Um apetite por prazeres sensuais nunca deve ser negado...
Isabella Swan tinha curvas suaves — belas curvas. O tipo de corpo voluptuoso que Edward Cullen temia, o homem que ela sempre amou de longe, sempre desejou. Mas Bella está preste a ser provada do contrario. Sua aventura sensual começa quando, apesar de suas inibições, a recatada decoradora de interiores de San Francisco concorda em desfilar um vestido tamanho grande para sua irmã, designer de moda.
Observando a beleza sensual desfilando na passarela com poder hipnotizante, Edward não pode acreditar que é a mesma Bella que sempre conheceu e sempre rejeitou. Em um redemoinho de atração elétrica, Bella está logo gemendo o nome de Edward em sua cama, não apenas em suas fantasias selvagens. Mas Bella é muito consciente de que é nada parecida com as amantes dele do passado... E agora ela tem uma chance, finalmente, e está torcendo que Edward goste do que vê e sente.
Determinada a vencer Edward em seu próprio jogo, protegendo seus verdadeiros sentimentos de amor e desejo, ela espontaneamente entra como parceira com ele em um negócio que os leva a Itália. No calor sedutor do sol da Toscana, Bella está preste a descobrir seu verdadeiro eu, e jogar um jogo de desejo com o Edward de sangue quente. Será que ela vai ser queimada por um êxtase que é tão avassalador que a faz ver estrelas? Ou será que Edward abrira seu coração para o amor sensual, emocionante, durador que ela tem para oferecer?
"Eu? Uma modelo? Você tem que estar brincando."
O lábio inferior de Alice Swan tremeu. "Por favor, Bella. Sonia está com uma virose no estômago. Ela era a única modelo com essas medidas. Você é minha última esperança." Gesticulando para os provocantes vestidos coloridos pendurados no rack ao lado dela, ela acrescentou, "Esta é a minha grande chance. Meu primeiro grande desfile de moda com compradores importantes na plateia. Você só precisa desfilar com um vestido para mim."
Na maioria das circunstâncias, Isabella Swan faria qualquer coisa para ajudar sua irmã mais nova. Mas não quando tudo incluía se apresentar num modelo-corpo perfeito tamanho-quarenta e quatro sob as luzes ofuscantes, enquanto cambaleava por uma pista com sapato salto agulha. Ela já podia ouvir os sussurros perplexos do público de 'O que é que a vaca está fazendo na pista?' Ela não iria passar essa humilhação.
Ela já se sentia dolorosamente fora de moda entre esta multidão de estilistas de alta costura e artistas. Bastou caminhar os dois quarteirões ocupados a partir da garagem para o Moscone Center, no coração de San Francisco, ao sul da área do Mercado, foi o suficiente para fazer Bella se sentir como se tivesse a palavra chata estampada no peito.
Balançando a cabeça com força, Bella levantou a voz sobre o barulho dos modelos, maquiadores, estilistas nos bastidores. "Eu vim para sentar na plateia e aplaudir suas roupas incríveis, não para colocar um vestido colado e desfilar por aí como uma elefanta desajeitada."
Então, Bella se perguntou mais tarde, por que estava sendo cutucada por alfinetes e por um maquiador andrógino?
Uma voz interior sarcástica não perdeu tempo em responder: Porque você é uma bobalhona covarde, é por isso.
Em seus devaneios, Bella pensava que era curvilínea, tamanho trinta e seis e com cabelos loiros retos, e brilhantes olhos azuis, que todo mundo olharia com inveja. Assim como as mulheres dos comerciais de Pilates que ela assistia à noite sozinha em seu apartamento. Como estava, tudo o que tinha eram os olhos azuis. Mas dado o fato de que eles estavam em seu rosto, Bella imaginou que poderia muito bem ter sido lama marrom. E, tanto onde Bella estava preocupada, seu cabelo estava fora de controle num encaracolado cabelo castanho avermelhado e a pele pálida não ajudava em nada. Ela afundou seus ombros em derrota.
Alice grunhiu com desgosto e vigorosamente empurrou os ombros juntos de Bella. "Você precisa manter as costas retas para mim, preciso fazer os ajustes necessários."
Mas quando Bella olhou no espelho e não viu nada, além de um enorme par de seios envolvidos em um tecido de malha imprensados e empinados de modo selvagem, ela engasgou com uma risada histérica.
