N/a: Olha eu aqui de novo, mais uma fic, man! Espero que curtam, porque eu realmente adorei escrevê-la (sim, já está terminada).

N/a²: Confesso que sei o básico da história de Romeo e Julieta, então eventuais erros, já peço perdão antecipado. Chega de enrolação e vamos lá! Boa leitura =)


Como Romeo e Julieta

Prólogo

Estava na sala do diretor, mais uma vez, já havia perdido a conta de quantas vezes estivera ali apenas nesses cinco primeiros meses no colégio. Suspirou, olhando a decoração enquanto o diretor Singer não chegava.

Se inclinou para frente a fim de vasculhar um pouco a mesa repleta de papéis de todas as cores, nada ali lhe interessava, apenas montes e montes de letras e mais letras, nada que chamasse sua atenção.

Levantou, estava entediado, porque o velho não chegava logo?!

Sentou-se de novo, mexeu no apontador elétrico, rabiscou algumas folhas com desenhos obscenos, mas nada o fazia se entreter. Estava sem sua mochila, tivera que deixar com a secretário do diretor.

Bufou, levantou outra vez e estava a ponto de pegar uma bola (o diretor era fanático por beisebol e artes), quando o homem chegou.

Ele tinha um andar cansado e as olheiras eram visíveis até mesmo da distância em que estavam.

_Oras, que surpresa você aqui, Jensen, – e olhou no relógio. – pelo menos esperou o intervalo passar para dar o ar de sua graça, não é mesmo? – e sorriu irônico, sentando na cadeira enorme, colocando ainda mais papeis em cima da mesa.

_Em minha defesa devo dize...

_Cale a boca, moleque. – e massageou as têmporas, não sabia mais o que fazer com aquele garoto, era problemático desde que chegou ao colégio, estava a ponto de expulsá-lo, pois nem mesmo suspensão tinha resolvido, também, não era como se os pais dele se importassem. – Me diz, o que eu devo fazer com você?

Jensen deu um risinho e já estava abrindo a boca para responder, quando o outro o interrompeu antes mesmo de começar.

_Foi uma pergunta retórica. – encostou-se relaxadamente na cadeira e coçou a barba.

O silêncio já estava começando a incomodar Jensen, estava a ponto de sair dali e deixar o velho pestanejando, mas então o viu pegar um papel azul que estava na mesa. Ficou curioso, pensando o que tinha lá, porque de repente o diretor sorria, como se aquele papel resolvesse todos os seus problemas.

_Ãh... O senh...

_Shiiii. – fez o homem e então o encarou. – Você já atuou alguma vez na vida?

_O quê? – e arqueou as sobrancelhas. – Claro que não, isso é coisa de boiola!

Singer sorriu ainda mais.

_Não devia pensar assim.

_Por quê? – e franziu o cenho.

_Porque se não participar da peça do colégio, vai reprovar em todas as matérias e ficar mais um ano aqui, comigo, e acredite, eu vou infernizar a sua vida, mais do que você infernizou a minha nesses cinco meses.

_Eu o quê?! – e arregalou os olhos, levantando da cadeira tão rápido que o móvel foi ao chão.


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