem colocados para quem quer que a visse ficasse na melhor das hipóteses chocado, sem mencionar o fato de a vítima estar presa ao teto. O sangue gotejava ao chão, indício de que a morte ocorrera há poucas horas, e que sofrera toda aquela violência ainda em vida.

Esposito ergueu a cabeça visualizando o casal que chegava e sua boca formularia um bom dia, mas foi interrompido, pois era evidente que os dois haviam brigado. Beckett com o semblante fechado e Castle, como sempre, com o olhar pedinte de quem fez a merda e não sabe como consertar. Ambas as expressões já muito bem conhecidas por seus colegas, sinal de que o dia seria longo e duro. Um assassinato grotesco, o mau humor de Kate e Castle e os dois implicando um com o outro de fato não ajudaria em nada a resolverem o caso.

- O que temos? - perguntou a detetive com o semblante o mais controlado possível diante de tal cena.

- 3XK. - afirmou Castle com seriedade.

- Castle, ele está morto! – gritou ela irritada.

- Alguém achou o corpo e não me contaram? – Castle fez a pergunta carregada de sarcasmo.

- Castle, por favor. Quer parar de fantasiar? Eu admito, a cena é semelhante, mas isso deve ser coisa de um imitador, um desses admiradores malucos que andam por ai, e... – ela foi interrompida por ele.

- Ou eu tenho razão, ele está vivo e de volta à ativa! Kate, você poderia deixar nossos problemas de lado e acreditar em mim? – perguntou ele ansioso.

- Vocês estão com problema de audição? Eu perguntei "o que temos"? - ela se dirigiu aos rapazes, ignorando o escritor.

- Além de um corpo no teto, você quer dizer? - disse Ryan sorrindo, mas imediatamente congelou, com o olhar fuzilante lançado por Kate.

- Vamos meninos, vocês já fotografaram bastante, é preciso descer o corpo. - interveio Lanie, tentando amenizar o ambiente e puxando Kate para um canto. – O que há com você, Beckett? Você quase engoliu Ryan com o olhar!

- Era exatamente essa minha intenção! Essa cena, e ele me vêm com gracinhas?

- Não é unicamente essa cena que a deixou com essa cara, vamos, desembucha o que Castle aprontou?

Fechando ainda mais o semblante, fez menção de passar pela legista, mas foi impedida.

- Lanie, eu me arrumei toda para ele e tudo o que ele fez foi passar a noite jogando X-Box . Você consegue acreditar nisso? – vomitou ela, revirando os olhos.

- Bem minha amiga, eu te aconselho a adiar suas emoções no que diz respeito a ele, pois temos aqui algo "um pouco mais doentio" para solucionar. – Lanie comentou enquanto ambas observavam o corpo sendo retirado do teto.

- Ok, Lanie, isso realmente vai ter que ficar pra depois. – disse Beckett, agora concentrada no corpo que estava sendo removido e no seu íntimo uma pequena voz lhe sussurrava que a cena não era desconhecida, ela já havia visto isso antes e sabia quem, mas essa voz foi sufocada e imediatamente ignorada por ela, pelo simples fato que se desse ouvidos àquela voz, estaria confirmando a teoria de Castle.

(Toca o celular)

- Beckett... Aham, sim... Entendi. Diga a ele que estou descendo para encontrá- lo.

- O que foi? Quem era?. - gaguejou Castle, afoito por mais informações.

- Era um dos policiais de apoio. - Kate se dirigiu aos demais, ignorando deliberadamente o namorado. - Há uma possível testemunha lá embaixo que diz ter informações sobre o crime e solicitou a presença do oficial responsável pela investigação. Estou descendo.

Ela voltou-se em direção à porta e seguiu para o hall do elevador, sendo rapidamente seguida por Castle.

- Hey, Castle? Onde você pensa que vai? – sem esperar uma resposta seguiu. – Você vai ficar aqui entendeu? Vou descer sozinha!

Castle ainda tentou achar argumentos mesmo sabendo que ela não mudaria de opinião.

- Mas, mas... mas... eu. Kate!

Tarde demais, ela já sumira adentrando no elevador.

Lá dentro, Beckett era a própria fera enjaulada, andando de um lado para o outro e resmungando.

- Agora fica me rodeando, querendo me agradar? Vá pro inferno, Richard Castle! Eu te odeio!

Como que em resposta ao seu desabafo ecoando por dentro da caixa de metal, Kate sentiu o solavanco do elevador, seguida de uma queda livre, que a desequilibrou bruscamente e em segundos, ela foi arremessada com violência ao assoalho daquele cubículo. Ao atingir o chão, as portas do elevador se abriram com o impacto e Beckett não pode definir o que a imobilizara ali. A sensação torpe da queda abrupta ou a 9mm que lhe era apontada.

- Bom dia, detetive Kate Beckett... Você não imagina o enorme prazer que sinto em revê-la. – a voz conhecida e pausadamente sarcástica falou. – Na verdade, esse prazer será em breve sobrepujado pelos maravilhosos momentos que pretendo usufruir em sua adorável companhia, a partir de agora.

A visão embaçada, a sensação de impotência, o arrepio que lhe percorreu desde a espinha, e o coração explodindo em adrenalina, não permitiram que ela tivesse tempo para avaliar sua real situação. A detetive Katherinne Beckett desmaiou, indefesa, sem saber que estava se expondo ao prólogo de seu pior pesadelo.


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