"Alice, pare," ela implorou. "Meu peito parece que uma vela grande de um navio."
Sua irmã olhou para o espelho, e insistiu: "Não faz isso."
Com a preocupação mal mascarada nos olhos de Alice, Bella queria que tivesse mantido a boca fechada. Tentando fazer rir a irmãzinha, disse: "Não se preocupe, com os piratas Lice. Aventureiros sempre fogem com as pequenas, as meninas bonitas com cinquenta centímetros de cintura e manicures francesas, portanto seu vestido deve viajar através dos mares salgados muito bem."
Ao redor com um bocado de alfinetes Alice deu uma risadinha. "Bells, você tem uma imaginação fértil. Navios piratas e mares salgados. Seus talentos criativos estão definitivamente sendo destruídos na Barker's Furniture. Além disso, a maioria das mulheres mataria para ter peitos como o seu." Alice fez um gesto para seus seios. "Como eu, por exemplo. Além disso, quem não gostaria dos seus cachos lindos e sua pele pêssego e creme? Que, se não já tinha percebido, é perfeitamente realçada por este tecido." Alice deu um passo atrás para estudar mais de perto e Bella respirou. "Uau, você parece incrível. Você vai explodir todos os outros modelos lá em cima. É como se eu tivesse feito este vestido para você."
Bella abriu a boca para discordar com os elogios da irmã quando o maquiador rosnou. "Mantenha sua cabeça parada. Estou fazendo a linha do seu lábio agora."
Mal ousando respirar, Bella decidiu que alguns minutos de extrema humilhação pública valeriam a pena se pudesse fazer a pessoa que mais amava no mundo feliz. Bella voltou atrás pensando no dia em que Alice tinha feito seu primeiro vestido, quase vinte anos atrás, quando tinha ido morar com a avó Ellen após a morte de seus pais. Com dez anos, Bella havia sido tão orgulhosa do talento de sua irmã de cinco anos de idade.
Você vai ter que absorver isto. Bella disse a si mesma em voz firme, quando um modelo de tamanho trinta e seis, passou por ela com suas pernas longas e lábios carnudos.
Bella rapidamente perdeu o fio da sua confiança falsa. Suas pernas tremeram, e o vestido esvoaçou em torno de seus joelhos, imitando o tremor em seu estômago.
"Ajudaria se Jasper estivesse aqui para animá-la?" Alice perguntou com preocupação.
Bella parou de mastigar o lábio. Não havia dúvida, seu melhor amigo Jasper era exatamente a pessoa certa para vê-la através desta terrível provação. Ele iria fazer alguma piada boba sobre a coisa toda, e ela esqueceria o quão grande, instável e estúpida, ela sentiu-se envolta na alta moda, como uma gelatina em papel celofane. Talvez eles pudessem ir ver esse novo filme da Rainha Latifah quando a coisa toda acabasse. Bella amava qualquer atriz que tinha uma figura cheia, mesmo que isso significasse que ela era um tamanho quarenta e quatro em vez de um trinta e seis. Pelo menos prova que outras mulheres tinham curvas, também.
Sentindo-se um pouco mais calma, Bella assentiu com a cabeça e colocou um sorriso falsamente brilhante em seu rosto enquanto agarrava o telefone celular de Alice e discava o número de Jasper. Ela explicou rapidamente a situação para ele e sentiu mil vezes melhor depois que desligou.
Graças a Deus por seu melhor amigo. Ele nunca iria decepcioná-la.
Jasper Cullen fechou seu telefone celular com um piscar de olhos, levantou e tomou um trago. "Desculpe beber e sair, mano, mas tenho coisas mais importantes para fazer agora."
"Montando em seu cavalo branco de novo?" Edward Cullen perguntou, torcendo a boca.
Jasper ignorou Edward, como se não tivesse o ignorado durante os últimos trinta anos, sempre que estava sendo um idiota total. Então, como tinha feito nas últimas três décadas, Edward continuava se afastando de seu irmão mais jovem por sessenta segundos.
"Você nunca deveria ter resgatado aquele gato de cima da árvore em primeiro lugar," Edward disse com voz arrastada. "É um precedente ruim. Um precedente muito ruim."
