Título: Hat full of stars

Autora: Maralice-chan

Após ter a série em que era o antagonista cancelada, Jensen recebe a proposta de dirigir e escrever uma série de sucesso onde o protagonista, Jared Padalecki, é considerado um ator um tanto mimado e problemático. Ainda assim, Jensen aceita o desafio e sem saber que ele e Jared já haviam se encontrado antes, vai tentar domar o gênio difícil da estrela do programa.

Fandom: Padackles / RPS (Real Person Slash) / Supernatural

Disclaimer: Claro que nenhuma personalidade presente nessa história me pertence ou tem os relacionamentos apresentados aki.

Observação: Essa é minha primeira fic no , por isso estou meio que aprendendo a postar aqui... Então ainda estou meio perdida com essa coisa de avisos e classificação e tal... Se eu estiver fazendo errado ou se for possível melhorar, aceito dicas, ok?

Avisos: Essa fic contêm cenas de sexo homossexual, possiveis palavrões e linguagem pesada. É possível que tenha cenas de violência. Ainda não sei... Então, só leia se estiver preparado.

Jensen estreitou os olhos focalizando a cena. Um homem alto, 1 metro e 90 no mínimo, olhos esverdeados, cabelos castanhos na altura dos ombros, aparentando ter cerca de 30 anos se aproximava sorrateiro de outro homem pouco mais velho, mais baixo, moreno, trajando um sobretudo preto. O restaurante meia boca de beira de estrada estava lotado, era a hora do rush, e ninguém pareceu notar a aproximação. Postando-se atrás do homem de sobretudo enquanto ele se servia do bufe, o outro enfiou a mão dentro de seu bolso. Foi tão rápido que Jensen mal conseguiu acompanhar seu movimento. Num minuto a mão do homem estava lá e no outro já estava de volta em seu bolso e ele se afastava a passos firmes e rápidos. O homem de sobretudo continuou se servindo como se nada tivesse acontecido. Não havia percebido nada.

Se Jensen não estivesse atento a cena, talvez mal tivesse notado. Mas Jensen notou. Sabia o que iria acontecer. Sabia o que iria acontecer nos próximos vinte minutos. O homem alto, Nick Halle, saiu rapidamente do restaurante levando consigo a pequena adaga de prata do outro homem, Nolan Carlton. Mas quando chegou ao estacionamento deu de cara com Nolan o esperando.

– Achou que eu não o reconheceria, Nick Halle. – Nolan disse com deboche exibindo um sorrisinho cínico. – Estou nessa estrada há mais tempo que você e sei reconhecer um waterman quando encontro um.

Nick engoliu em seco e fechou os punhos com força. A situação tomara um rumo inesperado. Nick contava com o anonimato. Enquanto Nolan não soubesse que se tratava de outro waterman, não se prepararia contra ele. Nick queria evitar um combate, mas não tinha escolha. Conhecia a fama de Nolan Carlton. Ele não era um waterman qualquer. Ele era o waterman.

Jensen ficou atento a postura dos homens. Nick parecia tenso, nervoso. Nolan era a tranqüilidade em pessoa. Tinha aquele olhar de quem está acostumado a vencer todos os combates nos quais entra. Mas Jensen sabia que contra Nick não seria tão fácil. Nolan era mais experiente e visivelmente superior. Contudo, Nick estava desesperado. Tinha poucos minutos para salvar a mulher que amava. Sem a adaga do waterman não tinha como salvá-la. Madson morreria e nunca mais voltaria. Sua alma ficaria presa eternamente naquela confusão de tempo e espaço que eram as margens do rio.

– Ouça, eu não quero a adaga para mim. – Nick disse com firmeza. – Preciso dela. Preciso realizar uma travessia. Só mais uma e então eu a devolvo para você.

– Mesmo um waterman novato como você deveria saber que um waterman nunca empresta sua adaga. – Nolan disse diminuindo a distância. – Não importa quem está morrendo. Sem a adaga, a alma desse waterman ficará vagando eternamente nas margens do rio.

