Enquanto fazia carinho no cabelo de Alice, no meu colo, comecei a pensar em como ficamos juntos. O começo foi muito... intenso, por falta de palavra melhor, mas, realmente, nunca pensei que ela, tão desejada como era, fosse dar bola pra mim, muito menos me amar. Por esse motivo as coisas demoraram um pouco para ir pra frente. Mais ou menos, né, se formos considerar que uma semana depois de termos nos conhecido, já estávamos nos beijos, e uma semana depois disso já tínhamos prometido exclusividade.
Sempre pensei comigo que talvez fosse coisa do destino, por mais brega que isso soe, porque as coisas normalmente não vão assim tão rápido com as outras pessoas, e, se vão, não dão muito certo. E eu falo com todo o orgulho que tenho certeza que achei a mulher da minha vida, a minha soulmate, minha vida, minha razão, meu ar, meu mundo, meu tudo. Faço questão de dizer isso a ela todo dia, porque é a mais pura verdade. Não há outra que desperte todos esses sentimentos em mim, que me faça rir como um bobo durante 7 minutos, que faça aparecer um sorriso bobo toda vez que ela faz uma declaração, ou fala alguma coisa bonitinha, ou aja como uma baby, que me faça sentir tanta saudade só de ficar uma tarde separado, que me faça ter sonhos com ela praticamente toda noite, nenhuma, nunca senti isso antes.
Quando brigamos, é a pior sensação do mundo. Noites sem dormir, só pensando, como se uma parte de mim faltasse. Só ela me completa. Eu a amo com todo meu coração, meu corpo e minha alma. Sim, admito que sou superprotetor, e muito ciumento, mas não consigo suportar a ideia da minha Love machucada, ou sofrendo, ou algo do tipo, e muito menos outro homem perto dela. E, mesmo assim, ela me ama. Sempre brincamos em como cabe tanto amor em nossos corpos? É absurdo. Todas as células do meu corpo gritam "Love! Quero a Love!" quando ela não está.
— No que você está pensando? – no meio dos meus devaneios, nem percebi que ela abrira os olhos e estava me fitando. Sorri, porque era impossível fazer outra coisa com ela por perto.
— Você.