Edward tomou um gole de sua cerveja, mas manteve seu olho em seu irmão gêmeo para avaliar sua reação a brincadeira. Jasper tinha sido o melhor amigo de Bella por quase vinte e cinco anos. Edward se perguntou por que eles não eram casados ainda.
Porque mesmo que quase nunca falassem sobre Bella, Edward fez de tudo para evitar a questão, sempre que possível, mas frequentemente Jasper não saia com os homens, porque já tinha planos com Bella.
"Você poderia muito bem admitir que ela é sua namorada."
"Eu diria se ela fosse," disse Jasper, nem um pouco incomodado com as piadas de Edward. "Vejo você amanhã, no um-a-um no basquete," acrescentou Jasper, mas antes que se afastasse da mesa, foi interrompido pelo toque insistente do seu telefone celular.
Jasper abriu o celular. "Agora? Você está brincando? Não, não se preocupe, vou estar ai em dez minutos." Ele virou seus brilhantes olhos verdes para Edward.
Edward largou a garrafa de cerveja vazia e balançou a cabeça. "Você sabe que eu odeio quando você me olha assim. E a resposta é não."
Jasper deu um sorriso conciliador para Edward. "Ela precisa de mim, Edward. E desde que tenho que estar na sala de emergência, você precisa ser eu." Ao olhar cético de Edward, Jasper disse: "Lembre-se de quantas vezes nós fizemos isso quando éramos crianças? Além disso, tenho certeza que lá vai estar escuro. Sente-se perto o suficiente para que ela seja capaz de ver você."
"Mas não perto o suficiente para que consiga dar uma boa olhada em mim," Edward terminou para ele. "Eu ainda sei o que fazer."
"E não se esqueça de acenar quando ela olhar. Felizmente, vai estar escuro o suficiente na plateia que ela não vai perceber que sou você até que o show acabar."
"Soa como um bom plano," disse Edward, então balançava a cabeça. "Mas tenho um encontro."
"Vou pessoalmente chamar a perua que vai sair e cancelar para você," disse Jasper. "E para adoçar o negócio, amanhã à tarde vou deixar você me ganhar no jogo."
Edward pensou sobre o que seria ficar preso a Bella toda a noite. Definitivamente chato. Especialmente em relação ao que ele estava planejando fazer com a garçonete morena que já lhe tinha dado o seu número. Era uma mulher que um cara poderia ter um bom tempo.
Mas outro olhar para seu irmão gêmeo foi suficiente para convencer Edward de que ele precisava fazer isso em nome da fraternidade. Mesmo que nem sempre vissem pelo mesmo ponto de vista, Jasper era a única pessoa que Edward faria qualquer coisa. Edward se considerava um cara muito agradável e bonito, em tudo. Ele fazia trabalho voluntário na construção de casas para os necessitados e não importava o quanto estava ocupado, sempre jogava futebol com qualquer garoto que estava à toa na rua, em frente à sua casa.
Sentindo-se nobre, Edward concordou em calçar os sapatos de seu irmão para a noite. "Tudo bem. Vou fazer isso. Mas vou vencê-lo amanhã na área de basquete na praça."
Jasper deu um tampa no ombro dele. "Eu sabia que podia contar com você. Em qualquer caso, isto tem tudo a ver contigo. Você vai a um centro de desfile de moda. Moscone Center."
Edward riu alto. "Bella está em um desfile de moda? Ela quase não tem coragem de andar na rua, muito menos em uma pista."
"Cuidado, Edward," Jasper avisou, sua mão já em um punho fechado.
Edward deu um passo para trás. Jasper não tinha muito senso de humor quando se tratava de Bella. "Estou brincando," disse ele. Ele podia ser um minuto mais velho do que Jasper, mas seu irmão gêmeo tinha um gancho direito certeiro.
Jasper desenrolou os dedos e deu um passo para trás. "Espero que ela me perdoe por lhe enviar no meu lugar hoje à noite." Jasper passou os dedos pelo cabelo. "Embora eu tenha a sensação de que se ela descobrir que é você, ela pode nunca mais falar comigo novamente."