– Nãão! – Nick gritou antes de sacar a arma de fogo do bolso da calça e disparar contra o lugar onde o outro waterman estivera há poucos instantes. Num movimento digno de Matrix, Nolan correra pela parede e saltara bem na frente de Nick e, ainda no ar, deu-lhe um chute no estômago. Nick foi arremessado longe.

Jensen achou aquilo tudo um pouco exagerado, mas ainda assim continuou assistindo a cena. Nick que caíra sobre um carro, amassando o capô desse, rolou até o chão. Nolan se aproximou dele a passos lentos. Nick voltou a sacar a arma, mas foi desarmado por um chute do outro waterman. Nolan se agachou e encarou Nick com seu sorrisinho cínico.

– Aprenda de uma vez, waterman. – Nolan disse encarando o homem caído. – Nós não voltamos do outro lado para fazer caridade.

– Aprendi. – Nick cravou a adaga no peito de Nolan que arregalou os olhos para a arma que penetrava sua carne. Era como se não acreditasse que Nick tivesse tido a coragem de fazer algo assim.

Quando Nolan caiu, os olhos desfocados, Nick retirou a adaga. Levantou-se com dificuldade e saiu correndo às pressas. Mal notou que uma mulher morena o observava de longe. Provavelmente outra barqueira. Jensen se sentiu tentado a parar por ali, mas estava um pouco curioso e decidiu continuar sua observação. Nick correu desesperado até o hospital Mary Care. Tentou tomar o elevador, mas esse subiu antes que Nick o alcançasse. Ele, então, foi de escada correndo feito um louco. Quando chegou ao último quarto do quinto andar, um homem loiro estava de pé junto ao corpo de uma mulher morena, muito pálida.

– Sinto muito, Nick. – O homem disse. Seus olhos azuis estavam marejados de lágrimas. – Ela queria que alguém estivesse aqui. – Pareceu justificar-se. – Não queria morrer sozinha.

Nick não disse nada. Apenas se aproximou do corpo sem vida da mulher. Seus olhos de waterman lhe diziam que ela ainda estava lá. O corpo já não tinha esperança, mas ela continuava lá. Nick colocou a lâmina da adaga sobre os lábios fechados da mulher.

– O que é isso? – O homem o olhou com curiosidade.

– Adeus, Adam. – Nick disse antes de cravar a adaga no peito do outro homem. Os olhos azuis de Adam perderam o brilho e fecharam-se lentamente. Como se estivesse sem vida, ele tombou para trás. Nick segurou o corpo de Adam antes que ele caísse no chão. Quando retirou a adaga não havia nenhum furo na roupa e muito menos na carne. Era como se Adam nunca tivesse sido ferido.

Jensen coçou o queixo. Aquilo havia sido inesperado. Muito inesperado. Esperava uma cura milagrosa para Madson ou que Nick encontrasse uma enfermeira ali com a mulher que amava e assim cravasse a adaga nela. Mas aquilo? Cravar a adaga no homem pelo qual Madson estava apaixonada? Inovador. No mínimo.

Com um ruidoso aspirar, como o de uma pessoa que passara muito tempo submersa na água e agora voltava à superfície em busca de ar, Adam abriu os olhos. Ficou um tempo tragando o ar com força.

– Mad... – Nick acariciou o rosto do homem enquanto o olhava cheio de amor.

– Nick...? – Adam olhou para ele, depois desviou o olhar para a cama onde o corpo da mulher ainda se encontrava. Com uma expressão de confusão estampada no rosto, Adam olhou ao redor como se buscasse algo. Num movimento desajeitado, como se não estivesse acostumado ao próprio corpo, ele levantou-se se livrando dos braços de Nick que o envolviam. – Onde está Adam?

