Disclaimer: Naruto e todos os seus personagens pertencem exclusivamente à Masashi Kishimoto.
Realmente uma pena =[, queria os irmãos Uchiha para mim xD.
Olá pessoas... \o
Mais uma aqui no meio do fanfiction _
Na verdade, muitas...
Esse pequeno espaço é reservado para uma pequena coleção pessoal de Oneshots baseadas em relações familiares que observo por aí. Claro, estão adaptadas para o nosso casal preferido *-*
Bem, espero que curtam e que comentem...
Aí vai a primeira...
Personagens: Sasuke, Sakura e Saito (O querido filho do casal. Geralmente é ele que eu ponho nas ff como filho de Sasuke e Sakura.)
Classificação: Creio que não há contra-indicações...
The better dad than world
Pra frente, alto... E, de repente, para trás de novo.
E o movimento se repetia, uma e outras vezes. Os cabelos finos voavam com a força do vento em seu corpo que se deslocava velozmente.
Uma risada alta, de criança...
Uma risada sutil, de mulher feita...
Um meio sorriso...
Mais uma vez o mesmo movimento.
- Mais alto! Mais alto! - Implorava durante a risada alta e contagiante.
E o movimento se repete mais uma vez: Pra frente e para o alto, voltando logo em seguida.
- Você quer mais alto, é? - A mulher perguntava, divertida, aumentando a força. Um sorriso torto na face.
- Com cuidado. - O homem de meios sorrisos replicava, se divertindo também, embora sem demonstrar tão abertamente.
- Deixa de ser chato, papai! - O menino não parava de gargalhar.
- Seu pai tem razão, querido. - A mulher concordava com o homem, parando o balanço devagar.
- Ahhh... Não para, por favor! - Os olhinhos verdes em tom incrivelmente escuro brilhavam pelo fim da divertida brincadeira. - Ainda quero brincar, mamãe!- Um bico adorável formou se nos lábios corados do menino.
- Ahh... Achei que depois de toda essa brincadeira alguém estivesse com calor e quisesse tomar um delicioso sorvete de chocolate banhado em calda quente... - A voz marcante do homem se fez presente e, com um olhar cúmplice e matreiro, verdes-claros e ébano se encontraram. - Mas... - continuou. - Se prefere-
- Não, não! Eu quero sorvete, papai! - Sem nem ao menos pestanejar, o pequeno saltava do divertido balanço e se atrelava às pernas do pai. - Por favor, por favor, por favor! - Homem e mulher apenas trocaram um sorriso divertido.
- Tudo bem, Saito-chan... - Um sorriso cativante, enfeitado de duas carreiras de pequenas pérolas perfeitas desandou no rosto infantil, corado.
- Ebaaaa! - E ela jamais vira alguém correr tão rápido na direção de uma sorveteria como aquele pequeno pedaço de homem. Cópia fiel do jovem pai... - "Talvez não tão fiel..." - pensou. Afinal, o menino herdara, em parte, a cor de seus olhos, mais puxados para o lado escuro do avô materno, e, em parte, a personalidade excessivamente carinhosa e doce... Não evitou uma risada ao pensar que, às vezes, era a personalidade forte do marido que imperava nas feições do pequeno: Risadas sarcásticas, vez ou outra, eram ouvidas da garganta da pequena xeróx do homem a seu lado.
- Do que tanto ri, afinal? - Os dedos da mão pesada tocaram e entrelaçaram-se aos da mão pequena e macia. Mais uma vez ela sorriu.
- Sabe... - Se aproximou mais do homem, tendo sua cintura gentilmente envolvida pela outra mão. - Você, durante toda minha gravidez, se questionava o quão bom pai poderia ser... - Uma pausa por parte da mulher e um sorriso torto passou a adornar os lábios masculinos. - Agora... Bem... Acho que você aprendeu bem rápido, não é, papai? - A vozinha meiga, imitando a de uma criança, o fez deixar uma risada levemente constrangida escapulir.
- Acho que você tem razão. Eu realmente peguei o jeito. - Riu. - Afinal, que espécie de pai eu seria se não aprendesse como lidar com meu filho em cinco anos?
- Você tem se saído bem... - Murmurou ao ouvido do jovem pai. Um beijo molhado bem ao pé da orelha. Um suspiro contido sem muito sucesso e ela foi apertada com paixão contra o peito.
Os dedos roçaram o queixo feminino, erguendo o rosto. O olhar preso um no outro.
Os olhos de ambos brilhavam em paixão.