Edward tentou ignorar a dor de ser informado o quanto Bella não gostava dele. O que lhe importava? Afinal, era o único que tinha quebrado os laços com ela há muito tempo. Quando tinham dez anos de idade Jasper tentou perguntar a Edward porque não queria ser amigo de Bella mais, especialmente porque todos eles tinham sido tão bons amigos até a quinta série. Mas uma vez que Edward nunca respondeu, Jasper parou de perguntar.
"Aposto que sua pobre pequena irmã mimada está usando e abusando dela novamente," disse Jasper. "Ela precisa de alguém em seu time hoje à noite. Eu gostaria de poder estar lá, mas o Pronto Socorro está cheio."
Edward sentiu uma pontada de simpatia por Bella, mas depois se conteve e rapidamente esmagou o sentimento. As mulheres eram boas para uma noitada na cidade e ficar suado entre os lençóis. Não para emaranhamento emocional. Edward não poderia imaginar estar algemado a uma mulher para o resto de sua vida.
"Tente ser agradável por uma vez, Ed ," acrescentou Jasper, com os olhos prometendo consequências graves se Edward fizesse algo para perturbar Bella.
Edward deu ao seu irmão gêmeo um olhar de olhos arregalados, cheios de inocência. "Não se preocupe com isso. Com todos esses modelos ao redor, definitivamente vou estar no meu melhor comportamento."
"Eu aposto," Jasper murmurou quando abriu o caminho para fora do bar e chamou um táxi para o hospital. Edward sorriu de volta ao seu irmão, como sempre se deliciando em aborrecer seu irmão gêmeo. Mas então Edward pensou em assistir Bella fazendo papel de boba em um desfile de moda, seu prazer desapareceu.
Pulou no próximo no táxi disponível e quinze minutos depois, estava ali no meio dos pontos turísticos descontrolados e dos sons da cidade de San Francisco. Absorveu o caos nas ruas, os engarrafamentos e dos aparelhos de som altos saindo dos mercados e apartamentos no andar superior.
Não tenho vivido bastante ultimamente, ele percebeu. Muitas noites queimando as pestanas sobre as plantas no escritório eram os culpados.
Não que estava reclamando sobre o sucesso de seu escritório de arquitetura. Pelo contrário, Edward prosperou na competição e na criatividade que implicava na construção de mundos para seus clientes viverem dentro. Nascido como um natural vendedor, Edward nunca teve um cliente dizendo não a ele. Amava a precisão de projetar e construir a estrutura perfeita e era conhecido por linhas limpas e paisagens arrebatadoras.
O táxi parou na frente do Moscone Center, e Edward pagou ao motorista. Deu o nome de seu irmão para o segurança na porta e entrou na pista de dança enorme, tendo um momento para se acostumar com o arco-íris de luzes e o som eletrônico ensurdecedor crescendo nos alto-falantes no teto. Três mulheres passaram ágeis por ele, a mais ousada com um minúsculo vestido olhando-o de cima para baixo, deixando claro que ela gostou do que viu. Edward sorriu. Talvez hoje à noite não fosse ser um desperdício, afinal.
Depois que tivesse fingindo ser Jasper, ele ia levar para casa uma coisa bonitinha em um fio dental. Modelos não eram as maiores fãs em se estabelecer — estavam muito ocupadas colocando-se em posições lisonjeiras para ficar realmente esquentando uma cama — mas com certeza elas eram agradáveis de olhar. E Edward gostava muito de olhar para as coisas bonitas.
Ele pegou um Martini de um garçom que passava e olhava para a cadeira vazia suficientemente longe do palco para Bella pensar que ele era seu irmão gêmeo se olhasse em sua direção. Ninguém nunca tinha sido capaz de distingui-los, de modo que Edward não estava preocupado em enganá-la. Em qualquer caso, tinha certeza de que seus nervos a tornaria em público em um grande borrão de rostos. Como ela poderia encontrá-lo na multidão? Independentemente disso, logo que ela estivesse nos bastidores em pedaços ele estaria fora de lá. E, em seguida, Jasper poderia voltar para seu aparentemente emprego em tempo integral de juntar os pedaços de Bella.
Localizando uma cadeira vazia entre uma loira e uma morena, Edward fez o seu caminho até lá. Tirou a jaqueta de couro e escorou uma perna vestida de jeans encostar-se às costas de uma cadeira, deixando o Martini trabalhar sua maneira para baixo em sua garganta.