Nick apenas engoliu em seco. Seu olhar firme dizia mais que palavras, mas Madson, agora no corpo de Adam, parecia não querer entender. Ela balançou a cabeça completamente incrédula. Aquilo não podia estar acontecendo. Madson correu para o banheiro onde havia um pequeno espelho. Quando se mirou nele e descobriu o rosto assustado do homem que amava a olhá-la, Madson gritou. A cena fechou no rosto de expressão firme de Nick.

Jensen assoviou. A cena do estacionamento fora meio fraca, mas aquele final? Coisa de gênio. Jensen desligou o aparelho de TV e se esticou no sofá. Estivera sentado ali há mais ou menos 12 horas assistindo as sete temporadas de Otherside, uma das séries de maior sucesso produzidas pela Warner Bros. Não que Jensen curtisse muito o gênero ficção sobrenatural, mas admirava um seriado bem feito e Otherside, na maioria das cenas, era muito bem produzido.

Pelo que lera e constatara ao assistir a série, os atores eram todos excelentes, mas um ator se destacava e dava vida realmente a Otherside, Jared Padalecki. Sem ele, Otherside não seria o grande sucesso que era. O problema era que Jared e o diretor e criador da série, Jeffrey Dean Morgan, haviam se desentendido feio e os dois deram um ultimato ao estúdio: Ou ele ou eu. Jeffrey Dean Morgan não era apenas um diretor, ele era o criador e o principal escritor da série. Era até difícil de imaginar terminá-la sem ele, mas a série em questão era Otherside. Se fosse qualquer outra série, Jared estaria no olho da rua, mas aquilo era Otherside e Otherside simplesmente não existia sem Jared.

Otherside era um fenômeno de audiência e popularidade e tinha fãs fieis e fanáticos, tal como Startrek tivera um dia. E boa parte do sucesso da série se devia ao carisma de Jared Padalecki ao interpretar o waterman Nick Halle. A outra personagem protagonista, Madson Grey, mudara de atriz umas três vezes sem causar muito rebuliço entre os fãs. O que era algo esperado, uma vez que os watermans eram entidades que mudavam de corpos quando o atual estava muito debilitado ou prestes a morrer. Mas Nick Halle não. Se Nick Halle não fosse Jared Padalecki os fãs simplesmente desistiriam de Otherside. Em um episódio da sétima temporada, quando os problemas entre Jared e Jeffrey começaram, o hospedeiro de Nick Halle fora mantido em estado de letargia pela The Riverside Society e ele tivera que buscar um substituto temporário. A intenção de Jeffrey era testar se colaria entre os fãs usar outro ator para interpretar Nick. Não colou. Além de protestos dos fãs em todas as redes sociais e suas inúmeras ameaças de morte, a audiência do programa baixou assustadoramente.

A Warner já havia passado pelo dissabor de ver uma série de extremo sucesso desabar depois de um grande ator abandonar o barco e não queria passar por isso de novo. Como Morgan tinha outro projeto em vista, a Warner tirou dele o comando de Otherside. O problema era que nenhum diretor queria assumir a série. As razões eram bem claras. Primeiro: pegar um projeto que já fora tão longe pelas mãos de um escritor e diretor do calibre de Morgan não era um desafio que qualquer um encararia numa boa. Segundo: Após o escândalo da saída de Morgan, quem iria querer assumir o cargo de diretor sabendo que ao menor chilique do ator protagonista estaria no olho da rua? Terceiro: Jared Padalecki. O homem era conhecidamente mimado e abusado. Com o público e com a imprensa ele era um amor, mas no estúdio, com os diretores...

Trabalhar com Jared Padalecki era um desafio que poucos com o juízo perfeito estariam dispostos a encarar. Ainda mais que ao oferecer o projeto a mais de vinte diretores, a Warner deixara claro que o requisito básico para escrever e dirigir Otherside era conseguir lidar com o ator problema. Nenhum diretor aceitou a oferta.