Um leve roçar de bocas, e as mãos do homem prendiam a cintura da mulher apertada a ele. E as mãos da mulher apertadas aos bíceps dele. Os pés nas pontas dos dedos tentando alcançar, ao menos um pouco, a altura do moreno. Sem muito sucesso, claro.
Ele, como sempre cortês, inclinou um pouco o tronco para frente, deixando as faces próximas.
- Te amo... - Murmurou rouca e lentamente, sua boca roçava a do homem ao se movimentar.
- Pra sempre... - Concluiu o jovem pai de família, encurtando ainda mais a pequena distância entre seus lábios, tomando os da jovem com os seus lentamente. Docemente.
Entreabrindo as bocas, o beijo se tornou ainda mais envolvente.
A mão masculina roçou a cintura calmamente, subindo até a nuca da mulher, apertando suavemente.
Um suspiro e ela correspondeu, apertando com força a a camisa dele, na altura do peito musculoso.
Com ele era e sempre seria assim: Apaixonante, arrepiante... Envolvente.
Afastaram-se, ainda de olhos fechados. Seus narizes roçavam. No rosto de ambos, sorrisos tranquilos se formavam.
- Hei! Papai, mamãe! - O pequeno grito fizera os dois se afastarem gentilmente, voltando os olhares na direção do menininho. Os dedos ainda entrelaçados. - Vamos logo! - E só então viram o bico irritado na face da criança.
Riu divertida ao ver o pezinho batendo impaciente contra o chão. A personalidade do pai fazia efeito sobre o pequeno de olhos verdes parado a alguns poucos metros dos dois.
- Annnndaaaaa! - A pressa óbvia, expressada com desagrado por parte do pequeno, causou uma onda de riso no casal que, sem hesitar perante toda essa onda de ansiedade, passou a caminhar, de mãos dadas ao menino, até a sorveteria.
XXXXXXXXXXX
Estava apoiada no batente da porta de madeira maciça envernizada há alguns poucos minutos, observando o jovem pai acalentar o menino, até este pegar no sono.
Era tão estranha essa convivência dos dois...
Quer dizer... Quem diria que o moreno seria tão bom pai? Tão atencioso, carinhoso, protetor...
Viu o menininho bocejar lentamente durante a pequena fábula contada pelo homem. Saito não demoraria a pegar no sono. E ela, tão envolvida com a cena cálida sua frente, não percebeu quando um bocejo a acometeu, também.
Sorriu. Era tão fácil sorrir com os dois...
- Bem, Saito... Esta foi a última... - O homem murmurou, sentado na beirada da cama do filho.
- Tudo bem... Já estou com sono mesmo... - Um sorriso acalentador tomou conta dos lábios infantis, sonolento.
- Muito bem... - O homem não resistiu a um meio sorriso. Era sempre assim. - Boa noite. - Deu um pequeno beijo suave na testa do menino e, se levantando, prosseguiu. - Quer que deixe a luz do abajur acesa, Saito?
- Não, não precisa, papai... - Um sorriso sonolento desandou na face do menininho. - Não tenho mais medo do escuro. - Os olhinhos aparentemente negros no escuro se fecharam por um pequeno tempo...
- Ok. Durma bem... - Afagou os cabelos negros levemente e se pôs a caminhar até a porta.
- Papai...? - O moreno hesitou antes de atravessar a porta, se virando para fitar o pequeno filho mais uma vez.
- Sim...? - Uma mão estava na cintura da mulher e, a outra já segurava a maçaneta da porta, prestes a fechá-la.
- Você é o melhor pai do mundo... - Ela observou a face do filho enquanto esse passava para o mundo dos sonhos e, de relance, fitou a face do marido.
... Ela jamais diria a ele, mas, naquele momento, fora capaz de ver algumas pequenas lágrimas se formarem na beira dos olhos negros do marido, ainda hesitante sobre fechar a porta ou voltar e tomar o filho nos braços...
- Vamos, melhor pai do mundo... - Sussurrou, com a mesma voz manhosa de quando estavam no parque mais cedo, o puxando gentilmente pela mão. - Hora de ir para a cama...
... E ele afirmaria para o resto de seus dias: Era o pai mais orgulhoso do mundo. O marido mais feliz do mundo e, acima de tudo...
...Um chefe de família orgulhoso de si e plenamente feliz, pois tinha ali, em suas mãos, em seus braços, tudo o que mais sonhara, desejara e ansiara: Uma família acolhedora e um lar para retornar. Ao lado de sua esposa, Sakura...
... e de seu pequeno menino, Saito...
OWARI
OOkk!
Bem kawaii, né?
xD
Deixem reviews, e façam uma autora feliz, feliz, feliz...
\o/
Até a próxima.