Edward viu a pequena loira à sua esquerda dar uma olhada em seus bem definidos bíceps e tríceps, barriga de tanquinho sob sua fina camiseta e parecia que ficou olhando pelo menos uns cinco minutos. Ele sabia que parecia que ia a academia em uma base diária, mas a verdade era que tinha sido abençoada com bons genes. A única razão que entraria em uma academia seria para convencer alguma coisa quente jovem para verificar seus batimentos cardíacos sobre a esteira em favor de sair com ele. Preferia muito mais jogar um jogo de basquete a qualquer tipo de rotina de exercício organizado.
"Oi, bonito," disse a loira, o seu olhar sobre a protuberância entre as pernas.
Você deveria ver o quão grande ele é quando está excitado, pensou em silêncio enquanto levantava uma sobrancelha e erguia o copo de Martini em saudação.
Timidamente, ela perguntou: "Você está com uma das modelos?"
Tomando seu tempo para responder, Edward passou a língua sobre o lábio inferior para lamber o licor persistente. A loira assistiu a progressão com fome óbvia.
"Não exatamente," disse ele.
Ela inclinou-se perto, dando a Edward a chance de olhar em linha reta em seu decote.
Ela é uma B, talvez C , Edward pensou com desinteresse.
Edward observou sua apatia com surpresa. Não estava interessado em um espécime, quente perfeito de mulher que estava lhe oferecendo exatamente o que queria? Não estava saltando para a oferta de nenhum-compromisso, com sexo anônimo?
Ele havia estado definitivamente muitas longas horas no escritório.
A música deu um salto de dez decibéis quando a primeiro modelo subiu ao palco. Edward caiu mais na cadeira, já contando os segundos até que o show tivesse terminado e ele poderia conseguir a loira ou morena — ou ambas — na cama.
A voz de Jasper tocou em sua cabeça, dizendo: "Tente ser agradável pelo menos uma vez." Ele não sabia por que achava que tudo em Bella mexia com o lado errado dele, apenas que ela fazia. Era tudo sobre ela, seu corpo redondo sua boca macia e cabelos avermelhos fofos. Até mesmo os olhos azuis pareciam muito grandes no rosto.
Mas acima de tudo, Edward não podia entender do jeito que ela se pendurava em todo o seu irmão gêmeo. Sem mencionar o fato de que Jasper não parecia se importar. Edward balançou a cabeça e esvaziou o copo de Martini. Como seu irmão poderia ser esses amigos próximos que pareciam depender dele, isso ele nunca iria entender. Mas, novamente, Jasper sempre foi o zelador, o tipo de cara que apoiava o perdedor. De alguma forma, Jasper tinha conseguido todos os genes agradáveis no útero de sua mãe.
Edward sorriu e relaxou de volta em seu assento, perfeitamente à vontade com quem ele era, dentro e fora. O único espinho ao seu lado era Bella. Por alguma razão ficava sempre pouco à vontade quando ela estava na mesma sala que ele. Podia sentir seus olhos sobre ele, quase como se estivesse vendo coisas que ele não tinha a intenção que todos pudessem ver.
Que era ridículo, ele sabia. Edward não tinha nenhum segredo. Tanto quanto lhe dizia respeito, ele era um livro aberto. Trabalhava duro, jogava duro, e não dava desculpas por qualquer coisa que fez, porque não havia nada para se desculpar.
Independentemente disso, para a próxima hora, tinha que fingir ser da equipe de Bella, ou seu irmão teria a sua bunda em uma lança. Compôs seu maxilar angular e olhos verdes em uma máscara de interesse e apoio, durante todo o tempo pensando em como bom seria ter os lábios da loira ao lado envolvidos em torno de seu pênis.
Os pés de Bella estavam matando-a nos calcanhares, salto de dez centímetros estilo estilete, e desejava que pudesse se sentar, mas tinha medo que enrugasse o vestido. Então Alice iria matá-la. Ela se encostou a parede, com o coração batendo a mil por hora.
