Título: If you'll stay in my Past

Autor: Nina Webster.

Rated: PG-16.

Advertências: eu nunca chego ao explícito. Deve ter alcool mais para o meio, fato.

Pairing: Huddy, vocês aprenderão a amar o casal e personagens originais que eu inventei.

Tipo: Drama/Romance.

Nota do autor: Isso é uma Fanfiction, não pense que os personagens fazem isso na série.
Disclaimer: House pertence ao David Shore e a Fox, não tenho dinheiro, processo em vão.

Sinopse: paciente conhecida de House e Cuddy dá entrada no hospital junto dela uma avalanche de sentimentos escondidos por um passado doloroso.


If you'll stay in my past.

- Clarice, por favor...!

- Mãezinha, você tem que entender... Assim tudo fica melhor, não é? Tudo vai melhorar!

A garota loira estava sentada em cima da sua mãe deitada no chão, esfregando uma faca carinhosamente em seu rosto. Clarice chorava convulsivamente, como se toda aquela loucura pudesse ser eliminada quando a mulher que lhe deu a vida morresse, como se fosse um vampiro que se torna humano ao matar aquele que lhe sugou o sangue.

- Clarice, pare com essa loucura! Nada vai melhorar com isso... - a mulher gaguejava, visivelmente apavorada.

- LOUCURA?! - dando esse grito, Clarice pressionou a faca e fez um fino corte no queixo de sua mãe, de onde saíram algumas gotas de sangue.

- Por favor, por favor...

- Mãe! Eu estou com medo! - os olhos dela agora mostravam um pavor imenso, talvez maior do que o da própria mãe.

- Clarice, solte essa faca... Por favor...

- Não posso, não posso, não posso... Desculpa-me mãe... - ela levantou a faca bem alto, segurando-a com as duas mãos, enquanto sua mãe fechava os olhos e rezava... Mas a única coisa que a atingiu foi o corpo de sua filha, inconsciente.

"...In Our Family Portrait we look pretty happy, we look pretty normal, let's go back to that..."



Princeton-Plainsboro Teaching Hospital

Princeton, New Jersey, USA.

26 de Agosto de 2008, 13h.

- Eu preciso que você cuide desse caso. – disse jogando uma pasta encima da mesa.

- E por que eu faria isso?

- Porque eu sou sua chefe e o caso vai te interessar. – Ela vira as costas e antes de sair diz – Vá até o quarto da paciente, você irá entender o porquê que você tem que ser o médico desse caso. – ela sai.

Pela primeira vez, antes de olhar os sintomas e todo o quadro clínico, ele olha o nome da paciente e levanta-se com pressa fazendo sua perna doer. Começa a andar a seu passo, o mais rápido que pode, que seu corpo podia agüentar.


Quarto 201.

Ele abre a porta de vidro lentamente para encontrar deitada uma jovem, nos seus vinte anos no máximo, cabelos loiros até os ombros formando ondas. Ela tinha uma aparência mórbida, olhando assim havia-se a impressão de que seu corpo já não tinha mais vida e estava muito gelado.

- Ela não morde, sabia? – disse outra loira, surgindo atrás dele. Ela tinha o cabelo um pouco mais curto que o da jovem, e lisos, com seus olhos castanhos.

- Onde está o Pedro? – ele tentava recuperar o sarcasmo e toda a capa que criou, recuperar o fôlego e mostrar-se não emotivo, de forma alguma.

- Eu não sou dona dele, não mais. – Ele começou a procurar em seus bolsos o seu Vicodin como se fossem doses de consciência para não perder a si próprio naquela conversa.

Ao longe, sua equipe o observava.

- Quem é ela? – perguntou Kutner.

- Clarice Sims dos Reis... – disse Rema olhando na fixa procurando por mais informações.

- Quais são os sintomas? – falou Foreman, dando um ponto final na parte pessoal do caso, pelo menos por enquanto.