Se fosse há três meses, Jensen nem cogitaria a possibilidade, mas agora estava parado. Quando The Rule, a série de sucesso na qual fora antagonista por cinco anos não fora renovada, Jensen fez testes para outras séries e até filmes, mas as pessoas já não o viam muito como ator. Na metade da quarta temporada de The Rule, Jensen começara a dirigir alguns episódios. Saíra-se tão bem que dirigira quase toda a quinta temporada. Teria sido o diretor da sexta temporada de The Rule caso o criador da série não tivesse se desentendido com o pessoal do estúdio resultando no fim prematuro de sua carreira de diretor/ator.

Agora recebera a proposta de dirigir Otherside e ele sabia que só estava sendo considerado por que nenhum outro diretor aceitara. Além de dirigir Otherside, ele teria que dar continuidade à trama da série que Morgan deixara claro que não gastaria nem um único pensamento mais. O que Morgan pretendia fazer ou não com Nick Halle e Madson Grey nunca chegaria ao conhecimento do público. O homem não aceitara nem mesmo se encontrar com Jensen para uma conversa amistosa sobre o assunto. E Jensen estava se perguntando se seria capaz de fazer algo assim. Como diretor, ele dera seu toque pessoal à trama de The Rule, mas só isso. Nunca criara um enredo. Nunca pensara em terminar uma história criada por outro.

Jensen tinha que pensar no que fazer com Nick e Mad e com a The Riverside Society que estava cada vez mais importante na série. Como se não bastasse, Nick havia matado um waterman e Jensen tinha que pensar nas consequências que isso causara. E ainda tinha a tal mulher misteriosa que assistira a morte de Nolan Carlton. A atriz, Rachel Minne, assinara contrato para a oitava temporada de Otherside, mas com a saída de Morgan, ela não fazia ideia nem mesmo do nome de sua personagem. Jensen teria que dar um jeito nisso também. Isso é, se aceitasse dirigir e produzir a série.

Se aceitasse... O cérebro de Jensen já estava trabalhando a mil em busca de soluções para os problemas da série e em sua mente as cenas do confronto de Nick e Mad, agora no corpo de Adam Ehrman, e de Nick com a The Riverside Society já começavam a se desenhar. Ansioso, Jensen puxou para perto de si um caderno de desenho e começou a esboçar a cena de Nick e Mad no hospital. O que faria com Genevieve Cortes, a atriz que interpretara Madson Grey da sexta á sétima temporada? Agora Madson era Adam e Adam era interpretado por Chad Murray. Ele poderia usar Genevieve e Chad ao mesmo tempo ou seria melhor dispensar Genevieve de vez?

O celular tocou, Jensen viu quem ligava e por um momento se sentiu tentado a não atender.

– Fala, Dann. – Disse num tom cansado.

– Ainda trabalhando muito, amor? – A voz da mulher era doce e calma do outro lado da linha. Por isso Jensen teve certeza de que ela estava perto de alguém. Ultimamente os dois só conversavam aos gritos.

– Um pouco. Você demora a voltar? – Jensen torcia para que as gravações de Crazy Bitchs, a série em que Danneel Harris, sua esposa, trabalhava, fossem durar até de madrugada.

– As gravações terminaram há pouco... Mas estava pensando em ir tomar um chope com o pessoal...

– Claro. Fique à vontade. – Jensen apressou-se em dizer. – Eu ainda tenho que assistir uns episódios de Otherside, então, nem vou ter muito tempo para você.

– Você está considerando mesmo essa proposta maluca, Jensen? Todo mundo sabe que é furada. Aquele Jared Padalecki é um atorzinho metido e mimado. Do jeito que você é, em uma semana vai bater de frente com ele e irá parar no olho da rua.

Jensen suspirou. Quem quer que estivesse com Danneel há pouco, devia ter saído, pois ela já recuperara o tom normal de suas conversas. Era incrível como a mulher não o apoiava em nada. Isso depois de Jensen ter lhe dado apóio quando ela decidiu fazer teste para a polêmica série sobre prostitutas.

– Dann, tenho que desligar senão acho que não vou conseguir terminar de assistir essa série hoje.