Bella, que nunca, nunca bebeu — tinha certeza que ia dizer ou fazer algo que não poderia tomar de volta na parte da manhã, se ela não queria desapontar seu protetor, mesmo por uma noite — sabia que não deveria beber álcool abundante nos bastidores. Mas estava tão nervosa que, quando o maquiador colocou um copo de champanhe em suas mãos, ele ordenou: "Beba isso ou vai parecer um fantasma lá fora, com um rosto tão branco," tudo que Bella podia fazer era engolir. O copo vazio foi imediatamente substituído por um cheio.
Ela ainda não poderia dizer se o maquiador era um ele ou ela, mas quando o líquido efervescente fez o seu caminho para baixo de sua garganta em sua barriga a sacudindo, Bella quase não se importou mais. Tomou outro gole da doçura do champanhe azedo e sentiu-se infinitamente melhor.
"Jasper está aqui," disse Alice após enfiar a cabeça entre as cortinas. "Ele está no lado direito do palco, quatro fileiras atrás."
Bella sorriu e tentou dar a sua irmã um sinal de positivo com o polegar para cima, esquecendo que ela estava segurando a taça de champanhe. Sua cabeça zumbiu e ela olhou para o vidro de cabeça para baixo vazio, em surpresa.
Alice correu. "O que você está fazendo? Você não está ficando bêbada, não é?"
"Não," disse Bella, as bochechas corando. "Eu não queria nem beber," ela insistiu quando entregou o copo vazio, cada movimento seu era muito preciso.
"É engraçado, porque o seu copo está vazio," disseAlice, sarcasmo pingando em cada palavra. "Você sabe que não pode se manter com bebida alcoólica."
"Oh," foi tudo que Bella poderia dizer.
Alice parecia que ia gritar com irritação, mas jogou os braços em torno de Bella, optando por uma conversa. "Muito obrigado por fazer isso por mim. Sei o quanto odeia estar na frente de multidões, mas vai fazer tão bem lá fora hoje à noite. Já mencionei recentemente como você é a melhor irmã mais velha em todo o mundo?"
Bella ficou sóbria um pouco e fez uma expressão no rosto de valente. "Não se preocupe comigo, querida. Vou fazer você se sentir orgulhosa. Eu prometo." Ela enxotou Alice fora. "Vá em frente. Sua linha é a próxima. Volte ao trabalho."
Alice soltou um leve beijo na bochecha de Bella e saiu correndo para se certificar que seus modelos de chumbo estavam prontos para marchar. Bella começou a esfregar os olhos, cansada, mas lembrando no último minuto, de toda maquiagem que usava. Um garçom virou a esquina com uma bandeja de champanhe e sua mão disparou, aparentemente por conta própria.
"Um mais não poderia machucar," disse ela enquanto trazia a borda da taça aos lábios. Além disso, de repente, ser um modelo de passarela por uma noite não parecia tão ruim. Ela só tinha que caminhar até o fim da pista e posar para fotos. Levaria sessenta segundos, então iria encontrar Jasper e dariam boas risadas sobre tudo.
Contanto que ele não trouxesse seu irmão gêmeo com ele.
Quando Edward lhe dava um de seus olhares desdenhosos, ou pior ainda, a ignorava completamente, a fazia sentir como lixo. Menos importante do que a sujeira, mesmo.
Bella não sabia como duas pessoas podiam ser menos parecidas. Era especialmente estranho considerando que Jasper e Edward eram gêmeos. Jasper era afetuoso, divertido e imparcial. Na outra extremidade, havia Edward, com seus veredictos penetrantes. Bella tinha estado observando-o de longe por tempo suficiente para saber que tudo o que importava era agradar a si mesmo olhando para as coisas bonitas. E isso, Bella sabia, era o ponto crucial do problema entre ela e Edward.
Ela não era bonita o suficiente para ele. Ou magra o suficiente. Ou alegre o suficiente. E nenhuma dessas coisas ia nunca mudar.
Quando crianças, ela, Jasper e Edward tinham sido inseparáveis. Os Três Mosqueteiros. Mas então a mãe dos meninos morreu quando tinham dez, e tudo mudou. Não, ela pensou com um suspiro, nem tudo. Ela e Jasper permaneceram incrivelmente pertos, melhores amigos até hoje. Mas Edward nunca foi o mesmo depois disso. E não importava o quanto ela queria que seu antigo relacionamento com Edward voltasse, não importava o quanto tentasse deixá-lo saber que ela estava lá para ele, Edward continuava rejeitando-a. Virando as costas para ela. Bella disse a si mesma que tinha desistido dele, mas em seu íntimo, sabia que não era verdade.
