Cavaleiros do Zodíaco e seus personagens pertencem a Massami Kurumada. Os demais personagens me pertecem.
Não tenho nenhum lucro com as fics.
---------------------
CAVALEIROS DA ATUALIDADE
J Dogg
Com o término das batalhas e a harmonia estabelecida, finalmente ambos foram libertos de seu compromisso.
Os anos voaram. Todos faleceram. O que deu fim as lendárias sagas, que se tornaram pura mitologia para aqueles que as ouviam.
Aqueles, considerados imortais, misteriosamente desapareceram, não deixando rastros ou pistas reais de sua existência, tendo apenas relatos deixados em antigas escrituras ou em meras ruínas.
Seria este, o fim dos Cavaleiros do Zodíaco, jurados jamais serem esquecidos, principalmente por Atena. Aquela que tinha dito, pela última vez, enquanto estavam reunidos: vocês serão eternamente lembrados e espero que levem consigo as lembranças de uma vida repleta de coragem, sabedoria e amizade, pois um dia, independente da época, vocês irão precisar.
Capítulo I
– Os deuses representavam divindades, cada qual com sua habilidade. Dionísio, deus do vinho, ou, Paco, para os romanos; Afrodite, deusa do amor. Cada um tinha uma representatividade e eram louvados. Alguns eram temidos, como a Medusa. A Grécia sempre foi repleta de mitos, o que se pode notar pela existência dos vários templos existentes. Alguns, com os séculos tornaram-se ruínas, como as encontradas na ilha de Creta. Essa relata a história do Minotauro. Enfim, peço-lhes que me tragam para aula de depois de amanhã um trabalho sobre a mitologia grega. Estão dispensados.
Poucos minutos antes do sinal tocar, os alunos já saíam da sala. Alguns nem se quer deram importância à aula, outros discutiam as fontes que iriam utilizar, mas Kyong estava completamente alienada, tinha consciência do que a professora havia pedido, porém tudo que conseguia idealizar era à vontade de rever o aluno do 2º ano, um ano a sua frente.
Kyong vivia em uma pequena cidade nas proximidades de Pequin, capital da China. Tinha um jeito considerado único de ser, marcado por sua espontaneidade e inquietação. Era uma menina de apenas 15 anos, cabelos escuros e não muito alta. Sonhava com apenas duas coisas: ser amada por quem amava e algo mais que apenas ela poderia dizer no dia em que sua meta fosse cumprida.
– Kyong! Yun! Vocês têm 1 minuto para virem almoçar! Se demorarem um pouco mais o dragão aparece e cospe fogo! Rápido! – Avisou o Sr Kiiro, pai de Kyoung e Yun – Tarde demais, ele apareceu!
– DO QUE SE TRATA? QUEM APARECEU? ONDE ESTÃO AS CRIANÇAS? QUANDO TEREMOS UMA FAMÍLIA ESTRUTURADA E EDUCADA COMO AS QUE VIVEM NA CAPITAL? SERIA DEMAIS PEDIR ALGO ASSIM? PORQUE..
– Mantenha a calma Hung Ju! – com tranqüilidade pediu à esposa.
– CALMA, KIIRO? CANSEI!
Hung Ju era mãe de Kyong e Yun, casada com Kiiro há 16 anos. Em alguns meses, a família vinha se desestruturando pela rigidez e mau humor de Hung Ju, que não conseguia manter equilíbrio e ter a família que deseja.
– Que cara horrível, mãe! Uma folga do trabalho cairia bem. – disse Kyong erguendo as sobrancelhas e chegando à sala.
– Fica quieta Kyong... – cochichou Yun, seu irmão mais novo.
– Enfim, vamos almoçar? Ou trocamos o almoço por uma terapia familiar? – sorrindo e debochando, Kyong já não conseguia mais se calar.
Sr Kiiro logo deu a primeira palavra, quebrando o silêncio e harmonizando o ambiente ao buscar o almoço e sentar–se à mesa.
– "Unidos venceremos", afinal, o nosso almoço é arroz! – brincou olhando para o arroz empapado que havia feito.
Essa é a família de Kyong, jovem menina que tem muito a descobrir e aventuras a enfrentar, além dos segredos a desvendar, escondidos aonde menos imagina e desconfia.
Era o fim de mais um dia na família Shang Mannaka, terminado pelo silêncio e repouso familiar.
Continua.
Obs: Agradecimentos a Nina Neviani por ter betado o primeiro capítulo!