– Jensen, não seja burro! Não aceite essa porcaria de série.

– Tchau, amor! – Jensen desligou na cara dela. Já tinha coisa demais em sua cabeça para ainda se preocupar com a mulher. Desde que Crazy Bitchs ganhara uns três prêmios internacionais de melhor série e Danneel faturara um prêmio especial de melhor atriz e ainda saíra no topo da lista de mulheres mais sexies da TV, era impossível lidar com ela.

Danneel parecia achar que seu trabalho era a coisa mais importante do mundo e que ela era a melhor atriz da TV e que Jensen tinha sorte por ter se casado com ela. Danneel se esquecia que quando se casaram ela tinha um papel pequeno, esporádico, em The Rule e ele, mesmo sendo o antagonista, era um grande nome na série.

Mas Jensen não queria pensar em seu casamento quase por um fio. Queria se concentrar em Otherside e em Jared Padalecki, afinal teria que aprender a lidar com o homem se queria dirigir o programa. E ele queria. Agora via isso claramente. Queria dirigir Otherside. Sem pensar muito, apanhou o telefone e ligou para dar sua resposta.

– Eu aceito. – Já foi dizendo.


Em sua confortável casa em Vancouver, Jared Padalecki, protagonista de Otherside terminava de assistir o último episódio de The Rule. A cena final em que Trevon Clemens, personagem anatagonista interpretado por Jensen Ackles, que também dirigiu o episódio, ressurge após todos pensarem que ele estava morto foi simplesmente incrível.

O modo como todos os demais personagens estavam se despedindo, um saindo em condicional, outro mudando de ala na penitenciaria e o terceiro ficando onde estava, fora comovente. Todos aqueles três presos estavam aliviados pela morte de Clemens e por mais que soubessem que ainda teriam um bom tempo a pagar com a justiça, estavam felizes por saberem que ao menos o guarda Clemens não estaria ali para tornar a vida deles um inferno. Então, quando o personagem Dick Armstrong, interpretado por Michael Rosenbaum, após se despedir dos amigos voltava para a sua cela cheio de pose, afinal, sem Clemens, voltara a ser a regra daquela ala, ele escuta o som de um cassetete batendo nas grades. Dick para na hora. Um close mostra seus olhos arregalados movendo-se de um lado para o outro. Depois a câmera acompanha a ponta do cassetete batendo nas grades que separam os pavilhões. Dick vira-se para trás lentamente. Um close em seu rosto suado e assustado. Depois a câmera se volta para o cassetete que é batido três vezes rapidamente na porta de grade que separava as alas. Exatamente como Clemens fazia quando queria que os outros guardas abrissem a ala para ele entrar e torturar fisicamente e psicologicamente algum detento. A série termina aí.

Se Clemens sobreviveu ao acidente armado pelos três amigos ou não ou como isso aconteceu não é mostrado claramente. Tudo fica subentendido. Na opinião de Jared, aquele final fora espetacular. Jensen Ackles, além de ótimo ator, era um excelente diretor. Se fosse para trabalhar com um homem assim, talvez não fosse tão ruim. É, talvez não fosse.

Um olhar mais atento fez com que Jared ficasse com uma pulguinha atrás da orelha. Aqueles olhos verdes, aquele sorriso... Algo no homem lhe era familiar. Jared deu zoom na imagem congelada de Jensen e estudou o rosto de seu futuro diretor.

– É ele! – Gritou assustando seus cachorros que estavam cochilando aos seus pés.

Para confirmar as suas suspeitas, ele foi até o escritório e vasculhou dentro de armários e caixas até encontrar uma agenda velha e quase se desmanchando. Cuidadosamente, Jared abriu a agenda em uma página onde se lia apenas: "Para Jared Padalecki, um abraço de Jensen Ackles!"

Jared gargalhou sozinho. Inacreditável. Quantos anos haviam se passado? 15? Metade de sua vida até aquele reencontro. Aquilo talvez fosse coisa do destino. É, talvez fosse...