Você poderia abandonar completamente a alguém que você ama? De sua experiência dolorosa com Edward, Bella não achava.
Alice correu de volta para Bella, sem fôlego, e enfiou algo em sua mão livre. "Eu quase me esqueci de lhe dar isso."
"O que é isso?" Bella disse quando agarrou a ponta de uma pena roxa.
"É a sua máscara. Na verdade, provavelmente deveria colocá-lo para você para que não estrague seu cabelo ou maquiagem." Alice deslizou a máscara para baixo sobre motim de cachos avermelhados de Bella, colocando-o suavemente contra seu rosto e amarrando a fita atrás da cabeça.
"Uau," Alice respirou. "Pensei que você estava linda antes, mas agora você olha..." Suas palavras caíram, e o coração de Bella correu com pânico renovado.
"Como uma velha senhora no Halloween?" Bella disse, zombando de si mesma.
Alice balançou a cabeça. "Deus não. Nem um pouco. Você se parece com a realeza. Como uma rainha!"
As palavras mal saíram da boca de Alice em seguida, o gerente de palco a agarrou pelo ombro. "Você tem sessenta segundos," disse ele, e Alice se virou e correu para deixar seu primeiro modelo pronto para desfilar.
Pareço como a realeza? Como uma rainha? As palavras já nadavam em torno do cérebro confuso-e-borbulhante de Bella. Uma parte dela queria virar e olhar no espelho para ver se sua irmãzinha estava dizendo a verdade, mas a outra parte maior que nunca calava a boca a depreciava, como sempre.
Mais como uma rainha gigante, sua outra parte disse.
Em qualquer outra noite, Bella teria acreditado nessa voz. Ser bonita era ridículo. Ela passou a vida com os ombros curvados para esconder seus seios grandes demais e seu cabelo pendurado sobre o rosto para esconder os olhos azuis muito claros e lábios vermelhos muito grandes. Mas, de repente, uma sensação estranha de ousadia varreu-a das pontas dos pés para a máscara de penas em seu rosto maquiado.
Agarrando outra taça de champanhe para fora da bandeja de um garçom que passava, engoliu em um gole, deixando o calor já familiar facilmente flutuar através dela. Sem dar-se outro momento de dúvida, se virou para o espelho de corpo inteiro atrás dela.
Bella suspirou. A mulher olhando para ela era uma estranha.
Bela, estranha sexy, atordoante.
Suas mãos voaram para o cabelo, que tinha sido escovado e envernizado até os cachos parecerem melhor do que qualquer comercial de cabelo já feito, brilhante caindo em cascata passando dos ombros. Atrás da máscara, seus olhos brilhavam como o azul do Caribe, e seus lábios pareciam cheios e adoráveis.
Ela olhou, simplesmente perfeita. Não muito grande. Não muito pequena. Curvilínea em todos os lugares, os seios grandes e quadris redondos muito bem compensados por sua cintura estreita.
Mas mesmo quando se inspecionou no espelho, Bella sabia que o vestido de Alice era responsável pela mudança incrível. Ela sempre soube que sua irmã era incrivelmente talentosa, mas ver como vestido de Alice tinha deixado Bella perfeita, chocou até o seu núcleo.
Uma das modelos na pista de Alice deu um passo atrás de Bella no espelho, a modelo de membros longos e ultrafinos, apresentado pelo vestido, sem alças curtas que ela estava usando. "Uau, você parece incrível," disse a Bella.
As palavras: "Obrigado," saiu da boca de Bella, e ela mordeu o lábio em surpresa. Quando foi a última vez que ela tinha realmente aceitado um elogio?
Mais ao ponto, quando foi à última vez que tinha realmente acreditado em um elogio?
O modelo foi embora, e Alice chamou Bella a vários metros de distância. "Você precisa entrar na fila atrás de Ellen."
Bella respirou fundo e um pensamento louco bateu em sua cabeça. E se ela agisse como um modelo, enquanto estava na pista? E se decidisse ser super sexy por alguns minutos em sua vida? Quem se machucaria?
Talvez com alguma ajuda do vestido ela poderia ser invencível.
Ela tinha visto os ensaios e sabia que a modelo original tinha planejado dançar e balançar ao som da música enquanto azia seu caminho para baixo da pista. Alice não lhe pediu para experimentar fazer isso, sabendo que Bella teria definitivamente dito não.
O vestido realmente brilharia se o público visse como ele movia ao longo das curvas e vales da figura de uma mulher real.
Com apenas alguns segundos para percorrer antes de ela sair para a pista, Bella fez sua mente. Ela faria isso.
Por enquanto ela tinha o vestido então iria se comportar como uma rainha.
A sexy, rainha que não aceitava prisioneiros.
E então, quando a noite acabasse, voltaria a ser a mesma velha Bella, que sempre tinha sido, mas teria o sabor de algo perigoso e selvagem para saborear pelo resto de sua vida.
O apresentador anunciou: "Coleção Primavera por Alice Swan," Edward deslizou mais profundo em seu assento. Temia o momento em que Bella se arrastasse pela pista, cheia em uma roupa colada em sua pele.
Ele mal podia acreditar que Bella tinha deixado sua irmãzinha intimidá-la para participar de um desfile de moda. Bella não conseguia encontrar sua coluna se mordesse a bunda, mas salvar Alice sendo modelo em um desfile de moda era empurrar as coisas, longe demais. Mesmo para Bella.
Edward se perguntava frequentemente como Bella e Alice poderiam ter vindo dos mesmos genes. Alice era perfeita, uma morena pequenina com uma boca grande e uma inteligência afiada. Ela era a mais feroz protetora de Bella, e definitivamente o odiava.
Vários modelos já tinha feito isso na passarela, e ele estava finalmente ficando confortável quando a música caiu e uma modelo apareceu de trás da cortina, uma máscara de cintilante de penas e paetês cobriam parte superior de seu rosto. Seus lábios vermelhos cheios sobressaiam no refletor. As luzes mudaram de verdes e azuis selvagens a um escuro vermelho quente, revestindo a mulher em uma névoa sexy. Ricas melodias de uma guitarra espanhola e um tenor cadenciavam, prometendo sexo para todos na plateia.
Quente, sexy, suave batendo.
A mulher não tinha sequer se mexido ainda, não tinha feito qualquer esforço para escapulir para a passarela e mostrar sua roupa, quando a conversa caiu em um silêncio. A frente do jeans de Edward cresceu apertada, cada nervo veio à vida enquanto esperava ela escapulir pela pista.
Ela não decepcionou. A malha do tecido estampado asiático moldou carinhosamente cada curva sua enquanto progredia desfilando na passarela. Seus quadris balançavam de um lado para o outro, uma corrente vermelha com pedras preciosas fazia o seu caminho de sua cintura, parando na curva dos seios, enquanto a outra acariciava a curva de seu quadril.
Edward estava inclinado para frente em sua cadeira, tudo que ele estava relaxado tinha ido embora. Ele precisava ter essa mulher. Não importava que ela fosse o oposto polar de cada mulher que já tinha estado com ele. Onde ansiava ossos e linhas angulares, ela tinha curvas exuberantes prometendo serem suaves. Ele tinha pensado que a pequena loira era a perfeição, mas a modelo deusa , encorpada o consumiu com vontade.
O violão tocando flamenco cresceu mais e mais frenética quanto mais perto a bela modelo chegou ao final da passarela. No tempo perfeito da música apaixonada, a modelo começou uma dança exótica, jogando a cabeça para trás no riso feliz. Edward esperou por ela, tinha certeza que aquela era ""A"" prendendo a respiração, pela segunda vez naquela noite.
A mulher parou de dançar pegando a máscara de penas. Ela trouxe a língua para fora para saborear seus lábios, e um som baixo veio do fundo da garganta de Edward, seu pau quase estourando as custuras das calças.
Ela jogou a máscara para o chão, e os aplausos foram ferozes. Ela estava ainda mais grandiosa do que tinha sido sob o seu disfarce.
Edward parou de bater palmas, incapaz de confiar no que via.
Isabella Swan, melhor amiga do seu irmão gêmeo, ele estava olhando-a diretamente nos olhos.
E mesmo que tentasse negá-lo com cada fibra do seu ser, "" ele a queria.""
BEIJOS E ATÉ
